sexta-feira, 10 de julho de 2015

Parlamentares cristãos tentam aprovar lei que proíbe uso de símbolos religiosos em protesto

Parlamentares cristãos tentam aprovar lei que proíbe uso de símbolos religiosos em protesto

Parlamentares cristãos tentam aprovar lei que proíbe uso de símbolos religiosos em protestos
A manifestação do transexual Viviany Beleboni com agressão a símbolos do cristianismo durante a última edição da Parada Gay continua repercutindo na sociedade, e agora um grupo de parlamentares das bancadas cristãs pretende aprovar uma lei que proíba o uso de símbolos religiosos durante protestos.
Parlamentares evangélicos e católicos tentam convencer os colegas a aprovarem o Estatuto Jurídico de Liberdade Religiosa (PL1219/2005), que em seu artigo 44 considera como “atos discriminatórios e de intolerância contra a liberdade religiosa praticar qualquer tipo de ação violenta, seja esta real ou simbólica, que seja, assim, constrangedora, intimidatória ou vexatória baseada na religião ou crença da vítima”.
De acordo com o texto, a punição prevista é de multa de 20 salários mínimos (o equivalente a R$ 15.760 atualmente), e de 60 para reincidentes (R$ 47.280), segundo informações do portal iG.
O projeto, de autoria de Leonardo Quintão (PMDB-MG), atualmente está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e traz como principal argumento para sua aprovação uma especificação da proteção à liberdade religiosa já prevista na Constituição Federal de 1988.
A articulação dos parlamentares cristãos apresentou o projeto aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, e também ao vice-presidente da República, Michel Temer, todos do PMDB.
Nas reuniões, os três receberam os articulares com promessas de apoio para aprová-lo com rapidez. “Lutaremos para aprovar o Estatuto na Câmara e, logo em seguida, no Senado, no tempo mais breve possível, de acordo com a dinâmica e os procedimentos do Congresso Nacional”, afirmou Quintão.
De acordo com o deputado, o projeto foi redigido por uma comissão da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), e por isso, não deverá encontrar obstáculos legais justamente por ter sido pensado em acordo com a legislação já em vigência: “O PL 1219/2005 não encontra barreiras do ponto de vista constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa, pois foi elaborado em conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Assim, vislumbramos que o Estatuto seja aprovado sem empecilhos na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados”, concluiu.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

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