terça-feira, 7 de junho de 2016

Cristã foi forçada a se “casar e divorciar” de muçulmanos 9 vezes por noite para ser estuprada

Cristã foi forçada a se “casar e divorciar” de muçulmanos 9 vezes por noite para ser estuprada
Uma cristã iraquiana de 30 anos de idade sofreu repetidos estupros enquanto esteve nas mãos do Estado Islâmico, e revelou como os extremistas muçulmanos burlaram a lei sharia – usada como norma de conduta – para cometerem os abusos sexuais contra ela.
A mulher – que teve sua identidade preservada – é mãe de três filhos e não tem notícias do marido desde 2014, quando o Estado Islâmico tomou o controle da cidade de Mosul, reduto cristão no norte do Iraque.
Em entrevista a uma ONG que presta assistência aos cristãos perseguidos do país, a mulher contou que por um período em que esteve sob o poder dos extremistas, ela era obrigada a se casar e divorciar até nove vezes por noite, sempre com um homem diferente a cada vez.
Os extremistas “se casavam” com ela para poder estuprá-la, e depois de se satisfazerem, “divorciavam-se” dela para que outro tomasse seu lugar no estupro, e dessa forma, burlarem as penas que a lei islâmica impõe para esse crime. A “justificativa” usada pelos militantes do Estado Islâmico era que a mulher já havia conseguido fugir uma vez, e por isso, deveria ser punida.
“Eles me ‘tiveram’ sempre que eles desejaram. Especialmente este, Farouk, que era obcecado por mim e dizia: ‘Eu gosto do povo de Jesus’”, contou a mulher. O vídeo foi veiculado nos Estados Unidos pela Fox News. “Para eles era um casamento, mas que tipo de casamento é esse?”, questionou.
“As pessoas estavam fugindo, todo mundo estava fugindo, eu quero dizer, até mesmo os muçulmanos estavam fugindo. Mas eu não tinha ninguém e eu tinha esperança em meu marido. Então eu disse a mim mesma: ‘Se eu partisse, para onde eu iria? Eu não tinha ideia de onde eu poderia ir, então eu fiquei”, disse a mulher sobre a época da tomada da cidade pelo Estado Islâmico, que a identificou como cristã por causa da tatuagem de uma cruz em seu braço.
O presidente da instituição que prestou assistência a ela, Toufic Baaklini, afirmou à Fox que a mulher queria que o mundo soubesse o tipo de violência praticado pelos terroristas: “Ela pediu que a sua história fosse ouvida nos Estados Unidos – porque isso não está acontecendo somente com ela. Isso já aconteceu com muitos, muitos cristãos, yazidis, e outros”.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou em março que a ação do Estado Islâmico nas áreas dominadas de Síria e Iraque é um genocídio.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

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