terça-feira, 17 de julho de 2012

Pastor Samuel Câmara fala que representação contra ele é desepero da oposição

Pastor diz que representação seria fruto do “desespero da oposição”

por Jussara Teixeira

Pastor Samuel Câmara fala que representação contra ele é desepero da oposição.
 
O presidente da Assembleia de Deus em Belém, pastor Samuel Câmara, escreveu uma carta-resposta sobre o pedido para sua expulsão da CGADB.

Negando ter recebido qualquer citação da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), ele alega que a representação seria um ato de “desespero da oposição” por causa da proximidade da eleição, que ocorrerá em abril de 2013.

Sobre a permanência de José Wellington Bezerra da Costa na CGADB ele declarou: “o Brasil todo está cansado deste regime de exceção que já dura 25 anos”. Disse ainda que está sendo perseguido por querer a alternância entre as regiões na presidência.

“Nestes 25 anos de regime de exceção, com um presidente só, que não vê ninguém em condições de sucedê-lo, já poderíamos ter tido 12 presidentes, 3 de cada região do Brasil.”

A proposta de Câmara é que se eleito, ele renunciaria a seu direito de reeleição e iria propor um mandato de dois anos para o líder alçado à presidência da entidade.

“Vamos mudar isso, voltar às nossas origens e regatar o direito de eleger presidentes e mesa diretora que a cada eleição honra lideres da igreja em todas regiões”, conclama o líder pastor da Igreja-Mãe.

Estatuto cancelado

Em junho o juiz Ayrton de Luna Tenório, da 2ª Vara de Rio Largo decidiu cancelar o estatuto da CGADB aprovado durante a Assembleia Geral Extraordinária que aconteceu no feriado do dia 7 do mesmo mês.

O cancelamento foi a pedido da Convenção Fraternal do Estado do Espírito Santo (Confrateres), alegando falta de voto. Isso porque alguns pastores disseram que o pastor José Wellington Bezerra da Costa declarou aprovadas as matérias sem contabilizar os votos, em descumprimento ao Regimento Interno da CGADB.

Ao todo, cerca de 808 pastores assinaram a listagem contrária às posições tomadas por José Wellington.

A justiça atendeu ao pedido da Cofrateres e a Reforma Estatuária foi cancelada conforme sentença emitida no dia 10 de julho.

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