quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O futuro do cristianismo na China, o país mais populoso do mundo

Para o governo chinês, o cristianismo é motivo de distração

O futuro do cristianismo na China, o país mais populoso do mundo





Imagine que você esteja indo para a sua igreja, no domingo de manhã. É um dia ensolarado e quente, e você está ansioso para se juntar aos irmãos de sua comunidade, para orar, louvar e cultuar a Deus. No entanto, você se depara com uma pessoa estranha, quebrando a igreja com toda fúria. Os irmãos estão do lado de fora, assustados e indignados. Então você descobre que o próprio governo está envolvido nisso.

Seu desejo de fazer justiça e de tentar defender o pouco que restou daquela igreja, faz mover a multidão a protestar e então todos decidem fazer uma vigília de oração, sobre os escombros, com toda a fé que possa existir no ser humano. Mas a polícia chega e diz que é contra a lei "perturbar a ordem pública". E a sentença para os "fora da lei" é um ano de prisão. Você e todos os irmãos passam a ser um perigo para a segurança nacional. O que você sentiria se estas cenas fossem reais em sua vida?

Esta é a realidade vivida por um cristão chinês, em Wenzhou, na China, no ano de 2014. Estes episódios que você foi inspirado a imaginar, aconteceram de fato, e fazem parte da opressão e perseguição aos cristãos chineses, porque é um padrão dos procedimentos vindos do Partido Comunista da Província. As campanhas feitas pelas autoridades são vistas em todos os locais, através da imprensa e de inúmeros comunicados.

Os comunistas chineses levam muito a sério o que disse Karl Marx, o pai do comunismo, a respeito da religiosidade dos cidadãos: "a religião é o ópio das massas". E, ironicamente, o ópio é justamente uma droga muito famosa na China, usada pelos antigos para "esquecer os problemas". O que tudo isso significa para o futuro do cristianismo no país mais populoso do mundo? Para o governo chinês, o cristianismo é motivo de distração, por isso, os esforços são imensos para tentar acabar com qualquer ameaça ao poder do ditador.

Fonte: Portas Abertas Internacional

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