segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pesquisa aponta que igrejas históricas no Brasil sofrem retração, enquanto as neopentecostais crescem

Pesquisa aponta que igrejas históricas no Brasil sofrem retração, enquanto as neopentecostais crescem
O crescimento do número de evangélicos no Brasil, apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve um grande destaque em todos os meios de comunicação nas últimas semanas. Dentro desse crescimento, uma pesquisa aponta que as igrejas protestantes históricas ou “igrejas evangélicas de missão” estão em retração, enquanto as igrejas de origem pentecostal se expandem.

A pesquisa foi realizada pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (BEPEC) que analisou os microdados referentes às religiões do Censo demográfico 2010 liberado recentemente pelo IBGE.

De acordo com o estudo, muitas das “igrejas evangélicas de missão” apresentaram uma redução de 10,76% em seu número de fiéis no período analisado (2000 a 2010), entre essas igrejas pode-se destacar a igreja congregacional com diminuição de 26,37%, a Luterana com – 5,9%, a presbiteriana com – 6,10% e metodista com – 0,01%. Apenas algumas das igrejas consideradas históricas apresentaram crescimento no período, como as igrejas batistas com 17,74% e adventistas, com 29,03%.

Em contrapartida as igrejas de origem pentecostal mostraram um crescimento considerável no período, representando a maior parte do crescimento de evangélicos observado pelo IBGE. Com um crescimento total de 44,01% entre as pentecostais, a igreja com maior crescimento foi a igreja Assembleia de Deus com 46,28%, em seguida a Igreja Evangelho Quadrangular com 37,12%, e depois a Igreja Universal do Reino de Deus com 28,37%.

Porém, o diretor do BEPEC, Danilo Fernandes, afirma que apesar dos dados existe a possibilidade que a tendência de retração das igrejas históricas no Brasil sofra uma reversão, devido ao crescente interesse da nova geração de protestantes históricos no aprimoramento do conhecimento teológico e pela produção literária.

De acordo com o The Christian Post, ele destaca também que dissenções e escândalos constantemente apontados nas grandes denominações pentecostais podem fazer com que comece uma tendência de retração nessas igrejas.

- A rota de muitos decepcionados com a igreja, os órfãos das promessas não cumpridas, é a ortodoxia. Esta não é a estrada mais ampla, mas é uma artéria importante, de formadores de opinião – afirmou ele.

- O crescimento deste grupo têm alimentado nos últimos anos as igrejas tradicionais que sofreram sangrias na primeira metade do último decênio. Eu creio em um retorno – conclui.


Redação Gospel+

domingo, 29 de julho de 2012

Colunista afirma que “bênção evangélica” ajuda a Rede Globo a impulsionar a causa gay

Colunista afirma que “bênção evangélica” ajuda a Rede Globo a impulsionar a causa gay
O colunista cristão Paulo Teixeira publicou um artigo em sua coluna no Gospel+ criticando a postura da Rede Globo em ressaltar que os “evangélicos gays” são discriminados dentro da igreja evangélica.

O colunista comenta sobre a tentativa de aproximação da emissora com o público evangélico, através de amplas coberturas das Marchas Para Jesus e da transmissão do Festival Troféu Promessas. De acordo com Teixeira essa aproximação é uma tentativa da Globo, que estaria “de olho no crescimento evangélico” em “lograr êxito mercadológico com esse público”.

Em seu artigo Paulo Teixeira critica líderes também evangélicos que, segundo ele, adotaram a incumbência de “des-satanizar a Globo à comunidade evangélica”. Nessa crítica ele cita o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD), dono da Rádio 93, FM evangélica do Rio.

De acordo com Teixeira, depois de ter conquistado tal público e tendo as críticas a si neutralizadas entre os evangélicos a emissora começou a externar suas ideologias, até agora represadas, a favor da agenda gay, mostrando um casamento entre lésbicas que se declararam evangélicas e entrevista com o pastor gay Alexandre Zambom, pelo apresentado Jô Soares.

- Existem inúmeras celebridades do mundo secular que defendem a causa gay, mas a Globo está priorizando dar voz aos ‘evangélicos’ gays – ressalta o colunista.

O colunista diz ainda que é necessário que os líderes evangélicos, principalmente os que ajudaram a impulsionar a emissora diante do público evangélicos se manifestem contra o posicionamento da emissora de utilizar a imagem de supostos evangélicos para apoiar a agenda gay.

- Os executivos globais já descobriram que podem morder e pisar na mensagem bíblica, à vontade, pois sabem que qualquer ato reacionário será logo aplacado com o oferecimento de mais um Festival Promessas ou a cobertura jornalística de alguns eventos evangélicos – conclui Teixeira.


Redação Gospel+

sexta-feira, 27 de julho de 2012

OS NÚMEROS DO ATEÍSMO NO MUNDO





Ateísmo, num sentido amplo, é a rejeição ou ausência da crença na existência de divindades e outros seres sobrenaturais. Num sentido mais restrito, o ateísmo é precisamente a posição de que não existem divindades. Mas quantos ateus existem no mundo e como eles estão distribuídos? Confira aqui alguns números sobre o ateísmo no Mundo:

Os países com maior percentual da população ateia:

1-
Suécia: 85%

2-
Vietnã: 81%



3- Dinamarca: 80%

4-
Noruega: 72%

5-
Japão: 65%

6- República Tcheca: 61%

7-
Finlândia: 60%

8- França: 54%

9- Coreia do Sul: 52%


Ateus no Mundo - 749,2 milhões (11% da população mundial)

Países com maior número de ateus

1- China: 181,8 milhões.

2-
Japão: 82 milhões.


3- Rússia: 69 milhões.

4-
Vietnã: 66 milhões.

5-
Alemanha: 40 milhões

6- França: 32 milhões.

7-
EUA: 26,8 milhões.

8-
Inglaterra: 26,5 milhões.

9-
Coreia do Sul: 25 milhões.

Os países com Menos Ateus - Países cuja maioria da população tem alguma crença:

1-
Itália: 90% (53 milhões)

2-
Filipinas: 80% (75 milhões)

3-
México: 76% (96 milhões)

5- Brasil: 73% (137 milhões)

Ateísmo por idade:


18 e 34 anos - 54%
35 e 49 anos - 24%
50 a 64 anos - 15%
65 anos - 7%

Ateísmo por sexo:

Homens: 56%Mulheres: 44%

Ateísmo na ciência:

50% dos cientistas têm alguma religiosidade. Entre eles, 36% acreditam em Deus. Ateus: 10%. Cristãos: 2%.


Fontes: Pesquisas de Phil Zuckerman (2007), Richard Lynn (2008) e Elaine Howard Ecklund (2010), ONU, adherents.com, American ReligiousIdentification Survey, The Pew Research Center, Gallup Poll, The New York Times, Good, Nature, Live Science e Discovery Magazine, em Mundo Estranho Arte e Adaptação por Gospel Atualidades

Comparando os Estados Unidos a Sodoma e Gomorra, Billy Graham fala sobre a decadência moral do país

Comparando os Estados Unidos a Sodoma e Gomorra, Billy Graham fala sobre a decadência moral do país
Em um artigo escrito para a revista Charisma, o evangelista Billy Graham, listado entre os homens mais influentes dos Estados Unidos, criticou a decadência dos padrões morais do país, e comparou a situação da sociedade norte-americana com a de Sodoma e Gomorra.

No texto, o pastor conta há alguns anos atrás sua esposa, Ruth, estava lendo uma versão preliminar de um livro que ele estava escrevendo, no qual falava da queda dos padrões morais, quando afirmou que os Estados Unidos mereciam uma punição

- Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra – teria afirmado Ruth Graham.

De acordo com o evangelista, sua esposa estava provavelmente pensando na passagem de Ezequiel 16:49–50 onde Deus diz que destruiu essas cidades: “Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas conforme você viu.”

- Fico tentando imaginar o que Ruth pensaria dos Estados Unidos se ela estivesse viva hoje. Nos anos desde que ela fez aquele comentário, milhões de bebês foram legalmente abortados e os EUA, em grande parte, não parecem estar nem aí. Os americanos só pensam nos seus próprios prazeres, são arrogantes e não sentem nenhuma vergonha do pecado. Esses pecados são agora emblemas do estilo de vida americano – afirmou o evangelista, segundo tradução feita pelo ativista Julio Severo.

Ele conta ainda que numa importante cidade do Sul dos EUA, capelães cristãos que atuam em delegacias de polícia receberam ordens de não mais mencionar o nome de Jesus em oração, e que durante um recente evento patrocinado pela polícia, a única pessoa que recebeu permissão de orar foi alguém que dirigiu sua oração para “o ser na sala”.

- A sociedade americana está se esforçando para evitar qualquer possibilidade de ofender alguém. Só não se importa de ofender a Deus – ressaltou.

Porém Graham comparou a situação do país à Nínive, ressaltando que ainda pode haver arrependimento e mudança de vida entre o povo norte-americano.

- Quando o profeta Jonas, finalmente, viajou para Nínive e proclamou a advertência de Deus, as pessoas ouviram e se arrependeu. Eu acredito que a mesma coisa pode acontecer novamente, desta vez em nossa nação – concluiu Graham.



Fonte: gospel+

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CRESCER NO CONHECIMENTO SEM ESQUECER O PODER DO ALTO

 
Antes crescei na graça e conhecimento de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém”, 2 Pe 3.18. O apóstolo Pedro teve suas dificuldades no início da sua fé em Cristo, e também ao longo dela, como registra o Novo Testamento. Jesus, antes do calvário, chegou a adverti-lo de que Satanás estava a tramar contra os Doze, inclusive ele, Pedro, para arruinar a sua fé. “Disse-lhe também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”, Lc 22.31,32. O texto bíblico que abre este artigo mostra-nos que na vida espiritual, do crente mais simples ao líder cristão mais destacado, o elemento basilar é a fé em Cristo, priorizada, mantida, fortalecida, purificada, renovada e, ao mesmo tempo, seguida do conhecimento de Deus.

“Crescei na graça e conhecimento”, diz o texto sagrado. Essa ordem jamais deve ser invertida. Cuidar da nossa fé é cuidar do nosso crescente relacionamento e comunhão com Deus. Estamos falando da fé como elemento da natureza divina, como atributo de Deus (Atos 16: “...a fé que é por Ele...”; Gálatas 5.5: “...pelo Espírito da fé...”).

A fé em Deus, basilar e primacial como é na vida do cristão, deve ser seguida do conhecimento espiritual. “Criado com as palavras da fé e da boa doutrina”, 1 Tm 4.6. Veja também 2 Pedro 1.5, onde o conhecimento deve seguir-se à fé. Fé sem conhecimento, segundo as Escrituras, leva ao descontrole, ao exagero, ao misticismo, ao sectarismo e ao fanatismo final e fatal. Sobre isso adverte-nos o versículo 17, anterior ao que abre o presente artigo, que os leitores farão bem em lê-lo. É oportuno observarmos que o dito versículo remete-nos claramente ao versículo 18, que estamos destacando. “Antes” é um termo conclusivo; refere-se a uma conclusão à qual se chega.

“Antes crescei” – A vida cristã normal deve ser um crescer constante para a maturidade espiritual, como mostra 2 Coríntios 3.18: “Somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” Esse crescimento transformador deve ser homogêneo, uniforme, simétrico; caso contrário virão as anormalidades com suas consequências. Lembremo-nos do testemunho do apóstolo Paulo sobre si mesmo em 1 Coríntios 13.11, e o comparemos com o depoimento bíblico de Atos 9.19-30 e 11.25-30. Um crente sempre imaturo na graça e conhecimento de Deus é também um problema contínuo para ele mesmo, para outros à sua volta e para a sua congregação como um todo. E pior ainda é quando o cristão desavisado cuida apenas de seu conhecimento secular, terreno, humano, social, e também quando cuido do conhecimento bíblico e teológico sem antes e ao mesmo tempo renovar-se no poder do Alto, o poder do Espírito Santo, que nos vem pela imensurável graça de Deus em suas riquezas (Ef 2.7). Tudo mediante Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Crescimento do crente na graça de Deus – A graça de Deus é seu grandioso favor imerecido por todos nós pecadores. Essa maravilhosa graça divina é multiforme e abundante (1Pe 4.10; Ef 2.7). Nosso Deus é “o Deus de toda a graça” (1Pe 5.10). Menosprezar essa inefável graça divina é insultar o Espírito Santo, “o Espírito da graça” (Hb. 10.29). Só haverá crescimento na graça de Deus por parte do crente se este invocá-la, apoderar-se dela pela fé e cultivá-la em sua vida. “Minha graça te basta”, disse o Senhor a Paulo quando este orava por livramento (2 Co 12.8-10).

Crescimento do crente no conhecimento – Esse conhecimento do crente na esfera da salvação, de que nos fala a Escritura, nos vem pelo Espírito Santo (Ef. 1.17, 18; Cl 1.9; 1Co 12.8). Cristo é a fonte e manancial da graça de Deus (Jo. 1.16, 17) e também o alvo do nosso conhecimento (Fp. 1.8,10). O conhecimento de Deus nos vem também pela comunhão com Ele, é óbvio, sendo um meio de usufruirmos mais de Sua graça (2Pe 1.2). Quem está crescendo na graça e no conhecimento de Deus ainda tem muito a crescer. Afirma o texto de João 1.17 “...e graça por graça...”. Se alguém estacionar no desenvolvimento de seu andar com Deus, virá o colapso. É como alguém sabiamente disse: “A verdadeira vida cristã é como andar de bicicleta; se você parar de avançar, você cai!”.

O Senhor Jesus ensinou, dizendo: “Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, Jo. 8.31,32. Não é, portanto, o conhecimento em si que liberta; ele é um meio provido por Deus para chegarmos à verdade. Há muitos na igreja com vasto conhecimento secular, teológico e bíblico, contudo repletos de dúvidas, interrogações, suposições e enganos quanto a Deus, quanto à salvação, quanto às Sagradas Escrituras etc.

Como pode o crente crescer na graça e no conhecimento de Deus – Primeiro, orando sem cessar (1Ts 5.17; 2Co 12.8, 9; Jr 33.3). A oração é um precioso e eficaz meio de comunhão com Deus. Segundo, lendo e estudando a Bíblia continuamente (At 17.11; 1Pe 2.2; Sl 1.2, 3), e obedecendo a Deus, a partir da Sua Palavra (Sl 119.9. 11; Jo 14.21, 23). E também vivendo de modo agradável a Deus (e não somente em obediência a Deus) (Cl 1.10; 1Jo 3.22); testemunhando de Cristo e de Sua salvação (At 1.8; 5.42); permanecendo na doutrina do Senhor (At 2.42; Rm 6.17; 3Jo vv.3,4); frequentando a Casa de Deus (Hb 10.25; Lc 2.37; Sl 27.4); sendo ativo no serviço do Senhor (Mt 21.28); vivendo continuamente em santidade (Lc 1.75; 2Co 7.1); mantendo-se renovado espiritualmente (2Co 4.17; Ef 5.18) e experimentando a progressiva transformação espiritual pelo Espírito Santo, tendo Ele em nós plena liberdade para isso (2Co 3.18).

Sinais de “meninice” (não-crescimento) espiritual – Os cristãos da igreja de corinto tiveram este problema (1 Co 3.1, 2). Ver também Hebreus 5.12- 14. Crianças, no sentido físico, são fáceis de detectar; no sentido espiritual, também – havendo exceções, é evidente. A criança fala muito, mas não diz nada ou quase nada. A criança, por natureza, é egoísta. Tudo sou “eu” e o todo é “meu”. A criança brinca muito e também “briga” muito. A criança normal dorme muito – e dorme em qualquer lugar! A criança gosta muito de ruído, de barulho, e geralmente no momento e no lugar impróprios para os adultos. Quanto mais barulho, mais a criança gosta! A criança gosta muito de doces (Ler Provérbios 25.16,27 e Levítico 2.11). Doces engordam, mas engordar não é crescer, e nem sempre é sinal de saúde.

A criança é muito sentimentalista. Ela vive pelo que sente. Por coisa mínima, a criança chora, amua-se e some da cena. A criança é muito crédula. Ela não discute nem questiona as coisas da vida em geral. Ela crê em tudo, sem argumentar. Ela aceita praticamente tudo sem averiguar, sem filtrar, sem discutir.

A criança não gosta de disciplina. Ela não gosta de obedecer. Também a criança é fantasiosa. Ela exagera as coisas. Ela cria o seu próprio mundo de fantasia para si e vive esse seu mundo. A criança pequena não tem equilíbrio. Não tem firmeza. Com facilidade, ela tropeça, escorrega, cai e levanta-se. A criança é imitadora. Ela, se puder, imita tudo, inclusive o ato de trabalhar dos adultos, mas tudo imitação, e às vezes machuca-se por isso. A criança, em geral, é fraca; ela não tem a resistência dos adultos. Finalmente, a criança não entende coisas difíceis, coisas de gente grande.

Essas verdades e realidades devem ser aplicadas à nossa vida cristã para vermos se estamos crescendo para a maturidade ou se ainda permanecemos quais criancinhas incipientes e crédulas. O procedimento correto para o crente evitar um colapso na sua vida espiritual é “crescer na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.




Pr. Antonio Gilberto/Artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz - Número 1513 - Junho de 2011, CPAD

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Índice de índios evangélicos têm crescimento de 42% em dez anos

Noticias Gospel – O Censo 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que o número de evangélicos indígenas cresceu 42% nos últimos dez anos.

Os índios evangélicos já somam 210 mil pessoas, ou 25% do total da população indígena.
Noticias Gospel - Índice de índios evangélicos têm crescimento de 42% em dez anos
Segundo a Folha de S. Paulo, o crescimento entre essa população segue a tendência geral dos brasileiros, que registrou 61% de aumento entre 2000 e 2010.

Missões

Um dos fatores que tem aumentado o número de evangélicos entre a população indígena são as missões de evangelização que atuam em áreas isoladas onde vivem os índios.

Segundo Carlos Travassos, coordenador-geral do setor que monitora tribos isoladas e de recente contato na Funai (Fundação Nacional do Índio), a organização dessas missões têm aumentado. Os grupos missionários contam com recursos como aviões.

Uma dessas organizações é a Asas de Socorro, uma das 15 agências evangélicas filiadas à Associação de Missões Transculturais Brasileiras.
A missão possui voluntários que fazem ações de ensino, assistência social e treinamento de lideres indígenas.

Segundo os detalhes da pesquisa censitária, a maioria dos índios evangélicos é ligada à igreja Assembleia de Deus, ou seja, 31% ou 64.620 pessoas. Em segundo lugar vêm os batistas, com 17%, cerca de 35,5 mil pessoas.

Já o percentual de católicos indígenas caiu de 59% para 50,5% na última década.

Em 1991, a Funai expulsou as missões das aldeias mais incrustadas na floresta, porque os índios estavam morrendo contaminados com as doenças dos brancos. Mas a Funai permite que os índios convidem os evangelizadores, se desejarem, o que tem sido um caminho de volta dos pastores às aldeias.

Não há informações sobre o impacto dessa volta dos evangelizadores na saúde dos índios. Os missionários afirmam que têm dado assistência médica aos índios, além de levar a palavra de Jesus. Eles contam com apoio logístico que inclui até aviões para atingir as áreas mais distantes.

Também tem sido importante para a “obtenção de almas” a consagração de índios em pastores, os quais são mantidos sob a supervisão dos brancos.

Nas aldeias mais distantes, o pajé está sendo substituído pelo pregador índio ou tendo a concorrência dele na influência espiritual na tribo. Na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, funciona uma escola de formação de pregadores índios para atuar nas aldeias.

A Assembleia de Deus é a denominação mais forte entre os índios, com 31% do total dos evangélicos. Em seguida vem a Igreja Batista (17%).

Em março de 1991 foi criado o CONPLEI (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas). O pastor Henrique Terena, presidente do conselho, disse que são muitos os benefícios das palavras de Jesus aos índios, incluindo o combate ao alcoolismo.

A primeira reunião do CONPLEI ocorreu em Brasília, na sede da Sociedade Bíblia. O seu mais recente encontro se deu na semana passada, com a participação de 2.500 pessoas de 81 etnias do Brasil e de países vizinhos.

Tratou-se de mais um oportunidade para “anunciar o Evangelho a todos os povos, nações ou línguas”, em atendimento ao “mandamento bíblico”, conforme os objetivos do conselho expressos em seu site.


Fonte: GospelPrime e Paulopes, Divulgação Noticias Gospel Guia do Planeta

Sociólogo afirma que igrejas neopentecostais brasileiras se comportam como fast-foods da fé

Sociólogo afirma que igrejas neopentecostais brasileiras se comportam como fast-foods da fé
O sociólogo Eduardo Guilherme de Moura Paegle fez uma comparação com as redes de fast-food, para falar da forma com que as igrejas neopentecostais se organizam no Brasil. Afirmando que tais igrejas estão em um processo de padronização semelhante ao das redes de comida rápida, Paegle diz que as igrejas estão passando pelo que ele chama de “McDonaldização” da fé cristã.

Tomando como exemplo a Igreja Universal, Paegle afirma independente do local do mundo em que se encontra um templo da denominação, “esteja, em São Paulo, Lisboa ou alguma capital africana”, sempre será encontrado a mesma estrutura administrativa e os mesmo cultos, com poucas variações.

Paegle, que é doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina, compara um culto nesses moldes a pedir um lanche Big Mac, para afirmar que será a mesma coisa em qualquer lugar do mundo.

O sociólogo foi um dos entrevistados pela revista Carta Capital em sua reportagem sobre o crescimento de evangélicos apontado recentemente pelo IBGE. Ele disse ainda que nas igrejas pentecostais “vale-tudo” e disse que, assim como em redes de fast-food, os templos da Igreja Universal oferecem horários alternativos para atender a todos os fiéis.

- Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao menos uma passadinha no Drive-Thru da Oração – ressalta.

Outro estudioso ouvido pela revista, sobre o crescimento dos evangélicos, foi o sociólogo inglês Paul Freston, estudioso sobre o Brasil e professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá. O professor ressalta que apesar do aumento do número de evangélicos, esse crescimento não trará profundas mudanças na sociedade brasileira.

- Quanto mais uma religião cresce, mais ela fica parecida com a sociedade na qual está inserida – explica o sociólogo, que tem a opinião reforçada pelo sociólogo Gedeon Alencar, autor do livro “Protestantismo Tupiniquim”.

Alencar afirma que já está havendo uma rápida transformação nas igrejas evangélicas brasileiras. De acordo com o jornalista Paulo Lopes, o estudioso compara o momento atual do protestantismo brasileiro com o que era visto há algumas décadas atrás, quando “os fiéis tinham de vestir roupa sóbria, não podiam usar cosméticos ou qualquer coisa que denotasse vaidade”, época em que o esporte também era proibido entre os evangélicos. Ele destaca também a televisão, hoje utilizada por várias igrejas e pastores, mas que em sua infância era vista com desconfiança pelos evangélicos.

- Os evangélicos estão cada vez mais parecidos com os brasileiros – destaca Gedeon Alencar.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Eleições 2012: coalizão de líderes evangélicos dão explícito apoio à reeleição de Eduardo Paes, mesmo cientes que Paes está engajado em fazer do Rio o maior destino gay do mundo

Jornal inglês The Guardian diz que Rio pode ser a capital mundial do turismo h0mossexual

O atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), tem recebido o apoio de lideranças evangélicas para sua candidatura à reeleição. Até o momento o pastor Silas Malafaia e a Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep) já se comprometeram em ajudar Paes, segundo a Folha de São Paulo.

Ao se aproximar dos evangélicos o candidato peemedebista vai tentar enfraquecer os ataques que vai receber de seus adversários políticos: Rodrigo Maia (DEM) e Clarissa Garotinho (PR). Os candidatos pretendem usar o apoio dado pelo prefeito ao turismo gay na capital fluminense ao financiar publicidades sobre a Parada Gay no Brasil e no exterior.

Rodrigo e Clarissa são filhos de ex-prefeitos da Cidade Maravilhosa, César Maia e Antony Garotinho, respectivamente. Garotinho é evangélico e recebe apoio de outras lideranças, mas para se precaver de possíveis ataques políticos, Eduardo Paes conseguiu essas alianças importantes com pastores influentes.

O pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus - Ministério de Madureira, também faz parte dessa lista de líderes que confirmam apoio ao atual prefeito do Rio. Para justificar seus motivos, o filho do bispo Manoel Ferreira cita o patrocínio dado pela Prefeitura para a Marcha para Jesus deste ano que foi no valor de R$2,48 milhões.

A pesquisa Datafolha realizou uma pesquisa de intenções de voto entre os evangélicos e percebeu que, assim como no resultado geral, Eduardo Paes seria reeleito no primeiro turno com 54% dos votos.


Fonte: Gospel Prime (com adaptação no título e imagem)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ACRÍTICOS CONFORMADOS: UMA FORTE TENDENCIA NA IGREJA BRASILEIRA


 
Um perigoso bloqueio intelectual está sendo inserido na mente dos cristãos da igreja brasileira. Trata-se de uma onda de conformismo acrítico, ou seja, a aceitação cômoda de não criticar as palavras e atitudes das pessoas no ambiente eclesiástico, impossibilitando o crente de provar pensamentos e atitudes de maneira biblicamente racional.

O apóstolo Paulo adverte que a nossa fé não deve ser irracional: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1, negrito meu).[1] O reformador Calvino alertou que “a fé não consiste na ignorância, senão no conhecimento; e este conhecimento há de ser não somente de Deus, senão também de sua divina vontade.”[2] Excluindo o senso racional, o cristão ficará intelectualmente enfraquecido e mais propício a aceitar os enganos dos falsos profetas que Cristo nos alertou: “levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24:11).
Em primeira análise, percebemos que este bloqueio intelectual é resultante dos famosos terrorismos espirituais, causados por clichês como “não toqueis nos ungidos de Deus” e “não devemos julgar”, que infelizmente são ensinados e defendidos por muitos líderes. Porém, é importante salientar que na verdade trata-se de conceitos teológicos errôneos, dos quais tem como objetivo impossibilitar a pessoa de desenvolver suas faculdades mentais de raciocínio lógico, facilitando o falso líder a ter um controle manipulável dos membros de sua respectiva comunidade.

Aqueles que são resignados a esta condição acrítica, acomodam-se na posição irracional de “crente manipulado”, bloqueando qualquer ação iniciativa e inibindo o desejo de evoluir teologicamente. Ou seja, o crente estará sujeito à restrição de qualquer questão doutrinária e/ou moral, aprisionando sua mente ao ponto de não conseguir discernir mais o certo do errado. Neste caso, as verdades absolutas estão enganosamente contidas nas palavras de seus respectivos líderes e não na Bíblia. Com isso, não há entendimento bíblico correto dos textos sagrados, fazendo com que nos ambientes eclesiais os falsos conceitos ensinados sejam tidos como verdades espirituais absolutas e inquestionáveis.

Para as pessoas nessas condições, uma exortação vinda de alguém sobre o perigo eminente decorrente de algum erro teológico, praticamente não possui efeito, pois a comodidade e a cegueira espiritual é um impedimento para tais pessoas crescerem e se aprofundarem nas verdades bíblicas, bem como desenvolver a verdadeira fé cristã com discernimento e senso crítico. Afinal, a mentira dita várias vezes pelo falso líder torna-se verdade absoluta e a ideia apócrifa do “ungido de Deus incriticável” é facilmente implantada.

Na verdade, seguir este conceito é um tremendo engano, pois a Bíblia mostra exatamente o contrário! Um exemplo claro está em Atos 17:11, onde narra que os crentes de Beréia eram pessoas nobres, porque conferiram nas Escrituras o que ouviram de Paulo, para ver se, de fato, era verdade. Caro leitor, seja sincero! Você tem o costume de conferir na Bíblia tudo o que ouve e vê? Se a resposta for não, você pode estar vivendo algo parecido com o que descrevi acima.

Neste caso, é necessário uma atitude urgente, voltando-se para a Bíblia antes que seja tarde, pois se a mesma é a nossa única regra de fé e conduta, devemos tê-la como bússola para todas as nossas atitudes. Caso contrário, estaremos inconscientemente negando a Bíblia e depositando a nossa esperança em homens. O primeiro passo é desmistificar os dois pontos principais que causam o comodismo acrítico, citados no começo desse artigo.

1 – Não toqueis nos ungidos de Deus!

As passagens bíblicas utilizadas para defender que não devemos “tocar nos ungidos de Deus” são 1Sm 24:6 “E disse [Davi] aos seus homens: o Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor. Dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.” e Sl 105:15 “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”.

Baseado nesses dois versículos, muitos líderes tendenciosos criaram uma classe especial de crentes que, segundo eles, seriam absolutamente incriticáveis ou inquestionáveis, como se fossem mediadores exclusivos entre o homem e Deus. Isso é um tremendo engano, pois o nosso único mediador é Jesus Cristo (1Tm 2:5).

Biblicamente, ungir significa “derramar óleo sobre”. Na cultura judaica antiga, era a forma de oficializar um ofício de sacerdote, ou de reis, para credenciá-los a serem mediadores entre Deus e a humanidade. Por esta razão, Jesus é chamado de Cristo ou Messias, palavras que significam “ungido”.

Em 1Sm 24:6, Davi está falando exclusivamente de Saul, que era ungido como rei. Em Sl 105:15, o salmista fala dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Em ambos os casos, o sentido de “tocar”, segundo o contexto, significa utilizar de violência física, maltratar, estender a mão contra. Em momento algum estas passagens são direcionadas contra questionamentos e/ou críticas. Se fosse assim, invalidaria a repreensão do profeta Natan a Davi (2 Sm 12:1-15), a crítica e repreensão de Paulo para com Pedro em seu erro doutrinário (Gl. 2:11-16) e até mesmo o próprio Jesus em várias críticas e repreensões que o mesmo fez aos fariseus (Mateus 23:23 e Lucas 11:23).

No Novo Testamento, o termo “unção” (grego=chrisma) aparece apenas três vezes, dentro de uma mesma passagem, 1 Jo 2:20 e 27, na qual afirma que todos nós recebemos e temos conhecimento da “unção que vem do Santo“, ou seja, todos nós somos capacitados pelo Espírito Santo (2Co 1:21-22). Em comparação, a palavra “ungido” (grego=Christos) é direcionada exclusivamente para Cristo, nunca para os líderes da igreja, nem mesmo aos apóstolos.[3]

Portanto, não existe qualquer possibilidade exegética que dê margem para aplicar as passagens veterotestamentárias em questão aos líderes da igreja, tornando-os incriticáveis e imunes a repreensões.

2 – Não devemos julgar!

A primeira passagem Bíblica que devemos analisar, talvez seja a mais usada para afirmar que não devemos julgar aqueles que ensinam conceitos contrários as Escrituras. Trata-se de Mateus 7:1 “Não julgueis, para que não sejais julgados.” Pegando este versículo isolado, de fato, a interpretação será absoluta para “não julgar”. Porém, jamais devemos interpretar textos bíblicos de maneira isolada, retirando as passagens de seus respectivos contextos. E o contexto direto da passagem nos diz claramente que Jesus não proibiu o julgamento em si, mas um tipo de julgamento específico. Vejamos: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mt 7:2-5)

No versículo 1, Jesus disse aos judeus que eles não deveriam julgar. Já do versículo 2 em diante, Cristo dá a razão pela qual eles não poderiam julgar: o julgamento hipócrita! Os judeus estavam condenando os pecados dos irmãos, porém eles próprios estavam praticando as mesmas coisas (e até piores). Imagine como exemplo, uma mulher que abortou uma criança criticando um bandido que matou alguém em um assalto! Por fim, no versículo 5, Cristo diz que devemos primeiramente corrigir os nossos próprios pecados, para somente depois ajudar o nosso irmão, corrigindo-o de seu erro.

Outra passagem bastante utilizada pelos líderes manipuladores é Romanos 14:10, onde diz: “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo“. Da mesma forma que Jesus, Paulo não está condenando o julgamento em si, mas sim um julgamento específico. Segundo o contexto, alguns irmãos recém convertidos eram legalistas, com isto os cristãos mais experientes estavam ficando impacientes. Paulo faz uma exortação para que os mesmos sejam mais tolerantes e não julguem os débeis (fracos) na fé, acolhendo-os com aceitação, pois com o tempo o amadurecimento viria naturalmente. Vale lembrar que, o que estava em questão não eram assuntos que comprometiam a ortodoxia cristã, mas sim pontos secundários da fé. Se fosse algo que comprometesse a fé cristã, Paulo com certeza teria outra atitude (Gl 1:6-7, 3:1-5, Fp 3:2, 18-19).

A Bíblia claramente instrui os cristãos a julgar todas as coisas. Prova disto está em João 7:24: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. No contexto da passagem, Cristo está confrontando os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (vs 20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A questão colocada por Jesus é o ato de julgar de maneira exterior e superficial, ou seja, sem conhecer realmente os fatos, tornando o julgamento injusto. O ato de julgar “pela reta justiça” tem como premissa a lei de Deus como padrão pelo qual discernimos as coisas, pois a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática.

1ª Coríntios 5 também é uma base bíblica importante a respeito do nosso dever de julgar. No versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado de fornicação. Seu julgamento a tal pessoa foi “seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Já nos versículos 9 a 13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, se elas estão ou não obedecendo à lei de Deus. Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes.

Outras passagens bíblicas também indicam que é de nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Paulo orou para que o amor dos crentes em Filipos “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção” (Fl 1:9). Ele disse aos Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo” (1 Co 1:15).

Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: “Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora” (1 Jo 4:1). Mesmo nas reuniões cristãs eles devem “julgar” o que ouvem: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem” (1 Co 14:29). Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé ( 2Jo 10,11). Deve ser considerado como anátema (maldição) àqueles que apresentarem algum tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).

Portanto, concluímos que biblicamente é dever de todo Cristão Julgar, fazendo juízo através de suas faculdades mentais de raciocínio. Se alguém ensinar algo em desacordo com as Escrituras – mesmo partindo do líder de sua igreja, esta pessoa deve ser confrontada com a Bíblia, obviamente com respeito e submissão. Ninguém, absolutamente, é intocável ou incriticável, pois não há respaldo bíblico para afirmar que exista um nível de “unção especial” que anule o raciocínio para o entendimento de qualquer coisa falada, ensinada e praticada. Tudo deve ser conferido na Bíblia.

Por fim, alerto que este ato de julgar não significa fazer injúrias ou calúnias, com comportamentos de sarcasmo e desprezo sobre a pessoa que está no erro, mas sim deve ser feito com linguagem sadia e irrepreensível, no âmbito teológico e moral (Tito 2:7-8, 1Pe 3:15-16). Se alguém está desviando-se do Evangelho e pregando heresias, a nossa obrigação é alertar, repreender, exortar e conduzir o pecador ao entendimento bíblico (2Tm 4:2-4). Caso a disciplina seja indispensável, a mesma deve ser aplicada com seriedade, amor e tristeza, sempre objetivando o arrependimento, e não a condenação eterna do pecador, algo que cabe exclusivamente a Deus.

Soli Deo Gloria!

Notas:
[1] – A tradução bíblica utilizada no artigo é a Almeida Revista e Atualizada – SBB.
[2] - CALVINO, João. As Institutas Vol. 3. Casa Ed. Presbiteriana. São Paulo, 1985. P. 25.

[3] – Concordância Fiel do Novo Testamento Grego-Português, Vol 2. – Editora Fiel

 
 
Por Ruy Marinho / Fonte: [ Bereianos ]
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Muçulmano defende criação de lei para proibir mulheres de usarem roupas sensuais, como forma de evitar estupros

Muçulmano defende criação de lei para proibir mulheres de usarem roupas sensuais, como forma de evitar estupros
O sacerdote muçulmano Al-Haashim Kamena Atangana, afirmou ao jornal canadense Toronto Sun, que as leis do Canadá devem ser alteradas para exigir que as mulheres andem “cobertas”, como forma de evitar agressões sexuais.

Os comentários de Atangana, de 33 anos, que se converteu ao islamismo, foram feitos como resposta aos ataques sexuais recentes na York University. Em um e-mail enviado ao jornal, o muçulmano afirma que a razão desses ataques sexuais acontecerem é o fato de que as leis canadenses dão muita liberdade às mulheres, quando se trata de como elas se vestem.

- As mulheres usam roupas tão provocantes que acabam chamando muita a atenção para si, e isso às vezes a conduz à morte. Se os políticos canadenses quiserem de fato resolver o problema, eles terão de criar leis que impeçam as mulheres de saírem às ruas com roupas provocativas. – afirma o muçulmano, segundo o jornalista Paulo Lopes.

- Prender os predadores sexuais não resolveria o problema se as mulheres continuarem provocantes porque haveria mais pervertidos à solta – ressalta o religioso.

Ele afirma que a alta incidência de estupro na América do Norte é por causa da maneira como as mulheres se vestem nos países ocidentais. As novas leis, proposta por ele teriam como objetivo tornar ilegal as mulheres se vestirem de forma provocativa nas ruas.

- Se (as mulheres) querem evitar ser violentada sexualmente, eles devem se cobrir – disse Atangana, acrescentando que as ocidentais devem tomar como exemplo a forma de se vestir das mulheres muçulmanas.


domingo, 22 de julho de 2012

Cristã, mãe de Brad Pitt presenteia a nora budista Angelina Jolie com Bíblia especial e roupas mais femininas para a neta

Cristã, mãe de Brad Pitt presenteia a nora budista Angelina Jolie com Bíblia especial e roupas mais femininas para a neta
A mãe de Brad Pitt, Jane Pitt, causou polêmica ao resolver presentear a nora, a atriz Angelina Jolie com uma Bíblia. A Bíblia foi encomendada especialmente para presentear a atriz, e traz seu nome impresso em alto relevo na capa.

De acordo com a revista I Touch, o vendedor que entregou a Bíblia a mãe de Brad Pitt revelou que Jane e sua filha oraram pelo casal durante a compra. O vendedor disse ainda que se tratava de um presente especial, que teria como objetivo guiar a família e pedir a Deus que os noivos sejam felizes no casamento.

A polêmica maior sobre o caso é o fato de Jolie ser budista e de ter ficado chateada com a atitude da sogra de enviar uma carta de apoio ao candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, criticando Barack Obama e o casamento entre homossexuais. Jane Pitt afirma apoiar o candidato mórmon porque ele não apoia o aborto, e vê a homossexualidade sob um prisma cristão.

As opiniões de Jane Pitt sobre o casamento gay vêm influenciando também os presentes que ela tem dado a uma das filhas de Jolie.

A atriz não tem gostado do fato de a mãe de Brad Pitt estar interferindo no gosto das roupas de Shiloh, uma de suas filhas, comprando vestimentas demasiadamente femininas para a menina.

- Está muito bem documentado que Shiloh gosta de se vestir como menino. Mas Jane insiste em lhe comprar roupas de fadas e vestidos de princesa, algo que Angelina acha muito desrespeitoso – afirmou uma fonte próxima ao jornal britânico London Evening Standard.

- Ela gosta de roupas de caminhada, de terninhos. Gosta de se vestir como menino e quer ser um menino. Então tivemos que cortar seus cabelos. Ela gosta de usar tudo de menino, pensa que é um dos irmãos – afirmou a atriz em uma entrevista em 2010.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Após tiroteio em 'Batman', relembre atos de violência em salas de cinema

No Brasil, três pessoas morreram em 1999, em sessão de "Clube da luta".
Nos EUA, em 1979, houve duas tragédias em exibições do mesmo filme.

 
A tragédia desta sexta-feira (20) no Colorado, EUA, durante a exibição do novo"Batman", em que 12 pessoas morreram e 59 ficaram feridas a tiros, entra em uma triste lista de violência em salas de cinema pelo mundo.
Mateus da Costa Meira, que atirou contra plateia em cinema de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)Mateus da Costa Meira, que atirou contra plateia em  cinema de SP (Foto: Reprodução/TV Globo).

Em 3 de novembro de 1999, o estudante de medicina brasileiro Mateus da Costa Meira, de 34 anos, entrou em uma das salas de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo durante a sessão do filme "Clube da luta", e abriu fogo contra a plateia. Armado com uma submetralhadora 9 mm, Mateus atirou contra 66 espectadores. Ao todo, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas.O caso chocou o Brasil. Neste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a sentença de Mateus. Condenado, pegou 48 anos de reclusão.

Um homem foi morto após levar um tiro durante a exibição de "Cisne negro" em Riga, capital da Letônia, em 2011. Segundo o depoimento de uma testemunha ao site do "Telegraph", o atirador abriu fogo após se irritar com a vítima de 42 anos, que supostamente estaria fazendo muito barulho ao comer pipoca.

Um homem vestido de preto esfaqueou duas pessoas em um cinema da Califórnia durante a exibição do filme de terror "The signal", em 2008. O filme foi interrompido após o fato e, curiosamente, quando voltou a ser exibido, a primeira cena a aparecer mostrava alguém sendo esfaqueado de acordo com relatos. Steven Walter Robinson, de 24 anos, foi condenado a prisão perpétua pelo crime.

James Cialella, militar veterano que lutou no Iraque, deu um tiro em um homem que supostamente falava alto demais durante uma sessão de "O curioso caso de Benjamin Button" em um cinema da Filadélfia em 2008. Cialella também teria jogado pipocas no filho do homem, que estava com sua família na sala de cinema.

Um caso de suicídio aconteceu em 2009. Em um cinema da cidade americana de Eugene, um homem de 24 anos sacou uma arma durante a sessão de "Watchmen" e deu um tiro em sua cabeça no meio do longa. Ninguém mais ficou ferido no incidente.

Em 2006, um estudante de medicina de 25 anos chamado Mujtaba Jabbar matou Paul Schrum, 62, após atirar contra o homem durante uma sessão de "X-Men 3" nos Estados Unidos. Após cometer o crime, ele abandonou a sala, foi até a entrada do cinema, colocou a arma no balcão e pediu que o gerente ligasse para a polícia, uma vez que havia acabado de matar alguém. Ele, então, sentou a esperou pelos políciais, afirmando que havia cometido o crime por ser "louco". Jabbar foi diagnosticado com esquizofrenia e, portanto, não foi responsabilizado pelo assassinato.

Outro caso curioso é da morte de duas pessoas em exibições distintas do filme "The warriors - Os selvagens da noite" no ano de 1979, nos EUA. A primeira delas aconteceu em um drive-in (cinema a céu aberto) na Califórnia, quando membros de uma gangue chamada Blue Coats mataram um integrante da gangue The Family. Na noite seguinte, também na Califórnia, uma luta no salão do cinema onde "The warriors" acabara de ser exibido deixou uma pessoa morta após ser esfaqueada. Depois dos casos, muitos cinemas americanos contrataram mais seguranças, enquanto outros se recusaram a exibir o longa.


Fonte: G1, em São Paulo