sábado, 9 de julho de 2016

“Acordo de paz” na CGADB resulta na reintegração do pastor Samuel Câmara à entidade


Um acordo pode, finalmente, trazer paz à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). A entidade esteve no centro de uma disputa desde 2013, que terminou em processos judiciais e muitas trocas de acusações entre o pastor José Wellington Bezerra da Costa e seus aliados, e os pastores Samuel Câmara, Jônatas Câmara e Ivan Bastos, opositores.
Samuel Câmara havia sido expulso da CGADB em maio de 2013, acusado de quebra de decoro durante a reunião da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aconteceu entre os dias 6 e 8 de Junho de 2012 em Alagoas.
Na ocasião, vários pastores ligados a Samuel Câmara realizaram um protesto no evento devido a acusações de irregularidades, e depois disso a Assembleia Geral chegou a ser anulada na Justiça após um pedido da Convenção Fraternal do Estado do Espírito Santo (CONFRATERES).
O pastor Samuel Câmara – que há anos tenta chegar à presidência da CGADB – chegou a conseguir sua reintegração à entidade através de uma liminar na Justiça, mas a ação foi cassada pelo grupo de José Wellington.
Uma reunião realizada na última quinta-feira, 07 de julho, entre a Mesa Diretora da CGADB e o trio de pastores opositores selou a paz, e um acordo para a reintegração dos Câmara e de Bastos foi assinado.
O pastor Geremias do Couto informou que Ivan Bastos, como líder da CONFRATERES, passará a ocupar o cargo de tesoureiro da CGADB.
O acordo foi possível porque ambas as partes se comprometeram a retirar todas as ações da Justiça, pois boa parte delas cobravam multas da CGADB, bloqueando as contas da entidade, da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) e do pastor José Wellington Bezerra da Costa, atual presidente da entidade.
Esse bloqueio acontecia devido a uma determinação da 1ª Vara Cível e de Acidentes do Trabalho de Manaus (AM), que interveio devido à falta de pagamento de R$ 9 milhões referentes às multas acumuladas.
Bastos comentou o acordo em entrevista ao JM Notícias: “O pastor Samuel retirou todos os processos e foi reintegrado a CGADB. Vivemos em tempo de paz. Assinamos ontem um documento, perante à Mesa Diretora, perante nossos advogados, todos assinaram a ata”.
Com o acordo, foi anunciado que em 2017, ano da próxima eleição na CGADB, a proposta de chapa única será abandonada, com os interessados podendo lançar suas candidaturas de forma livre.
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Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

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