sábado, 20 de dezembro de 2014

Arábia Saudita aprova pena de morte para quem for pego com exemplares da Bíblia Sagrada

Arábia Saudita aprova pena de morte para quem for pego com exemplares da Bíblia Sagrada
A perseguição religiosa contra cristãos na Arábia Saudita ganhou contornos mais extremos com a promulgação de uma lei que prevê a pena de morte para quem portar uma Bíblia.
A medida, indireta, faz parte de uma série de mudanças na legislação do país, é uma forma de atender às exigências da Sharia, lei muçulmana que é usada pelos governantes da Arábia Saudita como inspiração para as leis civis.
A pena prevista para quem for pego com uma Bíblia Sagrada é a morte, de acordo com informações da missão Heart Cry (“clamor do coração”, em tradução livre).
A medida foi implementada quando o governo alterou a legislação da importação de drogas ilegais e incluiu um artigo sobre literatura, prevendo que “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo” devem ser combatidas.
Na prática, tornou-se proibido entrar com Bíblias na Arábia Saudita, e quem for pego com um exemplar das Escrituras Sagradas do cristianismo deve ser condenado à morte por contrabando.
Na Arábia Saudita, país de maioria islâmica, o cristianismo é restrito a alguns estrangeiros que lá vivem, e as poucas igrejas existentes são pequenas e sem ligação com grandes ministérios internacionais.
Existe o temor de que, dessa forma, o plano para erradicar o cristianismo na Arábia Saudita alcance êxito, segundo informações do portal WND.
A Missão Portas Abertas divulga anualmente uma lista com os países que mais perseguem cristãos, e a Arábia Saudita figura na sexta colocação de piores nações para a divulgação do Evangelho.
“Se os muçulmanos verdadeiramente tivessem confiança que sua religião é verdadeira, não teriam medo de pessoas que leem a Bíblia”, comentou o teólogo Joel Richardson, autor de diversos livros sobre o islamismo.
 
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br
 

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