segunda-feira, 11 de junho de 2018

Professor é demitido por se recusar a chamar alunos trans pelo nome social

"Estou sendo obrigado a encorajar os alunos a algo que eu acredito ser prejudicial para eles", afirmou.

John Kluge
John Kluge em entrevista a ABC. (Foto: Reprodução)
Um professor cristão diz que o distrito escolar o forçou a pedir demissão após ele anunciar que não iria chamar alunos transgêneros pelo “nome social”. John Kluge, de 28 anos, lecionava música na Brownsburg High School, em Indiana (EUA), onde regia a orquestra da escola.
A imprensa inicialmente divulgou que ele havia pedido demissão, mas Kluge revela que, na verdade, foi ameaçado de demissão e não queria isso no seu currículo. “Eu ainda quero trabalhar aqui”, lamentou ele durante entrevista ao jornal Indy Star.
Porém, o professor não irá ceder, justificando que não podia compactuar com esse “estilo de vida perigoso”. Como existem cada vez mais leis autorizando que pessoas transexuais sejam tratadas pelo nome social e pelo gênero com o qual se identificam. As escolas dos EUA agora estão reforçando que os professores devem chamar os alunos apenas da maneira com que eles querem, ignorando o nome na chamada.
Além disso, quando algum mestre identifica “confusão de gênero”, deve comunicar isso ao conselheiro da escola e não para os pais.
“Estou sendo obrigado a encorajar os alunos a algo que eu acredito ser prejudicial para eles. Não tenho problemas em ensinar pessoas com outras crenças, mas é assustador que professores sejam obrigados a falar apenas de determinada forma”, explica Kluge.
Ano passado, depois de receber reclamações sobre o professor de música, a direção da escola autorizou que Kluge chamasse os alunos trans apenas pelo sobrenome. A solução, no entanto, não foi suficiente.
A ONG cristã Instituto Familiar de Indiana lançou uma campanha online para salvar o emprego de Kluge. Eles colheram depoimentos de pais que afirmam que o comportamento do professor era “excelente”, reforçando que os alunos gostavam dele. A petição também lembra que a orquestra da escola, sob sua regência, foi premiada em competições estaduais.
O caso do professor Kluge chama atenção por surgir na mídia poucos dias após o confeiteiro Jack Phillips, do Colorado, vencer na Suprema Corte o caso onde era acusado de “crime de discriminação” por ter se recusado a fazer um bolo para a celebração de um casamento gay.
Por Jarbas Aragão / via noticiasgospelprime.com.br / Com informações Christian Post

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