terça-feira, 21 de julho de 2015

SBB diz que contrato para edição da “bíblia gay” foi rompido quando tomou conhecimento do tema

SBB diz que contrato para edição da “bíblia gay” foi rompido quando tomou conhecimento do tema
A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) se posicionou a respeito das afirmações feitas pelo pastor homossexual Marvel Souza, responsável pela edição do livro “Bíblia Comentada Graça Sobre Graça”, popularmente tratada como “bíblia gay”.
Em nota enviada ao Gospel+, o secretário de Comunicação da SBB, Erní Seibert, comentou as alegações de Souza e destacou que o contrato apresentado por ele tinha caráter apenas protocolar, seguindo o trâmite padrão da entidade para solicitações de uso das versões da Bíblia Sagrada.
Seibert acrescentou ainda que o documento só foi assinado pois Marvel Souza não teria informado que se tratava de uma abordagem simpática à homossexualidade.
De acordo com o representante da SBB, a entidade segue uma linha editorial pautada por sua diretoria, e que o tema teologia inclusiva não faz parte de seus conceitos.
“Com referência à edição da Bíblia denominada Graça sobre Graça, temos a esclarecer o seguinte: a Sociedade Bíblica do Brasil é uma entidade criada pelas igrejas cristãs. Ela, em sua linha editorial, segue o que sua Diretoria orienta. Temas polêmicos não fazem parte da linha editorial da SBB. Quando recebemos o pedido para cedência do texto para publicar esta Bíblia, o trâmite interno foi normal, como seguido para cada pedido de texto que recebemos. O título da Bíblia não esclarece que seu teor estaria ligado à teologia inclusiva. Quando soubemos que o referido título se referia ao tema que veio à público, imediatamente rompemos o contrato. Este contrato que lhe enviaram não tem, portanto, vigência. Continuamos afirmando que este tema não fez e não faz parte da linha editorial da SBB”, escreveu Erní Seibert.
Na versão de Marvel Souza, a SBB só teria rompido o contrato para divulgação da “bíblia gay” após pressão das igrejas evangélicas tradicionais, que tomaram conhecimento do projeto a partir da repercussão da reportagem da revista Veja sobre o livro.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com

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