segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pastor compara políticos cristãos a fundamentalistas islâmicos, e afirma que “evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira”

Pastor compara políticos cristãos a fundamentalistas islâmicos, e afirma que “evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira”
O reverendo Carlos Eduardo Calvani, da Igreja Anglicana no Brasil, publicou na última semana, um texto no qual compara a relação dos evangélicos brasileiros com a política com regimes fundamentalistas islâmicos, afirmando existir no país um “projeto de tomada de poder”, arquitetado por pastores de líderes evangélicos.

- O movimento evangélico hoje é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira e o Estado Laico por seu potencial fundamentalista Malafaia, Feliciano, Rodovalho, Macedo, R.R. Soares e outros nomes menores que estão despontando – afirmou Calvani, em artigo publicado no site Campo Grande News.

Em seu texto, o pastor anglicano afirma que a única diferença entre os políticos evangélicos e o fundamentalismo islâmico reside nos referenciais religiosos nos quais se apoiam, e que ambos usam seus discursos para enganar aqueles que classifica como “analfabetos funcionais” de forma a cometer barbaridades em nome de sua fé.

- Alguém em são consciência e com um mínimo de instrução ou sensibilidade consegue acreditar neles e em seus discursos? Somente os analfabetos funcionais, que pouco leem (aliás, sequer a Bíblia leem, ou leem com olhares medievais) os apoiam.

Calvani afirma ainda que “os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira”, classificado por ele com um “projeto político muito perigoso para o Brasil”.

- Utilizam as Escrituras Sagradas do modo como lhes convém, para interferir na Comissão de Direitos Humanos, para propor ou alterar leis e infringir descaradamente as cláusulas pétreas da Constituição Federal – explica, afirmando que tais religiosos se infiltram em partidos políticos para arquitetar essa tomada de poder.

O pastor diz ainda que os políticos evangélicos não têm fidelidade partidária nem princípios sociais claros, e os classifica como mesquinhos e egoístas que tem como princípios a promiscuidade “igreja-estado”.

- No fundo, seu projeto é acabar com as manifestações religiosas com as quais não compartilham, sejam elas católico-romanas, espíritas, do candomblé, umbanda ou de qualquer outra religião que não a deles – completa o pastor, que classifica a bancada evangélica como a mais inútil do Congresso Nacional.

Carlos Eduardo Calvani completa afirmando que os evangélicos “não hesitarão em se infiltrar nas forças armadas utilizando o potencial bélico brasileiro para seus objetivos”. Ele diz ainda que tão movimento político levará o Brasil a viver um “talibã evangélico”, e compara também esse distópico futuro político a regimes como o nazismo, com seus campos de concentração.

- Destruirão o “Cristo Redentor” e qualquer outro monumento de outra religião; sim, se tiverem pleno poder proibirão o carnaval, festas juninas, romarias marianas, terreiros de candomblé e exigirão conversão forçada a seu modelo de vida e à sua religião – conclui o reverendo.
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Por Dan Martins, para o Gospel+


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