quinta-feira, 2 de abril de 2015

Não haverá mais cristãos no Oriente Médio dentro de dois anos

À medida que os ataques aos cristãos continuam a crescer e os grupos extremistas islâmicos ganham mais território, líderes cristãos estão com medo que toda a comunidade cristã, em breve, tenha sido forçada pela violência e intolerância a abandonar a região onde nasceu o cristianismo.


Parlamentar libanês faz um alerta à comunidade internacional para que alguma coisa seja feita

Fonte: Portas Abertas / com informações WND
´Não haverá mais cristãos no Oriente Médio dentro de dois anos´
O parlamentar libanês Samy Gemayel apelou à comunidade internacional para que alguma coisa seja feita, ou então ele teme que os cristãos desapareçam da região completamente. "Se os Estados Unidos e a comunidade internacional não intervirem, os cristãos podem ser expulsos dos países árabes do Oriente Médio dentro de dois anos", alertou ele durante uma entrevista de rádio neste domingo (29).
Gemayel, um membro sênior do Partido Phalange, descende de uma histórica família cristã libanesa.
Seu pai, Amin, foi presidente do país, enquanto seu irmão, Pierre, era membro do parlamento e ministro do governo antes de seu assassinato, em 21 de novembro de 2006. O tio de Gemayel é o ex-presidente eleito Bashir Gemayel, que também foi assassinado.
Falando à rádio, Gemayel alertou para o fato de que os cristãos e os muçulmanos moderados são vítimas de duas forças extremistas que lutam entre si.
Ele declarou: "Hoje todos os moderados da região estão no centro do fogo cruzado entre duas grandes potências extremistas. De um lado há o Estado Islâmico, na Síria e Iraque, e do outro, o Estado Islâmico do Irã. Então você tem dois Estados islâmicos com duas ideologias muito extremistas lutando uns contra os outros. E os moderados estão presos entre estes dois poderes".
Em meio a relatos generalizados de perseguição aos cristãos nas mãos de extremistas islâmicos, Gemayel reclamou que líderes cristãos regionais e comunidades minoritárias não estão recebendo apoio suficiente da comunidade internacional.

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