sábado, 30 de março de 2013

Grupo hacker Anonymous divulga dossiê sobre o pastor Marco Feliciano


Grupo hacker Anonymous divulga dossiê sobre o pastor Marco Feliciano; Leia na íntegra
O grupo hacker Anonymous, formado por ativistas que atacam redes e sistemas de empresas e protestam contra personalidades públicas que se envolvam em polêmicas, publicou em sua página um dossiêcontra o pastor Marco Feliciano.
A página traz um extenso relato do histórico de contratações do gabinete do pastor e até despesas custeadas pela Câmara para o deslocamento de Feliciano e seus assessores.
O teor do documento sugere ainda que Feliciano não teria declarado uma de suas empresas à Justiça Eleitoral, o que caracterizaria crime e poderia resultar na cassação de seu mandato, caso fosse comprovado.
O dossiê montado a partir de informações disponibilizadas pela Receita Federal e pelo portal da Câmara dos Deputados traça relações entre as doações para a campanha do pastor em 2010 e a escolha de seus assessores parlamentares.
“Marco Feliciano foi eleito para sua primeira legislatura em 2010. Sua campanha custou R$ 226,3 mil. Na lista de doações eleitorais, nove repasses foram feitos por integrantes da família Bauer, totalizando R$ 9 mil. Depois que o pastor ganhou a eleição, o policial civil de São Paulo Talma de Oliveira Bauer conseguiu o cargo de chefe de gabinete do parlamentar. Daniele Christina Bauer, parente do policial, ganhou emprego com salário de R$ 8.040. A filha de Talma, Cinthia Bauer, também doou recursos para a campanha de Feliciano e, logo depois, trabalhou como assessora de imprensa do deputado. Fez viagens Brasil afora com passagens emitidas com a cota do gabinete. A proximidade do pastor com os integrantes da família Bauer é tamanha que, em agosto do ano passado, Feliciano gravou dentro das dependências da Câmara um vídeo em que pedia votos para Cinthia, então candidata a vereadora de Guarulhos. Assim como todo o material audiovisual do parlamentar, o trabalho teve produção da Wap TV”, afirma o texto.
Neste dossiê divulgado pelo Anonymous, há ainda a sugestão de que Feliciano estaria remunerando um advogado contratado para defendê-lo em processos com verba de seu gabinete: “O advogado Rafael Novaes da Silva, contratado pelo gabinete da Câmara e pago com recursos públicos, defende a empresa Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos, do próprio deputado, em um processo que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ele assumiu a causa depois de ter tomado posse como funcionário do gabinete”, aponta.
Esse dossiê do Anonymous é apenas mais um protesto contra Feliciano, que recentemente foi alvo de uma petição pública abrigada pelo site Avaaz.
Ontem, 27 de março, o representante do site, Pedro Abramovay, entregou à liderança do PSC um abaixo-assinado com 455 mil assinaturas contra o pastor Marco Feliciano: “Não queremos que a comissão seja monopólio de um ou de outro grupo, mas o que não pode é ser presidido por uma pessoa com o histórico do Feliciano”, disse Abramovay.
Esse abaixo-assinado feito organizado pelo Avaaz não tem validade legal para forçar a saída de Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), mas representa a opinião de uma parcela da população que é contrária à permanência do pastor no cargo, segundo informações da agência Folha Press.
 
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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