terça-feira, 30 de junho de 2020

Mais de 135 igrejas vão às ruas para orar por sua cidade nos EUA


O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e 16.000 pessoas.  (Foto: Rock Church)
O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e 16.000 pessoas. (Foto: Rock Church)
Milhares de cristãos de diferentes igrejas foram às ruas de San Diego, na costa da Califórnia (EUA), para um grande movimento de oração por seu país, em meio aos protestos raciais e a crise gerada pelo novo coronavírus.

O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e contou com mais de 7.000 pessoas que foram às calçadas, parques e outros locais públicos para orar por sua cidade.

Miles McPherson, pastor sênior da Rock Church de San Diego, diz que a cidade foi alcançada com força no sábado, 20 de junho, em meio à pandemia e aos protestos.

“Deus pode curar toda a agitação, Ele pode tirar o bem do mal e da dor. Eu creio que veremos uma transformação de San Diego e nosso país à medida que passarmos por isso”, disse McPherson.

Em sete locais de oração diferentes, pessoas levantaram as mãos em oração, clamando a Deus por sua cidade. McPherson acredita que os frutos do movimento de oração poderão ser vistos nas próximas semanas.

“Eu sei que Deus sempre ouve nossos clamores, e mal posso esperar para ouvir o que Deus fez, não apenas no coração das pessoas, mas nas famílias e empresas, na saúde e nos relacionamentos das pessoas”, disse o pastor. “Acredito que nos próximos dias, semanas e meses, veremos o fruto do que aconteceu hoje”.




O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e 16.000 pessoas.  (Foto: Rock Church)

Entre os participantes estavam supervisores municipais, prefeitos, membros do congresso americano e outros 8.600 que acompanharam online através das mídias sociais.

O movimento de oração por San Diego é um dos exemplos de cristãos que estão se levantando para travar uma batalha espiritual em tempos turbulentos. As orações também percorreram as ruas de Minneapolis, que foi palco da morte de George Floyd.

Em Atlanta, milhares de cristãos se reuniram no dia 11 de junho para se opor ao racismo e orar juntos durante a “March on Atlanta” do Movimento OneRace. Mesmo em cidades menores como Lakeland, na Flórida, cristãos se uniram em oração para declarar: “Em nome de Jesus, o racismo deve morrer”.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Entrevista com Pr José Ivan ISLI - International Christian Bible & Seminary

Igrejas devem reabrir sem cantar para evitar propagação do coronavírus, na Inglaterra


As atividades das congregações devem ser reabertas a partir de 4 de julho, 

com recomendações de segurança nos cultos.


FONTE: GUIAME, COM

Membros observam o distanciamento social e outras precauções para realização de cultos. (Foto: Carolyn Cole / Los Angeles Times)
Membros observam o distanciamento social e outras precauções para realização de cultos. (Foto: Carolyn Cole / Los Angeles Times)
O Departamento de Habitação, Comunidades e Governo Local emitiu nova orientação na segunda-feira (22), antes da reabertura das igrejas para cultos, prevista para o dia 4 de julho. Nas novas diretrizes foram estabelecidas diversas regras para as igrejas antes de reabrir para o culto público, entre elas um guia de conduta sugere que não haja o canto congregacional


Segundo o Premier, o Departamento tem trabalhado com a Public Health England, que vem realizando testes sobre o impacto do canto na propagação do coronavírus. Alega-se que a projeção da voz afeta diretamente a distribuição de partículas. As normas oferecidas pelas autoridades, assim como outras orientações publicadas no documento, não proíbem oficialmente o canto. A orientação afirma que existe uma diferença entre o que a igreja pode e deve fazer.

Onde as orientações afirmam que uma atividade deve ocorrer, é porque é um requisito sob os Regulamentos de Proteção à Saúde (Coronavírus, Restrições) (Inglaterra) 2020 e, portanto, é um requisito legal. No caso do canto congregacional é uma sugestão. No entanto, é altamente recomendável que se considere seguir os conselhos dados para reduzir o risco de transmissão da Covid-19, afirmam as autoridades sanitárias.

Falando na Câmara dos Comuns na semana passada, o primeiro-ministro Boris Johnson disse que "pediremos às pessoas que sigam orientações sobre contato social, em vez de legislação", mas pediram que o público seja vigilante.

Responsabilidade e recomendações
Não ficou definido sobre quem é a responsabilidade caso haja uma propagação de coronavírus em um local de culto, para que todos os líderes da igreja sejam instados a seguir as diretrizes.

Outras sugestões no documento sugerem que o dinheiro não deve passar pelas mãos; portanto, as doações online devem ser incentivadas; no entanto, se não houver opção - o dinheiro fornecido deve ser mantido em um contêiner e não tocado por vários dias. Outros aspectos da vida da igreja, como grupos de jovens e escolas dominicais, são permitidos, mas não necessariamente aconselháveis. Os líderes da Igreja são incentivados a realizar avaliações de risco para garantir que todas as atividades sejam "seguras".

Aqueles que desejam prestar serviços ao ar livre são incentivados a tomar precauções extras sobre segurança. Embora as igrejas tenham recebido liberdade para reabrir a partir de 4 de julho, espera-se que muitas não o façam. A Aliança Evangélica diz que as conversas que teve com os membros é que não haverá pressa. Alguns sugeriram que 'igreja híbrida' pode ser o futuro, com opções para assistir online e pessoalmente no futuro próximo.

O CRISTÃO E OS CONFLITOS



O CRISTÃO E OS CONFLITOS

“Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé: Voltemos para visitar os irmãos em todas as cidades onde pregamos a palavra do Senhor, para ver como estão indo. Barnabé queria levar João, também chamado Marcos. Mas Paulo não achava prudente levá-lo, pois ele, abandonando-os na Panfília, não permanecera com eles no trabalho. Tiveram um desentendimento tão sério que se separaram. Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre, mas Paulo escolheu Silas e partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor”, (At 15.36-40).

Desde a criação do homem, os desentendimentos e conflitos acompanham a humanidade. O ser humano é alguém que vive permanentemente em conflito, seja consigo mesmo, com o próximo ou até mesmo com o Criador. São os mais variados motivos causadores.

O texto acima relata o desentendimento entre dois obreiros de Deus, Paulo e Barnabé. O motivo? Aparentemente insignificante, mas que provocou certo mal-estar entre eles e com aqueles que os cercavam: “...Tiveram um desentendimento tão sério que se separaram”.

As Escrituras mencionam outros episódios igualmente lamentáveis de falta de entendimentos pessoais. Na igreja de Corinto, por exemplo, Paulo faz referência as dissensões existentes entre irmãos, (1Co 11.18). Aos Gálatas o Apóstolo os compara aos animais, tamanha era a desavença entre eles (Gl 5.15). Tiago de igual modo menciona a razão de muitas guerras e contendas: “de onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras...”, (Tiago 4.1 e 2).  Mas, quais são as causas de tantos conflitos existentes hoje entre os homens?

Conflitos internos, pessoais. O homem, naturalmente enfrenta dilemas, conflitos pessoais. Muitas vezes são as dúvidas e questionamentos existenciais. Interrogações como: que profissão seguir? Que faculdade fazer? Com quem casar? Quantos filhos? Onde morar? São conflitos que levam obrigatoriamente a tomada de decisão. Outras áreas conflitantes, como: quem sou? De onde vim? Para onde vou? Outras relacionadas ao pecado. Paulo, faz referência ao conflito interior que o desafiava: “Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa. Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”, (Romanos 7. 15-20). Tais conflitos angustiam e tiram a paz e devem ser administrados sob a orientação espiritual.

Conflitos horizontais, com o próximo. São muitos os fatores causadores, por exemplo: quanto as opiniões, ou ponto de vista de cada um, quanto ao gosto ou preferências, como time de futebol, ideologias e partidos políticos, religiões, crenças, etc. Pessoas altamente ambiciosas e sem caráter buscam a projeção e a riqueza a todo custo. Tais pessoas não respeitam limites e usam de agressividades e violências contra o seu próximo passando por cima de toda a lei e a ética. Hoje estamos vivenciando em nossa nação, uma crise jamais vista, fruto exatamente dos conflitos políticos, econômicos, sociais, egoísticos, imorais, ilegais, injustos.

Os conflitos geralmente causam suas consequências. A discordância é natural, afinal cada um de nós temos nossa linha de pensamento distinto e preferências divergentes. Na vida devemos entender que as divergências ocorrem. “Duas pessoas andarão juntas se não tiverem de acordo?”, (Amós 3.3).  Paulo e Barnabé naquele momento face ao desacordo seguiram caminhos opostos.

Conflitos verticais, com Deus. Outra grande área de conflito do homem se dá para com o Criador. É impressionante como existem pessoas que lutam contra Deus e fazem de tudo para afrontá-lo. Os ateístas fazem de tudo para provar a inexistência do Criador, inútil. Os pecadores querem continuar com seu estilo de vida e se justificando que Deus é amor e não irá condená-los. Estão enganados. Os religiosos ensinam o falso evangelho com objetivos de benefícios pessoais. Certamente irão prestar contas. Enfim poderíamos continuar mencionando muitos outros fatos atuais que indicam a luta do homem sem o mínimo de pudor e temor provocando o Senhor.

Conflitos sempre existirão, afinal vivemos num mundo caótico e entre seres imperfeitos. Porém, no que depender de nós vivamos em paz e sejamos promotores da paz.  A Bíblia diz que “ao servo do Senhor não convém contender, mas ser manso para com todos”, (2Tm 2.24).

sexta-feira, 26 de junho de 2020

DECEPÇÕES DA VIDA

O problema da decepção é que ela nunca vem de um inimigo.

DECEPÇÕES DA VIDA
(João 5.1-9)

Nesta narrativa bíblica, Jesus se depara com uma cena não muito diferente do que acontece hoje nos hospitais e prontos socorro de todo o Brasil, multidões de pessoas sofridas, enfermas a espera de um milagre. O quadro ali era de causar tristeza e comoção, pois havia pessoas aleijadas, cegas, enfim acometidas de toda sorte de doenças e enfermidades, que ficavam à beira de um tanque, chamado Betesda. “Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse”. Imagine a expectativa e dependência daquele povo, pois a solução para sua dor dependia de algo alheio as suas possibilidades. E foi ali que chegou Jesus e contemplou um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar curado? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava.

Podemos analisar a situação daquele homem que sofria a tanto tempo, trinta e oito anos. Imagine a sua dor, seu sofrimento e sua decepção. Certamente era um homem desiludido com tudo, com as autoridades, com os amigos, com os parentes, consigo mesmo e possivelmente até com Deus.

Podemos definir decepção como: ato de enganar, logro, desilusão. Ou ainda, fracasso de uma esperança; desengano; surpresa desagradável; desgosto, etc. E certamente era este o sentimento de um homem altamente limitado fisicamente, que aguardava o mínimo de ajuda e compreensão de pessoas que pudessem lhe estender a mão. Porém, ao invés disso desrespeitam seu lugar na fila e passavam lhe na frente, e nessa situação os anos passavam e passavam e o homem esperando sua vez que nunca chegava.

As decepções na vida são incontestáveis, elas vêm a todas as pessoas e não respeitam classes sociais, cor, sexo e idade. Nesses dias pós carnaval, por exemplo, milhares de pessoas em todo o país estão no auge da decepção. Desfrutaram as festas carnavalescas, se entregaram aos prazeres, se relacionaram com pessoas, gastaram indiscriminadamente e agora em consequência, a frustração e decepções. 

O homem do nosso texto, certamente estava decepcionado consigo mesmo. Afinal era muito tempo sofrendo, trinta e oito anos. Ele já vira outras pessoas passarem na sua frente. Muitas vezes quando olhamos em volta de nós e vemos o problema em que estamos envolvidos começamos a nos lamentar e nos acusar. Achamos que somos incompetentes, incapazes, limitados, que as coisas boas acontecem a todos menos a nós mesmos. Assim, logo vem a frustração, a baixa autoestima, a falta de fé e o desânimo.

O homem de nosso texto, certamente estava decepcionado com o egoísmo das pessoas, que não lhe davam chance: “Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (João 5.7). Como nos surpreendemos com o egoísmo das pessoas, elas só pensam e estão preocupadas com elas mesmas. Observamos isso nas filas de ônibus, dos trens, metrôs, bancos, no trânsito. É uma correria egoísta inexplicável, ninguém lhe dá a vez.

O homem de nosso texto, certamente estava decepcionado com os falsos amigos. Mas, onde estavam aqueles que eram seus amigos? Será que durante sua vida não houvera feito nenhum? Certamente que sim pois todos nós temos amigos. Mas é que os amigos verdadeiros são poucos e os poucos não estavam ali. Quantos de nós de igual modo também fomos decepcionados pelos amigos? 

O homem de nosso texto, certamente estava decepcionado com a falsa religiosidade. Onde estavam os religiosos? Os serviços sociais da época? Os caridosos? Muitos hoje estão pregando o amor ao próximo, mas a prática é bem diferente do discurso. O verdadeiro evangelho é o que pensa no outro, o que pensa somente em si não é evangelho.

O homem de nosso texto, certamente estava decepcionado até com o próprio Deus. Quantos questionamentos ele deveria fazer. Será que estou esquecido por Deus aqui neste lugar? Como muitos hoje também, quando se veem em momentos angustiantes ou trágicos. Na verdade, há momentos em que nos sentimos abandonados por todos, momentos em que oramos, suplicamos a Deus e nenhuma resposta. diz o salmista: “Mas tu, Senhor, és um Deus compassivo e benigno, longânimo, e abundante em graça e em fidelidade” (Sl 86. 15).

A Bíblia ainda nos diz que o choro pode durar a noite inteira, mas a alegria vem ao amanhecer. Por mais que se prolongue nossa dor, por mais dolorida que seja, devemos aguardar a resposta e livramento do Senhor. O homem de nosso texto, que sofreu por tantos anos, finalmente encontrou sua bênção. Não, como esperava, mas de forma infinitamente superior. Jesus chegou na sua vida. Jesus aproximou e lhe perguntou: “Queres ficar curado? ” (v.6). Foi a pergunta de Jesus àquele homem e logo Jesus mandou levantar e andar. O mesmo Senhor te pergunta hoje: “Queres ficar são? ”  Receba a dádiva do Senhor Jesus em sua vida.