A celebração do Dia Nacional de Oração nos Estados Unidos, ocorrida na última quinta-feira, 04 de maio, foi marcada pela assinatura de um decreto do presidente Donald Trump que garante a liberdade religiosa no país.
Essa era uma promessa de campanha do presidente, que assinou o documento no Rose Garden, em Washington (DC), na companhia de líderes religiosos de diversas crenças, incluindo cristãos, judeus e muçulmanos.
Esse foi o primeiro Dia Nacional de Oração de Trump na Casa Branca, e seu decreto reverte as restrições de atividades políticas em templos religiosos. Essa iniciativa garante aos sacerdotes a liberdade de se pronunciarem sobre questões políticas, algo que estavam proibidos.
De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), o texto do decreto de Trump é uma tentativa de reverter a chamada “Emenda Johnson”, uma seção do código fiscal que impõe imparcialidade política a entidades isentas de impostos, como as igrejas. Essa emenda vigora desde 1954.
“Estamos devolvendo a voz para as igrejas. Ninguém deveria estar censurando sermões ou atacando pastores”, afirmou Trump, garantindo que não admitirá que “pessoas de fé sejam alvo de intimidação ou silenciadas”. Entre os convidados, estava o pastor Franklin Graham, um de seus principais apoiadores.
Trump foi além e instruiu o procurador-geral Jeff Sessions a “definir novas diretrizes” para as agências do governo em relação à classificação das crenças religiosas. Apesar de soar vaga, essa determinação pode ajudar a tornar obsoleta a regra criada pelo ex-presidente Barack Obama, que previa a obrigação de cobertura ao aborto em planos de saúde.
Fim da mordaça
O novo decreto assinado por Trump dificulta a abertura de processos contra pessoas que se recusem a prestar serviços ou alugar espaços para cerimônias de união de pessoas do mesmo sexo. Nos últimos anos, diversos cristãos que atuam como prestadores de serviços foram processados por homossexuais ao se recusarem a, por exemplo, fazer bolos de casamento.
Esse cenário tornou-se o centro de uma enxurrada de processos, todos com vitórias de ativistas LGBT e militantes ateus, contra cristãos, o que gerou uma espécie de “mordaça” sustentada indiretamente pelas leis vigentes.
Os cristãos dos Estados Unidos vinham protestando, continuamente, contra a perda de seus direitos, pois sentiam que sua liberdade de crença estava sendo violada. “Não somos apenas uma nação de paz, mas também um país tolerante”, disse Trump. “Por isso, hoje adotaremos medidas para proteger a liberdade religiosa nos Estados Unidos. Com esse decreto não permitiremos a perseguição religiosa ou a intolerância”, acrescentou.
Ao final, salientou que “liberdade não é algo dado pelo governo, é dada por Deus”.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br
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