sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O HOMEM ENVIADO DE DEUS

Diga sinceramente: O que você pensaria se entrasse numa igreja muito simples, cuja ventilação fossem apenas as janelas abertas e o púlpito fosse tão somente o mesmo chão de vermelhão no mesmo nível da “platéia”, onde, numa singela cadeira de madeira estivesse sentado um homem de aparência humilde?


E se percebesse que as calças e camisa desse homem fossem daquele tipo que você costuma ver à venda nas bancas de roupa da feira livre de seu bairro ou nas barracas dos camelôs, que são os locais onde compram suas vestimentas aqueles que ganham menos de um salário mínimo e, não raras vezes, têm esposa e filhos para sustentar?


E, se, depois dos cânticos, durante os quais não houve momento de ofertório, você visse aquele homem com o rosto marcado pela vida, abrir a sua surrada Bíblia, ler uma passagem com a voz pausada e mansa e, em seguida, pregasse uma poderosa e ungida mensagem, que chacoalhasse a sua consciência e penetrasse nos mais recôndito canto de seu coração e o confrontasse, de forma inequívoca, com suas próprias fraquezas, como se conhecesse toda a sua vida, desde o ventre de sua mãe?

E, se,afinal, depois de um abençoadíssimo culto, você visse aquele homem fechar a igrejinha, abrir seu guarda-chuvas (pois estava chovendo), dirigir-se parao ponto de ônibus, subir no coletivo e ir para a sua casa, anônimo entre os anônimos passageiros daquela condução?

Isso faria com que você se lembrasse dos pastores, missionários e bispos a quem você está acostumado a ver e a ouvir ou o lembraria de um homem a respeito do qual o evangelho de João assim se refere, no verso 6, do capítulo primeiro:

“Houve um homem enviado de Deus…”

 



Esse “homem enviado de Deus” vestia-se de peles de camelo; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre, pregava em meio ao deserto, batizava no rio Jordão e sua mensagem atraía a multidão.

Foi o precursor do Messias, mas nenhum título reivindicou para si, a não ser “uma voz que clama no deserto”.

Você vê algo de parecido com ele, entre aqueles que se dizem ser “mensageiros de Deus”, nos diasde hoje?

Pois bem. Saiba que a marca deste homem é a marca dos homens verdadeiramente enviados de Deus, também em nossos dias.

Soli Deo Gloria

Tony Ayres




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