terça-feira, 30 de junho de 2015

Nova tradução da Bíblia elimina palavras “Pai, Filho e Espírito Santo”

Nova tradução da Bíblia elimina palavras “Pai, Filho e Espírito Santo”

Bíblia “politicamente correta” quer agradar muçulmanos
Nova tradução da Bíblia elimina palavras “Pai, Filho e Espírito Santo”
Organizações cristãs estão trabalhando em uma modificação da Palavra de Deus para se adequar ao que é considerado “politicamente correto”. A ideia seria usar uma linguagem culturalmente relevante. Isso significaria adaptar-se ao que os seguidores de Maomé compreendem por Deus.
Sendo assim, o material elaborado por uma missão americana usa um termo equivalente em árabe de “Senhor” para trechos onde apareceria “Pai” e coloca “Messias” em vez de “Filho”.
Essa nova Bíblia árabe chama-se Histórias dos Profetas e foi lançada em um esforço conjunto das missões SIL, Wycliffe e Frontiers. Outro material, chamado O Significado do Evangelho de Cristo, remove a expressão “Pai” para falar sobre Deus substituindo-a pelo termo genérico “Alá”, e remove ou redefine a expressão “Filho”. Quando o original traz “Filho de Deus”, a opção foi usar “Profeta de Deus”.
A missão Frontiers produziu uma tradução em turco apenas do Evangelho de Mateus, que usa “guardião” no lugar de “Pai” e “representante” no lugar de “Filho”.
Por exemplo, o trecho de Mateus 28:19 diz: “Limpe-os pela água em nome de Alá, o seu Messias e seu Espírito Santo” em vez de “batizando-os em nome de Deus, do Filho e do Espírito Santo.”
Diferentes missionários cristãos e alguns tradutores da Bíblia chegaram a lançar uma petição on-linepara impedir que essas traduções fossem distribuídas.
Por sua vez, as missões SIL, Wycliffe e Frontiers defendem-se alegando que o objetivo é fazer com que um leitor muçulmano entenda melhor o Evangelho. Na cultura deles, as traduções disponíveis dão a entender que a relação de Jesus com Deus é de filho “carnal” com Maria, o que é veementemente rejeitada.
Afirmam ainda que seguem as diretrizes da Aliança Evangélica Mundial (WEA), uma organização que representa diferentes denominações do mundo. O material vem sendo elaborado desde 2011 e já foi distribuído em alguns países.
Para os estudiosos essas modificações servem apenas para “obscurecer” a pessoa de Jesus como membro da Trindade, não comunicando sua divindade. Cristãos turcos e árabes também tem se manifestado, afirmando que isso pode confundir os muçulmanos, que geralmente sabem que a Bíblia chama Jesus de “Filho de Deus”. Com informações de Conservative Post e Media Spotlight

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lei dá a pastores o direito de não celebrar casamento gay

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Lei dá a pastores o direito de não celebrar casamento gay

Casamento homossexual feria questões de Liberdade Religiosa
Lei dá a pastores o direito de não celebrar casamento gay
Lei dá a pastores o direito de não casar gays

O governador Greg Abbott assinou em cerimônia pública a lei 2065, que marca uma vitória de um movimento que uniu diversos movimentos evangélicos do Texas. A “Lei de proteção ao Pastor” assegura aos ministros o direito de não celebrarem cerimônias de casamento homossexual nas igrejas pelas quais são responsáveis.

O imbróglio jurídico começou no ano passado, após o reconhecimento da legalidade do casamento gay em diversos estados norte-americanos. Seguindo a linha liberal da administração Obama, o governo federal fez pressão em vários níveis em favor da comunidade LGBT. Houve casos de empresas serem proibidas de se recusar a prestar serviço a casais homossexuais.

No conservador Estado do Texas, a prefeita da cidade de Houston, Annise Parker, foi a primeira prefeita abertamente gay eleita em uma grande cidade dos EUA. A prefeitura de Houston logo emitiu um decreto-lei permitindo que indivíduos transgêneros podiam fazer queixa-crime se sentirem-se discriminados de alguma maneira.

Alguns pastores mostraram-se contrariados depois que surgiram denúncias que eles estavam promovendo “discurso de ódio” nas igrejas. A prefeitura pediu então que eles submetessem cópias de seus sermões para que autoridades investigassem se havia homofobia. O recado era claro: os pastores ou padres que se manifestarem do púlpito contra o público LGBT terão de responder juridicamente por discriminação.

A pressão dos evangélicos do Estado inteiro forçou a prefeitura a voltar atrás. Iniciou-se então um embate legal no tocante aos limites da liberdade de expressão nos púlpitos. Os cerca de 400 pastores de Houston conseguiram a suspensão do decreto municipal que limitaria sua liberdade.

A partir de então um projeto de lei que recebeu o apoio de deputados dos dois partidos predominantes do sistema eleitoral começou a tramitar. Lobbies de organizações pró-LGBT como a ACLU, Iquality Texas e a Texas Freedom Network não tiveram sucesso.

O embate ganhou força quando diversas igrejas e organizações religiosas e pró-família como o Conselho de Pastores do Texas, a Conferência Católica do Texas, Convenção Batista do Texas, Eagle Forum, Liberty Institute, Focus on the Family, Coalizão de Pastores Afro-americanos – entre outros – uniram forças.

Com a aprovação da nova lei, nenhuma igreja ou organização religiosa do Texas poderá ser forçada a realizar um casamento e tampouco forçados a prestar serviços, acomodações, instalações ou ceder bens para qualquer atividade que viole suas crenças religiosas.

Uma vez que foi aprovado com dois terços dos votos, o projeto passou a ser lei imediatamente. Jonathan Saenz, presidente da Texas Values Action, ONG jurídica que defende a liberdade religiosa, comemorou: “Hoje comemoramos com pastores e membros do clero que são guiados por suas crenças religiosas sinceras e asseguramos que o Texas desfruta de liberdade religiosa sem interferência do governo”. Com informações de Texas Value

domingo, 28 de junho de 2015

Uma carta aberta aos pastores - sobre o casamento gay nos EUA




A Suprema Corte neste país [EUA] promulgou seu julgamento. As manchetes informam que um pouco mais da metade dos juízes da Suprema Corte consideram a liberdade de orientação sexual, um direito para todos os americanos. Esta troca de valores não aparece como uma surpresa para nós. Já sabemos que o deus deste século cega as mentes daqueles que não acreditam (2 Cor. 4:4). O dia 26 de junho de 2015 fica como um marco americano de demonstração desta antiga realidade.

Nos próximos dias, irão esperar de você, como um pastor, que forneça comentários sensatos e conforto para o seu rebanho. Este é um momento crítico para os pastores, e surge como um lembrete de que uma formação adequada é crucial para um pastor. Estou escrevendo esta mensagem curta como de um pastor para outro. Os meios de comunicação estão cheios de atualizações, e eu não preciso juntar a minha voz nessa briga. Em vez disso, eu quero ajudá-lo a pastorear sua igreja nesse momento confuso. Além dos artigos úteis no blog Preaching and Preachers, eu também quero transmitir os pensamentos abaixo que, creio eu, vão ajudar a enquadrar a questão de uma maneira bíblica.

1 – Nenhum tribunal humano tem a autoridade de redefinir o casamento, e o veredicto de ontem não muda a realidade do casamento que foi ordenado por Deus. Deus não foi derrotado nesta decisão, e todos os casamentos serão julgados de acordo com fundamentos bíblicos no Ultimo Dia. Nada irá prevalecer contra Ele (Provérbios 21:30) e nada vai impedir o avanço de Seu Reino (Dan 4:35).

2 – A Palavra de Deus pronunciou seu julgamento sobre toda nação que redefiniu o mal como o bem, a escuridão como a luz, e o amargo como o doce (Isaías 5:20). Como uma nação, os EUA continuam a colocar-se na mira do julgamento. Como proclamador da verdade, você é responsável por nunca comprometer estas questões. De todas as maneiras, você deve se manter firme.

3 – Esta decisão prova que estamos claramente em minoria, e que somos um povo separado (1 Pedro 2: 9-11; Tito 2:14). Como escrevi no livro “Why Government Can’t Save You”, as normas que moldaram a cultura ocidental e a sociedade americana deram lugar ao ateísmo prático e ao relativismo moral. Esta decisão simplesmente acelerou a taxa de declínio dos mesmos. A moralidade de um país nunca vai ser mais alta que a moralidade de seus cidadãos, e sabemos que a maioria dos americanos não têm uma cosmovisão bíblica.

4 – A liberdade religiosa não é prometida na Bíblia. Na América, a Igreja de Jesus Cristo tem desfrutado de uma liberdade sem precedentes. Isso está mudando, e a nova norma pode, na verdade, incluir a perseguição (o que será algo novo para nós). Nunca houve um momento mais importante para homens talentosos ajudarem a liderar a igreja ao lidar, de forma competente, com a espada do Espírito (Efésios 6:17).

5 – O casamento não é o campo de batalha final, e os nossos inimigos não são os homens e mulheres que procuram destruí-lo (2 Coríntios 10:4). O campo de batalha é o Evangelho. Tenha cuidado para não substituir a paciência, o amor e a oração por amargura, ódio, e política. A medida que você guiar cuidadosamente seu rebanho afastando-o das armadilhas perigosas que aparecem à frente, lembre-os do imenso poder do perdão por meio da cruz de Cristo.

6 – Romanos 1 identifica claramente a evidência da ira de Deus sobre uma nação: a imoralidade sexual seguida da imoralidade homossexual culminando em uma disposição mental reprovável. Esta etapa mais recente nos lembra que a ira de Deus veio na íntegra. Vemos agora mentes reprováveis em todos os níveis de liderança – no Supremo Tribunal Federal, na Presidência, nos gabinetes, na legislatura, na imprensa e cultura. Se o diagnóstico da nossa sociedade está de acordo com Romanos 1, então, também devemos seguir a receita encontrada em Romanos 1 – não devemos nos envergonhar do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação! Neste dia, é nosso dever divino fortalecer a igreja, as famílias, e testemunhar o evangelho ao tirar os absurdos pragmáticos que distraem a igreja de sua missão ordenada por Deus. Homossexuais (como todos os outros pecadores) necessitam ser avisados do juízo eterno iminente e precisam ter o perdão, a graça e a nova vida, amorosamente oferecidos através do arrependimento e da fé no Senhor Jesus Cristo.

Em última análise, a maior contribuição ao seu povo será a de mostrar paciência e uma confiança inabalável na soberania de Deus, no Senhorio de Jesus Cristo, e na autoridade das Escrituras. Mire seus olhos no Salvador, e lembre-os de que quando Ele voltar, tudo será corrigido.

Estamos orando para que você proclame firmemente a verdade, e que se posicione de maneira inabalável em Cristo.


***
Autor: John MacArthur
Fonte: The Master's Seminary 

Tradução: Olhai e Vivei
Via: Revista Monergista e ## Bereanos

Pastor Franklin Graham ignora tribunal dos EUA: “Deus criou o casamento para homem e mulher”

O casamento gay foi aprovado nos Estados Unidos pela Suprema Corte do país, impondo um precedente jurídico sobre todos os estados da nação, que antes estavam divididos sobre o tema.
A legalização da união entre pessoas do mesmo sexo aconteceu na última sexta-feira, 26 de junho, após uma votação apertada, em que os juízes decidiram por 5 votos a 4 aprovar o tema.
O pastor Franklin Graham comentou a decisão judicial e lamentou os rumos de extremo secularismo que o país vem tomando, além de reforçar sua crença de que o casamento é a união entre um homem e uma mulher, conforme descrito pela Bíblia Sagrada.
“A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu hoje que o casamento homossexual é legal em todos os 50 estados. Com todo o respeito ao tribunal, isso não define o casamento, e, portanto, vocês não têm direito a redefini-lo”, escreveu Graham em sua página no Facebook.
De acordo com o pastor, as deliberações de um sistema de justiça criado por homens não superam o que Deus estabeleceu como padrão: “Muito antes do nosso governo existir, o casamento já tinha sido criado por Aquele que criou o homem e a mulher, Deus Todo-Poderoso e Suas decisões não estão sujeitas a analise ou revisão por qualquer tribunal de origem humana. Deus é claro sobre a definição de casamento em Sua Santa Palavra: ‘Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e apegar à sua esposa, e eles se tornarão uma só carne’ (Gênesis 2:24)”, escreveu.
O filho do evangelista Billy Graham terminou seu texto fazendo uma prece pela misericórdia divina sobre os Estados Unidos: “Peço a Deus que poupe América de Seu julgamento, no entanto, por nossas ações como uma nação, nós damos-lhe menos e menos razões para fazê-lo”, finalizou.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O perigoso universalismo pregado pelo irmão Ed René Kivitz

O perigoso universalismo pregado pelo irmão Ed René Kivitz

Qui, 25/06/2015 por Ciro Sanches Zibordi
Teólogos calvinistas e arminianos vêm debatendo há séculos a respeito do alcance da obra salvífica de Cristo, mas não a ponto de cometerem heresias. De modo geral, os primeiros creem em uma expiação restrita, afirmando que o Senhor Jesus teria provado a morte, de modo eficaz, somente pelos eleitos (cf. Mc 10.45). Já os arminianos defendem que Jesus morreu por toda a humanidade, mas somente “aquele que nele crê” (Jo 3.16) é efetivamente salvo (cf. 1 Tm 2.4-6). O universalismo é uma perigosa heresia, condenada tanto por calvinistas como por arminianos que se prezam. “Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle). O universalismo postula que a obra salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção” (PECOTA, p. 358).

Observe que o universalismo extremado prevê a salvação até do Diabo! Para os teólogos pentecostais, a heresia em apreço — quando levada às últimas consequências — é o ensino “segundo o qual todos os seres humanos, anjos e o próprio Satanás acabarão sendo salvos e desfrutarão eternamente do amor e da presença de Deus para sempre” (HORTON, p. 803). Poucos teólogos universalistas, na atualidade, têm a coragem de afirmar que Deus é tão amoroso, a ponto de salvar o próprio Diabo. Mas Ed René Kivitz, pastor e filósofo ligado ao movimento Missão Integral, afirmou recentemente, com base em João 1.29, que o pecado não está mais presente na relação entre Deus e os homens. E, com base nisso, ele foi mais além e afirmou que poderemos encontrar até Hitler no céu, não porque esse tirano tenha se arrependido antes de morrer, e sim porque Deus tirou o pecado do mundo. Em outras palavras, todos serão salvos, haja o que houver, pois o pecado não mais existe (KIVITZ, 2013).

Kivitz interpreta a frase “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” de modo isolado, fora do seu contexto imediato e remoto, e sem considerar as etapas da obra salvífica. À luz das Escrituras, a nossa preciosa salvação pela graça de Deus abrange passado, presente e futuro. No passado, a salvação é posicional: estamos em Cristo (2 Co 5.17; Ef 2.1-6). No presente, ela é progressiva: a cada dia somos mais santos (Hb 12.14), operando a nossa salvação com temor e tremor (Fp 2.12). E, no futuro, a nossa salvação será perfeita (Fp 3.19,20; Rm 8.18). Esse aspecto perfectivo da nossa salvação está ligado ao futuro, a outra dimensão, na glória, quando estivermos para sempre com o nosso Deus. Nesse caso, hoje estamos libertos, em Cristo, do poder do pecado. Mas, somente na glória, estaremos livres da presença do pecado.

Qual é, pois, o erro de Kivitz? Ele afirma, em outras palavras, que Deus, hoje, já nos livrou da presença do pecado, contrariando o que está escrito em Gálatas 5.16-26. Ademais, ele não apenas defende a ideia falaciosa da libertação da presença do pecado, no presente, mas comete erro maior, ao afirmar — ou sugerir, pelo menos — que haverá salvação automática de todos, inclusive de Hitler, sem fé e arrependimento, uma vez que Jesus já teria tirado o pecado do mundo. Esse pensamento é, sem dúvida, uma grande heresia, haja vista a Palavra de Deus ser clara quanto à necessidade de o ser humano precisar crer e se arrepender para receber a preciosa salvação pela graça de Deus (Mc 1.15; Jo 3.36; At 3.19; Rm 10.9,10).

Ciro Sanches Zibordi

Referências
HORTON, Stanley M. Teologia Sistamática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
KIVITZ, Ed René. A Heresia da Graça Barata! Igreja Batista Jardim Marambá, 15 nov. 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pIY0_E1jlnE. Acesso em: 25 jun. 2015.
PECOTA, Daniel B. A Obra Salvífica de Cristo. IN: HORTON, Stanley M. Teologia Sistamática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Cantor grava clipe de sexo gay dentro de igreja evangélica

Cantor grava clipe de sexo gay dentro de igreja evangélica

A igreja afirma que mesmo se fosse cenas entre homem e mulher condenaria a produção
por Leiliane Roberta Lopes




Cantor grava clipe de sexo gay dentro de igreja evangélica
Cantor grava clipe de sexo gay dentro de igreja

O bispo da Igreja Luterana de Oslo, na Noruega, está revoltado com o cantor iraniano radicado no país Tooji por ter gravado um vídeo com cenas de sexo dentro do templo, mas precisamente em cima do altar.
Ao que parece a produção do clipe pediu autorização para o bispo para gravar, mas não citou que a temática da música “The Project Father” seria uma relação homossexual entre o pastor e o cantor.
“Uma igreja nunca deve ser usado como pano de fundo visual para cenas sexuais em uma produção comercial. Uma cena semelhante entre o homem e a mulher seria igualmente inaceitável, um abuso. O que aconteceu aqui viola as normas e regulamentos que temos para o uso do espaço religioso”, disse o bispo Ole Christian KvarmeKvarne.
Tooji aproveitou o vídeo e sua repercussão para se assumir homossexual e resolveu gravar outro vídeo para esclarecer que no Irã, onde ele nasceu, as pessoas são mortas por não agirem de acordo com a religião islâmica e que em outros países outras religiões incentivam os pais a desprezarem os filhos gays.
“Quero destacar-me como um exemplo e deixar a minha voz ser ouvida por todos aqueles que não têm voz, para todos aqueles que se sentem envergonhados com as suas crenças, que são afrontados com a declaração de que Deus não os aceita”, disse. Com informações O Dia

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Assembleia de Deus no Brasil comemora 104 anos

Assembleia de Deus no Brasil comemora 104 anos

Igreja foi fundada em 18 de junho de 1911 pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.

Fonte: CPAD | 18/06/2015 
Assembleia de Deus no Brasil comemora 104 anos
As Assembleias de Deus no Brasil estão completando, neste dia 18 de junho, 104 anos de fundação. Tudo começou com a vinda de dois missionários suecos que antes de chegarem ao Brasil visitaram o movimento de despertamento e avivamento espiritual da Rua Azuza em Los Angeles, EUA.

Daniel Berg e Gunnar Vingren atenderam a chamada missionária ao receberem uma revelação de Deus acerca do Pará. Porém, ambos não sabiam onde ficava. Ao pesquisarem no mapa descobriram que se tratava da região norte de nosso país. Obedecendo ao “ide” chegaram a terras brasileiras em 19 de novembro de 1910.

A princípio reuniram-se com as igrejas batistas aqui já instaladas, mas como traziam na bagagem a doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas e a atualidade da concessão de dons espirituais como nos tempos apostólicos, não demorou para que o Senhor Jesus começasse a batizar os membros daquela igreja que, não aceitando a nova doutrina, decidiram desligar da comunhão os crentes que se uniram aos missionários. Entre eles, a irmã Celina Albuquerque, que na madrugada de 02 de junho de 1911 recebeu o batismo no Espírito Santo e falou em línguas conforme a promessa descrita no livro do profeta Joel 2 e seu cumprimento em Atos dos Apóstolos 2. Ela foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a ser batizada. Logo outros foram batizados também. Um total de 13 membros deixou a igreja Batista em Belém do Pará para juntar-se aos missionários e fundarem em 18 de junho de 1911 a igreja Missão da Fé Apostólica.

Muitos estavam curiosos para conhecerem a nova doutrina. Houve rejeição por parte de alguns, mas muitos abraçaram a doutrina porque viam nas páginas da Bíblia a confirmação do que era pregado e ensinado pelos missionários estrangeiros. A essa altura as reuniões de oração que no início aconteciam na residência dos missionários, passaram à residência da irmã Celina de Albuquerque.

Reunidos na casa da irmã Celina, por sugestão de Gunnar Vingren, em 18 de janeiro de 1918, registrou-se a igreja Assembleia de Deus, nome que traz até hoje. Tendo origem no movimento pentecostal do início do século XX na América, as Assembleias de Deus do Brasil, cresceram nos moldes da igreja do Novo Testamento, onde os discípulos cheios do Espírito Santo levaram o Evangelho a todo o mundo.

Não muito tempo depois as Assembleias de Deus chegaram aos grandes centros urbanos das regiões Sul e Sudeste, como Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Em 1922 chegou ao Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República.

Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, principalmente depois dos anos 90 com a criação e ação da chamada Década da Colheita, iniciativa das Assembléias de Deus, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, as autoridades religiosas e seculares despertaram para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.

Atualmente, os mesmos institutos de pesquisa apontam para uma mudança no perfil evangélico brasileiro em todos os setores da sociedade por conta da ação do Evangelho. As Assembleias de Deus estão hoje em todas as camadas da sociedade, inclusive com representantes na esfera política do Congresso Nacional. Como agente de mudança não somente espiritual, vê-se a igreja agindo em grande escala em trabalhos sociais de grande envergadura e empenhada a mudar a face do nosso país a partir do Evangelho de Jesus Cristo, tendo templos em quase todas as cidades brasileiras.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tiroteio em igreja nos EUA deixa ao menos 9 mortos

Tiroteio em igreja nos EUA deixa ao menos 9 mortos

Senadora estadual do Partido Democrata, Clementa Pinckney, se encontra entre as vítimas

Fonte: Revista Exame | 18/06/2015
Tiroteio em igreja nos EUA deixa ao menos 9 mortos
Pelo menos nove pessoas morreram em um tiroteio ocorrido na noite de quarta-feira em uma igreja metodista em Charleston, na Carolina do Sul, Estados Unidos, que é historicamente utilizada pela comunidade negra, informou na madrugada desta quinta-feira o prefeito da cidade, Joseph Riley.
Segundo as forças da ordem, oito pessoas morreram dentro do templo metodista e outras duas foram transferidas para um hospital, onde uma delas não resistiu.
Apesar de a polícia não ter divulgado os nomes das vítimas, a emissora "NBC" informou que a senadora estadual do Partido Democrata, Clementa Pinckney, se encontra entre as vítimas.
O tiroteio aconteceu na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME, sigla em inglês) Emmanuel por volta das 21h locais (22h de Brasília) enquanto acontecia uma reunião de seus fiéis, segundo o porta-voz da polícia local, Charles Francis.
O chefe de polícia Greg Mullen, por sua vez, assegurou que está convencido que se trata de um "crime de ódio".
Segundo Francis, o autor dos disparos ainda não foi encontrado, mas responde à descrição de um jovem branco e magro de aproximadamente 21 anos, vestido com calça jeans, blusa cinza e botas.
Além disso, pouco tempo depois do tiroteio, as autoridades locais evacuaram a área devido a um alerta por ameaça de bomba, que depois foi descartado.
A AME Emmanuel é uma igreja afro-americana histórica fundada em 1816, quando várias igrejas se separaram da Igreja Metodista Episcopal de Charleston.

Assassinato brutal inspirou redução polêmica de maioridade penal para 10 anos na Grã-Bretanha

BBC: Venables (à esquerda) e Thompson tinham apenas 10 anos quando mataram James Bulger© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Venables (à esquerda) e Thompson tinham apenas 10 anos quando mataram James Bulger
Mais de 20 anos depois, o assassinato de um menino de dois anos por dois garotos de 10 anos permanece sendo uma das principais referências em discussões sobre maioridade penal na Grã-Bretanha.
O caso oferece interessantes pontos de comparação no debate sobre o tema no Brasil, especialmente depois da redução da idade de 18 para 16 anos ter sido aprovada por uma comissão especial do Congresso, em sessão realizada na noite de quarta-feira.
James Bulger foi raptado em um shopping center de Liverpool e morto, com requintes de crueldade, pelos garotos Robert Thompson e Jon Venables. O caso teve repercussão internacional e causou surpresa em vários países pela decisão das autoridades britânicas de julgar Thompson e Venables em um tribunal comum, em 1993.

Estrutura

Na época, a maioridade penal era de 14 anos. Mas a promotoria conseguiu levar Thompson e Venables a julgamento por tribunal comum porque conseguira provar que a dupla tinha plena consciência de que tinha cometido uma ação extremamente errada.
Cinco anos depois, durante o governo trabalhista de Tony Blair, político que era da oposição durante o caso Bulger e criticara abertamente a estrutura legal vigente, a maioridade penal britânica foi reduzida de 14 para 10 anos de idade.
No mundo ocidental, apenas Escócia (oito anos), Nigéria e Suíça (sete) têm idade criminal mais baixa.
A ONU critica periodicamente o governo britânico pelo que considera uma faixa etária inadequada, e organizações de defesa dos direitos da criança regularmente tentam forçar uma discussão mais formal no Legislativo.
BBC: Na Grã-Bretanha, a maioridade penal é de 10 anos© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Na Grã-Bretanha, a maioridade penal é de 10 anos
E mesmo vozes favoráveis ao status quo mostram preocupação. E elas, a de Laurence Lee, advogado de defesa de Venables no julgamento de 1993.
Em entrevista à BBC Brasil, Lee descreveu o julgamento dos meninos como "um circo alimentado pela mídia e por uma sociedade sedenta de vingança".
Mesmo assim, ele defende o patamar de 10 anos para crimes violentos, "porque no mundo de hoje, em que há tanta disponibilidade de informações, crianças dessa idade sabem muito bem a gravidade de um ato como o homicídio, por exemplo".
Mas Lee faz a ressalva de que a maioridade penal "é apenas um número se não for acompanhada de uma estrutura que simplesmente não criminalize crianças ou adolescentes".
"Eles foram tratados como adultos, não tiveram o acompanhamento psicológico necessário e isso os marcou para sempre. Isso, na minha opinião, é o principal ponto na discussão sobre criminalidade juvenil. Se queremos reabilitação ou retribuição. Caso contrário, discutir a maioridade penal é apenas uma questão de números", completa Lee.
Agência Câmara: Protesto contra a redução da maioridade penal no Brasil© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Protesto contra a redução da maioridade penal no Brasil
Tal argumento é endossado por um dos mais vocais defensores de uma elevação da idade mínima no país. Richard Garside, diretor do Centro para Estudos Criminais e Jurídicos, acredita que "o primeiro passo é acabar com a ideia de que é preciso viver em extremos".
"Não fazer coisa alguma ou simplesmente prender crianças e adolescentes são medidas que não levam em como baixos níveis de bem-estar social e educação, por exemplo. Isso antes mesmo de discutirmos o absurdo da legislação na Grã-Bretanha, que simplesmente dá poderes para que crianças de 10 anos sejam presas.", diz Garside.
Para o especialista, a maioridade de 10 anos é um disparate diante de outros limites etários impostos para crianças de adolescentes britânicos.
"Na Grã-Bretanha, jovens só podem fazer tatuagens e votar aos 18 anos, e a idade legal de consentimento sexual é 16. São todas decisões baseadas em julgamentos sobre a maturidade intelectual, moral e mental de crianças, então fico sem entender como a mesma lógica não é aplicada ao sistema penal".
Thinkstock: Dos mais de 90 mil delitos infanto-juvenis britânicos registrados em 2013/14, apenas 3 mil resultarão em sentenças de prisão© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Dos mais de 90 mil delitos infanto-juvenis britânicos registrados em 2013/14, apenas 3 mil resultarão em sentenças de prisão

Bem estar a criança x demanda do público por retribuição

Chloe Darlington, porta-voz da Children England, rede britânica de ONGs ligadas aos direitos da criança, vê na baixa idade de responsabilidade criminal um fator que deixa ainda mais vulneráveis crianças em dificuldades socioeconômicas.
"Criminalizar crianças que já vivem em circunstâncias difíceis não é benéfico nem para essas crianças nem para a sociedade. O bem-estar das crianças precisa estar à frente de qualquer demanda do público por retribuição (para algum delito cometido)", diz Darlington.
Como no Brasil, o assunto da maioridade penal é polêmico na Grã-Bretanha e tentativas de mudanças na legislação de 1998 foram travadas no Parlamento Britânico.
O impacto da redução da maioridade penal de 14 para 10 anos é incerto. As estatísticas oficiais mostram delitos cometidos por menores de 18 anos - e não revelam dados de idades específicas.
O mais recente relatório do Ministério da Justiça britânico, diz que cerca de 90.800 delitos foram cometidos por menores de 18 anos no biênio 2013/14. Diz também que menos de 3 mil receberam sentença de prisão.
Entre os casos de crimes cometidos por menores de 14 anos e que viraram notícia, o que mais chamou a atenção, desde o caso Bulger, foi o de dois meninos de 10 e 11 anos de idade condenados a cinco anos de prisão em 2010 depois de um violento ataque contra duas crianças em Doncaster, no norte da Inglaterra.
Os assassinos de Bulger, Thompson e Venables, foram colocados em um programa especial de detenção e enviados para duas unidades especializadas na reabilitação de menores, onde ficaram detidos por oito anos, com acompanhamento psicológico e educacional e o direito de receber visita de parentes.
Ao saírem da prisão, eles e os pais receberam novas identidades e as famílias foram transferidas para diferentes áreas da Grã-Bretanha, depois de receberem ameaças de morte.
Venables, porém, voltou a ser preso em 2010, por distribuir e baixar vídeos de pornografia infantil na internet. Foi solto novamente em 2013, sob nova identidade e com nova relocação.
Fonte: msn.com

terça-feira, 16 de junho de 2015

Escola defende o uso da Bíblia para ensinar o criacionismo e gera polêmica

Em Luisiana, nos Estados Unidos, o Livro Sagrado tem sido usado durante aulas de ciências

Escola defende o uso da Bíblia para ensinar o criacionismo e gera polêmica





A Bíblia é o item principal durante programas de ensino nas igrejas ou cursos teológicos. Em Luisiana, nos Estados Unidos, o Livro Sagrado tem sido usado durante aulas de ciências a fim de "apresentar pontos de vista alternativos" sobre o criacionismo para alunos do distrito escolar do Estado. 

Ao saber que no colégio Bossier Parish, em Luisiana, alguns professores estão usando a Bíblia para ensinar a evolução, o porta-voz do Centro Nacional para Educação Científica, uma ONG que promove o ensino do evolucionismo nas escolas, afirmou que "um em cada oito professores de biologia do ensino médio defendem o criacionismo, mesmo que isso seja considerado 'inconstitucional'".


Os comentários do porta-voz Josh Rosenau foram reação a um artigo publicado na revista Slate, que supostamente teve acesso a conversas de professores do Bossier Parish por e-mail. Em uma das mensagens, o professor de ciências Shawna Creamer discutiu com o diretor Jason Rowland sobre o ensino do criacionismo nas aulas utilizando materiais extras, como a Bíblia.

"Vamos ler Gênesis, e eles terão material suplementar para entender vários aspectos da evolução", disse Creamer em uma das linhas.


Rosenau, que se opõe ao ensino do criacionismo nas escolas, afirmou: "Esses e-mails deixam claro que muitos professores estão interpretando mal a Lei da Educação Científica ao permitir que tais lições inconstitucionais e cientificamente equivocadas sejam ensinadas."

Um porta-voz do colégio Bossier Parish, que está entre os que mais cresce no estado, disse que enquanto o "distrito [escolar] não fornecer literatura criacionista como suplemento nas aulas", a escola irá permitir que os educadores "usem a Bíblia como material suplementar para apresentar pontos de vista alternativos para a evolução".

"Nós apoiamos que os nossos professores envolvam os alunos em um diálogo sobre criacionismo e evolucionismo, permitindo que os estudantes expressem suas opiniões", o porta-voz acrescentou.

Lei da educação cientifica

A Lei da Educação Científica foi provada em 2008, em Luisiana. O ato exige os professores forneçam interpretações mais críticas sobre questões como a teoria da evolução e as mudanças climáticas.

Rosenau está entre os críticos seculares mais ativos contra educadores que utilizam a lei para ensinar o criacionismo nas escolas.

Ainda que a lei inclua uma cláusula que proíbe a promoção de qualquer doutrina religiosa, críticos defendem que a legislação permite que as escolas ensinem o criacionismo.

Desde a sua aprovação, muitos esforços tem sido feitos na esfera legislativa para revogar a lei, mas nenhuma ação teve resultado.

Fonte: Guia-me / com informações de The Christian Post

domingo, 14 de junho de 2015

`New York Times´ aborda fenômeno de crianças pregadoras do Brasil

`New York Times´ aborda fenômeno de crianças pregadoras do Brasil

Mesmo sem um número oficial de quantas crianças pregam em púlpitos, pode-se estimar que chegam a milhares

Fonte: UOL | 14/06/2015 
`New York Times´ aborda fenômeno de crianças pregadoras do Brasil
A revista do “New York Times'' publicou nesta semana uma longa reportagem multimídia sobre as crianças que fazem sermões em cultos nas igrejas evangélicas do Brasil.
Segundo a publicação, mesmo que não haja um número oficial de quantas crianças fazem este tipo de pregação, pode-se estimar que são milhares delas, algumas com até cinco anos de idade.
“A maioria vem de famílias pobres ou de classe média baixa, e quase todas estão afiliadas com Assembleias de Deus, uma denominação pentecostal que começou nos EUA em 1914 e que foi levada à América do Sul por missionários. Assembleias de Deus são atualmente o maior grupo pentecostal do Brasil'', diz a reportagem.
A força da religião no Brasil é um tema constantemente abordado por pesquisadores internacionais que estudam o país. A força do catolicismo e a ascensão recente dos evangélicos têm sido temas de grandes análises em algumas das principais universidades do mundo. A reportagem do “New York Times'' aborda o tema de forma interessante e apresenta ao público geral parte do fenômeno registrado no Brasil.
O jornal diz que o pentecostalismo tem sua maior força em bairros pobres do Brasil “onde os moradores muitas vezes são esquecidos pelo governo''. Segundo a reportagem, a “ênfase no sobrenatural'' ajudou a reforçar o apelo da crença no país.
As crianças pregadoras, segundo o texto, “preenchem um nicho especial. Elas encorporam o carisma e a presença de palco de velhos pregadores, mas filtrados pela inocência inerente das crianças'', diz. Elas se tornam ainda mais populares por conta do uso da internet e redes sociais para divulgar sua pregação.
A presença de crianças liderando cultos é um diferencial dessas assembleias, segundo a publicação, mas gera controvérsias e críticas de outras igrejas. 
Para conferir a íntegra da reportagem em inglês, clique aqui

Pode-se praticar cristofobia sob o pretexto de combater a homofobia? Ou: O mi-mi-mi dos hipócritas e autoritários

Por que tanto mi-mi-mi?

Nesta quinta, deputados das bancadas evangélica e católica postaram-se atrás da Mesa da Câmara e exibiram imagens com flagrantes da Parada Gay ocorrida em São Paulo no domingo. Havia a transexual com os seios à mostra presa a uma cruz, inferindo que os gays são os cordeiros de Deus de hoje; mulheres introduzindo objetos não identificados na vagina, pessoas caracterizadas como santos ou figuras bíblicas praticando sexo oral…
Se querem saber, não achei o protesto de bom gosto, mas compreendo as suas razões. O que não entendo é a gritaria dos “progressistas”. Que é? Foram tomados agora de um súbito puritanismo? As imagens exibidas pelos deputados foram flagrantes feitos nas ruas, em praça pública, diante de todos — o que, diga-se, afronta a lei; trata-se de comportamento tipificado no Código Penal.
É curioso que agora cobrem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, uma atitude. Que atitude ele poderia tomar, além de nenhuma? Diz ele: “Não emiti opinião. Já vi várias manifestações, de várias naturezas,  acontecerem no plenário, como bater panela e levantar carteira de trabalho. Não posso impedir a manifestação de parlamentar, como não impedi de bater panela”. A fala é correta.
Então os gays podem sair às ruas, patrocinados com dinheiro público — sim, com dinheiro público —, ofender a religião de milhões de pessoas, com a agressividade típica das falsas vítimas, e o Parlamento é obrigado a se calar? Ora, por que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), sempre tão loquaz, não tomou a palavra para defender o comportamento dos que foram à parada com o propósito de agredir a Constituição?
A reação dos inconformados não passa de patrulha, má-fé e ódio à democracia. Vamos ver. Se evangélicos ou católicos, numa marcha atacarem símbolos de religiões de origem africana, o que vocês acham que vai acontecer? Vão entrar na mira do Ministério Público, que apelará à Constituição e às leis, que protegem a diversidade religiosa. Por que o cristianismo — de qualquer denominação — pode ser vilipendiado, especialmente numa manifestação, reitero, financiada com dinheiro público?
Os cristãos têm o direito de se manifestar e de protestar, ora essa! Então os que gritam por uma lei que puna o que chamam de homofobia podem exercitar a mais descarada e aviltante cristofobia? A propósito: por que somos todos obrigados a pagar para que eles façam sexo oral em praça pública? Pode não parecer, mas havia muito do nosso dinheiro lá.
Devagar aí! O estado é laico, sim, mas não é oficialmente ateu. Aliás, leio no preâmbulo da Carta Magna: “promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”. Os ateus não gostam? Fiquem tranquilos: “sob a proteção de Deus”, seu direito de não professar fé nenhuma está resguardado. Mas também estão protegidos os símbolos religiosos.
Poucas coisas me irritam tanto quanto a gritaria das falsas vítimas. Então os promotores da Parada Gay permitem ou estimulam o vitupério contra as religiões; açulam os ânimos contra as lideranças religiosas; hostilizam de maneira deliberada a fé alheia e, quando há uma reação, ficam posando de vestais? Dizem-se perseguidos? Opa! Quem perseguiu quem na parada de domingo? A rigor, desconheço algum outro país em que o sexo oral seja patrocinado com dinheiro estatal.
As lideranças gays façam o que acharem melhor. São livres para se manifestar, mas não para agredir a Constituição e o Código Penal. E os que se sentirem ofendidos com as suas agressões também têm direito à reação — dentro da lei e da ordem. Digam-me cá: se católicos e evangélicos decidirem propor movimento de boicote às marcas que patrocinam a parada gay, estarão sendo obscurantistas ou apenas exercendo um direito democrático?
Quem vai à rua para agredir a religião alheia está escolhendo um caminho. Um mau caminho. As lideranças gays que promovem a marcha deveriam, isto sim, pedir desculpas, se é que pretendem viver num mundo civilizado. O que se viu nas ruas foi baixaria, vulgaridade e delinquência intelectual.
A propósito: eu estou entendendo errado, ou há mesmo pessoas defendendo a censura sob o pretexto de defender a diversidade sexual?
Tenham mais compostura política, se a outra se mostra impossível!
Por Reinaldo Azevedo