segunda-feira, 27 de abril de 2020

FUJA DO DESANIMO



FUJA DO DESANIMO
(Josué 1.1-9)

O texto bíblico acima mencionado, trata da missão que Deus transfere para Josué, após a morte do grande líder Moisés. Se tratava de uma responsabilidade das maiores. Josué deveria conduzir o povo que saíra do Egito rumo à Terra Prometida pelo Senhor. Muitas foram as dores, dificuldades, problemas enfrentados desde a saída do Egito. Deus, então, chama Josué e lhe comissiona a prosseguir a frente do povo rumo ao cumprimento de suas promessas. O Senhor confirma a Josué Sua presença diante dos perigos e dificuldades que enfrentará, Josué não estaria sozinho: “Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei”. E lhe dá algumas instruções, e nos chama a atenção, que dentre elas, Deus menciona por três vezes a palavra “ânimo”.    

Ânimo é entusiasmo, coragem, disposição, determinação. Era com esse comportamento que Deus queria que Josué conduzisse o povo a conquistar a nova terra. Por outro lado, a falta de ânimo, ou o abatimento, o desalento seriam impedimentos para alcançar a vitória.

Queremos, assim, trazer esta breve reflexão pastoral, para você nesta semana, pois certamente o desânimo tem se constituído um inimigo constante na vida de todos. O desânimo acontece na vida do pobre e do rico, do branco e do negro, do homem e da mulher, do adulto, do jovem e criança. O abatimento, o desânimo não respeita ninguém, não bate na porta, mas entra sem pedir licença. O desânimo impede a realização de nossos sonhos e projetos, dificulta a conquista da felicidade. Impede mesmo, até a da realização em nossas vidas dos projetos de Deus. O desânimo não acontece somente uma vez, pessoas há que vivem constantemente reféns do desanimo. Pessoas vítimas do desânimo, geralmente contagiam outras e vice-versa. Assim jamais devemos nos entregar ao desânimo, em nenhuma circunstância. O que fazer então para enfrentar tal desânimo?

Primeiro. PROCURE LEMBRAR AS CONQUISTAS ALCANÇADAS EM DEUS. Não são poucas as vezes, que, diante das dificuldades enfrentadas no dia a dia, entregamo-nos ao abatimento de tal forma que nos esquecemos dos inúmeros momentos e fases em que experimentamos a graça e bondade do Altíssimo. A pessoa em estado de desencorajamento, se ver envolvida em pensamentos desanimadores, pessimistas, sem resistência para encarar desafios. Seus pensamentos são que nada dará certo, que não irá conseguir alcançar superar as dores, etc.

Segundo. PROCURE ESQUECER ACONTECIMENTOS NEGATIVOS. Acontecimentos doloridos, tristes e decepcionantes todos nós temos, muitas vezes causados até mesmo por amigos e parentes. Amigos há que só trazem dissabores, que em nada de bom contribuem. São os amigos dispensáveis. Procure deletar tais ocorrências que só causam aborrecimentos e tristezas. Aquilo que não contribui para lhe enaltecer, que não contribui para seu crescimento jogue no lixo. Não alimente de migalhas sua alma. Alimente-se com leitura saudável e edificante, alimente sua alma com as preciosas palavras de Deus.

Terceiro. PROCURE DESCANSAR NAS MUITAS PROMESSAS DE DEUS. Quando você começa a folhear as páginas sagradas irá descobrir a bondade infinita de Deus e quantas promessas existem para sua vida. O Senhor Jesus nos prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Não se entregue ao desânimo, não se deixe abater, você não está sozinho. Descanse nas promessas do Senhor. Atente para as palavras do salmista: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” – (Salmos 37.4,5). No livro de Isaias 43. 1 e 2 está escrito:  “Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”.

Quarto. COMPARTILHE AS BÊNÇÃOS DE DEUS COM OUTRAS PESSOAS. As mesmas lutas e dificuldades que você enfrenta, o desânimo e abatimento que tantas vezes você sofreu, inúmeras pessoas de igual modo sofreram. Você não está só. Deus lhe proporciona muitas vezes passar por lugares estreitos e castigantes para lhe preparar, a fim de compartilhar com outros as experiências. Não somos únicos, não vivemos independentes. Existem milhares de pessoas e muitas ao nosso redor que necessitam de ajuda e conselhos. Não guarde somente para si suas experiências de lutas, dores e vitórias.  Compartilhe com seu próximo as bênçãos de Deus em sua vida e ajude outros a saírem do desânimo, do desencorajamento. Deus não desiste de você.


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Goiás e Santa Catarina já liberam cultos

Goiás e Santa Catarina já liberam cultos; Cuiabá, a partir da próxima segunda-feira (27)

Liberações, porém, ocorrem estabelecendo uma série de restrições que as igrejas devem seguir para funcionamento.

Goiás e Santa Catarina já liberam cultos; Cuiabá, a partir da próxima segunda-feira (27)
Foto: Secom/MT
Os estados de Goiás e Santa Catarina, e a cidade de Cuiabá publicaram na segunda-feira decretos liberando os cultos nas igrejas, mas com restrições que devem ser seguidas para o funcionamento.
SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés anunciou a liberação dos cultos religiosos e do funcionamento de shoppings, centros comerciais, galerias, restaurantes e academias em Santa Catarina para valer já a partir de ontem, dia 21 de abril.
Pela portaria publicada no Diário Oficial do Estado, igrejas só poderão realizar cultos com 30% da capacidade máxima do local e pessoas do grupo de risco, que inclui idosos, imunodeprimidos e imunossuprimidos, não poderão frequentar as atividades religiosas, nem mesmo de maneira individual. O regramento completo pode ser acessado no site coronavirus.sc.gov.br.
A fiscalização dessas medidas, que valem enquanto durar a epidemia, ficará a cargo da vigilância sanitária e das equipes de segurança pública. A flexibilização das atividades pode ser revogada, como destaca o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino.
GOIÁS
Em Goiás, como divulgado pelo CPADNews segunda-feira (20) , as celebrações religiosas poderão ser realizadas até duas vezes por semana na maior parte do estado. Em outras 19 cidades, entre elas Goiânia, poderá ocorrer no máximo uma vez por semana. Também estão na lista das que poderão ter apenas uma celebração semanal municípios como Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, Jataí e Luziânia.
Nas atividades, fieis terão de usar máscaras e deve ser dada prioridade a aconselhamento individual. As igrejas deverão disponibilizar produtos para higienização de mãos e calçados, respeitar 2 metros de distância entre os fieis, proibir o acesso de pessoas de grupo de risco e suspender a entrada quando ultrapassar 30% da capacidade do estabelecimento. Terão, ainda, de aferir a temperatura dos frequentadores com termômetro infravermelho.
CUIABÁ
A Prefeitura de Cuiabá liberou o retorno das atividades religiosas, de qualquer natureza, a partir da próxima segunda-feira (27 de abril).
O horário permitido para realização de cultos, missas, ou outras cerimônias é das 6h às 20h, com no máximo duas celebrações diárias por turno (manhã, tarde e noite), abertas ou não ao público em geral, devendo ser respeitado o intervalo de 1h30 entre elas. Todo o ambiente terá que ser higienizado antes e após a realização de cada celebração religiosa.
O decreto assinado segunda-feira pela Prefeitura de Cuiabá, que disciplina apenas as atividades religiosas, estabelece a lotação máxima de 30% da capacidade total do local, bem como distanciamento mínimo de um metro e meio entre uma pessoa e outra, observando a presença de no máximo uma pessoa a cada 10 metros quadrados.
Terão que ser ofertados, permanentemente, produtos para higienização das mãos, como água e sabão líquido e/ou álcool em gel 70%. Todos os frequentadores terão que utilizar máscaras, assim como voluntários e/ou funcionários.
Terão que ser afixados cartazes informativos e educativos referentes às medidas de prevenção da disseminação do novo coronavírus (Covid-19) em lugar facilmente visível ao público.
O decreto recomenda a diminuição do uso do ar condicionado para climatização dos ambientes fechados, devendo se manter, no mínimo, uma porta ou uma janela abertas, visando a circulação do ar no local. Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas devem ser evitados apertos de mãos, abraços e outras formas de contato físico.
O decreto orienta que, sempre que possível, realizar a transmissão das celebrações pelas redes sociais disponíveis. Além disso, é recomendado evitar, na medida do possível, a presença nas celebrações religiosas de fiéis que se enquadrem nos grupos de risco ao novo coronavírus.
As atividades realizadas pelas entidades religiosas que ocasionem aglomerações de pessoas devem permanecer suspensas.
Fonte: cpadnews / Com informações do Repórter MT, Governo de Santa Catarina e Folha de Pernambuco  

Quais são as lições que a igreja está aprendendo (ou deveria aprender) nessa pandemia?

Quais são as lições que a igreja está aprendendo (ou deveria aprender) nessa pandemia?

sábado, 11 de abril de 2020



PÁSCOA E SEU REAL SIGNIFICADO
(Êxodo 12)

Estamos celebrando a Páscoa. Noutros anos, as pessoas em todos os lugares do país correriam aos shoppings e supermercados em busca de comprar ovos de páscoa, a fim de presentear os filhos, parentes e amigos. Digo noutros tempos, devido o impedimento neste anos devido ao Covid19 que está deixando as pessoas confinadas em casa e todo o comércio fechado. Nesta época as expectativas são enormes para os comerciantes, que esperam um faturamento maior, pois afinal, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu real significado.

Mas, o que realmente é a páscoa? Qual o seu significado? A narrativa bíblica da instituição da Páscoa se encontra no capítulo 12 do livro de Êxodo. Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.

Quando analisamos hoje a comemoração da Páscoa, observamos dois lados. De um lado, pessoas cegas e sem conhecimento, totalmente presas à pratica de algo sem a menor importância espiritual. Pessoas que expressam umas a outras palavras desejando “feliz páscoa”. Outras buscando assistir peças teatrais encenadas e preparadas por atores, acerca do tema. Muitas até se comovem ao verem o sofrimento mostrado, porém não entendem o seu significado.

Por outro lado pessoas piedosas, tementes, conscientes do verdadeiro significado da Páscoa celebram com devoção e contrição este dia, pois sabem perfeitamente que a celebração da Páscoa vai muito além de vinhos, comidas, distribuição de ovos de chocolates e coelhinhos.   

A verdadeira Páscoa apresenta de modo marcante a morte do Cordeiro de Deus. Esse é um tema que deveria ser propagado a toda a humanidade. Infelizmente as pessoas só gostam de ouvir acerca de assuntos que elevem sua autoestima. Que lhes façam sentirem poderosas. Assim, de modo geral, os pregadores não gostam de falar sobre morte, mas são levados a pregar sobre temas que o povo gosta de ouvir e não que necessita ouvir.

Por diversas vezes Faraó negou o pedido de Moisés de libertar o povo de Deus, até que uma praga violenta matou os primogênitos das famílias egípcias, mas os primogênitos dos hebreus foram poupados devido o sangue de cordeiros que foram sacrificados e colocado nas vergas das suas portas, portanto houve sacrifício.

Em Lucas 22.7 Jesus manda seus discípulos prepararem a Páscoa, ou seja, matar um cordeiro. A morte do animal na celebração da Páscoa apontava a morte do Cordeiro de Deus, na cruz: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”, (Lucas 22.7).

A verdadeira Páscoa apresenta o sacrifício de Jesus, o Filho de Deus. Todas as pessoas sabem que Ele morreu, mas poucas sabem o porquê. A simples morte do cordeiro não seria o suficiente para livrar da morte os primogênitos dos hebreus. Era necessário também seguir as instruções de espalhar o sangue nos umbrais e nas vergas das portas.

“Não é suficiente dizer que ele morreu, todos morrem. Não é suficiente dizer que ele morreu uma morte nobre, mártires fazem o mesmo. Devemos entender que não teremos proclamado completamente a morte de Cristo com poder salvador até que tenhamos esclarecido as confusões que a cercam e exposto seu verdadeiro significado para todos, que ele morreu carregando as transgressões de seu povo e sofreu a pena divina por seus pecados. Ele foi abandonado por Deus e esmagado sob a ira de Deus em nosso lugar”, (Is 53.4).

Durante a guerra entre a Inglaterra e França, homens eram convocados para a guerra através de um sistema de sorteio. Numa ocasião, o nome de um certo homem foi sorteado. Quando convocado disse: “Eu não posso ir porque eu já fui e morri há dois anos atrás”. Quando verificaram os seus documentos constataram que havia realmente morrido em uma batalha. Ele então explicou: “Um grande amigo foi em meu lugar”. Napoleão Bonaparte julgou o caso e decidiu que realmente a França não tinha poder legal sobre aquele homem, pois ele já havia morrido na pessoa de um outro.

Jesus foi o grande amigo que morreu na cruz, não por ter cometido algum crime, mas para pagar a nossa dívida com Deus. Assim como Deus libertou os hebreus da escravidão no Egito, Ele quer libertar todos da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, (João 3.16). Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”, (1Co 5.7).

Cristo, nossa Páscoa!