sábado, 15 de novembro de 2014

Noruega proíbe doações para construção de mesquitas enquanto Arábia Saudita não permitir abertura de igrejas

Noruega proíbe doações para construção de mesquitas enquanto Arábia Saudita não permitir abertura de igrejas
Uma decisão polêmica e ousada tomada pelo governo da Noruega proibiu o governo da Arábia Saudita de financiar a construção de mesquitas em território norueguês. A justificativa foi simples: os sauditas não permitem a construção de igrejas em seu país.
O princípio da reciprocidade foi aplicado sob o viés da liberdade religiosa, e o representante do governo da Noruega, Jonas Gahr Stor, que é ministro dos Negócios Estrangeiros, disse que os repasses de doações para construção de mesquitas estavam proibidos.
O islamismo vem sendo difundido na Europa, e uma das frentes de crescimento é a construção de mesquitas, a partir de doações milionárias de muçulmanos dos países do Oriente Médio. Na Noruega, o governo da Arábia Saudita teria feito donativos vultosos para a construção de templos, segundo informações do Jornal Q.
Ao averiguar que as autoridades sauditas não autorizam a construção de igrejas e impõem dificuldades e restrições ao evangelismo em seu território, os noruegueses aplicaram o mesmo tratamento.
“Seria um paradoxo anti-natural aceitar essas fontes de financiamento de um país onde não existe liberdade religiosa. A aceitação desse dinheiro seria um contrassenso”, disse Stor, referindo-se à proibição de construção de igrejas de outras religiões existentes na legislação saudita.
A medida, no entanto, permite que as comunidades religiosas recebam ajuda financeira para se manter. Jonas Gahr Stor afirmou que o assunto será tratado no Conselho da Europa, e defenderá a postura tomada pela Noruega.
O islamismo é a religião que mais cresce na Europa, tendo na França o principal foco de difusão da mensagem muçulmana. Nos países do Oriente Médio, a perseguição religiosa contra cristãos é intensa. Grupos extremistas, como o Estado Islâmico, falam abertamente em erradicar o cristianismo destes países, e entre os mais ousados, há os que defendam a ideia de “invadir” o ocidente e impor a religião seguida por eles.
 
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br
 

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