segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Blogueiro e Pastor, Geremias do Couto abre o verbo sobre CGADB em seu blog

cgadb

O Pastor Geremias do Couto fala sobre as últimas investidas da mesa diretora e do Pr. José Wellington para derrubar pastores e ministros que ganharam as ultimas eleições para abrir caminho para sucessão de seu filho na CGADB. Leia a matéria na íntegra:

Se não houver nas próximas horas nenhuma outra liminar em contrário, amanhã, dia 2 de setembro, se realiza a AGE convocada pela Mesa Diretora da CGADB, com o intuito de dar o “tiro de misericórdia” no pastor Ivan Bastos, de levá-lo à “forca”, embora todas as decisões tenham caráter de provisoriedade até que haja julgamento de mérito da inicial que pediu a sua reintegração ou o devido trânsito em julgado. Enquanto isso, as águas continuarão a rolar debaixo da ponte e a AGE poderá até mesmo vir a ser cancelada.

De qualquer modo, estou definitivamente convencido que tudo foi orquestrado com a finalidade de defenestrar o 1° tesoureiro e, com isso, evitar que se abra a caixa preta, o grande calcanhar de aquiles dos administradores da CGADB. Digo-o porque no pouco tempo em que lá esteve conseguiu enxergar algumas irregularidades, dentre tantas outras suspeitas, que estão sob análise do Conselho Fiscal, o qual, aliás, se reunirá mais uma vez na próxima semana.

Além dos vícios insanáveis na fase de apreciação dos processos levados ao Conselho de Ética e Disciplina, bem como no parecer apresentado, aos quais a Mesa Diretora não deu a mínima importância, ressalte-se que a AGE foi marcada para a “toca do lobo” – a sede do Ministério do Belém – para que não houvesse a mínima chance de o pastor Ivan Bastos livrar-se da “punição” que, sem nenhuma base estatutária, lhe deseja impor o presidente da Mesa.

Prova disso é que dos 4.146 inscritos, 2.939 pertencem à CONFRADESP, convenção que reúne os pastores ligados ao Belenzinho, ou seja, mais de dois terços dos prováveis participantes. A princípio, são favas contadas, visto que o Estatuto prevê 2/3 dos votos para a aprovação de qualquer proposta numa AGE. Não há como admitir, no terreno da lógica, que possa haver outro resultado diferente.

Não quero entrar nos pormenores de outros processos judiciais que estão em curso. Mas em relação aos processos apreciados pelo Conselho de Ética e Disciplina da CGADB, eles tiveram como causa a insistência descabida do presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, em dar como aprovadas emendas ao Estatuto, na AGE de Maceió, sem atender às questões de ordem que lhe alertavam para a inexistência dos 2/3 dos votos exigidos pelo Estatuto. Justiça por justiça, ele deveria ser o primeiro a ser julgado por prevaricação no Conselho de Ética e Disciplina.

Igual comportamento demonstrou o presidente da CGADB na AGO de Brasília em que levou a voto, simultaneamente, o relatório financeiro da CGADB e o relatório financeiro da CPAD, ao final da tarde do dia 11 de abril, quando, pelo Estatuto, concluída a discussão de um item da pauta, este precisa ser decidido pelo plenário antes que se discuta qualquer outro tema. Todavia, como havia o risco da rejeição do relatório financeiro da CGADB pela manhã, após a discussão, preferiu passar por cima da lei e votar a ambos no final do dia, na expectativa que já tivesse maioria em plenário. Mais outro ato de prevaricação.

Tivesse o presidente da CGADB a clarividência que demonstrou em Porto Alegre, quando, alertado pelo pastor Silas Malafaia, que levantou em plenário a questão dos 2/3 dos votos, e aconselhado por alguns de seus assessores que não temiam expor o que precisava ser exposto, certamente ele não teria cometido os erros que cometeu em Maceió, desencadeando esta série de atos arbitrários que desembocaram nessa famigerada AGE de São Paulo.

Mas ainda há tempo de os pastores que comparecerão à AGE nesta segunda-feira repararem essa injustiça. É muito simples. Basta não darem os 2/3 dos votos exigidos pelo Estatuto para que então o pastor Ivan Bastos seja mantido como filiado à CGADB, bem como no cargo de 1° tesoureiro para o qual foi eleito com mais de sete mil votos na AGO de Brasília.

Com isso, algumas nuvens começarão a ser dissipadas, os tesoureiros eleitos, Ivan Bastos e Álvaro Allen Sanches, estarão legitimados para fazer o seu trabalho de saneamento das finanças da CGADB, além da fiscalização independente do Conselho Fiscal, que já começou a fazer o seu trabalho. Caso contrário, certamente a Justiça continuará sendo o caminho em busca da reparação.

É uma questão de bom senso. Basta querer. Quando a AGE de Salvador, BA, suspendeu o Ministério de Madureira, fui um dos que votaram contra. Não concordei sob hipótese alguma com aquela atitude. Após o encerramento, disse a alguns líderes mais ou menos com as seguintes palavras: “Pela nossa incapacidade de promovermos uma reforma profunda em nossa estrutura eclesiástica, hoje abrimos espaço para que outro Ministério assuma o monopólio da CGADB”.

A AGE de São Paulo é uma grande oportunidade de os pastores mostrarem que o Ministério do Belém não pode ter esse monopólio. A CGADB não lhe pertence, mas a todos os pastores que fazem parte das Assembleias de Deus no Brasil.

Ainda volto com a matéria prometida ontem sobre o Conselho Fiscal e uma outra que está em fase final de apuração sobre pastores, presbíteros e diáconos que aparecem como “laranjas” no desvio de dinheiro público numa certa Assembleia Legislativa de certo Estado brasileiro.

PS. Fiquem à vontade para compartilhar em outros blogs e redes sociais. Que esta mensagem chegue a todos os pastores que estarão em São Paulo nesta segunda-feira.



Fonte: gospelhoje.com.br


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