domingo, 31 de março de 2013

PÁSCOA, O QUE SIGNIFICA?

 
Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus! Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração…Infelizmente poucos sabem a completa origem dessa festa. Por falta de informação muitos acreditam que a Páscoa é somente comemoração da ressurreição do Senhor.
 

A ORIGEM

Origem do nome (páscoa)

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
 
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário.
 
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
 
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
 
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
 
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito…".
 
Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele.
 
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados.
 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica – hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico – jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)…"o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
 
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos – o gregoriano – é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é somente a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
 
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
 
Os pães ázimos – isto é, pães sem fermentos – fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
 
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
 
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
 
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
 
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados – a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
 
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa – a válida – e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
 
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
 
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas…(Êxodo 12:2-8-15).
 
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
 
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
 
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel…"
 
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
 
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
 
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
 
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
 
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
 
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
 
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
 
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
 
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
 
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
 
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
 
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
 
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
 
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
 
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além daEastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
 
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
 
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa – o Senhor Jesus – já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
 
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?

CONCLUSÃO
 
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
 
…"agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"… (Gálatas 4:9-10).
 
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz.
 
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
NOTAS:
(1) "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
GAUSS, Karl Friedrich – "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4) "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
"Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5) "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
"No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6) "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8) IDEM, ibidem.
(9) IDEM, ibidem.
"LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"…
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).
 
 
 
Fonte: Universidade da Bíblia
 
 

sábado, 30 de março de 2013

''FARSA'' Pastor Jotinha é desmascarado

Por meio da verdadeira história dos hinos, cujo texto está publicado no Blog Movimento Pentecostal, e do resultado de uma investigação feita por várias pessoas, entre elas pastores, confirma-se que Jotinha e suas histórias podem se constituir numa farsa.

Na investigação verificou-se que os números do RG e CPF que constam na ficha cadastral do senhor José Rodrigues (Jotinha) na CGADB, sob o Nº 43.610, são os mesmos de José Rodrigues Ferreira cujos dados pessoais são os seguintes: nascido em 22 de junho de 1935, na cidade de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, filho de Pedro Vicente Ferreira e Idalina Rodrigues Ferreira, divorciado em 1987 de Esmeralda da Silva Ferreira, cujo casamento aconteceu em 30/12/1961.

Conclui-se, então, que:
- José Rodrigues (Jotinha) é, na verdade, o senhor José Rodrigues Ferreira.

- José Rodrigues (Jotinha) não nasceu em Israel e nem é filho de judeus. Ele nasceu no Estado do Rio de Janeiro e seus pais são brasileiros.

- José Rodrigues (Jotinha) nasceu em 1935 e tem, portanto, 76 anos.

- José Rodrigues (Jotinha) não pode ter convivido com Gunnar Vingren, porque este morreu em 1933 na Suécia antes de Jotinha ter nascido. Com Daniel Berg, muitos irmãos antigos conviveram com ele porque este viveu no Brasil até 1962.

- José Rodrigues (Jotinha) não teve o tal encontro com a irmã Frida Vingren sobre o hino 126, embaixo de um pé de pitomba, porque Frida e Gunnar Vingren retornaram para a Suécia em 1932 (antes de Jotinha nascer) e nunca mais voltaram (Gunnar morreu em 1933 e Frida em 1940).

- José Rodrigues (Jotinha), diferentemente do que ele afirma, já foi casado e divorciou-se.

Obviamente, José Rodrigues (Jotinha) não poderia sequer ter menção nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus por apresentar uma história que já há algum tempo, pelos motivos expostos acima, tem-se evidenciado não ser verdadeira.


HISTÓRIA ORIGINAL DOS HINOS : 1, 5, 8, 84, 96, e 187

Tendo em vista o crescente número de telefonemas, e-mails e contatos pessoais, nos últimos meses, solicitando-me confirmação da veracidade histórica das afirmações do Sr. José Rodrigues, conhecido como Pastor Jotinha(1), "nascido em 1910", vivendo atualmente no Estado do Espírito Santo, de que são de sua autoria os seguintes hinos da Harpa Cristã: “Chuvas de Graça” (Nº 1), “Ó Desce, Fogo Santo” (Nº 5), “Cristo, o Fiel Amigo” (Nº 8), “O Grande ‘Eu Sou’ ” (Nº 84), “Deixa Penetrar a Luz” (Nº 96) e “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!” (Nº 187), apresento abaixo as seguintes informações históricas colhidas por mim até este momento como pesquisador da história das Assembleias de Deus há 28 anos e como autor do Dicionário do Movimento Pentecostal e 100 mulheres que fizeram a história das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD). (OBS.: Um resumo deste documento foi publicado no jornalMensageiro da Paz em fevereiro de 2009.)....

Informações Gerais

1. Nenhum dos seis hinos acima constou entre os 44 hinos do Cantor Pentecostal publicado em 1921 e usado pela Assembleia de Deus de Belém (PA), antes do lançamento da 1ª edição da Harpa Cristã.
2. Nenhum dos seis hinos acima constou entre 220 hinos do pequeno hinárioSaltério Pentecostal, publicado em junho de 1931 por Gunnar Vingren, no Rio de Janeiro, para suprir uma carência de exemplares da Harpa Cristã.
3. Na 2ª edição da Harpa Cristã, publicada em 1923 e também na 4ª edição de 1932, somente cinco desses seis hinos acima referidos podiam ser encontrados entre os seus 300 hinos. O “Chuvas de Graça” é o Nº 11; o “Cristo, o Fiel Amigo” é o Nº 20 com o título “Só Jesus”; o “Ó Desce, Fogo Santo” é o Nº 21 com o título “Consagração”; o “O Grande ‘Eu Sou’ ” é o Nº 22 com o título “Victoria do Crente”; e o “Deixa Penetrar a Luz” é o Nº 43 com o título “A Luz de Deus”. Em todos eles aparecem a sigla J.R. (José Rodrigues) como o autor das letras em português para a Harpa Cristã. O hino Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!” não consta nas edições da Harpa Cristã acima referidas.
Nº 1, “Chuvas de Graça”
O hino Nº 1, “Chuvas de Graça”, foi escrito originalmente em inglês pelo norte-americano Daniel Webster Whittle (D.W.W.) em 1883, sob o título “There Shall be Showers of Blessing”, sua música é de James McGranahan (J.M.) e foi publicado no hinário Gospel Hymns sob o Nº 4. Na América ficou conhecido apenas como “Showers of Blessing”. Foi traduzido para o português em 1890, por Salomão Luiz Ginsburg ao chegar ao Brasil como missionário. Em 1923, constava no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, 4ª edição, sob o N° 331.


Nº 5, “Ó Desce, Fogo Santo”

O hino Nº 5, “Ó Desce, Fogo Santo” foi originalmente escrito pelos norte-americanos Mrs. James, sob o título “My All Is On The Altar” e a música foi dada pela pianista metodista Phoebe Palmer Knapp (1839-1908). Consta no hinário Redemption Songs, sob o Nº 609. Foi incluído na 2ª edição (1889) do hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o título “Consagração Pessoal” (Nº 332, antigo Nº 232) com tradução para o português de João Gomes da Rocha, em 1888.

N° 8, “Cristo, o Fiel Amigo”

O hino N° 8, “Cristo, o Fiel Amigo”, foi escrito originalmente em inglês pelo norte-americano Johnson Oatman Junior (J.O.Jr.) em 1895, sob o título “There’s not a friend like the lowly Jesus”, que foi musicado por George C. Hugg (G.C.H.). Em 1923 este hino podia ser encontrado no hinário Sacred Songs e Solos sob o N° 904. A primeira versão em português foi feita pelo missionário batista Albert Lafayette Dunstan (1869-1937) e foi publicada no hinário batistaCantor Cristão sob o título “Amigo Incomparável” (Nº 81). O mesmo original americano foi traduzido para o sueco e incluído no Segertoner de 1929 sob o título Ingen lik Jesus (Ninguém como Jesus) (Nº 68). Foi feita uma versão para cantá-lo nas Assembleias de Deus com o título “Só Jesus”.


N° 84, “O Grande ‘Eu Sou’ ”
O hino N° 84, “O Grande ‘Eu Sou’ ”, foi escrito pelo pastor norte-americano Edgar Page Stites (E.P.S.) em 1876 sob o título “Beulah Land”, inspirado em Isaías 36.17. Sua música é do professor de música presbiteriano John Robson Sweney (J.R.S.). Foi adaptado para o português em 1891 pelo missionário metodista Justus Henry Nelson e, em 1919, constava na 4ª edição do hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 401 com o título “Bela Terra”. Na edição atual do Salmos e Hinos é o 585.

N° 96, “Deixa Penetrar a Luz”

O hino N° 96, “Deixa Penetrar a Luz”, foi escrito pela norte-americana Ada Blenkhorn (A.B.) em 1885 sob o título “Let the Sunshine In” e recebeu música por Charles Hutchison Gabriel (C.H.G.). Em 1923 podia ser encontrado no hinário Sacred Songs e Solos sob o N° 795. Consta no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 302, com o título “Deixa o Sol em Ti Nascer” e tradução para o português de Antonio Querino Lomba, em 1900.

Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!”

O hino Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!”, foi escrito pela norte-americana Sarah Flower Adams (S.F.A.) em 1841 sob o título “Near, My God, to Thee”. A música foi escrita por Lowell Mason em 1856.
Sarah era compositora e, um dia quando estudava a Bíblia, ficou tão impressionada com a história do Gênesis, da visão de Jacó, em Betel, a escada que alcançava o céu, e os anjos que desciam e subiam por ela (Gn 28.10-19).
Sarah legou-nos outros 12 hinos.
Lowell Mason, músico sacro, deixou registrado na história que, em uma noite de 1856, depois de despertar de um sono, com olhos aberto na escuridão, na solidão da sua casa, veio a ele, pela manhã, a melodia para a letra escrita por Sarah Adams. (6)
Sua versão em português foi feita em 1888 pelo Dr. João Gomes da Rocha e foi publicado no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 219, com o título “Mais Perto Quero Estar” (atual Nº 360).
Jotinha afirma no vídeo “Mais Perto Quero Estar”

Quem é o “José Rodrigues” registrado na Harpa Cristã?

Quem é o “José Rodrigues” registrado na Harpa Cristã como o autor das letras dos seis hinos tratados aqui? Para tentar obter a resposta, consultei dois estudiosos da história da Harpa Cristã. Conversei demoradamente sobre este assunto com o maestro e juiz de Direito, Abner Apolinário, da Assembléia de Deus de Recife (PE), profundo conhecedor e amante da Harpa Cristã. Maestro Abner declarou-me que nada conhece a respeito do José Rodrigues da Harpa Cristã e nunca havia ouvido falar do “Pastor Jotinha”. Consultei também o maestro e pastor João Pereira, que trabalhou durante anos chefiando o extinto Setor de Música da CPAD e que também fez parte da Comissão que, de 1979 a1992, revisou e atualizou a Harpa Cristã. A resposta do maestro João Pereira foi a mesma do maestro Abner Apolinário.
Um dos mais antigos obreiros das Assembléias de Deus, conhecido nacionalmente e ainda bastante lúcido, pastor José Pimentel de Carvalho, presidente da Assembleia de Deus de Curitiba (PR), segundo informou-me o irmão Tadeu Costa (secretário de educação cristã da AD Curitiba), quando consultado recentemente a respeito de José Rodrigues (Pastor Jotinha), disse que não o conhece e nunca ouviu falar sobre ele. (Pastor José Pimentel de Carvalho faleceu em 24 de fevereiro de 2011, aos 95 anos.)
Fiz também contato com Eliézer Cohen, pesquisador e historiador das Assembleias de Deus há mais de 30 anos. Ele, então, informou-me sobre um “José Rodrigues” mencionado em duas edições do extinto jornal Boa Semente, publicado pela Assembleia de Deus de Belém do Pará, de 1919 a 1930, e, em seguida, enviou-me cópias das referidas edições.


Por Isael de Araujo, pastor e escritor.
Chefe do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal (Cemp)
CPAD

Fonte Original: http://www.ofuxicogospel.com/2013/03/farsa-pastor-jotinha-e-desmascarado.html#ixzz2P2sjzL9d

Grupo hacker Anonymous divulga dossiê sobre o pastor Marco Feliciano


Grupo hacker Anonymous divulga dossiê sobre o pastor Marco Feliciano; Leia na íntegra
O grupo hacker Anonymous, formado por ativistas que atacam redes e sistemas de empresas e protestam contra personalidades públicas que se envolvam em polêmicas, publicou em sua página um dossiêcontra o pastor Marco Feliciano.
A página traz um extenso relato do histórico de contratações do gabinete do pastor e até despesas custeadas pela Câmara para o deslocamento de Feliciano e seus assessores.
O teor do documento sugere ainda que Feliciano não teria declarado uma de suas empresas à Justiça Eleitoral, o que caracterizaria crime e poderia resultar na cassação de seu mandato, caso fosse comprovado.
O dossiê montado a partir de informações disponibilizadas pela Receita Federal e pelo portal da Câmara dos Deputados traça relações entre as doações para a campanha do pastor em 2010 e a escolha de seus assessores parlamentares.
“Marco Feliciano foi eleito para sua primeira legislatura em 2010. Sua campanha custou R$ 226,3 mil. Na lista de doações eleitorais, nove repasses foram feitos por integrantes da família Bauer, totalizando R$ 9 mil. Depois que o pastor ganhou a eleição, o policial civil de São Paulo Talma de Oliveira Bauer conseguiu o cargo de chefe de gabinete do parlamentar. Daniele Christina Bauer, parente do policial, ganhou emprego com salário de R$ 8.040. A filha de Talma, Cinthia Bauer, também doou recursos para a campanha de Feliciano e, logo depois, trabalhou como assessora de imprensa do deputado. Fez viagens Brasil afora com passagens emitidas com a cota do gabinete. A proximidade do pastor com os integrantes da família Bauer é tamanha que, em agosto do ano passado, Feliciano gravou dentro das dependências da Câmara um vídeo em que pedia votos para Cinthia, então candidata a vereadora de Guarulhos. Assim como todo o material audiovisual do parlamentar, o trabalho teve produção da Wap TV”, afirma o texto.
Neste dossiê divulgado pelo Anonymous, há ainda a sugestão de que Feliciano estaria remunerando um advogado contratado para defendê-lo em processos com verba de seu gabinete: “O advogado Rafael Novaes da Silva, contratado pelo gabinete da Câmara e pago com recursos públicos, defende a empresa Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos, do próprio deputado, em um processo que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ele assumiu a causa depois de ter tomado posse como funcionário do gabinete”, aponta.
Esse dossiê do Anonymous é apenas mais um protesto contra Feliciano, que recentemente foi alvo de uma petição pública abrigada pelo site Avaaz.
Ontem, 27 de março, o representante do site, Pedro Abramovay, entregou à liderança do PSC um abaixo-assinado com 455 mil assinaturas contra o pastor Marco Feliciano: “Não queremos que a comissão seja monopólio de um ou de outro grupo, mas o que não pode é ser presidido por uma pessoa com o histórico do Feliciano”, disse Abramovay.
Esse abaixo-assinado feito organizado pelo Avaaz não tem validade legal para forçar a saída de Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), mas representa a opinião de uma parcela da população que é contrária à permanência do pastor no cargo, segundo informações da agência Folha Press.
 
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pesquisa revela que 77% das pessoas atribuem a perda de valores à falta de leitura da Bíblia

Pesquisa revela que 77% das pessoas atribuem a perda de valores à falta de leitura da Bíblia
A falta de leitura da Bíblia é o motivo da perda de valores morais na sociedade norte-americana. Essa, é a opinião de 77% das pessoas entrevistadas pela “The State Of The Bible 2013 (em tradução livre, “O Estado da Bíblia em 2013”), uma pesquisa anual feita pela American Bible Society (ABS), equivalente nos Estados Unidos à Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).
 
O relatório divulgado na última terça-feira, 26 de março, mostrou que a maioria dos norte-americanos acredita que a queda dos valores morais na sociedade se deve à falta de leitura da Bíblia.
 
A pesquisa constatou ainda que existe uma polarização a respeito do conteúdo bíblico: 66% dos entrevistados reconhecem na Bíblia uma fonte de conhecimento e orientação para a vida, enquanto que 58% dos entrevistados disseram não desejar aplicar a sabedoria bíblica em suas vidas.
 
O documento da ABS aponta ainda que 57% dos norte-americanos leem a Bíblia menos de cinco vezes ao ano, e detalha a posição a respeito do papel da Bíblia na sociedade e nos lares, mostrando que o livro ainda é um valor de forte influência nos Estados Unidos.
 
Entre as constatações da pesquisa, estão os fatos de que a Bíblia continua sendo o livro mais vendido nos EUA; 17% dos entrevistados disseram ter comprado ao menos um exemplar da Bíblia no último ano; 80% dos norte-americanos classificam a Bíblia como um livro sagrado; A média de Bíblias por lar é de 4,4 exemplares; 56% dos adultos entrevistados pela pesquisa creem que a Bíblia deveria ter um papel de maior destaque na sociedade norte-americana; e que a leitura da Bíblia proporcionou a adesão de seis milhões de pessoas ao cristianismo em 2012.
 
O presidente da ABS, Doug Birdsall resumiu as informações da pesquisa dizendo que falta prática do que se aprende com a Bíblia: “Os americanos na sua grande maioria reconhecem a decadência moral que vive o país [...] A falta de conexão entre a crença e a ação após a leitura da Bíblia é preocupante”, afirmou, antes de completar citando uma constatação da pesquisa: “A boa notícia é que a Bíblia é o melhor guia para obter instruções sobre como viver uma vida com princípios morais. Infelizmente, mais da metade dos norte-americanos raramente ou nunca a leem”.


Por Tiago Chagas, para o Gospel+
 
 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Papa Francisco ganha admiração de evangélicos

 

A eleição do papa Francisco chamou atenção da comunidade evangélica do país.
 
Um dos pastores mais influentes da Assembleia de Deus, o cearense Jecer Góes, tem usado as redes sociais para fazer comparações entre a situação da Igreja Católica e das confissões evangélicas.
 
No twitter, Jecer Góes chamou atenção para os hábitos franciscanos do novo papa. “E o evangelho? Enquanto isso, o catolicismo em alta com o novo papa”, escreveu, em 20 de março.
 
Opositor da chamada Teologia da Prosperidade, Jecer Góes usou os problemas recentes da Igreja para fazer, no último dia 17, um alerta a seus fieis : “O desgaste na liderança católica é o sinal amarelo para a liderança evangélica. Tudo começa com a tal prosperidade. Vigiai”. E completou: “A crise da Igreja deveria servir de exemplo para os evangélicos”. Mais, também em 17 de março: “O porta-voz do Vaticano diz que os cristãos só pensam em sexo, poder e dinheiro. Nunca na Igreja. Reflita a situação evangélica hoje?”.

terça-feira, 26 de março de 2013

Líder cristão afirma que opiniões de Marco Feliciano não representam os evangélicos: “Os evangélicos não são todos iguais”


 
 
A presença do pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos humanos da Câmara tem causado ainda um grande número de manifestações de repúdio. Além das manifestações vindas de diversos setores da sociedade, como os ativistas gays, muitas opiniões contrárias a Feliciano surgem também de dentro das igrejas evangélicas.
 
Caio Marçal, secretário de mobilização da Rede Fale, entidade que congrega 30 organizações evangélicas em 17 estados e soltou um comunicado oficial e um abaixo-assinado pedindo a destituição de Marco Feliciano, foi uma das vozes que se levantou contra o pastor de dentro da igreja evangélica. Em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo, o líder cristão afirmou que Marco Feliciano não representa a opinião dos evangélicos brasileiros. Declarando que “os evangélicos não são todos iguais”, ele afirmou que “o discurso do ódio só interessa a quem quer espalhar temor e pânico”.
 
Questionado sobre a insistência de alguns pastores em pregar constantemente sobre dinheiro, Marçal afirmou ser um fixação formada por uma interpretação teológica equivocada, que foi importada dos Estados Unidos.
 
- A fixação pelo dinheiro tem a ver com a Teologia da Prosperidade, criada por religiosos americanos. Eles precisam ter um estilo de vida condizente com o que pregam: avião, carro importado etc. – declarou.
 
O pastor falou também que a imagem da igreja evangélica é também prejudicada por aquilo que é exposto na mídia, e afirma que tais informações, que são constantemente publicadas sobre líderes evangélicos, não condiz com a realidade da maioria dos cristãos brasileiros.
 
- Há igrejas evangélicas na periferia, na cracolândia, nas favelas. Isso não está na mídia. Boa parte do que aparece sobre os evangélicos na mídia é por causa desses caras. Dá essa ideia de que todos funcionamos da mesma forma. – explicou Marçal, que afirma que a imagem negativa que vem sendo criada em torno da igreja evangélica é culpa dos pastores que estão na mídia.
 
Leia a entrevista na íntegra:
Até que ponto Marco Feliciano representa o pensamento dos evangélicos?
 
Os evangélicos não são todos iguais. Há muitos de nós que não concordamos com a maneira como Marco Feliciano opera. Ele se utiliza de um discurso odioso e agressivo. Nós desejamos o debate, mas considerando o direito do outro a fazer suas escolhas. Eu faço parte de um grupo que crê que todo ser humano é alcançado pela graça de Deus. Por mais pecadores que sejamos, Jesus olha para as pessoas em sua essência.
 
Qual o papel da bancada evangélica?
 
Nós não precisamos da política. A igreja não precisa de defesa. Ao invés de defender os evangélicos, é melhor defender o povo como um todo. Fazer com que a sociedade não vire um terreno de discussões belicosas. A gente quer estar sintonizado com Deus e com Jesus. O Feliciano espalha o ódio. Nós não vamos ficar parados.
 
O Evangelho não endossa esse tipo de postura. Aprendemos a não agredir e a oferecer a outra face. Tocar os que estão à margem. Não podemos estar mancomunados com o poder ou com um projeto de poder. Nosso projeto é de serviço, de servir o outro. Não se trata de dominação e controle.
 
Além do mais, os interesses não estão claros. Por que esse ataque ao PT agora, se eles fazem parte da base aliada do governo? O que eles vão ganhar com isso? O discurso do ódio só interessa para quem quer semear temor e pânico. Pessoas tomadas pelo pânico não pensam direito.
 
Por que há pastores evangélicos que falam tanto em dinheiro?
 
Essa leitura teológica do Feliciano é equivocada. Pastores como ele têm uma posição privilegiada. Ele é um “homem de Deus”. A fixação pelo dinheiro tem a ver com a Teologia da Prosperidade, criada por religiosos americanos. Eles precisam ter um estilo de vida condizente com o que pregam: avião, carro importado etc.
 
Mas há igrejas evangélicas na periferia, na cracolândia, nas favelas. Isso não está na mídia. Boa parte do que aparece sobre os evangélicos na mídia é por causa desses caras. Dá essa ideia de que todos funcionamos da mesma forma.
 
O Brasil precisa tratar de forma mais responsável os direitos humanos. Temos de superar problemas com relação ao índio, à mulher, à criança. Temos membros filiados a partidos, mas fazemos questão de manter nossa isenção. Não queremos fazer parte de bancada evangélica.
 
Existem homossexuais na sua igreja?
Não sei se há homossexuais na minha igreja. Se tem, a gente não sabe… Mas entendemos que não se pode entrar no joguete da política do ódio e da perseguição. A perspectiva da negação do outro não pode existir. Não podemos impor uma agenda de santificação. Acredito piamente que nosso dever é fazer o bem, dar amor e pregar o evangelho.
 
Por Dan Martins, para o Gospel+
 

10 BANDAS MAIS PERIGOSAS DO ROCK

10 bandas mais perigosas do rock segundo pastor americano

 

Transcrevendo texto original:


O texto abaixo é um dos mais hilários que nós, do Combate Rock, lemos ultimamente. É a indigência intelectual, bizarrice e simples imbecilidade levada a extremos – como é comum na maior parte dos seres execráveis que se orgulham de serem religiosos fanáticos – seja qual for a religião, seita ou dogma. O autor é Fábio Pitombeira, e o texto foi publicado n site Full Rock.
Constante perseguidor do Rock, o pastor norte-americano Jeff Godwin lançou, em 1985, o livro Devil’s Disciples. Nele, cita as dez bandas que considera mais perigosas aos jovens. As citadas – com direito a comentários do autor – são:
 
O pastor Jeff Godwin.
1. AC/DC: “Essa banda causou mais danos que qualquer outra por aí”.
 
AC / DC
2. Rolling Stones: “Esses drogados hedonistas e miseráveis inventaram o Rock diabólico”.
 
Rolling Stones
3. Led Zeppelin: “Um grupo de caçadores de emoções ocultas, com um catálogo de negativismo, melancolia e óperas sexuais e sensacionalistas de Heavy Metal”.
 
Led Zeppelin
4. Mötley Crüe: “Uma quadrilha de bocas sujas e fornicadores que espalham abertamente seu estilo de vida detestável”.
 
Mötley Crüe
5. KISS: “Não contentes com os milhões de dólares já roubados de seus fãs, que são basicamente garotas de treze anos, o KISS parece longe de desaparecer na lata de lixo do Rock”.
 
KISS
6. Twisted Sister: “Atitude animalesca, machista, combinada com preferências sexuais estranhas e doentias. Uma das bandas mais prejudiciais da atualidade”.
 
Twisted Sister
7. Judas Priest: “Ocultismo, postura de motoqueiros nazistas, violência, violência e violência. O mundo fica ainda mais insano com esse nojento grupo de fascistas do Rock”.
 
Judas Priest
8. Black Sabbath: “Um detestável grupo de necrófilos, adeptos da bruxaria”.
 
Black Sabbath
9. Ozzy Osbourne: “Repetidos e nojentos atos inconsequentes de depravação e vulgaridade”.
 
Ozzy Osbourne
10. W.A.S.P.: “Uma junção dos mais perversos elementos do Rock atual. O nome da banda significa ‘We Are Sexual Perverts’ (Nós somos pervertidos sexuais). E a música que fazem prova isso”.
 
W.A.S.P.
Fonte: http://www.fullrock.com/

A VIDA DIÁRIA DE APÓSTOLO DE VERDADE





As cartas que Paulo escreveu à igreja de Corinto são as de maior cunho pessoal e que mais revelam como era a vida daquele que é considerado o maior apóstolo do Cristianismo, data vênia Pedro e os papistas.

Como era a vida diária de Paulo, um apóstolo de Cristo?

- evitava batizar muita gente, para que não se formasse um fã clube em torno do seu nome (1Co 1:14-17);

- evitava a ostentação de linguagem na pregação pelo mesmo motivo e pregava somente a Cristo e este crucificado (1Co 2:1-5).

- a razão é que ele queria evitar que pessoas se agregassem à igreja impressionadas por seus talentos e carismas e não pela fé em Jesus Cristo (1Co 2:5).

- ficava lembrando seu rebanho de que ele era um mero servo, junto com outros, e que seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia tão somente à graça de Deus e não a méritos próprios (1Co 3:5-9).

- insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3).

- era constantemente considerado – inclusive por pessoas que faziam parte das próprias igrejas que havia fundado – como condenado a morte, espetáculo ao mundo e aos anjos, louco, fraco e desprezível (1Co 4:9-10).

- em diversas ocasiões passou fome, sede e nudez; foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria (1Co 4:11)

- trabalhava até cansar com as próprias mãos para garantir o seu sustento (1Co 4:12).

- era perseguido, injuriado, caluniado e considerado o lixo do mundo, mas não respondia nem revidava a nenhuma destas provocações (1Co 4:13).

- muitos achavam que ele não tinha o direito de receber sustento da igreja e nem de se fazer acompanhar de uma esposa nos trabalhos missionários intensos e cansativos. Por isto, ele trabalhava para se sustentar e se recusava a receber salário, ofertas, dízimos e contribuições das igrejas, quando fazer isto pudesse lançar dúvida sobre suas intenções (1Co 9:1-12).

- pregava e evangelizava nas igrejas de graça, sem nada pedir e nada receber, para não colocar empecilho ao Evangelho de Cristo (1Co 9:15-18), pois seu alvo era ganhar o maior número possível de pessoas.

- preocupava-se em ser irrepreensível, em controlar-se e manter suas paixões e desejos debaixo de controle, para poder ter autoridade para pregar (1Co 9:25-27).

- enfrentou a morte várias vezes no trabalho missionário, e em algumas delas considerou que sua hora de morrer tinha finalmente chegado (2Co 1:8-9).

- passava por constantes sofrimentos e angústias de coração por causa das igrejas e dos crentes a quem amava e por quem se preocupava individualmente (2Co 2:4).

- perdoava e pedia o perdão dos outros para aqueles que o haviam ofendido e prejudicado o seu trabalho (2Co 2:7-8).

- quando era necessário mostrar as suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho da cruz que pregava com simplicidade e no poder do Espírito (2Co 3:1-4).

- tomava o maior cuidado para não adulterar a mensagem do Evangelho, não andava com astúcia e nem procurava enganar seus ouvintes para tirar proveito financeiro deles (2Co 4:1-2).

- vivia como um condenado à morte, levando em seu corpo o morrer de Jesus na forma de privações, perseguições, sofrimentos, calúnias e injúrias, como meio da vida de Cristo se manifestar através dele (2Co 4:7-15).

- sua esperança e expectativa não estavam aqui, nas riquezas, propriedades e bens, mas o tempo todo ele faz menção da glória celestial, das coisas invisíveis e eternas que ele aguardava como recompensa de seus sofrimentos e trabalho (2Co 4:16-18).

- quando precisava se recomendar aos ouvintes como ministro de Cristo incluía em seu currículo as muitas aflições, angústias, privações, açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns no trabalho do Senhor (2Co 6:4-10).

- ainda nesta lista incluía os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos 5 vezes, ser fustigado com varas 3 vezes, 3 naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, além do peso constante da responsabilidade das igrejas que pesava sobre seus ombros (2Co 11:29).

- passou privações e teve de trabalhar arduamente para não ser pesado às igrejas onde receber oferta seria dar motivo para a acusação de mercenário (2Co 11:7-9).

- apresentava como motivo de gloria o fato de que uma vez teve que fugir de uma cidade escondido em um cesto e descido pelos irmãos pela muralha, para poder escapar com vida (2Co 11:30-33).

- lutava diariamente com um doloroso espinho na carne, que o abatia e fazia sofrer e clamar a Deus, mas sem resposta a não ser a provisão da graça para poder suportá-lo (2Co 12:7-10).

Muitos se consideram sucessores dos apóstolos, aqui e em Roma. É só comparar...



Extraído de: Facebook - Augustus Nicodemos