terça-feira, 29 de março de 2016

Em apoio à Lava-Jato, pastores defendem medidas anticorrupção e convocam oração pelo Brasil

Em apoio à Lava-Jato, pastores defendem medidas anticorrupção e convocam oração pelo Brasil
Após a divulgação de um manifesto de lideranças evangélicas com críticas à Operação Lava-Jato, outros grupos resolveram se posicionar em solidariedade ao juiz federal Sérgio Moro.
A iniciativa do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP) e a Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (CONCEPAB) estabeleceu um contraponto em relação à postura da entidade Missão na Íntegra, liderada por pastores como Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz, Ricardo Bitun e Carlos Queiroz, dentre outros.
No documento, as duas entidades que se manifestaram pró-Lava-Jato afirmam que é preciso “posicionar-se em defesa do Estado Democrático de Direito” e que a “Igreja do Senhor deve recorrer à oração, obedecendo aos princípios bíblicos de orar por aqueles que estão investidos de autoridade para que sejam sóbrios, sábios e justos”.
O documento expressa “confiança nas instituições brasileiras, que estão amadurecidas e assumem seus papéis frente à situação atual, com firmeza e justiça” e apoia a “continuidade da Operação Lava Jato sob a jurisdição do Excelentíssimo Juiz Federal Sérgio Moro”.
Outra ação de combate à corrupção, como as 10 Medidas propostas pelo Ministério Público também foram mencionadas no comunicado conjunto da FENASP e da CONCEPAB, que reiterou a importância de que os responsáveis, “independentemente de suas funções sociais e políticas, sejam submetidos ao devido processo legal”.
O documento também considera “a nomeação do ex-presidente Lula como Ministro de Estado como uma afronta às instituições, na medida em que ele está sob investigação”. Confira a íntegra:
A Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab) e o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) vêm a público, neste momento crítico que o país atravessa, posicionar-se em defesa do Estado de Democrático de Direito.
Acreditamos, acima de tudo, que a Igreja do Senhor deve recorrer à oração, obedecendo aos princípios bíblicos de orar por aqueles que estão investidos de autoridade para que sejam sóbrios, sábios e justos. Reafirmamos nossa confiança nas instituições brasileiras, que estão amadurecidas e assumem seus papéis frente à situação atual, com firmeza e justiça.
Defendemos a continuidade da Operação Lava Jato sob a jurisdição do Excelentíssimo Juiz Federal Sérgio Moro; as 10 Medidas propostas pelo Ministério Público para reforçar o combate à corrupção no país; e que os culpados, independentemente de suas funções sociais e políticas, sejam submetidos ao devido processo legal. Entendemos a nomeação do ex-presidente Lula como Ministro de Estado como uma afronta às instituições, na medida em que ele está sob investigação.
Nós da Fenasp e Concepab esperamos que os políticos coloquem o povo e a pátria acima de seus próprios interesses, sejam altruístas e se lembrem de que representam esse povo que se mobilizou em grandes protestos, pacíficos e ordeiros, pedindo nas ruas do país por um “basta.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br 

segunda-feira, 28 de março de 2016

A Páscoa no Antigo Testamento


A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do nosso calendário. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu verdadeiro significado. Para além dos chocolates e presentes, a CPAD - editora cristã - reforça a origem do termo, que remonta a aproximadamente 1.445 anos antes de Cristo.

Para contextualizarmos, neste período, de acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4). 

Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. 

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12). 

A primeira Páscoa

Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4). 

Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”. 

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29). 

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.

Libertação

Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7) 

Celebremos então a liberdade conquistada por Jesus Cristo na cruz para todos nós!
Fonte: Texto extraído em parte da Bíblia de Estudo Pentecostal

sábado, 26 de março de 2016

CGADB é multada em R$ 9 milhões por descumprir ordem judicial

CGADB é multada em R$ 9 milhões por descumprir ordem judicial

Samuel Câmara reclama da falta de transparência
CGADB é multada em R$ 9 milhões por descumprir ordem judicialCGADB é multada por descumprir ordem judicial


O pastor José Wellington Bezerra da Costa foi eleito para mais um mandato à frente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) durante a 41ª Assembleia Geral Ordinária em 2013.
Na época, o pastor Samuel Câmara, que também concorria ao cargo, requisitou que fossem apresentados os comprovantes de pagamento dos convencionais inscritos para participariam da eleição. O objetivo era verificar possíveis inscritos fora do prazo legal.
Segundo o pastor Robson Aguiar seriam cerca de 1.800 inscritos fora do prazo legal (28/12/2012). “A suspeita era que o pastor Wellington, para se beneficiar nas eleições, teria permitido as inscrições”, escreveu.
Pelos cálculos de Aguiar, sem esses votos irregulares, o pastor José Wellington ficaria com 7.203 votos e Samuel Câmara se sagraria vencedor, pois teve 7.407 votos. Isso mudaria totalmente a configuração da CGADB.
Após ter perdido, Samuel Câmara ajuizou ação junto à justiça. Ainda que a decisão judicial determinasse a apresentação dos documentos solicitados, José Wellington se recusou a fazê-lo. Sendo assim, a Justiça do Estado do Amazonas determinou multa diária no valor de R$ 50 mil reais. A liderança da CGADB decidiu não cumprir a sentença e o caso continuou nos trâmites judiciais.
Sua decisão foi por um agravo pedindo o efeito suspensivo da medida até que houvesse o trânsito em julgado. O pedido não foi aceito pelo desembargador Leonam Gondim da Cruz Junior em sua decisão. A diretoria da CGADB entrou com agravo interno, novamente foi negado o pedido do efeito suspensivo.
Em 3 de março de 2016, o caso ganhou um novo capítulo. O juiz da 1ª. Vara Cível e Acidentes do Trabalho de Manaus, José Renier da Silva Guimarães, exigiu que o presidente da Convenção Geral, dento de 15 dias pagasse nove milhões de reais em multas acumuladas desde 2013.
Ouvido pelo site JM Notícia, o pastor Samuel Câmara mostrou-se preocupado com a falta de transparência da maior instituição representativa das Assembleias de Deus no Brasil. “A nossa prioridade é trabalhar pela transparência, legalidade dos atos convencionais. Votos, mobilização e transparência, nós sempre tivemos”, afirmou.
Por sua vez, José Wellington, através do advogado da Convenção Geral, Dr. Abiezer Apolinário, recorreu da condenação, e entrou com um Agravo de Instrumento junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas. Ele tenta reverter a condenação, afirmando que a documentação dos comprovantes de inscritos já foi apresentada.

Fonte: gospelprime.com.br

Eu Repudio o Manifesto do Ministério Missão na Íntegra

image from google


Difícil não concordar que o Manifesto "Evangélico" emitido pelo Ministério Missão na Íntegra não seja um documento pró-governo. Mesmo que seu conteúdo tenha um linguajar velado, há em seu texto argumentos que são sistematicamente utilizados pelos grupos favoráveis ao PT. São eles:
1. A defesa do Estado democrático de direito, no qual dizem estar sendo atacado.
2. Parcialidade da imprensa e alarmismo midiático.
3. Respeito aos que elegeram a Dilma pela via democrática.

O que fica de fora no referido manifesto é:

1. Uma postura de condenação a já confirmada conduta imoral do atual governo nomeando o ex-presidente Lula a um cargo de ministro para obstrução da justiça.
2. Que o processo de Impeachment é legal, constitucional e em nada compromete o Estado democrático de direito, muito pelo contrário, ele o corrobora frente às irregularidades de quem foi confiado pelo voto a presidir eticamente a nação.
3. Que até mesmo pessoas que votaram no atual governo estão arrependidas e endossam o pedido de impeachmentPesquisa recente do Datafolha demonstra que 69% classificam o governo Dilma como ruim ou péssimo.

Sendo assim, o manifesto vai de encontro ao clamor da maioria dos brasileiros e ainda desqualifica o legítimo e - dada as atuais circunstâncias - até mesmo urgente processo de impeachment (que, diga-se de passagem, não significa que vá derrubar a Dilma, pois a mesma tem direito de defesa e só seria impedida de governar constatando-se as irregularidades de sua gestão).


Mas esse tipo de discurso é conhecido daqueles que militam ou simpatizam com o pensamento da esquerda. O Pr. Franklin Ferreira, em seu recente livro, Contra aIdolatria do Estado, denuncia esse tipo de arquitetura argumentativa. Diz ele:
(...) outro aspecto do esquerdismo é somente tolerar crítica ao partido-Estado em dois casos: se elas vierem de seus quadros ou se alvejarem igualmente o “outro lado”, ou seja, a direita – de representação inexistente no Brasil. Essa seria uma prova de suposta “neutralidade” política, uma noção epistemológica profundamente ingênua e moralmente errada. Essa “isenção” no debate é apenas um jeito de ficar do lado do dono do muro.¹

Se posicionar favorável a um governo que além de corrupto e corruptor, é também detentor de uma agenda político-ideológica que em diversas esferas é antagônica ao que ensina o Evangelho, mostra como que determinadas correntes teológicas – neste caso, a Teologia da Missão Integral – tem sido influenciadas por uma ideologia que macula oethos do cristianismo e mantém um ponto idolátrico que deve ser denunciado por todo aquele que anela pela sã doutrina. Se nós somos cristãos e temos os nossos pressupostos baseados na Escritura, logo, não podemos abraçar uma doutrina concorrente ao cristianismo. Ainda mais quando esta corrente enxerga a religião, ou melhor, a metafísica como sendo um produto da opressão, uma vez que os oprimidos a inventaram como um entorpecente que alivia a dor (ópio). Isto é pregado pelo Marxismo, ideologia-base do partido do atual governo. Todavia, endossamos que a doutrina cristã não foi fabricada. Ela é a revelação de Deus por meio do seu Filho, trazendo boas novas de salvação. Não que ela negue que existam opressores e oprimidos, essa realidade existe e se lermos os profetas, os evangelhos e as cartas apostólicas, veremos que Deus está sempre do lado dos pobres quando os ricos não agem corretamente e tolhem a justiça, devido a sua ganância. 


Marx, junto com Engels, criou uma soteriologia ao anunciar o fim da opressão quando o proletariado se rebelar contra a burguesia e tomar o poder político e econômico, controlando os modos de produção e a máquina estatal. É um enredo religioso-escatológico, pois a sociedade sem classes e sem miséria certamente chegaria (Marx tinha esperanças de ver isso ainda no séc. 19). A certeza deste mundo idílico é fruto de sua tese na luta de classes. Segundo Marx e Engels, toda a história se resume no conflito entre opressores e oprimidos, sendo que este segundo grupo, cansado da exploração acaba fazendo a revolução e subvertendo a ordem vigente. Logo, o governo do proletariado iria dar um basta no capitalismo burguês. O que os marxistas não esperavam é que o Capitalismo aliado à democracia cativava mais os trabalhadores do que o ideal revolucionário.

Defender o atual governo é depositar as esperanças de melhoria social no Estado, elevado a categoria de redentor das classes menos abastadas. Deixo-vos novamente com as palavras do Pr. Franklin Ferreira:
Nas Escrituras não há um único texto que apoie a ideia de que o cristão deve depositar a esperança no poder do Estado ou ser subserviente a um governo autoritário ou totalitário. A mensagem poderosa do evangelho (Rm 1.16), que tem o poder de produzir mudança social profunda, não depende do poder ou do controle do Estado.²

Eis o motivo para repudiarmos o posicionamento dos que subscreveram o manifesto em defesa do atual governo, chegando ao ponto de deslegitimar o processo de 
impeachmente o grito das ruas, dando a entender que era um grito manobrado pela imprensa e por gente “mal intencionada”. O conteúdo do manifesto chega a alertar para que o clamor por justiça não se torne em injustiça, caso o atual governo venha a ser derrubado (é ou não é uma forma eufemística de dizer “não vai ter Golpe”, tal como fazem os correligionários petistas?).

Devemos protestar contra um mau governo. Devemos exercer nossa cidadania, de maneira pacífica, ordeira, tal como cabe aos santos se portarem. Mas não devemos nos calar, pois, omissão frente ao mal é colaborar com o mesmo. Não devemos ser cúmplices de um governo imoral e profanador daquilo que professamos crer. Contento-me em subscrever a declaração emitida por pastores, teólogos e líderes evangélicos que estiveram presentes no 10º Congresso de Teologia Vida Nova, nos dias 15 a 18 de março de 2016, em Águas de Lindoia, São Paulo. Eis um trecho: “Repudiamos o silêncio eloquente daqueles que, em nome de uma agenda ideológica iníqua, se eximem de fazer crítica profética a partir das Escrituras e, com isso, contribuem para a corrosão do estado democrático de direito”. 

Acrescentaria dizendo que não apenas o silêncio, mas o apoio eloquente de uma agenda (ou governo) iníqua deve ser repudiado. Eu repudio o Manifesto do Ministério Missão na Íntegra por entender que este não coaduna com a postura cristã frente a um governo corrupto. E você? 


Oremos por nossa pátria! Oremos por nossas igrejas! 

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Notas:
[1] FERREIRA, Franklin. Contra a Idolatria do Estado: o papel do cristão na política. São Paulo, Vida Nova-2016. p. 117.
[2] Ibidem. p. 121.

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Divulgação: Bereianos

quinta-feira, 24 de março de 2016

Universal, Mundial e Plenitude: crise econômica pode tirar igrejas da TV, diz jornalista

Universal, Mundial e Plenitude: crise econômica pode tirar igrejas da TV, diz jornalista
As igrejas neopentecostais que baseiam sua estratégia de divulgação na veiculação de programas em emissoras de TV aberta vêm sofrendo com a atual crise econômica, por conta da redução na contribuição dos fiéis.
Um dos efeitos da baixa na arrecadação de dízimos e ofertas é a redução da presença dessas igrejas nas emissoras. Em alguns casos, os programas foram extintos, ao menos por enquanto.
O jornalista Ricardo Feltrin, especializado em TV, publicou em sua coluna no portal Uol um relato sobre a atual situação das denominações neopentecostais: “A crise econômica já afeta de forma profunda a sociedade, inclusive as igrejas evangélicas. Algumas denominações já demonstram isso de forma clara. A Igreja da Plenitude, do evangélico Agenor Duque, acaba de ficar fora do ar por uma semana no canal RBI, devido à falta de pagamento. Já a Igreja Mundial de Valdemiro Santiago, vem ‘penando’: perdeu praticamente todos os horários que comprava na RedeTV! – também por atraso no pagamento – e agora mal consegue manter sua emissora na TV fechada (Rede Mundial)”, informou.
A crise, porém, não arrefece a rivalidade dessas igrejas, conhecidas por disputarem a atenção do mesmo público-alvo: “Ainda assim, logo que viu a crise do rival Duque, no final de fevereiro, Valdemiro tentou abocanhar o horário vago na RBI, mas a empreitada não vingou muito. A Mundialtem perdido fiéis principalmente para a Plenitude”, revelou o jornalista.
De acordo com Feltrin, somente a denominação de Valdemiro Santiago emprega, anualmente, R$ 132 milhões na locação de horários nas mídias de massa.
“Nas últimas semanas a igreja de Valdemiro aumentou as campanhas e ‘desafios’ (leia-se ‘carnês’), nos quais fiéis colaboram com uma doação ‘extra’ mensal, que pode ser de R$ 200 a R$ 2000. A justificativa é que, sem doações, será impossível manter a TV Mundial no ar e as rádios. Estima-se que a Mundial tenha ao menos R$ 11 milhões mensais fixos em aluguéis de horários em TVs, rádios e aluguel de templos. Aliás, há inúmeros casos de aluguel atrasados na Mundial país afora”, criticou.
As sucessivas trocas de emissora mostram o quanto a Igreja Mundial do Poder de Deus tem sofrido nos últimos quatro anos para se estabilizar novamente após a ofensiva da rival, Universal do Reino de Deus, para recuperar o espaço perdido.
“O líder da Mundial tem vivido na pele a mais madrasta das crises, aliada a uma inédita fuga de fiéis. E tudo começou com longa reportagem do ‘Domingo Espetacular’ (Record), que denunciou o líder da Mundial por lavagem de dinheiro de fiéis, em 2012. Ministério Público, polícia e – o pior – a Receita Federal causaram grande perda de patrimônio ao autointitulado apóstolo, que foi obrigado a vender bens e fazendas milionárias”, pontuou Feltrin.
Sobre a Universal, o jornalista revelou que a igreja do bispo Edir Macedo também tem enfrentado águas turbulentas. Segundo Feltrin, a igreja “assiste à queda no pagamento de dízimos, mês a mês, desde o ano passado”, o que pode levar ao cancelamento de programas em emissoras de TV.
“Pastores ouvidos nos últimos dois dias pela coluna sob a condição de anonimato confirmam a queda, mas afirmam que a orientação da direção da igreja, no momento, é ‘entender o momento econômico’ e, ao contrário das demais, não forçar a doação, fazer exigências ou lançar grandes ‘desafios’ aos fiéis”, concluiu.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

Projeto que isenta igrejas de pagamento de IPTU é aprovado no Senado e segue para a Câmara

Projeto que isenta igrejas de pagamento de IPTU é aprovado no Senado e segue para a Câmara
O projeto de lei que prevê a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para templos religiosos alugados, foi aprovado em segunda votação no Senado na última terça-feira, 22 de março.
Os senadores presentes à sessão aprovaram por unanimidade, 55 votos, o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) proposto pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). A proposta já havia sido aprovada em primeiro turno na semana passada, mas a apreciação do texto foi interrompida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), depois da divulgação do conteúdo de conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT), pois o assunto dominou a sessão.
Segundo informações do G1, agora que foi aprovada em dois turnos no Senado, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.
A aplicação prática da nova lei vai desonerar os custos das denominações que possuem congregações instaladas em imóveis alugados, pois atualmente, os templos que são proprietários do espaço onde estão instalados já são isentos da arrecadação do IPTU por conta da vedação prevista na Constituição.
“A criação de obstáculo para o exercício das religiões, mesmo que por meio da exigência de impostos, não é interessante, pois, como se sabe, as igrejas cumprem papel social extremamente relevante e indispensável para um País tão desigual como ainda é o Brasil”, argumenta o texto do projeto, que também é assinado por outros senadores, além de Crivella.
O IPTU, que é de responsabilidade municipal, é parte importante da receita das prefeituras de todo o país. É provável que, na Câmara, alguma oposição ao projeto surja, dada a atual conjuntura econômica do país.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

domingo, 20 de março de 2016

Em meio à crise, Ariovaldo Ramos sai em defesa de Lula, Dilma e do PT

Por Mariana Gouveia

Comentário de Julio Severo: O apoio à esquerda que Ariovaldo Ramos faz há anos tem sido um patente desserviço à causa do Evangelho. Esse apoio e desserviço têm sido expostos e denunciados por mim e outros há anos. A iniciativa da VINACC de denunciá-lo é excelente. Quem tem papel de destaque precisa usá-lo ao serviço do Evangelho. Mas nem todos na VINACC têm essa consciência. O Rev. Augustus Nicodemus, coluna fundamental da VINACC, teve, na sua gestão como chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, várias oportunidades de impedir que Ariovaldo e outros esquerdistas dessem aulas e palestras, mas ele não usou sua autoridade nesse sentido. Na sua gestão, o Mackenzie tinha até mesmo eventos esquerdistas nacionais. Nicodemus era tímido demais para criticar isso? Improvável, pois na mesma época ele escrevia contra a Marcha para Jesus e outros eventos de natureza pentecostal ou neopentecostal. Por que então sua timidez só se manifestava com relação a seus correligionários mais chegados de teologia? Sua timidez parece ainda não ter sido curada, pois não há críticas dele a Ariovaldo e outros proeminentes líderes evangélicos esquerdistas. Não sei se com sua coragem, a VINACC pode falar por ele. Mas ele deveria falar por si nesses assuntos. Parabéns à VINACC pela postura de rejeitar a timidez com relação a Ariovaldo e seu desserviço ao Evangelho.
Em tempos de crise política, moral, ética e econômica no Brasil, é cada vez menor o número de pessoas que defendem, publicamente, o Partido dos Trabalhadores, envolvido no maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Seria de se esperar que os evangélicos (ou, pelo menos, aqueles que se consideram evangélicos), tivessem uma postura de oposição em relação àqueles que, abertamente, assumem posições contrárias à ética de gestão pública. Mas alguns cristãos ainda têm se levantado em defesa da presidente Dilma Rousseff e do PT. É o caso do pastor Ariovaldo Ramos, um dos principais nomes da teologia da missão integral no Brasil, e que já demonstrou, em outras ocasiões, a simpatia pela ideologia de esquerda.

Usando sua conta no Twitter, o pastor desqualifica as investigações da Operação Lava Jato, com referências ao juiz que conduz a investigação, Sérgio Moro. “Aviso aos navegantes: juiz ñ pode desfilar de toga em passarela nem ser fofoqueiro! #ESTADODEDIREITOJA”, disse ele.

Ramos ainda sugeriu que os grampos feitos pela investigação foram ilegais, e chamou Lula, um dos investigados na operação, de “presidente”: “O presidente não tem celular, a Presidenta tem… Adivinha quem foi grampeado! #ESTADODEDIREITOJA”.

Em nenhum momento, Ariovaldo Ramos se prestou a comentar o conteúdo comprometedor dos grampos, divulgados na última quarta-feira pela Polícia Federal. Nas gravações, fica evidente a tentativa deliberada da presidente Dilma e do ex-presidente Lula de obstruir a justiça em várias frentes – mediante o envio do termo de posse “em caso de necessidade”, para que Lula assumisse o cargo de ministro; mediante a tentativa do ministro da educação, Aloizio Mercadante, de calar o senador Delcídio do Amaral, impedindo-o de denunciar as irregularidades do PT; mediante a tentativa de barrar a investigação de Moro através do Supremo Tribunal Federal, com a ajuda da ministra do STF Rosa Weber; mediante as ordens explícitas de interferência, um ato criminoso, nas ações da Receita Federal, órgão que deve agir com autonomia; mediante o uso do ministério da Casa Civil como uma “arma”, como dito por seu advogado, para conseguir foro privilegiado e escapar das mãos de Sérgio Moro. Ao apoiar Dilma e, por consequência, Lula e o PT, mesmo após a divulgação desses grampos, Ariovaldo Ramos não luta pelo estado de direito (como alega), mas contra ele.

Ariovaldo Ramos é conhecido por sua postura progressista, alinhada com o pensamento de esquerda, demonstrada também em outras ocasiões. Uma delas ocorreu quando ele demonstrou simpatia pelo ditador venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013, e responsável por afundar a Venezuela em um regime ditatorial, comandado hoje por Nicolás Maduro. “Todos os que, em todo lugar, lutam pela erradicação da pobreza, pela emancipação do ser humano, e por justiça e acesso ao direito para todos, tiveram, em Hugo Chávez, uma referência de compromisso para com o pobre, para com o despossuído, para com o injustiçado”, disse ele, à época.

Fonte: VINACC
Divulgação: www.juliosevero.com

Bispo Macedo recebe “Oscar Gay” de militantes por ser receptivo a homossexuais na Universal

Bispo Macedo recebe “Oscar Gay” de militantes por ser receptivo a homossexuais na Universal
O bispo Edir Macedo foi homenageado pelos ativistas do Grupo Gay da Bahia (GGB) por suas recentes declarações sobre como a Igreja Universal do Reino de Deus enxerga a questão da homossexualidade.
Em meio a todo o burburinho causado pela conversão da modelo Andressa Urach, a denominação passou a ser questionada sobre sua postura a respeito da homossexualidade, já que a nova fiel possui muitos fãs homossexuais.
À época, Macedo afirmou que homossexuais são bem-vindos em sua denominação, e que no Evangelho, as relações entre pessoas do mesmo sexo são um pecado como qualquer outro, portanto, ao alcance do perdão divino.
“Nossa missão é pregar o Evangelho a toda criatura, independentemente do que ela é, faz ou deixa de fazer. São criaturas humanas que carecem de conhecimento do Evangelho como quaisquer outras […] A conversão não depende de bispos, de pastores e da Universal. É uma obra exclusiva do Espírito de Deus. Como disse, nossa missão é pregar o Evangelho. O resto fica por conta de Deus”, contextualizou.
Semanas antes, em um sermão, o bispo também havia se posicionado de forma aberta sobre a questão: “Deus não quer nada imposto. E nós na Igreja Universal não impomos nada a ninguém […] Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento de homossexuais. Eu pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que Ele faria. Porque no tempo d’Ele já havia homossexuais e Jesus não falou nada. Jesus não levantou uma bandeira, falando: ‘Olha, vocês têm que falar contra o homossexualismo, que é proibido, que não deve”, afirmou.
Ainda sobre a questão, disse que não se envolveria nas polêmicas existentes na sociedade: “Eu não vou levantar bandeira criticando a pessoa porque ela é homossexual, porque um homem vai casar com outro homem, uma mulher vai casar com outra mulher. Isso é problema deles. Deus nos deu o direito de escolher, de optar na nossa vida. Cada um segue a sua fé. Se a pessoa tem fé para ser homossexual é problema dela. É uma situação pessoal, não sou eu que vou impor a minha fé para ela, de forma nenhuma. Nem Deus faz isso”, concluiu.
Agora, o GGB resolveu homenagear o líder neopentecostal por considerá-lo uma das pessoas “amigas” da comunidade LGBT, segundo informações do jornal A Tarde. Além de Macedo, outras 37 pessoas receberam o “Oscar Gay 2015”, como por exemplo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e os jornalistas Galvão Bueno e Pedro Bial “por se deixarem fotografar dando ‘selinho’ nos bastidores de especial da Globo”.
Agora “amigo” dos militantes homossexuais, Macedo nem sempre foi tão receptivo aos gays. Anos atrás, o líder da Universal protagonizou cenas peculiares de exorcismo de homossexuais durante cultos e programas da Igreja Universal.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

Pastor rompe com partido para apoiar Dilma


Pastor rompe com partido para apoiar Dilma

Ministro dos esportes George Hilton foi para o PROS
Pastor rompe com partido para apoiar Dilma
Com a saída oficial do Partido Republicano Brasileiro (PRB) da base política de sustentação de Dilma Rousseff, ficou sacramentado fim do apoio da Igreja Universal ao governo petista.
De acordo com o site UOL, esse rompimento político teve o aval do bispo Edir Macedo, líder da IURD. Ele estaria “farto” dos escândalos e da corrupção envolvendo o PT, afirma uma fonte da igreja que prefere não ter o nome divulgado.
Em retrospectiva, o grupo de Macedo demonstrou completo apoio aos governos petistas desde 2002, quando Lula foi eleito. Desde a formação do PRB, o partido rapidamente se integrou à base do ex-presidente. Ainda com o nome original de PMR (Partido Municipalista Renovador), um de seus fundadores foi José de Alencar (1931-2011), vice-presidente nos dois mandatos de Lula.
Como parte da base aliada por mais de uma década, o PRB ocupou três ministérios durante os governos petistas, incluindo a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República (que tinha status de ministério) em 2006, com Roberto Mangabeira Unger.
Além disso, o senador Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo, foi nomeado ministro da Pesca no governo Dilma. Quando de sua saída, para disputar o governo do Rio de Janeiro, foi substituído por Eduardo Lopes, filiado ao PRB.
Em janeiro do ano passado, o pastor da Universal George Hilton, também do PRB, assumiu como Ministro dos Esportes. Após o rompimento do PRB com Dilma, ele preferiu ir para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e permanecer no cargo.
O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, disse ter ficado “surpreso” com a decisão do ministro. Não foi divulgado se Hilton rompeu seu relacionamento com a Igreja Universal do Reino de Deus, da qual está licenciado para exercer cargo político. Em nota oficial, o pastor George explicou ainda que sua missão “nesses dias sombrios, implica em apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff”.
por Jarbas Aragão / via gospelprimer

terça-feira, 15 de março de 2016

Em Maceió, Igreja Batista aprova batismo de homossexuais e recebe críticas: “Aberta demais”

Uma igreja batista em Maceió (AL) tomou uma decisão polêmica recentemente e definiu que irá celebrar batismos de homossexuais.
A Igreja Batista do Pinheiro decidiu, em assembleia extraordinária no último dia 28 de fevereiro, que permitirá que homossexuais tornem-se membros da comunidade e sejam batizados sem que precisem abandonar a prática.
Segundo informações do site GazetaWeb, a aprovação da medida aconteceu com 129 votos a favor, três contrários e 15 abstenções.
O pastor da igreja, Wellington Santos, afirmou que a denominação vinha discutindo o assunto há dez anos. “A comunidade, de forma muito amorosa e respeitosa, foi permitindo que irmãos e irmãs homossexuais pudessem exercitar seus dons de forma espontânea. Na Igreja Batista do Pinheiro, nossos irmãos e irmãs já foram aceitos em amor, nos corações e na convivência harmoniosa”, afirmou.
Santos relatou ainda que, ao longo dos anos, o ambiente conturbado por conta do tema foi sendo trocado pela aceitação, e os frequentadores homossexuais já atuavam na comunidade, participando do Ministério de Juventude, Escola Bíblica e até da Comissão Jurídica da congregação.
Criticado por tornar a igreja “aberta demais”, o pastor Wellington Santos argumenta: “Jesus foi rotulado pelos fariseus de muitas coisas que eram inverdades (Mateus 10:24-26 e 11:19). Não perdemos tempo rotulando ninguém. É bom destacar que ser considerada uma igreja aberta por amar incondicionalmente e seguir radicalmente o caminho de Jesus quando afirmou que não veio julgar e sim salvar (João 12:47), para nós é elogio. Não queremos ser juízes de ninguém, mas sinal de esperança e descanso para os que estão cansados e sobrecarregados com julgamentos e acusações (Mateus 11:28-30)”.
Por fim, o pastor afirmou que está convicto da decisão, pois ela teria sido tomada após “muita oração, reflexão, estudos bíblicos e acima de tudo um exercício de escuta pedagógica e espiritual profunda”.

Opostos

O pastor assembleiano, teólogo e bacharel em Direito José Laelson da Silva afirmou que a maioria das denominações cristãs discorda da decisão da Igreja Batista do Pinheiro: “Não oportunizamos que a pessoa que está na prática do homossexualismo se torne membro da igreja. Recebemos quem porventura se diga homossexual e as portas estão abertas sem nenhuma discriminação, mas não permitimos que se torne membro, o que acontece pelo batismo nas águas”, opinou.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

3,6 milhões de pessoas nas ruas pelo impeachment de Dilma; Malafaia foi vaiado no DF, diz jornal

3,6 milhões de pessoas nas ruas pelo impeachment de Dilma; Malafaia foi vaiado no DF, diz jornal
A jornada de 13 de março, como vem sendo chamada a manifestação nacional do último domingo contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reuniu mais de 3,6 milhões de pessoas nas ruas, de acordo com um levantamento feito a partir dos dados das polícias militares de 26 estados e do Distrito Federal.
Apenas na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), a PM estima que 1,4 milhão de pessoas participaram do evento. Os organizadores, no entanto, falam em 2,5 milhões ao longo do dia. Em Brasília, onde o pastor Silas Malafaia discursou, as forças de segurança estimaram em 100 mil o número de participantes, contra 45 mil do dia 15 de março de 2015.
Malafaia, que acompanhou a manifestação de um trio elétrico, afirmou que o poder “emana do povo”, pois é “o povo põe, e o povo tira” os governantes. “Minha gente, o Supremo Tribunal Federal, se não se manifestar, o povo vai botar eles [petistas] na rua. Eu tenho sido perseguido por esse governo. Tentaram me cooptar e não conseguiram, porque eu não vou ser comprado por esses vagabundos. Fora PT. O povo brasileiro vai botar essa cambada fora”, afirmou o pastor.
Logo após seu breve discurso, o protesto foi encerrado, segundo o jornal Estado de Minas: “O pastor Silas Malafaia foi muito vaiado quando discursava num trio elétrico. Com receio de tumulto, os organizadores decidiram dar por encerrado o ato. Soltaram papéis picados e, pouco depois do meio-dia, executaram do trio elétrico o Hino Nacional”, informou.

Impeachment

O maior pedido da multidão que tomou as ruas era a saída da presidente Dilma Rousseff do governo. Como resposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que irá retomar o processo de cassação ainda nesta semana, após o STF julgar o recurso sobre o rito legal do impeachment.
A informação da decisão de Cunha foi levada ao ar na manhã desta segunda-feira, 14 de março, pela rádio Jovem Pan. De acordo com a emissora, a Comissão Especial deverá ser instalada na próxima quinta-feira, 17 de março.
Segundo informações do portal G1, o STF vai analisar na próxima quarta-feira, 16 de março, o recurso apresentado pela Câmara contra a decisão que barrou o rito do processo de impeachment, que havia sido definido no ano passado pela direção da Câmara. O processo está paralisado desde então, quando os ministros anularam a eleição de uma chapa alternativa de deputados – não indicada por líderes – para compor a comissão que analisará o pedido de afastamento da presidente da República.
Na ocasião, o ministro Luís Roberto Barroso em seu voto defendeu que uma chapa avulsa não poderia ser aceita, e pontuou que o Senado poderia recusar o processo de impeachment mesmo depois que a Câmara o iniciasse. A decisão, no entanto, contraria o rito usado no processo que o Poder Legislativo moveu contra Collor, em 1992, e agora existe a possibilidade de que as decisões do STF sejam reformadas.

Bastidores

Diante das manifestações de ontem, o PMDB, principal aliado do PT no governo, já considera que o impeachment de Dilma é inevitável, pois a pressão popular cobra dos parlamentares uma resposta.
De acordo com informações do jornalista Diego Escosteguy, da revista Época, os caciques do partido irão trabalhar para acelerar o processo na Câmara e, posteriormente, no Senado: “Em conversas reservadas entre sábado (12), após a convenção do partido, e hoje, ainda no auge dos protestos deste 13 de março, os chefes da legenda concluíram que Dilma não tem mais condições de se manter no poder. Apesar das diferenças entre as alas do partido, emerge o consenso de que a melhor estratégia para o PMDB consiste em trabalhar pelo impeachment somente nos bastidores, em vez de romper publicamente com Dilma”, informou.
Segundo os planos do partido, Cunha iniciará os trabalhos práticos pelo impeachment na próxima sexta-feira, 18 de março, e em dois meses, o Brasil teria novo presidente: “Em 30 dias, a comissão terminará seus trabalhos e, no começo de maio, os 513 deputados votarão em plenário o afastamento de Dilma. Isso, é claro, se o Supremo não intervier novamente no processo de impeachment”, acrescentou Escosteguy.
Em caso de vitória da oposição, Dilma veria o fim de seu segundo mandato menos de dois anos após ter sido reeleita, e o Brasil teria o segundo presidente deposto em menos de 30 anos por uma mistura de incompetência administrativa, pressão popular e envolvimento em casos de corrupção.
Por Tiago Chagas /via gospelmais.com.br

sábado, 12 de março de 2016

Dispensa de alvarás para templos volta à Câmara (CE)

Dispensa de alvarás para templos volta à Câmara (CE)

Se no início foi apresentada como um Projeto de Lei Complementar, atualmente a medida foi reapresentada como Proposta de Emenda à Lei Orgânica no início de março

Fonte: Guia-me / com informações do jornal O Povo
Dispensa de alvarás para templos volta à Câmara (CE)


Um projeto que libera templos religiosos da necessidade de alvarás de funcionamento está dando o que falar em Fortaleza (CE). Alvo de polêmicas, o projeto voltou a ser pauta do poder Legislativo na última quarta-feira, 8. De acordo com informações divulgadas, o texto havia sido aprovado em agosto de 2015, mas o mesmo teve sua votação “zerada” pelo presidente da Casa, Salmito Filho (PDT).
O fato aconteceu depois que os vereadores apresentaram irregularidades na tramitação da proposta. Se no início foi apresentada como um Projeto de Lei Complementar, atualmente a medida foi reapresentada como Proposta de Emenda à Lei Orgânica no início de março. Além disso, chegou às comissões da Casa na última terça-feira, 7.
De acordo com o texto, os templos devem ficar liberados da "exigência de alvarás ou de qualquer outro tipo de licenciamento". Fica proibida também, “a limitação de caráter geográfico” da instalação de templos.
Antônio Henrique do Partido Trabalhista Nacional (PTN) é o autor da proposta original. Ele declara que a medida busca, além de garantir a “liberdade religiosa” na Capital, regularizar situação de templos que não têm documentos liberados pela Prefeitura.
Do texto original, foi retirado na versão reapresentada neste mês o trecho que tange a liberação da fiscalização de ruídos.
A medida foi contestada na primeira votação. O motivo alegado foi a inclusão de "última hora" em reunião de comissão da Casa, sem previsão na pauta. Para João Alfredo (Psol), que contestou a ação, a dispensa trará riscos não só para moradores do entorno de templos, mas também para os próprios fiéis, que estarão "submetidos a uma situação de completa insegurança".
Outros casos
O Portal Guiame já noticiou outros casos onde veareadores defendem a classe cristã na política local. É o caso de Márcio Nobre (PSDC) que solicitou ao poder público o reconhecimento da lei, existente no município de Uberlândia (MG) há anos, que determina o dia 31 de outubro como o Dia do Evangélico. O autor da proposta aprovada, sancionada e transformada em lei pelo prefeito é o ex-vereador Joaquim Victor.
Já o vereador Benedito de Jesus Oleriano (PMN), levou uma vara de marmelo na sessão da Câmara de Sorocaba a fim de defender o direito dos pais de aplicar corretivos nos filhos. "Se palmada não pode, vara de marmelo pode", disse o vereador, sacudindo uma varinha verde enquanto discursava na tribuna. "Isso aqui serve para mostrar quem manda na casa", argumentou.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Pastor está no livro dos recordes como cantor mais velho na ativa

Aos 92 anos, pastor Feliciano Amaral esbanja saúde e disposição. No meio evangélico, o pastor é reconhecido internacionalmente.


Aos 92 anos, o pastor Feliciano Amaral está no livro dos recordes como o cantor mais velho no mundo que ainda está na ativa. "Foi uma surpresa para mim, aconteceu e eu nem sabia. Muitas pessoas começaram a comentar comigo", conta.
Feliciano é de Minas Gerais, mora em Pernambuco e veio ao Espírito Santo para fazer um tratamento. No meio evangélico, o pastor é reconhecido internacionalmente. Escreve os próprios hinos e já gravou muitos louvores famosos. Ao todo, gravou 39 discos, que foram transformados em CDs e percorrem gerações. "Realmente, sou o cantor mais antigo nos dois sentidos, na gravação e em idade, dou graças a Deus por isso. Apesar da idade, posso cantar com o mesmo fôlego de antigamente".
Viúvo depois de 42 anos de casamento, o pastor Feliciano casou de novo. Hoje sobra energia para o trabalho e para o amor. "Ele é uma pessoa muito calma e tranquila, eu que sou mais agitada, ele que me socorre nas agitações, sempre passa mensagem de esperança, de que as dificuldades vão passar. Ele ainda me ajuda na cozinha e lava a louça", conta a esposa Rubenita do Amaral.O segredo da vitalidade é não guardar o que faz mal. "Quando a gente tiver uma dor, a gente tem que esquecer dela. Senão vai continuar doendo. Quando a gente chega a uma certa idade, quando aparecem os probleminhas, tem que esquecer deles. Eu faço isso sempre", afirma.
Pastor Feliciano Amaral é o cantor mais velho no mundo que ainda está na ativa (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Pastor Feliciano Amaral é o cantor mais velho no mundo que ainda está na ativa (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Por Sayonara BrandãoDo G1 ES

segunda-feira, 7 de março de 2016

Líder muçulmano critica cristãos favoráveis ao casamento gay: “O que vão dizer na frente de Jesus?”

Líder muçulmano critica cristãos favoráveis ao casamento gay: “O que vão dizer na frente de Jesus?”
A postura de algumas igrejas cristãs em condescender com a união marital entre pessoas do mesmo sexo não possui aprovação da ampla maioria dos cristãos, mas mesmo assim, foi alvo de críticas por um líder religioso muçulmano.
O islamismo, igual ao cristianismo, reprova a homossexualidade e a união entre pessoas do mesmo sexo, embora a maneira de lidar com essas situações seja amplamente oposta. Muitos muçulmanos extremistas condenam homossexuais à morte, e os executam em praça pública. No cristianismo, o senso comum é de denunciar o pecado, sem agredir o pecador. Em ambos os casos, há exceções.
O xeique Ahmed Mohamed el-Tayeb, imã da mesquita Al-Azhar, no Cairo, Egito, afirmou que os cristãos que apoiam o casamento gay estão abandonando por completo a Bíblia Sagrada: “Infelizmente, alguns chefes das igrejas nos Estados Unidos aceitam casamentos do mesmo sexo. Eu me pergunto, o que resta da Bíblia nessas igrejas?”, questionou, segundo informações do Anglican Ink.
El-Tayeb, que é considerado um dos sacerdotes mais moderados do Egito, fez essas afirmações durante uma palestra na Universidade Islâmica de Syarif Hidayatullah, na Indonésia. De origem sunita – mesma etnia dos fundadores do Estado Islâmico – o religioso muçulmano pôs em dúvida a fidelidade a Jesus Cristo de alguns líderes evangélicos nos Estados Unidos: “O que eles vão dizer na frente de Jesus?”.
O discurso do imã também abordou questões políticas do governo norte-americano, que vem impondo a aceitação à homossexualidade como condicionantes para oferta de ajuda externa a algumas nações. Nesse contexto, acusou as igrejas liberais de dar suporte a esta prática, que considerou uma “chantagem”.
A fala do líder muçulmano é uma referência à Igreja Episcopal dos Estados Unidos e a uma denominação presbiteriana, conhecida pela sigla PCUSA, que manifestaram seu apoio ao casamento gay. A primeira, recebeu uma sanção da Comunhão Anglicana internacional por aprovar o casamento gay e consagrar bispos homossexuais; a segunda, foi repudiada pelas demais denominações presbiterianas do país e do mundo, incluindo a brasileira.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br