segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pastores alertam para crescimento de movimento herético nas igrejas

Pastores alertam para crescimento de movimento herético nas igrejas 

 
Os Estados Unidos são responsáveis pela produção da maior parte da teologia consumida e ensinada no mundo todo. Desde os movimentos missionários dos séculos 19 e 20, que levaram o evangelho por todo o mundo, até as mais novas heresias e modismos do mundo gospel. 

Segundo o site da revista pentecostal Charisma, um movimento novo tem preocupado pastores e líderes americanos, pois está se espalhando rapidamente por outros países. Chamado de “Hipergraça”, seus ensinamentos se baseiam em uma visão de que Deus não pune ninguém. Provavelmente influenciados pela exigência quase onipresente para que as pessoas sejam “politicamente corretas”, muitos de seus ensinamentos confrontam diretamente a Bíblia. 

Para os críticos, o movimento é uma “evolução” de uma igreja que nas últimas décadas tem presenciado um declínio na doutrina e pregação bíblica. Paulatinamente, a teologia da lugar à terapia motivacional nos púlpitos. De outro lado, a busca pela prosperidade minou alguns dos fundamentos onde o cristianismo se sustentou por séculos. 

Com isso, muitas igrejas e pregadores se recusam a combater o pecado. Raramente se menciona a necessidade de arrependimento ou nem se fala sobre temas como inferno e julgamento. Muitas dessas igrejas permitem que seus líderes vivam sem se preocupar em prestar contas, mesmo que claramente estejam distantes do que se esperaria deles. 

O movimento da Hipergraça seria uma versão atualizada da antiga heresia conhecida como antinomianismo (em grego, anti significa “contra” e nomos , “lei”). Trata-se da crença que a lei moral do Antigo Testamento foi totalmente abolida. Como vivemos depois da vinda de Cristo, podemos viver do jeito que queremos, pois já não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Assim, resta ler o Antigo Testamento apenas metáforas, tipos e símbolos sobre a vinda de Cristo. O Novo Testamento acaba com a Lei do Antigo Testamento, por isso tudo é graça! 

Ideias como palavras proféticas, busca pelo Espírito Santo, batalha espiritual, ou ouvir a voz de Deus são propositalmente ignoradas e muitas vezes ridicularizadas. Para os teólogos e pastores que estão alertando sobre esse movimento, ele pode colocar em risco o futuro do cristianismo e enganar milhares de pessoas. 

Obviamente os líderes que integram esse movimento não admitirão que pertencem a ele. Afinal, não se trata de um movimento organizado, mas sua existência e influência tem crescido através de literatura cristã que enfatiza o sucesso pessoal e eclesiástico. Possivelmente não usam o termo e dirão que chegaram a essas conclusões sozinhos. 

Com certeza a Bíblia fala sobre graça, mas aparentemente essas pessoas não leram ou convenientemente esqueceram de textos como Romanos 6: 1-2 “Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?” 

Contudo, o teólogo Joseph Mattera listou os 8 sinais mais claros de que uma igreja está seguindo a Hipergraça: 

1. Os pregadores nunca falam contra o pecado 

Se você estiver em uma igreja como esta, irá notar que a palavra “pecado” normalmente só é mencionada no contexto do perdão dos pecados em Cristo. Por vezes, recrimina-se as pessoas que ousam insistir no assunto, classificando-as de “legalistas” e “fariseus”. 

2. O pastor nunca toma uma posição firme sobre a santidade 

Na tentativa de atrair mais pessoas, tudo é feito para tornar os cultos mais agradáveis, em especial o sermão. Os ministros não tomam posição pública, nem ensinam os membros, sobre questões que estão na ordem do dia como aborto, homossexualidade, legalização das drogas, ou qualquer coisa que possa confrontar o público presente. Ignora-se qualquer tentativa de se estabelecer ou cobrar dos membros os parâmetros para uma vida de santidade. 

3. O Antigo Testamento é quase totalmente ignorado 

Nessas igrejas, o Antigo Testamento é tratado como um registro que não tem valor real com nosso estilo de vida moderno. Convenientemente, não se menciona os Dez Mandamentos nem as porções bíblicas onde Deus é mostrado como juiz. 

4. Os líderes são autorizados a ensinar e pregar mesmo vivendo abertamente em pecado 

Se não há mais condenação, pecados como imoralidade sexual, ganância e embriaguez são tolerados. Seja para membros comuns ou pessoas em posição de liderança, isso não é “importante”, pois não refletiria o amor ao próximo e respeito pelas suas escolhas. 

5. As mensagens muitas vezes se voltam contra a “igreja institucional” 

Os pastores que adotaram a hipergraça constantemente se voltam contra as igrejas mais “conservadoras”, pois acreditam que sua mensagem não é mais relevante para a cultura de hoje. Além disso, esses “fundamentalistas” apenas colaboram para que as pessoas em geral tenham uma má impressão dos evangélicos. 

6. Os pastores pregam contra o dízimo 

A hipergraça não estimulas as pessoas a lerem a Bíblia e chegarem às suas próprias conclusões, mas se preocupa em dizer no que elas não podem acreditar. Embora falem sobre ofertas e anunciem as necessidades financeiras da igreja, os pastores defendem que o dízimo é mais uma lei que foi abolida em Cristo. Portanto, cada membro pode decidir se deseja ou não se envolver financeiramente. 

7. Os pastores pregam apenas mensagens motivacionais positivas 

Dos púlpitos dessas igrejas ecoam apenas mensagens positivas sobre saúde, riqueza, prosperidade, o amor de Deus, o perdão de Deus e como se obter sucesso na vida. Não há preocupação nem interesse de se anunciar “todo o conselho de Deus”, nem estimular trabalhos evangelísticos ou missionários que exijam arrependimento e mudança de vida. Não se menciona a existência do diabo ou de seus anjos. Deus ama a todos e cuida para que nenhum mal chegue perto deles. 

8. Os membros da igreja não precisam temer nenhum tipo de reprimenda da liderança 

Os participantes de uma igreja da hipergraça serão convencidos que, por causa da forte ênfase na graça, tudo é permitido. Ou seja, nenhuma mudança real se espera deles, apenas que frequentem os cultos e sejam “pessoas melhores e mais felizes”.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Um comentário:

  1. Caro pr. José Ivan Barbosa,

    Paz amado!

    É incrível o número de igrejas com a proposta da SUPER GRAÇA.

    Conheço igrejas que assumen de fato a responsabilidade com a pregação do Evangelho com Simplicidade. Esta não se confunde com o mundo secular e não aprova a união com mamom e não desiste de falar a respeito da responsabilidade do crente diante de Deus e como fugir do pecado.

    O crente de verdade é covarde e foge do pecado. Sabe o crente de verdade que o pecado é a arma feroz que destrói uma vida sem a orientação de Deus, através do perdão dos pecados e corretos ensinos sobre a verdadeira postura de um crente com temor a Deus..

    Infelizmente o sintoma é mundial. Algumas igrejas permanecem segundo a Palavra e outra segundo os interesses de seus líderes.

    Outro infelizmente em meu comentáro é informar que brasileiros chegam aos EUA com propostas heréticas, tipo, igreja de Bostom.liderada pelo pr. Uriel de Jesus (cito o seu nome como verificamos na própria Palavra de Deus) que trouxe uma desgraça no meio evangélico brasileiro nos EUA com proposta extremamente herética, causando um jogo de interesses de pastores sem escrúpulos que detonaram uma bomba de norte a sul deste país.

    Existem heresias aproveitadas por pastores como Silas Malafaia do tipo: Mike Murdock e Morris Celluro com as suas fantásticas heresias no engano total aos que não conhecem a palavra de Deus e se jogam ao abismo na expectativa de benção monetárias sem fim. Vendem a estes néscios a multiplicação exagerada de "suas sementes". Simplesmente triste!

    E para infelicidade total, igrejas brasileiras do tipo Casa da Benção, Universal, Igreja Mundial e outras mais de solo brasileiro inplantaram aqui as suas heresias e atraem brasileiros e imigrantes das Américas do Sul e Central na mesma tentativa de abocanhar o máximo em recursos. Triste!

    Vivemos a época do engano. Vivemos a época em que há a necessidade de DENUNCIARMOS, estes servos do mal em suas conquistas em nome de um Deus que não é o deles.

    O Senhor seja contigo, nobre pastor,

    Maranata!

    O menor.

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