domingo, 29 de novembro de 2015

Senado Federal em pânico: Senador recebe voz de prisão

Rede apresentará pedido de cassação contra Delcídio do Amaral na terça-feira
1. Como foi amplamente noticiado na mídia do país, a data de hoje (25/11/15) entra para a história. O fato que transforma esta data histórica foi a prisão do Senador da República Delcídio do Amaral (PT-MS). A ordem de prisão foi decretada pelo STF e cumprida pela Polícia Federal em Brasília na manhã desta quarta-feira. O Senador era o líder do Governo petista no Senado Federal. Ele é acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, que segundo a oposição do governo, se aproxima perigosamente de Dilma Rousseff e Luis Inácio Lula da Silva.

2. No caso de prisões em flagrante de parlamentares no exercício do mandato, a Constituição prevê a concordância do Senado para que a prisão seja mantida. Durante todo o dia a cúpula do Senado tentava livrar o Senador Delcídio da prisão. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou anunciar que o voto deveria ser secreto. Porém, em virtude da pressão pública, os senadores decidiram que a votação seria aberta. Os únicos partidos que insistiram pelo voto secreto foram o PT e o PC do B. Fica claro que o interesse destes partidos em manter o voto secreto era o de aproveitar a possibilidade do sigilo para livrar o “companheiro” da prisão. A votação pelo voto aberto foi de 52 a favor e 20 contra. Dos 20 senadores que escolheram votar em segredo, sete são investigados pela Lava JatoCassol, Lira, Lobão e Collor e os petistas Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE).

3. A estratégia do voto secreto não deu certo, o presidente e a cúpula do Senado tiveram que recuar. Com a votação em aberto a impunidade não prevaleceu. A prisão do Senador Delcídio foi mantida com 59 votos a favor e 13 votos contra. O Senador Humberto Costa (PT-PE), líder petista no Senado, foi notadamente o maior defensor da impunidade. Fez um discurso inflamado e apresentou voto pelo relaxamento da prisão do “companheiro” Delcídio. O voto do petista atendia orientações do planalto que está apavorado. O Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que no ano 2000 renunciou o cargo para não ser cassado, também defendeu o voto secreto.

4. Qual seria a verdadeira razão daqueles que votaram pelo voto secreto e pela soltura do Senador que usava o cargo para obstruir a justiça? A resposta é medo. Sim, medo. Estão apavorados com a possibilidade do que vai acontecer daqui para frente. A imunidade parlamentar não poderá mais ser usada descaradamente para cometer crimes contra o erário público. Nove dos treze Senadores que votaram pela absolvição de Delcídio Amaral pertecem ao Partido dos Trabalhadores. Um claro flagrante de corporativismo do maior embuste político deste país. Os outros Senadores que votaram pela impunidade são: Fernando Collor (PT-AL) – presidente que sofreu o impeachment em 1992 – João Souza (PMDB-MA), Roberto Rocha (PSB-MA) e Telmário Mota (PDT-RR).

5. Diante de todos os fatos já apurados pela justiça, o mensalão de Lula, o petrolão de Dilma, os desdobramentos da lava jato e a caixa preta do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) dentre outros "desmandos" petistas, fica claramente caracterizado que o Brasil vem sendo governado pela corrupção generalizada. Esta constatação foi feita pelo Ministro do STF Gilmar Mendes. O Ministro atribui ao PT a crise que abala o País. “Estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupta. Temos hoje como método de governança um modelo cleptocrata”. Contudo, apesar de toda a nossa indignação, estamos agradecidos em contemplar o cumprimento da Palavra de nosso Senhor:
Porquanto não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.” (Lucas 8.17)

Por Douglas Roberto de Almeida Baptista / via cpadnews

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