sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DESEMPENHO DE EVANGÉLICOS NAS URNAS MOSTRA QUE FIÉIS DEIXAM FÉ DE LADO NA HORA DO VOTO

 

Noticia Gospel Desempenho de evangélicos nas urnas mostra que fiéis deixam fé de lado na hora do voto

O balanço das eleições deste ano sob o ponto de vista evangélico é de que osfiéis não se apegaram tanto à questãoreligiosa na hora de escolher o voto, contribuindo assim para a tese de que a fé não decide uma eleição.

Um levantamento realizado pelo jornal Valor apontou que nos 60 municípios com maior número de fiéis pentecostais no Brasil, a votação no primeiro turno foi muito semelhante aos votos apurados no restante do país.
Na lista de municípios com maior presença deevangélicos pentecostais, Dilma Rousseff (PT) teve 46,6% dos votos, um pouco acima da média recebida pela presidente quando considerado todo o país.
Já seus opositores, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), tiveram, respectivamente, 29,8% e 21,7%. No caso do tucano, aproximadamente 4 pontos percentuais a menos do que recebeu das urnascomo um todo.
“Entre a religião e o bolso, o bolso falou mais alto na hora do voto”, disse o cientista político César Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Para Jacob, os fiéisoptaram por garantir que os programas sociais continuem como estão e se dividiram no voto aosevangélicos Marina Silva e pastor Everaldo Pereira (PSC).
Bancada mais magra
A mesma constatação serve para avaliar o encolhimento da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, que sairá da casa dos 70 deputados, para um número inferior.
No levantamento feito pelo Gospel+ a partir dos dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a bancada será composta por 57 deputados. No entanto, outros portais de notícias cristãs apontam para 63 integrantes, o que ainda assim, formaria um número inferior ao atual.
Há, porém, a possibilidade de crescimento desta bancada durante a próxima legislatura. Essa hipótese foi levantada pelo analista político Antônio Augusto Queiroz em entrevista ao DCI: “A bancada evangélica vai ficar um pouquinho maior, mas com uma diferença: nomes de maior peso dentro das igrejas para melhor coordenar e articular os interesses desse segmento junto ao Congresso Nacional”, aposta.
Com Informações de Gospel Mais | Divulgação: Noticias Gospel

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