quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2012.


"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" – (Fp 3.13,14).
 

NESTA EPOCA DO ANO, de um modo geral todos, temos atitudes semelhantes, ou seja: é quando começamos a nos despojar de determinadas coisas que fazemos questão de não lembrar, são aquelas coisas que no decorrer do ano findo, nos entristeceram. Então fazemos novos projetos para o ano que se inicia.
 

Quando passamos pelas avenidas das grandes cidades, observamos pessoas jogando dos altos edifícios, papeis picados, vemos nos escritórios pessoas limpando suas gavetas, fazendo aquela faxina. Tais pessoas estão dizendo que fazem questão de jogar no lixo toda a tralha, todas as coisas velhas, tudo que lhes atrapalharam, enfim. Isso porque querem iniciar o ano novo com novos projetos, novos propósitos, novos sonhos e metas.
 

Quero deixar aqui, a cada um de meus leitores uma reflexão para o ano que se inicia. Eis alguns pontos que considero importantes, isso porque é momento de:
 

1.    ESQUECER. No decorrer do ano que findou certamente que muitos passaram por situações negativas. Situações tristes, desconfortáveis, situações complicadas. Muitos tiveram decepções, desilusões. Muitos foram traídos, alguns enfrentaram a dor da separação, outros a dor da enfermidade. Muitos tiveram a perda de familiares, ou, até de filhos que se perderam nas drogas, ou outra situação adversa. Assim, de uma forma ou outra, queremos mesmo é esquecer tudo aquilo que nos causou dor e sofrimento.

Assim o meu primeiro conselho é que você possa esquecer de tudo isso. Mas, em seguida sugiro-lhe que você também possa lembrar, pois nem tudo foi ruim.
 

2.   LEMBRAR. Com certeza muitas coisas boas aconteceram no decorrer do ano. Assim temos razoes sobejas para lembrar e agradecer.

Devemos lembrar-nos das dadivas de Deus, tais como a saúde, a paz, a comunhão com Deus e sua salvação em Cristo, os muitos livramentos. Devemos lembrar que é o Senhor que nos sustenta e nos proporciona o pão de cada dia. Quem nos deu nossos familiares, esposa e filhos. Nosso meio de sobrevivência, como o emprego. O convívio salutar com os amigos e irmãos da igreja.

Mas é época também de avançar.

3.    AVANÇAR com novos propósitos e alvos. Com certeza muitas foram as lutas que impediram de alcançar os alvos de cada um porem, nem tudo está perdido.
 

É ano novo, novos sonhos e projetos que com bastante garra, determinação e muita confiança em Deus haveremos de conseguir neste novo ano.


Não é porque deixamos de conseguir nossos sonhos que vamos desistir de lutar. Planejemos e lutemos neste novo ano avançando com determinação que com certeza o Senhor que é nosso Deus nos dará nossa vitória.
 

Avancemos, pois, não desfaleçamos em momento algum, pois Deus tem o melhor para cada um de seus filhos. Avance sempre, rumo aos seus sonhos e projetos, não desista de lutar jamais, você nunca está sozinho. Deus está do seu lado em cada dia do ano novo. Creia.
 

CONCLUSAO.

Fique, portanto, com esta reflexão. Nesta época é momento de esquecer-se de tudo quanto lhe causou dor e sofrimento. Mas também é momento de lembrar-se de todas as coisas boas que o Senhor lhe proporcionou e finalmente é momento de avançar. Avançar rumos aos seus sonhos, pois o Senhor está do seu lado para fazer cumprir cada um deles para glorificação de seu precioso nome.

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2012!!!

Pr. José Ivan Barbosa

ESQUECER SIGNIFICADOS E LEMBRAR POSSIBILIDADES





De longe já dava para vê-lo sentado ao poço. Preferia que não estivesse lá, como nos outros dias. Venho aprendendo a escolher lugares e horas que me ajudem a ficar só. Aquele poço e sua distância de tudo e todos, aquela hora e seu sol a pino traziam menos desgaste que esbarrar naqueles, quaisquer que fossem, cujos olhares espelhassem o pior de mim.

A aproximação acrescentou um dissabor, não bastasse alguém atrapalhar minha solidão, agora ficava evidente que o homem perto do poço era um judeu. Os babados da sua roupa de bom judeu anunciavam um daqueles que se crêem puros a despeito de nossa impureza. Nada é mais opressor que se enxergar tão estranha e detestável nos olhos de quem quer que seja.

Ao poço, o inusitado mostrou a face. Antes que pudesse deixar nítida minha pressa e indiferença, pediu-me água. Eu sei que a cortesia mínima não rejeita água sequer ao inimigo, mas não soube disfarçar minha amargura. Neguei-lhe e lembrei-lhe o óbvio, era homem e eu, mulher; era judeu e eu, samaritana. Fronteiras fortes o suficiente para que nem a mais sofrida angústia licenciasse o encontro. Nenhum preconceito é tão cruel que não possa servir a uma doentia e útil comodidade.

Ainda assim não me livrei do peregrino. Insistiu, apesar da cara de fadiga e dos lábios ressecados, e advertiu-me de estar desperdiçando uma grande chance. Falou-me da água de um jeito estranho. Não tive certeza se tentava me propor um enigma, como fazem os mestres e profetas, ou se de fato conhecia alguma água com poderes mágicos. Mas ofereceu uma água viva que resolveria a sede de uma vez por todas. Fiquei confusa. Não estou acostumada a esses devaneios, coisas de poetas e profetas, ou insanos. Sempre ali, icei baldes de água que, além de mal saciar minha sede, traziam o enfado de um serviço que nunca finda. Aos meus olhos, balde é balde, água é água, e gente nunca faz muito mais que trazer transtornos.

E mesmo depois de interromper o palavrório mostrando o absurdo de oferecer qualquer que fosse a água sem ter ao menos um balde, continuou a falar de tudo como se nada pudesse ser apenas o que sempre foi. Parecia falar de nada que já antes ouvi, como se tudo pudesse ter outra versão.

E falava como se fosse maior que aquele que cavara o poço, Jacó, nosso pai. Falava como se palavras cavassem poços e baldeassem saciedade. Talvez um poeta deslumbrado.

Sendo assim, aceitei a proposta da água viva e entrei na brincadeira. Dei ainda um certo tom de seriedade: ‘apenas para não ter mais o trabalho de ir ao poço’. Um silêncio e de novo aquele olhar insano de quem vê através das coisas e engendra o surpreendente. Eu, que queria não voltar ao poço de água, fui convidada por ele a voltar à origem da minha sede. Mandou-me buscar o marido, esse tipo de gente que primeiro abandona a imaginação, para depois abandonar a esperança e o amor.

A brincadeira perdeu a graça. A guinada da água para o coração causou-me vertigens. Lacônica, disse-lhe não ter marido. E não é que sequer esboçou surpresa? Nem um tom escrupuloso. Sabia de todos os maridos que tive e daquele que me toca, mas não me abraça. Senti meu rosto como um livro que se desenrola diante de um leitor. Seria eu tão evidente? Ou ele, um leitor habilidoso de gestos e olhares?

Quem?

Poeta, sim. Louco? Com certeza e daqueles que a gente, atordoada, chama de profeta.

Alguém com versões tão diferentes do que a vida toda ouvi. Que fala estranhamente de tudo, mas com tanta graça. Que transfigura o óbvio e enxerga o avesso do que sempre me enfadou. E, sem pá, explora profundidades e, sem balde, baldeia com as palavras novos sentidos e embebe a vida de significados vários. Alguém assim pode me falar de Deus também com surpresa. Salvou-me da culpa de não ser amada, quem sabe salvará o divino do meu tédio?

Fala de Deus, poeta. Baldeia também o divino de outro poço, profeta. Porque tal como esta água, o que de Deus eu sei me angustia mais que sacia. Os samaritanos falam de um que é mais Deus em nosso templo que naquele de Jerusalém. Deus é só isso? Dos judeus ou dos samaritanos? De Jerusalém ou de Gerisim? Do templo que não me quer, ou que não me cabe? Dos homens e suas vaidades másculas e truculentas? Reiventa, poeta. Redescreve, profeta.

Bem naquela hora, uma brisa boa refrescou nossos rostos e a conversa, já tão tensa e grave. Ele, por um instante, pareceu esperar pelo sopro como um cantor aguarda o acorde da harpa. Como um poeta espera a metáfora que libertará a imaginação. Chamou o divino de vento. Desse que sopra selvagem e solto no deserto; desejado, mas indômito. Para além de qualquer estrutura, imprevisível, tão livre que apenas os que também anseiam pela liberdade podem encontrá-lo. Disse que Deus é vento e procura por quem, ao adorá-lo, também vai além dos edifícios e suas rígidas estruturas, tal qual o indomável e inventivo vento, e só assim o encontra de verdade.

Porque a verdade nunca é o que já se disse, mas o que está por dizer.

A verdade nunca é o que a brisa já deixou desenhado na areia, mas o vento que sempre está por soprar e redesenhar o chão de nossa existência.

Então? Vocês não querem vir e ouvi-lo? Ele (re)contou tudo o que tenho feito. Acho que é o Messias. Certamente não o que esperávamos. Mas o Messias. E eu, nossa! Esqueci meu cântaro lá, de tão lembrada que estou de tudo o que ainda posso ser.

Por Elienai Cabral Junior

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Entrevista com Romário concedida ao repórter Cosme Rímoli, da TV Record.

Segue abaixo, entrevista do Dep. Federal Romario, concedida ao jornalista da TV Record  Cosme Rímoli.

É altamente preocupante, pois mostra um quadro político brasileiro, desconhecido da grande maioria da população brasileira. Caso seja tudo verdade, acredito que é mais do que o momento para o povo brasileiro pensar muito e repensar em quem votar nas próximas eleições, pois, afinal é a única forma que resta a fazer por nós brasileiros para msotrar nossa total indignação contra esse sistema corrupto desse maravilhoso país tão rico e que seu povo não merece tal situação.


– Você foi recebido com preconceito em Brasília?

Romário: Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas… Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente… Preparada para a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada. O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a Educação de um povo é muito mais.



- Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do Rio?

Romário: Você não tenha dúvidas que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk… É um escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito dinheiro com o Panamericano do Rio. A ignorância da população é que deixa essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca para reclamar.

- Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os corruptos…

Romário: Vou te dar um dado assustador. A presidente Dilma havia afirmado quando assumiu que a Copa custaria R$ 42 bilhões. Já está em R$ 72 bilhões. E ninguém sabe onde os gastos vão parar. Ningúem. Com exceção de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e olhe lá…Pernambuco… Todas as outras sete arenas não terão o uso constante. E não havia nem a necessidade de serem construídas. Eu vi onze das doze… Estive em onze sedes da Copa e posso afirmar sem medo. Tem muita coisa errada. E de propósito para beneficiar poucas pessoas. Por que o Brasil teve de fazer 12 sedes e não oito como sempre acontecia nos outros países? Basta pensar. Quem se beneficia com tantas arenas construídas que servirão apenas para três jogos da Copa? É revoltante. Não há a mínima coerência na organização da Copa no Brasil.

- São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você concorda?

Romário: Como posso concordar? Colocaram lá três tijolinhos em Itaquera e pronto… E a sede da abertura é lá. Quem pode garantir que o estádio ficará pronto a tempo? Não é por ser São Paulo, mas eu não concordaria com essa situação em lugar nenhum do País. Quando as pessoas poderosas querem é assim que funcionam as coisas no Brasil. No Maracanã também vão gastar uma fortuna, mais de um bilhão. E ninguém tem certeza dos gastos. Nem terá. Prometem, falam, garantem mas não há transparência. Minha luta é para que as obras não fiquem atrasadas de propósito. E depois aceleradas com gastos que ninguém controla.

- O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com recursos públicos. E entregue para um clube particular.

Romário: Você está falando do estádio do Corinthians, não é? Não vou concordar nunca. Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está acontecendo no Brasil para a Copa.

- A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?

Romário: Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no estádio. O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.

- Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?

Romário: Não tem de saúde. Eu falei há mais de quatro meses que ele não suportaria a pressão. Ser presidente da CBF e do Comitê Organizador Local é demais para qualquer um. Ainda mais com a idade que ele tem. Não deu outra. Caiu no hospital. E ainda diz que vai levar esse processo até o final. Eu acho um absurdo.

- Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias denúncias, investigações da Polícia Federal… Ele tem condições morais de comandar a organização Copa no Brasil?

Romário: Não. O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa. Não até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito menos do futebol brasileiro…

Entrevista concedida ao repórter Cosme Rímoli, da TV Record.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pesquisa aponta o Brasil como o segundo país mais cristão do mundo; Um terço da população mundial é cristã

Um estudo produzido pela Pew Research Center aponta para um crescimento espantoso do cristianismo no mundo, acompanhando o crescimento da população mundial. Segundo informações do relatório produzido pelo instituto de pesquisa, que fez um levantamento abrangente em diversos países do mundo, em todos os continentes, nos últimos 100 anos o número de cristãos cresceu 400%.
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O estudo aponta ainda uma alteração em países da América e Europa: em 1910, nesses continentes, 95% da população era cristã, enquanto que em 2010 esse número caiu para 76%. Isso se dá pela expansão no ocidente de religiões orientais, como budismo e islamismo, por exemplo.
O relatório de 31 páginas afirma que atualmente, 31,7% das pessoas no mundo são cristãs, um número que albrange 2,180 bilhões de pessoas. Os cristãos estão distribuídos entre católicos, 50,1%, Protestantes, 36,7%, Ortodoxos, 11,9% e outros, que somam 1,3%.
O estudo aponta que há um século, 66,3% dos cristãos estavam na Europa, enquanto que 27,1% ficavam nas Américas.
Atualmente, esses dados se inverteram, e o continente com mais cristãos é a América, que possui 36,8% de todos os cristãos no mundo, contra 25,9% da Europa, que é seguida de perto pela África, com 23,6%, Ásia, 13,1 e a região do meio-oeste do norte da África, com 0,6% dos cristãos no mundo.
“- Tomado como um todo, no entanto, os cristãos são de longe o maior grupo do mundo religioso. Muçulmanos, o segundo maior grupo, fazer um pouco menos de um quarto da população mundial, de acordo com estudos anteriores pelo Fórum Pew”, afirma o relatório.
O estudo afirma ainda que o cristianismo se expandiu para muito longe das fronteiras de suas origens históricas e coloca o Brasil como o segundo país com mais cristãos em todo mundo, atrás dos Estados Unidos e à frente do México: “Os três países com as maiores populações cristãs – os Estados Unidos, Brasil e México – estão nas Américas. Juntos, estes três países respondem por quase um em cada quatro cristãos no mundo (24%), sobre a mesma proporção que toda a Europa (26%) e todas as sub-Saariana (24%)”, aponta o relatório.
Fonte: Gospel+


CRISTIANISMO A LA CARTE, AO GOSTO DO FREGUES


A expressão francesa “à la carte”, que refere-se à possibilidade, no cardápio, de se escolher livremente o que quiser entre os vários pratos oferecidos por um restaurante, não se aplica somente ao ramo gastronômico. Essa expressão também pode ser empregada, e com muita justiça, ao ramo eclesiológico.

Nossa sociedade pós-moderna, repleta de relativismos e de valores utilitaristas, tem contribuído, e muito, para o surgimento e manutenção desse tipo de cristianismo. Aliás, esse “cristianismo à la carte”, ao gosto do freguês, pode ser verificado em várias esferas do nosso cotidiano, conforme podemos ver a seguir:

Na Esfera do Consumismo Cristão

No que diz respeito à esfera mercadológica, os “serviços à la carte” podem ser vistos basicamente em dois setores, no setor literário e no setor musical, para mencionar apenas estes dois.

No setor literário, além da enorme quantidade de livros “evangélicos” que temos à nossa disposição, chama a atenção também um grande universo de Bíblias à La Carte. Estamos experimentando hoje uma “overdose de versões bíblicas”. Os bibliófilos de plantão têm hoje à sua disposição todos os tipos de Bíblias, das mais simples até as mais inusitadas, tais como, a “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira”, bem como, a “Bíblia do Adorador”, a “Bíblia do Surfista”, a “Bíblia do Executivo” e, até mesmo, a recém-publicada “Bíblia da Vovó”, que permite que a vovó coloque no verso da capa de tal Bíblia a foto do seu netinho querido!

Já no setor musical também se verifica a existência de um Mundo Musical Gospel à La Carte disponível, o que pode ser traduzido em termos de uma verdadeira “explosão na produção da nossa hinologia evangélica”. Todavia, uma vez que “tamanho não é documento”, deve-se ver com grandes reservas este crescimento cada vez maior da “música gospel” em nosso contexto brasileiro, pois, muitas vezes, as letras dessas músicas produzidas em larga escala estão repletas de conceitos e pensamentos bíblica e teologicamente estranhos ao verdadeiro cristianismo, e, inclusive, estão saturadas de idéias utilitaristas, humanistas, sincréticas, e, até mesmo, oriundas da teologia da prosperidade. Não nos enganemos: quantidade não significa necessariamente qualidade!

Na Esfera do Culto Cristão

Na esfera do culto cristão, o “cristianismo à la carte” também pode ser percebido com exagerada e triste freqüência. Digo “triste”, porque a “diversidade de opções cúlticas” disponível não significa necessariamente que estas opções sejam “boas”. Isto deve nos servir de alerta.

Em nossos dias, temos observado a crescente proliferação de igrejas de uma forma sem precedentes. A ordenança feita ao homem: “crescei e multiplicai-vos”, além do seu sentido voltado para a “reprodução da espécie humana”, tem sido obedecida à risca no âmbito do significado eclesial. Hoje, o fiel pode contar com Igrejas à La Carte. Há igrejas de todos os tipos e para todos os gostos: igrejas ortodoxas, liberais e neoliberais; igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais; igrejas “com usos e costumes” e igrejas “sem usos e costumes”; igrejas “judaicizadas” e igrejas mais convencionais; igrejas cuja ênfase é missionária e evangelística e outras cuja ênfase é voltada para o ensino; igrejas altamente dotadas de recursos tecnológicos (com notebook, data-show, canhões de luz, mesa de som de última geração etc) e igrejas onde tudo funciona de forma, digamos, mais “artesanal”. Com tantas opções diante dos olhos, o cristão se pergunta: qual delas devo escolher para congregar?

Além disso, junto com esta enorme variedade eclesial existente, o fiel também encontra à mão várias Liturgias à La Carte. Há igrejas em cujos cultos permite-se que os homens sentem-se ao lado das mulheres e outras onde ambos devem se assentar separados. Há cultos onde “é de praxe” bater palmas e outros nos quais as palmas são terminantemente proibidas. Há cultos onde o silêncio é gritante e cultos nos quais o barulho é vazio de significado. Há cultos em que as manifestações espirituais ocorrem a granel e outros nos quais nem tanto. Há cultos nos quais a hinologia utilizada é a tradicional da denominação e outros nos quais os “corinhos” avulsos predominam.

Como se isso ainda não bastasse, há ainda as Pregações e Ensinos à la Carte. Há pregadores que “pegam pesado” com o fiel durante a mensagem e há aqueles que “pegam leve até demais”. Há pregadores que gritam e não dizem nada e há aqueles que falam mansamente, mas dizem tudo. Há pregadores que pregam durante uma hora e cuja mensagem parece que durou “uma eternidade” e há aqueles que falam durante apenas vinte minutos, mas cuja mensagem ecoa para sempre. Há aqueles que ensinam que se a vida do fiel “está de mal a pior” é porque ele está em pecado ou não está dando o dízimo corretamente e há também aqueles que dizem exatamente o que o fiel quer ouvir. Aqui, o “cliente” (ou melhor, o “crente”) tem sempre razão!

Na Esfera da Vida Cristã

Ora, tais múltiplas facetas deste “cristianismo à la carte” conduzem muitas vezes o fiel a uma Conversão à La Carte e também a um Arrependimento à La Carte, isto é, ao seu bel prazer.

Há muitas pessoas dentro de nossas igrejas que pensam que não há nada de errado em: falar um palavrãozinho de vez em quando, contar piadas sujas, olhar cobiçosamente para outra mulher, sonegar o imposto de renda, contar pequenas mentirinhas, enganar o patrão, alimentar pensamentos pecaminosos de todos os tipos, e assim por diante, para citar apenas alguns poucos exemplos. Tais pessoas relativizam o significado do pecado, ao mesmo tempo em que legitimam as suas práticas pessoais e individuais como sendo corretas. Em outras palavras, a repetição constante de certas práticas reprovadas acaba conferindo-lhes certo ar de normalidade e naturalidade.

Aonde Quero Chegar?

Em vista de tudo o que foi dito até aqui, o leitor (a) pode estar se perguntando: afinal de contas, aonde você quer chegar?

Bem, embora eu entenda, por um lado, que esta grande variedade de opções literárias, musicais, eclesiais e litúrgicas seja benéfica, pois ela acaba alcançando a cada setor da sociedade, tendo, aliás, um efeito inclusivo sobre aquelas partes da sociedade que partilham elementos e afinidades em comum. Por outro lado, temo que toda esta diversidade de “elementos gospel” exista em benefício de alguns poucos, e, ao mesmo tempo, em detrimento de muitos. Acredito que toda essa “personalização”, “particularização” e confecção feita “sob medida”, também pode ser perigosa, porque tende a dar uma visão “fragmentada” e “diluída” daquilo que deveria ser visto em seu conjunto e escopo mais amplos e não de forma reducionista.

O meu receio é que toda esta ideologia do “feito sob medida” possa vir de alguma forma a sacrificar o “todo” pela “parte” e o “conteúdo” pela “forma”. Temo que esse “cristianismo à la carte” (muitas vezes, com feições capitalistas), ainda que inconscientemente, possa desfigurar a face do verdadeiro cristianismo (se é que isso já não esteja acontecendo!), de modo a favorecer aquele que “gritar mais alto”, a fim de que este possa levar um “evangelho” mais “açucarado”, “barato” e “digerível”, isento de responsabilidades e compromissos. Ou seja, um “evangelho light”.

Na vida cristã temos que entender que, apesar do nosso livre-arbítrio, não estamos autorizados a escolher “engolir” apenas os “pratos” de que mais gostamos. Aliás, como uma criança que “torce o nariz” diante de certos alimentos, mas que, por fim, acaba comendo-os, pois descobre que lhe são necessários, temos também que aceitar a vontade de Deus em Sua totalidade, tal como expressa em Sua Palavra. Enfim, que o “cristianismo à la carte” possa dar lugar ao “Cristianismo Segundo Cristo”.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Evangélicos e Católicos e os Mega Templos da Fé

GOSPEL Foto/Imagem Evangélicos e Católicos e os Mega Templos da Fé Noticia Religião

Jesus Cristo disse aos apóstolos, segundo o Evangelho de Mateus: “...E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Inspirados nessa passagem da Bíblia, há 1.600 anos os cristãos erguem templos para louvar a Deus. No começo, eram simples e pequenos; no Renascimento, esculturas e pinturas de mestres como Michelangelo e Ticiano fizeram das igrejas palcos da grandiosidade do talento do homem; no século XX, os templos católicos perderam esses adereços litúrgicos e parte relevante de sua frequência. Agora, na primeira década do século XXI, as igrejas de todas as denominações cresceram. Ganharam capacidade de reunir, de uma única vez, dezenas de milhares de fiéis – a despeito de inovações como a televisão, o rádio e a internet, que tornaram os líderes das igrejas famosos e inventaram o exercício remoto e quase impessoal da fé. Ao custo de centenas de milhões de reais, os megatemplos se multiplicam nas grandes cidades brasileiras e atraem multidões antes vistas apenas em shows e jogos de futebol. Como exibição de fé, são verdadeiros monumentos a atestar o vigor do cristianismo brasileiro. Do ponto de vista social, testemunham o enorme desejo de participar que anima as multidões de fiéis. Se Deus está presente onde duas ou três pessoas se reúnem em nome Dele, como diz a Bíblia, os fiéis imaginam que sua presença será ainda mais intensa quando se reúnem 30 mil, 50 mil, 150 mil pessoas.

Megatemplos são construídos em todo o país e por várias religiões: a Igreja Católica inaugurará em 2012 o Santuário Mãe de Deus, para 100 mil pessoas, em São Paulo. Em Belo Horizonte, Minas Gerais, a Catedral Cristo Rei vai abrigar até 25 mil pessoas quando for consagrada, em três anos. Entre os evangélicos, várias denominações prometem inaugurar suas megaconstruções. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, a Igreja Mundial do Reino de Deus planeja construir a Cidade de Deus, para 150 mil pessoas. No Recife, a Assembleia de Deus conclui o projeto de um templo para 30 mil pessoas. Em Belo Horizonte, a Igreja Batista de Lagoinha planeja acolher num mesmo teto 35 mil pessoas. “Os brasileiros têm necessidade de grandes basílicas e catedrais, de lugares grandes para congregar e orar”, diz o padre Marcelo Rossi, criador do Santuário Mãe de Deus.

O fenômeno é mundial e multirreligioso. Estados Unidos, Coreia do Sul e Guatemala têm grandes templos. Na Nigéria, a Winners Chapel (Capela dos Vencedores) acolhe 250 mil fiéis. No islamismo, a ideia de que a multidão amplifica a experiência religiosa é antiga. “Maomé diz que a oração em conjunto é 27 vezes maior do que a oração individual”, afirma o xeque Jihad Hassan, presidente do Conselho de Ética da União Nacional Islâmica, em São Paulo. Por isso, as principais mesquitas do mundo árabe, em Meca e Medina, estão frequentemente em obras de ampliação. A Mesquita do Profeta, em Medina, na Arábia Saudita, foi aberta no ano 622 com capacidade para centenas de fiéis – adequada à população da cidade, que girava em torno de 2 mil pessoas. Hoje, Medina tem uma população de quase 2 milhões de pessoas, e a mesquita pode abrigar 1 milhão de fiéis.

No mundo cristão, o fenômeno dos templos multitudinários teve início na década de 1970, como reflexo da popularização das igrejas evangélicas. No Brasil, começou nos anos 1980, quando as igrejas evangélicas passaram a comprar grandes salas de cinema abandonadas, com capacidade para até 2 mil pessoas. Dez anos depois, surgiram edifícios religiosos como a Catedral Mundial da Fé, sede da Igreja Universal do Reino de Deus, no Rio de Janeiro, que abriga 15 mil fiéis. A Igreja Católica, representada por seu ramo carismático, reagiu – dentro de suas tradições arquitetônicas. “Um espaço que leve à reflexão não pode ser confundido com um auditório ou ginásio. Um local profano pode acomodar as pessoas, mas não ajuda na experiência religiosa”, diz o arquiteto Ruy Ohtake, autor do projeto do Santuário Mãe de Deus. A construção do templo é financiada pelo padre Marcelo Rossi com o dinheiro de doações e da venda do CD e do livro Ágape (publicado pela Editora Globo), que, juntos, já venderam 9 milhões de exemplares.

Fonte: Revista Época | Divulgação: Midia Gospel

domingo, 18 de dezembro de 2011

20 SUGESTÕES PARA 2012



#1
Não assuma compromissos do tipo “vou iniciar uma dieta”, “vou começar alguma atividade física”, “vou terminar o curso de inglês”. Esse tipo de coisa serve apenas para acumular culpa e frustração sobre os seus ombros.

#2
Não acredite nesse pessoal que diz que “sem meta você não vai a lugar nenhum”. Pergunte a eles por que, afinal de contas, você tem que ir a algum lugar. Trate esses “lugares futuros imaginários” apenas como referência para a maneira como você vive hoje – faça valer a caminhada: se você chegar lá, chegou, se não chegar, não terá do que se arrepender. A felicidade não é um lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai.

#3
Não pense que você vai conseguir dar uma guinada na vida apenas mudando o seu visual. É a alegria do coração que dá beleza ao rosto, e não a beleza do rosto que dá alegria ao coração.

#4
Não faça nada que vá levar você para longe das suas amizades verdadeiras. Amizades levam um tempão para se consolidar e um tempinho para esfriar, pois assim como a proximidade gera intimidade, a distância fragiliza os vínculos.

#5
Não fique arrumando desculpas nem explicações para as suas transgressões. Quando cometer um pecado, assuma, e simplesmente diga “fiz sim, me perdoe”. Comece falando com Deus e não pare de falar até que tenha encontrado a última pessoa afetada pelo que você fez.

#6
Não faça nada que cause danos à sua consciência. Ouça todo mundo que você confia, tome as suas decisões, e assuma as responsabilidades. Não se importe em contrariar pessoas que você ama, pois as que também amam você detestariam que você fosse falso com elas ou se anulasse por causa delas.

#7
Não guarde dinheiro sem saber exatamente para que o está guardando. Dinheiro parado apodrece e faz a gente dormir mal. Transforme suas riquezas em benefícios para o maior número de pessoas. É melhor perder o dinheiro que ocupa seu coração, do que o coração que se ocupa do dinheiro.

#8
Não deixe de se olhar no espelho antes de dormir. Caso não goste do que vê, não hesite em perder a noite de sono para planejar o que vai fazer na manhã seguinte. Ao se olhar no espelho ao amanhecer, lembre que com o sol chega também a misericórdia de Deus: a oportunidade de começar tudo de novo.

#9
Não leve mágoas, ressentimentos e amarguras para o ano novo. Leve pessoas. Sendo necessário, perdoe ou peça perdão. Geralmente as duas coisas serão necessárias, pois ninguém está sempre e totalmente certo. Respeite as pessoas que não quiserem fazer a mesma viagem com você.

#10
Não deixe de se perguntar se existe um jeito diferente de viver. Não acredite facilmente que o jeito diferente de viver é necessariamente melhor do que o jeito como você está vivendo. Concentre mais energia em aprender a desfrutar o que tem do que em desejar o que não tem.

#11
Não deixe o trabalho e a religião atrapalharem sua vida. Cante sozinho. Leia poesias em voz alta. Participe de rodas de piada. Não tenha pressa de deixar a mesa após as refeições. Pegue crianças no colo. Ande sem relógio. Fuja dos beatos.

#12
Não enterre seus talentos. Nem que seu único tempo para usá-los seja da meia noite às seis. Ninguém deve passar a vida fazendo o que não gosta, se o preço é deixar de fazer o que sabe. Útil não é quem faz o que os outros acham importante que seja feito, mas quem cumpre sua vocação.

#13
Não crie caso com a mulher ou com o marido. Nem com o pai nem com a mãe. Nem com o irmão nem com a irmã. Caso eles criem com você, faça amor, não faça a guerra. O resto se resolve.

#14
Não jogue fora a utopia. Ninguém consegue viver sem acreditar que outro mundo é possível. Faça o possível e o impossível para que esse outro mundo possível se torne realidade.

#15
Não deixe a monotonia tomar conta do seu pedaço. Ninguém consegue viver sem adrenalina. Preste bastante atenção naquilo que faz você levantar da cama na segunda-feira: se for bom apenas para você, jogue fora ou livre-se disso agora mesmo. Caso não queira levantar da cama na segunda-feira, grite por socorro.

#16
Não deixe de dar bom dia para Deus. Nem boa noite. Mesmo quando o dia não tiver sido bom. Com o tempo você vai descobrir que quem anda com Deus não tem dias ruins, apenas dias difíceis.

#17
Não negligencie o quarto secreto onde você se encontra com seu eu verdadeiro e com Deus – ou vice-versa. Aquele quarto é o centro do mundo – o mundo todo cabe lá dentro, pois na presença de Deus tudo está e tudo é.

#18
Não perca Jesus de vista. Não tente fazer trilhas novas, siga nos passos dEle. O caminho nem sempre será tão confortável e a vista tão agradável, mas os companheiros de viagem são inigualáveis.

#19
Não caia na minha conversa. Aliás, não caia na conversa de ninguém. Faça sua própria lista. Escolha bem seus mestres e suas referências. Examine tudo. Ouça seu coração – geralmente é ali que Deus fala. Misture tudo e leve ao forno.

#20
Não fique esperando que sua lista saia do papel. Coloque o pé na estrada. Caso não saiba por onde começar, não tem problema. O sábio disse ao caminhante que “não há caminho, faz-se caminho ao andar”.

fonte: Blog do Ed René Kivitz

5 previsões feitas em 1931 sobre como seria o mundo em 2011

Edição especial de 80 anos do New York Times, publicada em setembro de 1931, publicou artigos de pensadores sobre o que aconteceria nos 80 anos seguintes

Em 13 de setembro de 1931, o jornal americano The New York Times completou 80 anos de existência. Para comemorar o aniversário, o jornal convocou algumas das principais personalidades da época para uma difícil missão: escrever artigos com previsões sobre como seria o mundo nos 80 próximos anos. Ou seja, como seria o futuro da humanidade em 2011.

Nomes como Henry Ford, que revolucionou a indústria automobilística, Robert Millikan, físico conhecido por determinar a carga do elétron, e outros, participaram do exercício de futurologia.

Os artigos renderam previsões como as de William Ogburn, sociólogo americano que dizia: “em 2011, a mágica do controle remoto será algo banal”, e “daqui a 80 anos as pessoas serão mais nervosas, e as desordens mentais vão aumentar”. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Por outro lado, o próprio Ogburn escreveu: “a pobreza será eliminada e a fome, como força motriz das revoluções, não será mais um perigo”.
Veja nas fotos ao lado cinco previsões para 2011 feitas em 1931 por grandes personalidades.
Ford: “futuro é tão promissor que torna o presente monótono”

Henry Ford, empresário norte-americano que, ao fundar a Ford Motors revolucionou a indústria automobilística, foi um dos articulistas na edição dos 80 anos do NYT. Ele escreveu que o progresso mais significativo da humanidade até 2011 seria “perceber que não tivermos tanto progresso quanto o barulho do nosso tempo sugeria que faríamos.”

“Não que o futuro não prometa muitas coisas. Pelo contrário, promete tantas que o presente se torna monótono na comparação. Mas temos que entrar no futuro por uma antessala, um caminho de autoanálise, e com certa penitência por nossa estupidez passada.”

Ford achava que, neste ano, os homens falariam menos sobre consciência social e mostrariam mais evidências de ter realmente feito as tais coisas sobre as quais falavam. “O único lucro da vida é a própria vida. E eu acredito que, nos próximos 80 anos, teremos mais sucesso em propagar este lucro”.

William Ogburn: a pobreza será eliminada até 2011

O sociólogo norte-americano William Ogburnescreveu, em 1931, que 80 anos depois, a “mágica do controle remoto” seria considerada “lugar comum”. “O servo mais versátil da humanidade será o tubo de elétrons”, disse, referindo-se à televisão.

Ele fez previsões sobre o desenvolvimento social fundamentado na tecnologia. “As invenções para transporte e comunicação vão amenizar as diferenças regionais e nos nivelar. O progresso tecnológico inevitável e a abundância de recursos naturais vão garantir padrões de vida mais elevados. A pobreza será eliminada e a fome, como uma força motriz de revoluções, não será mais um perigo.”

Ogburn escreveu ainda sobre a sociedade. Ele via a família como algo que não pode ser destruído, mas apostava que esta instituição seria “menos estável” no futuro. “A taxa de divórcios será bem maior do que a de agora. A vida das mulheres será mais como a dos homens, elas vão passar mais tempo fora de casa.”

Sobre o ritmo de vida, Ogburn escreveu: “as pessoas serão mais nervosas e os distúrbios mentais aumentarão por um tempo, mas em 2011, os médicos provavelmente terão o controle da situação”.

Compton: em 2011 o mundo será uma grande vizinhança

O físico norte-americano Arthur Compton, ganhador do prêmio Nobel, foi outro a colaborar com um artigo para a edição de 80 anos do NYT. Ele escreveu também sobre o que julgava ser um fenômeno de integração mundial. “A comunicação impressa, verbal e pela televisão será muito mais comum do que é hoje, de modo que o mundo todo será como uma grande vizinhança”.

“A melhoria nas comunicações, as fronteiras nacionais perderão gradualmente sua importância. Porém, por causa das diferenças raciais, não podemos esperar uma união mundial daqui a 80 anos. Os melhores ajustes que podemos esperar para esta mudança certa é que haja uniões voluntárias de nações vizinhas sob um governo centralizado, ou de proporções continentais”, escreveu.

Michael Pupin: renda será igualmente distribuída em 2011

O físico sérvio Michael Pupin, especialista em comunicações elétricas foi outro a escrever para o New York Times sobre como o mundo seria em 2011. De acordo com o cientista, um dos grandes defeitos da humanidade em sua época era “a falta de sabedoria para distribuir de forma equitativa a riqueza criada”.

Com base nesta análise e em sua visão de mundo, ele afirmou: “pode-se profetizar seguramente que, durante os próximos 80 anos, esta civilização vai corrigir esta deficiência criando uma democracia industrial que garantirá aos trabalhadores uma parcela justa da riqueza produzida por seu trabalho”.

Robert Milikan: método científico vai se espalhar

Robert Milikan, físico norte-americano ganhador do prêmio Nobel e conhecido por determinar a carga do elétron, escreveu em artigo para o NYT que não apostava em muitas mudanças no mundo dos físicos.

Para ele, as maiores mudanças entre as ciências naturais aconteceriam mais provavelmente no campo da biologia. “Além disso, é quase certo que haverá um espalhamento do método científico que tanto significou para nós, físicos, para solucionar nossos problemas sociais”.

Publicado no portal Exame

EVANGELIZAR ATRAVÉS DA INTERNET É MENSURÁVEL E EFICAZ


Evangelizar pela internet é mensurável e eficaz, diz pesquisaEm uma recente pesquisa realizada pela Global Média Outreach, concluiu que o evangelismo pela internet tem produzido grandes resultados e verdadeiros seguidores de Cristo.
www.MidiaGospel.Com.br.br / www.estudosgospel.com.br / www.centraldepregadores.com.b
.
De acordo com a pesquisa, mais da metade das pessoas que aceitaram Cristo através da internet, continuam compartilhando a sua fé a outras pessoas, sendo que 34% afirmaram que fazem sua confissão de fé através do ciberespaço, além de ler a Bíblia todos os dias, e quase a metade diz que oram pelo menos 10 minutos por dia.

“Estes resultados são notáveis??, pois revelam que o evangelismo on-line não é apenas no momento da decisão, as pessoas vão e continuam a crescer em sua fé depois de ter tomado sua decisão”, disse Walt Wilson, presidente e fundador da Global Media Outreach.
O estudo, chamado de Índice de Crescimento Cristão, foi realizado com mais de 100.000 pessoas por todo o mundo.

Os resultados indicam que “a evangelização e discipulado on-line é realmente mensuráveis ?? e eficazes, observa Wilson.

Fonte: Portal Padon | Divulgação: Midia Gospel


ARCA DA ALIANÇA

Após décadas de mistério sobre existência objeto pode aparecer


Um problema no telhado de uma igreja pode dar ao mundo moderno a chance de ver a Arca da Aliança pela primeira vez. A Arca é descrita na Bíblia como o local onde eram guardadas as tábuas dos Dez mandamentos e outros objetos sagrados, como a vara de Arão e um pouco de maná.
 

Ela também servia como um veículo de comunicação entre Deus e o povo de Israel quando o tabernáculo foi erguido no deserto, explica o livro de Êxodo.
 

Ela foi utilizada pelos hebreus como parte do culto judaico no Templo de Salomão até seu desaparecimento, que se acredita ter ocorrido durante a conquista de Jerusalém pela Babilônia, no século 6 antes de Cristo.

Segundo a tradição judaica, o profeta Jeremias foi a pessoa responsável por escondê-la.

Desde então quase nada se sabe sobre seu paradeiro. A busca pela arca tornou-se “popular” desde a exibição do filme “Indiana Jones e os caçadores da arca perdida” dirigido por Steven Spielberg em 1981.
 

Existe uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia que eles guardam a Arca há séculos. Desde 1960 ela, aparentemente, está na capela de cidade de Aksum, apelidada de “a capela das tábuas da lei”, que fica ao lado da igreja Santa Maria de Sião e é cercada de mistérios.

Ninguém está autorizado a ver o objeto sagrado, descrito nas Escrituras como uma caixa de madeira de acácia, revestida de ouro e sobre ela estão dois querubins de ouro. Supostamente, a única pessoa que tem visto a arca nas últimas décadas é um monge idoso e solitário, que se comprometeu a zelar pela Arca durante toda a sua vida.
 

Ele não é autorizado a sair do terreno da capela e ninguém mais pode ter acesso à ela.

Porém, essa capela, construída pelo líder etíope Imperador Selassie Hailie, precisou ser coberta por uma lona para impedir que a chuva prejudicasse o tesouro arqueológico. Os danos causados pelas chuvas recentes podem determinar uma mudança drástica.

Pela primeira vez em décadas os religiosos e aventureiros podem ter uma oportunidade de vê-la. O fotógrafo e jornalista britânico Tim Makins, especializado em fotos de viagens para publicações de turismo, visitou a igreja durante uma passagem pela Etiópia meses atrás.
 

Ele afirma que essa necessidade de moverem a Arca pode ser uma das melhores maneiras de finalmente ficar provado, ou não, que ela está na Etiópia.


Tim disse: “Durante a minha visita mais recente à igreja, fiquei surpreso ao ver o terreno ao lado da capela sendo limpo e nivelado por trabalhadores. Há uma grande quantidade de pedras usadas para construção empilhadas nas proximidades.”
 

Os responsáveis pela construção da lendária capela, na década de 1960, não contavam com as mudanças climáticas na região. O telhado da igreja apresenta alguns vazamentos grandes, que exigem uma reparação integral. Como medida preventiva, uma lona foi colocada sobre o teto da capela, mas para uma reforma completa, o telhado deve ser retirado e reconstruído. Portanto, esse local ao lado seria um “lar temporário” para a Arca.

Tim afirma que a construção da nova capela temporária deve levar mais de três meses, segundo as estimativas dos trabalhadores e líderes religiosos com quem ele conversou sobre o assunto.
 

O fotógrafo comemora a possibilidade de revelar o mundo as primeiras imagens desse tesouro. “Quando o trabalho for concluído, a Arca da Aliança terá de ser levada para esse novo local. Isso muito dificilmente poderá ser feito apenas pelo monge que a guarda. A Bíblia diz que a Arca mede cerca de 1,30 metro de comprimento, 0,80 de largura e 0.80 de altura. É improvável que ela seja carregada apenas por uma pessoa. As Escrituras dizem que existem duas varas que são encaixadas na lateral da Arca para carregá-la e são necessárias duas pessoas.


Caso o fotógrafo Tim Makins esteja certo, dentro de alguns meses a Arca terá de ser retirada da capela e depois que a reforma terminar, ser levada de volta. Ainda que a distância seja pequena, nessas duas oportunidades o mundo poderá esclarecer de maneira definitiva se a tradição etíope sobre o paradeiro da Arca da Aliança realmente é verdadeira.
 

FONTE: CREIO