sábado, 6 de maio de 2017

Sucessor do pastor Paul Yonggi Cho defende que volta de Jesus ocorrerá em breve

Pastor acredita que “avivamento final” está próximo de acontecer

O local é do tamanho de um ginásio esportivo, mas serve como local de reunião para cerca de 20 mil pessoas todos os domingos. Localizada na ilha de Yoido, região metropolitana de Seul, capital da Coréia do Sul, a Igreja do Evangelho Pleno é a maior igreja do mundo, contando com cerca de 800 mil membros, que se reúnem em células espalhadas pela região.

A congregação pentecostal está ligada às Assembleias de Deus da Coréia, mas ficou conhecida no mundo todo por causa do seu fundador, Paul Yonggi Cho. Profícuo autor de livros, ele foi se tornando muito influente à medida que a igreja crescia. De muitas maneiras, Cho contribuiu para mudar seu país natal, historicamente budista. Atualmente um terço da sua população é cristã.

Atualmente existem 17 megaigrejas (com mais de 2 mil membros) somente na capital. Mas nenhuma é tão famosa quanto a de Yoido. Seu fundador se converteu a Jesus ainda adolescente, na década de 1950, após a Guerra da Coréia. Ele sempre contava como sua fé cristã o salvou da desnutrição e de doenças.

Em 1958 ele iniciou a Igreja do Evangelho Pleno. Tudo começou com cultos sob uma tenda.

“Vinham tantas pessoas pobres, que não tinham para onde ir, nem trabalho, nem renda”, lembra o veterano pastor.

“Comecei a oferecer a eles esperança [através da Bíblia]. A religião é inútil se não pode dar esperança “, ensina. Um período de avivamento, com curas, batismos no Espírito Santo e milagres consolidou seu trabalho e deu início a megaigreja.

Sua pregação popularizou no país a mensagem que, além da salvação prometia recompensas divinas que incluíam a cura de doenças e a riqueza material. Este seria o “evangelho pleno” que dá nome ao seu ministério.

Acabou se aposentando em 2014, em meio a escândalos financeiros envolvendo a acusação de ter usado 12 milhões de dólares da igreja em um “esquema” montado por Cho Hee-jun, seu filho mais velho, que envolvia venda fraudulenta de ações. Como resultado, o filho de Cho foi condenado a três anos de prisão.

Apesar dos problemas que isso trouxe à Igreja do Evangelho Pleno, incluindo a perda de alguns milhares de membros, o sucessor de Cho, Young-hoon Lee acredita que as coisas irão mudar. “Estamos em um período de desaceleramento”, admite.

Durante um sermão recente, o pastor Lee conduziu mais uma vez a igreja em intercessão pelo povo da Coréia do Norte. Os evangélicos acreditam que, dadas as condições dos seus vizinhos do norte, eles só poderão sobreviver se crerem em Jesus.

Lee sabe do que está falando. Ele é da quarta geração de uma família de evangélicos. Seu avô pregava o evangelho em Pyongyang, atual capital da Coreia do Norte, antes da Guerra. Embora pouco conhecido pelo ocidente, este ano completa um século do grande avivamento que deu início ao movimento pentecostal na Coreia.

Naquela época, Pyongyang era conhecida como a “Jerusalém da Ásia”. Hoje em dia, as igrejas estão fechadas e a pregação é proibida.

Mas Lee não perde a esperança de ver mudanças, especialmente pois entende que o fim se aproxima. Por isso, anuncia: “Vamos ter um novo grande despertamento e avivamento na Coréia”.

Este seria o esperado mover final, apregoado por diversos outros pregadores. “Afinal, acreditamos que Jesus está voltando em breve”, sentencia. 

Por Jarbas Aragão / Com informações do Public Radio International

‘Vamos precisar deixar a Terra em 100 anos’, diz Stephen Hawking



O físico britânico Stephen Hawking alertou que os humanos vão precisar colonizar outro planeta em até 100 anos para garantir sua sobrevivência. Segundo o cientista, o tempo da Terra está se acabando e, se for para a Humanidade sobreviver às mudanças climáticas, colisões de asteroides, epidemias e crescimento populacional desordenado será preciso deixar o planeta e aventurar-se mais longe no Universo.

As declarações de Hawking fazem parte de um novo documentário intitulado “Expedition New Earth”, que integra nova temporada do seriado científico da BBC “Tomorrow’s World”. No programa, Hawking, seu ex-aluno Christophe Galfard e a engenheira Danielle George vão viajar pelo mundo para descobrir como os humanos poderiam viajar, e viver, no espaço.

“Estamos no momento mais perigoso no desenvolvimento da Humanidade. Temos agora a tecnologia para destruir o planeta em que vivemos, mas ainda não desenvolvemos a capacidade de escapar dele. Talvez em cem anos tenhamos que estabelecer colônias humanas entre as estrelas, mas agora só temos um planeta e precisamos trabalhar juntos para protegê-lo”, diz Hawking no programa, segundo o jornal “Metro”.

Em março, Hawking contou em entrevista ao programa “Good Morning Britain” que “aceitou imediatamente” o convite de Richard Branson, fundador do Grupo Virgin, para fazer uma viagem ao espaço. Na mesma entrevista ele disse que estava entusiasmado com a possibilidade de enviar nanorobôs para o espaço para investigar planetas como a Terra a trilhões de quilômetros de distância.

publicado no O Globo

Trump cumpre promessa e assina decreto de proteção à liberdade religiosa

A celebração do Dia Nacional de Oração nos Estados Unidos, ocorrida na última quinta-feira, 04 de maio, foi marcada pela assinatura de um decreto do presidente Donald Trump que garante a liberdade religiosa no país.

Essa era uma promessa de campanha do presidente, que assinou o documento no Rose Garden, em Washington (DC), na companhia de líderes religiosos de diversas crenças, incluindo cristãos, judeus e muçulmanos.

Esse foi o primeiro Dia Nacional de Oração de Trump na Casa Branca, e seu decreto reverte as restrições de atividades políticas em templos religiosos. Essa iniciativa garante aos sacerdotes a liberdade de se pronunciarem sobre questões políticas, algo que estavam proibidos.

De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), o texto do decreto de Trump é uma tentativa de reverter a chamada “Emenda Johnson”, uma seção do código fiscal que impõe imparcialidade política a entidades isentas de impostos, como as igrejas. Essa emenda vigora desde 1954.

“Estamos devolvendo a voz para as igrejas. Ninguém deveria estar censurando sermões ou atacando pastores”, afirmou Trump, garantindo que não admitirá que “pessoas de fé sejam alvo de intimidação ou silenciadas”. Entre os convidados, estava o pastor Franklin Graham, um de seus principais apoiadores.

Trump foi além e instruiu o procurador-geral Jeff Sessions a “definir novas diretrizes” para as agências do governo em relação à classificação das crenças religiosas. Apesar de soar vaga, essa determinação pode ajudar a tornar obsoleta a regra criada pelo ex-presidente Barack Obama, que previa a obrigação de cobertura ao aborto em planos de saúde.

Fim da mordaça

O novo decreto assinado por Trump dificulta a abertura de processos contra pessoas que se recusem a prestar serviços ou alugar espaços para cerimônias de união de pessoas do mesmo sexo. Nos últimos anos, diversos cristãos que atuam como prestadores de serviços foram processados por homossexuais ao se recusarem a, por exemplo, fazer bolos de casamento.

Esse cenário tornou-se o centro de uma enxurrada de processos, todos com vitórias de ativistas LGBT e militantes ateus, contra cristãos, o que gerou uma espécie de “mordaça” sustentada indiretamente pelas leis vigentes.

Os cristãos dos Estados Unidos vinham protestando, continuamente, contra a perda de seus direitos, pois sentiam que sua liberdade de crença estava sendo violada. “Não somos apenas uma nação de paz, mas também um país tolerante”, disse Trump. “Por isso, hoje adotaremos medidas para proteger a liberdade religiosa nos Estados Unidos. Com esse decreto não permitiremos a perseguição religiosa ou a intolerância”, acrescentou.

Ao final, salientou que “liberdade não é algo dado pelo governo, é dada por Deus”.

Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Teólogo pede que igrejas estejam prontas para lidar com o suicídio



A série da Netflix “13 Reasons Why”, que no Brasil ganhou o título de “Os 13 Porquês” é uma das mais comentadas do ano. Tratando de uma questão delicada – suicídio – ela aborda por vários ângulos a relação (ou falta de) entre pais e filhos e a prática do bullying nas escolas.

Apesar de ter sido criticada por muitos, por supostamente incentivar o suicídio, ela ganhou o apoio do pastor Russell Moore, que é professor de teologia e atual presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, a maior denominação norte-americana.

Ele está exortando os pastores de jovens e, de modo geral, os cristãos que tem filhos adolescentes que abordem em suas igrejas e lares as perguntas levantadas pela série. Apesar de não recomendar que os adolescentes cristãos assistam, pelo fato do seriado defender questões que conflitam com a Bíblia, como sexo livre e relações homossexuais, ele acredita que o assunto principal não recebe atenção das igrejas.

“Se a série mostra alguma coisa, é que há várias razões por trás da decisão de alguém se matar”, escreveu ele em texto reproduzido pelo Gospel Herald.

“Talvez esta controvérsia leve os amigos, os pais e os pastores de jovens a falarem sobre o suicídio, sinalizando de algum modo aos que estão pensando nisso que eles não estão sozinhos nem serão julgados se procurarem ajuda. Talvez faça com que pais ou amigos de adolescentes comecem a falar sobre como agir quando alguém começar a mostrar “razões” para o desespero, podendo compartilhar os fardos com aqueles que precisam ser apoiados”.

Lembrou também que os cristãos não estão imunes à depressão. Moore destaca que a igreja deveria estar melhor preparada para oferecer apoio a um problema que só cresce, a depressão. “Podemos ser o tipo de igreja que fala de vida e esperança para aqueles – de dentro ou de fora dela – que veem a morte como sua única saída”, pediu.

“Os jovens suicidas não são loucos, nem algo ‘raro’”, destacou, lembrando que “podem ser nossos irmãos e irmãs, nossos filhos e filhas que, como todos nós, têm dificuldade em ver as coisas com clareza em algum momento”.

A série da Netflix é baseada no romance homônimo escrito por Jay Asher e publicado em 2007. A obra foi um sucesso e ficou em primeiro lugar na lista de best-sellers do New York Times, em 2011.

Os 13 porquês conta a história de Clay (Dylan Minnette), um rapaz que sofre pela morte de Hannah Baker (Katherine Langford), colega de escola por quem estava apaixonado. Hannah cometeu suicídio, mas deixou um registro sobre as pessoas que influenciaram sua decisão.


Aumento de suicídio no Brasil

O assunto é uma preocupação no mundo todo. Dados divulgados este mês pela BBC mostram que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos aumentou 27,2% no Brasil.

De fato, a depressão está aumentando em toda a população, inclusive entre os mais jovens. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o Brasil como o país campeão mundial do transtorno de ansiedade. Além disso, somos o quinto em número de pessoas com depressão. Aproximadamente 11,5 milhões de brasileiros sofrem com isso regularmente.

O assunto está em “alta”. As buscas pela palavra “suicídio” no Google Brasil aumentaram 100% na terceira semana de abril, em comparação com o mesmo período de 2015. Também foi registrado um aumento repentino na procura por expressões como “suicídio indolor” e “suicídio rápido”.

Nos últimos meses, além do lançamento no país da série 13 Reasons Why, abril também marcou notícias sobre suicídios consumados e tentados que teriam relação com o jogo virtual chamado Baleia Azul, o qual estaria induzindo adolescentes a automutilações e ao suicídio.

Houve casos registrados em diferentes Estados do país, como Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraíba.


Via: Gospel Prime

Pastor Paulo Freire, irmão de José Wellington Jr., diz que opositores na CGADB são “canalhas”


A mais polêmica de todas as eleições já feitas pela CGABD teve novos episódios recentemente, com a decisão da entidade de finalmente suspender a posse do pastor José Wellington Jr, obedecendo ordem judicial, e com o pastor Paulo Freire disparando críticas aos colegas de ministério e à Justiça.

Freire, que é deputado federal (PR-SP) e filho do pastor José Wellington Bezerra da Costa, afirmou que os opositores ao seu irmão são “canalhas”. A declaração, durante a 43ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus, repercutiu negativamente.

Em sua fala, o pastor Paulo Freire acrescenta ainda que a enxurrada de liminares que aconteceram ao longo do processo eleitoral, e também as que impediram a posse de seu irmão, só foi possível porque a Justiça é formada por magistrados “corruptos” que teriam vendido as liminares, de acordo com informações do portal JM Notícia.

“Essa convenção é uma convenção de pastores das Assembleias de Deus no Brasil. Essa convenção pertence ao Senhor Deus, e jamais o Senhor Deus irá permitir que canalhas como estes [opositores] venham ocupar a Mesa Diretora [da CGADB]. São canalhas”, berrou o pastor, que se ausentou da votação da Reforma Trabalhista para comparecer à 43ª AGO.



Resposta

O promotor Iaci Pelaes, do Ministério Público Estadual (MPE) do Amapá, reagiu às afirmações de Paulo Freire sobre a integridade dos membros da CGADB, dizendo que é preciso evitar excessos e artifícios.

Confira a nota do promotor na íntegra:

O orador que aparece no vídeo usa de um dos mais banais recursos de retórica banal, que é o desqualificar o oponente, sem qualquer demonstração do se afirma.

Ao que colheu, o orador, deputado federal e filho do atual presidente da CGADB, não demonstra, à luz de provas, como chegou a essa conclusão de que determinados pastores seriam “canalhas”.

Segundo a etimologia esse termo significa pessoa vil, reles, do mais baixo nível, abjeta, desprezível, indigna, patife, sem-vergonha, tratante, sórdida, chulo, dentre outros qualificativos negativos.

Ora, essa espécie de expediente é absolutamente inaceitável num auditório qualificado de uma Convenção de pastores.

No tribunal do júri de Macapá, onde atuo semanalmente, essa espécie de recurso de retórica já foi abolida faz tempo. Aliás o próprio CPP não mais admite.

E não me venha com alegação de que parlamentar tem imunidade na palavra. A uma que o deputado não está na tribuna da Câmara. A duas que o próprio STF já direciona no sentido de que não há direito absoluto.

Assim, a ninguém é dado abusar do exercício de um direito para, dessa forma, ofender a outrem.
Dr Iaci Pelaes – Promotor de Justiça do MPE (AP)

Tréplica

Os integrantes da base de apoio a José Wellington Jr, chamada “Núcleo de apoio à chapa CGADB mais perto de você”, divulgaram uma nota em defesa do pastor Paulo Freire, dizendo que ele não falava como deputado, mas sim como filho e irmão. Confira:

A QUEM INTERESSAR POSSA

Caros companheiros,
Em primeiro lugar é bom frisar que esta equipe não apoia nem endossa a injúria. Por isto temos sempre primado em nossas notas pelo comedimento e educação.
Mas algumas ponderações devem ser feitas acerca do episódio envolvendo o discurso do Deputado Paulo Freire na sessão de ontem na AGO.
Em primeiro lugar é preciso destacar que quem estava falando não era o Deputado Paulo Freire, mas o filho, Paulo Freire.
Filho este que tem assistido, até então em silêncio, o nome, a história e a dignidade de seu velho pai serem enxovalhados e pisoteados por uma minoria (parece que são 30% ou menos) que em termos ministeriais, e comparados ao veterano pastor Wellington, sequer saíram das fraldas.
Este homem viu seu pai por 30 longos anos labutando com sacrifício pessoal gigantesco, dele e da família, para construir uma história sólida e honrada na CGADB, além das décadas de trabalho em outras frentes na obra do Senhor. Para agora lidar com meninos que não tem o bom senso sequer de respeitá-lo como homem, pela história construída. Que confundem oposição de ideias com guerra pessoal.
Bandido, corrupto, ladrão, são os termos empregados por esta gente. Sinceramente, canalha parece pouco como resposta.
Você tem pai? Imagino que tenha, vivo ou in memoriam. Como você ouviria o uso destes termos, anos a fio, para se referirem ao seu velho herói?
Reflita um pouco e responda para si!
O que ele fez, qualquer um com “sangue nas veias” poderia ter feito. E agora fariseus hipócritas postam de bons moços, cheios de domínio próprio, para condená-lo? Imagino estarem sem pecado, por tomarem tão avidamente as pedras!
Atenção senhores: aquele que pensa estar de pé, cuidado para que não caia!
De resto, não nos sentimos ofendidos pela expressão usada, e por isto nada temos de que nos defender.
Não somos canalhas porque não expusemos nacionalmente o nome de nossa Convenção e nossos pastores;
Não somos canalhas porque não transformamos em pecha o título de “pastor”;
Não somos canalhas porque nunca comparecemos à AGO/E com o único intuito de causar confusão e arruaça;
Não somos canalhas porque não temos a ousadia e desfaçatez de olhar nos olhos do meu pastor e chamá-lo de bandido.
Interessante é que tem muita gente aí se defendendo e dizendo que não é canalha. Ora, se não se enquadra no conceito de canalha está se defendendo porquê? Considere ainda que o termo usado se aplica aos que agiram com injúrias, xingamentos e com falta de decoro e ética. Se você não faz parte deste rol, não há razão para indignação.

Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br