terça-feira, 19 de outubro de 2021

Em obediência ao sistema comunista chinês, Apple remove aplicativos religiosos.

Em obediência ao sistema comunista chinês, Apple remove aplicativos religiosos

Aplicativos da Bíblia e do Alcorão são barrados de plataforma na China 


No último dia 8 de outubro, a Apple removeu dois aplicativos religiosos na China. O The Olive Tree Bible, que oferece variadas versões da Bíblia, e o Quran Majeed, referente ao Alcorão.

Exclusão, teria sido realizada em cumprimento ao regime ditador chinês, que alega, que os aplicativos violam as leis que proíbem o uso de textos ou materiais religiosos. 

Olive Tree Bible Software teria sido informada durante o processo de revisão da App Store que “são obrigados a fornecer uma licença demonstrando a autorização para distribuir um aplicativo com conteúdo de livro ou revista na China continental”, explicou um porta-voz da empresa ao Washington Examiner.

Por não obter a licença, o aplicativo da Bíblia foi excluído da App Store da China. De acordo com o porta voz, a Olive está agora, revisando os requisitos para conseguir a licença necessária, "na esperança de poder restaurar nosso app para a App Store da China e continuar a distribuir a Bíblia em todo o mundo”, afirmou. 

Sobre o relacionamento da Apple com a China, a CBN News divulgou que a multinacional norte-americana tem recebido duras críticas, e alertas como, "o risco de passar o próximo século subservientes aos caprichos de uma superpotência fascista”.

Edward Ahmed Mitchell, vice-diretor nacional do Conselho de Relações Americano-Islâmicas, um grupo de defesa dos muçulmanos com sede em Washington (EUA), disse que: “Ao obedecer à ordem do Partido Comunista Chinês de remover aplicativos da Bíblia e do Alcorão de sua plataforma na China, a Apple está permitindo a perseguição religiosa por lá, incluindo o genocídio em curso de muçulmanos uigures. Essa decisão deve ser revertida”, afirmou.

Guiame alertou que a App Store também realizou a exclusão de outros aplicativos que seguem uma temática proibida pelas autoridades da China, como Dalai Lama, a Praça Tiananmen, o grupo religioso Falun Gong e o Tibete. Nos últimos anos, as medidas extremas do governo para reprimir os grupos religiosos no país, foram redobradas.

De acordo com informações da BBC News, políticos nos Estados Unidos, tem acusado o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, de hipocrisia, "por falar abertamente sobre a política americana, mas permanecer calado sobre a China".

Cook também foi criticado por ter obedecido às ordens do governo chinês, e não ter feito uma o crítica pública sobre o tratamento que dispensa às minorias religiosas.

 

CPAD News/ Com informações Guiame/ Washington Examiner, BBC e CBN News - Foto: Pixabay.com


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