quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Igreja “inova” com óleo ungido através de Bíblia e vira alvo de críticas: “Heresia”

Igreja “inova” com óleo ungido através de Bíblia e vira alvo de críticas: “Heresia”; Assista
A mais recente inovação neopentecostal que se tornou viral nas redes sociais é um vídeo de um ritual de “unção” de um óleo através do mergulho de um exemplar da Bíblia Sagrada em um recipiente.
No vídeo, o narrador diz que o óleo em que a Bíblia ficou mergulhada é de oliva, puro, e teria sido importado de Israel, enquanto espreme o exemplar para que todo o óleo seja depositado em um novo recipiente.
Com centenas de visualizações, o vídeo alcançou seu ápice no último final de semana, quando muitos cristãos comemoravam o 498º aniversário da Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero através da divulgação de suas 95 teses.
Diante desse cenário, a inovação neopentecostal apresentada no vídeo foi classificada por muitos usuários das redes sociais como “heresia” e “distorção”.
Enquanto explica que o óleo “extraído” da Bíblia serve para “ungir sua casa, lar, empresa”, o narrador revela que pertence à igreja Templo dos Anjos, e que todo aquele “óleo sagrado” será distribuído aos fiéis que comparecerem a uma “corrente” realizada todas as quintas-feiras até o final do ano.
Embora o narrador não diga expressamente, essa é uma abordagem típica de adeptos da teologia da prosperidade. A denominação Templo dos Anjos, em Passo Fundo (RS), é conhecida na região por promover campanhas como a anunciada no vídeo.
“As oito mil promessas de bênção e de vitória estão aqui e assim será toda quinta-feira”, anuncia. 
Apesar de o segmento neopentecostal ser o que mais cresce entre os evangélicos, fiéis de outras linhas doutrinárias demonstraram estar atentos ao “misticismo” do vídeo.
As críticas à “esquizofrenia evangélica”, como destacou o site GPrime, se estenderam aos líderes evangélicos, tidos como “charlatões” e “enganadores”. Alguns internautas chegaram a comparar a inovação com práticas de religiões afro-brasileiras, popularmente conhecidas como “macumba”.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

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