Este ano, o período do Ramadã para os muçulmanos começou no mesmo dia em que se iniciava o período de mata-mata da Copa do Mundo, 28 de junho. Essa é a primeira vez que o jejum sagrado dos islâmicos coincide com o mundial de futebol. Um problema para os atletas seguidores de Alá.
Na Copa, algumas seleções são de países de maioria islâmica, como Irã e Argélia (já eliminadas). Outras não são de países majoritariamente islâmicos, mas têm jogadores que seguem a religião em seu cartel, como é o caso da França.
França x Alemanha
As duas seleções se enfrentam nesta sexta-feira (4), às 13h, no Maracanã, pelas quartas de final sob a polêmica do jejum.
Na seleção francesa, por exemplo, há muçulmanos como o astro Karim Benzema, francês de origem argelina, e também Bacary Sagna, Paul Pogba e Moussa Sissoko.
O técnico Didier Deschamps comentou que a decisão de cada jogador sobre jejuar ou não será respeitada. Já Sagna fugiu das perguntas sobre o tema.
Já a seleção da Alemanha tem Mesut Özil, de origem turca; Sami Khedira, de origem tunisiana; e Shkodran Mustafi, de origem albanesa.
O técnico Joachim Löw já disse que seus jogadores não vão jejuar.
A seleção da Bélgica, que enfrentará a Argentina no sábado (5), também tem três jogadores na mesma situação: Mousa Dembélé, Marouane Fellaini e Adnan Januzaj. Eles não falaram se jejuarão durante a Copa.
Eliminados
Os jogadores argelinos, já desclassificados, foram um dos poucos que seguiram o jejum. Eles dormiam de tarde e se alimentavam à noite e de madrugada, para não treinar de estômago vazio.
A Costa do Marfim foi eliminada antes do início do Ramadã. Mas um de seus jogadores que seguem o Islã, Yaya Youre, já havia dito que não iria jejuar. "Jejum? Vocês já viram o clima no Brasil? Eu iria morrer", disse o atleta.
Opções
Segundo a revista Time, o chefe do departamento médico da Fifa, Jri Dvorak, sugeriu que as seleções conversassem com as autoridades religiosas de seus países e pedissem uma exceção.
O jejum do Ramadã tem algumas ressalvas, como para gestantes, pessoas doentes e pessoas que estão viajando.
Estar jogando a Copa poderia configurar como uma viagem e o jejum poderia ser adiado enquanto o jogador estivesse com compromissos dentro de campo.
Na Copa, algumas seleções são de países de maioria islâmica, como Irã e Argélia (já eliminadas). Outras não são de países majoritariamente islâmicos, mas têm jogadores que seguem a religião em seu cartel, como é o caso da França.
França x Alemanha
As duas seleções se enfrentam nesta sexta-feira (4), às 13h, no Maracanã, pelas quartas de final sob a polêmica do jejum.
Na seleção francesa, por exemplo, há muçulmanos como o astro Karim Benzema, francês de origem argelina, e também Bacary Sagna, Paul Pogba e Moussa Sissoko.
O técnico Didier Deschamps comentou que a decisão de cada jogador sobre jejuar ou não será respeitada. Já Sagna fugiu das perguntas sobre o tema.
Já a seleção da Alemanha tem Mesut Özil, de origem turca; Sami Khedira, de origem tunisiana; e Shkodran Mustafi, de origem albanesa.
O técnico Joachim Löw já disse que seus jogadores não vão jejuar.
A seleção da Bélgica, que enfrentará a Argentina no sábado (5), também tem três jogadores na mesma situação: Mousa Dembélé, Marouane Fellaini e Adnan Januzaj. Eles não falaram se jejuarão durante a Copa.
Eliminados
Os jogadores argelinos, já desclassificados, foram um dos poucos que seguiram o jejum. Eles dormiam de tarde e se alimentavam à noite e de madrugada, para não treinar de estômago vazio.
A Costa do Marfim foi eliminada antes do início do Ramadã. Mas um de seus jogadores que seguem o Islã, Yaya Youre, já havia dito que não iria jejuar. "Jejum? Vocês já viram o clima no Brasil? Eu iria morrer", disse o atleta.
Opções
Segundo a revista Time, o chefe do departamento médico da Fifa, Jri Dvorak, sugeriu que as seleções conversassem com as autoridades religiosas de seus países e pedissem uma exceção.
O jejum do Ramadã tem algumas ressalvas, como para gestantes, pessoas doentes e pessoas que estão viajando.
Estar jogando a Copa poderia configurar como uma viagem e o jejum poderia ser adiado enquanto o jogador estivesse com compromissos dentro de campo.
Fonte: www.jmm.org.br/especial
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