quinta-feira, 30 de julho de 2015

Rabinos divulgam maquete virtual do Terceiro Templo em Jerusalém e Israel se arma para guerra


Projeção do véu do templo
No último domingo, 26 de julho, os judeus relembraram o Tishá BeAv, nome dado ao dia do calendário judaico escolhido para chorar a destruição dos Templos Sagrados, o primeiro no ano 586 A.C., pelas mãos dos babilônios, e o segundo, no ano 70 D.C., pelos romanos. Para marcar a data, o Instituto do Templo divulgou um vídeo com uma projeção de como será o novo templo que pretendem erguer em Jerusalém.
O projeto do Terceiro Templo já tem toda a questão de engenharia e arquitetura definida, como mostra o vídeo de computação gráfica divulgado, além de já ter, produzidos, a maior parte dos objetos ritualísticos produzidos e guardados, apenas esperando que o templo seja erguido.
Ao longo do vídeo, a caminhada virtual passa pelo portal de entrada, o santuário principal, o acesso ao Santo dos Santos e o véu que o protege. O cuidado com a Halakhic, que é a lei judaica, fica evidenciado pela atenção aos detalhes, que envolvem a dimensão dos espaços, materiais usados nas peças e o local onde o templo será erguido.
Segundo informações da imprensa israelita, assim que o vídeo foi divulgado, diversos sites religiosos compartilharam o material assinalando-o como um “grande sinal”. O rabino Chaim Richman, diretor e fundador do Instituto, lembrou que “um terço de todos os mandamentos da Torá dizem respeito à construção do serviço no Templo Sagrado”, e lamentou que, por conta da inexistência do templo, os ritos judaicos estão incompletos: “Hoje, não apenas lamentamos a destruição dos dois Templos Sagrados, mas também nossa incapacidade de cumprir um terço da Torá”.
Assista o vídeo: https://youtu.be/A2IkxmwkayM

Guerra

Na tradição cristã, muitos teólogos interpretam que algumas circunstâncias simbólicas seriam evidências do início do fim dos tempos, indicando a proximidade do arrebatamento da igreja, o início da Grande Tribulação e a consequente Batalha do Armagedom.
Um dos indícios apontados por teólogos seria a reconstrução do Templo em Jerusalém, que seria conduzida pelo anticristo, e mais para frente, segundo a profecia, causaria uma guerra mundial contra Israel.
Curiosamente, horas após o Tishá BeAv, a Força de Defesa de Israel convocou milhares de militares da reserva para o maior exercício militar da história do país, desde 1948.
O treinamento militar irá simular diferentes tipos de ataques, de inimigos no Líbano, Sìria e a Faixa de Gaza, e incluirá situações com supostas perdas civis, desabamento de prédios e evacuação de espaços públicos.
A Força Aérea israelense colocará suas bases aéreas em estado de emergência durante os exercícios, dado o grau de realismo da simulação, e a Marinha vai testar sua infraestrutura de combate, segundo informações do Jerusalem Post.
“Pela primeira vez, as defesas cibernéticas serão parte de um exercício de Estado-Maior”, disse uma fonte ouvida pelo jornal, expressando o tamanho da preocupação do governo.
Nos últimos tempos, as ameaças a Israel têm se tornado reiteradas e maiores. O Estado Islâmico é um dos inimigos públicos do país, e prega a morte aos judeus. O Irã, que também já manifestou seu desejo de “aniquilar” Israel, recentemente firmou acordo nuclear com uma coalizão internacional, incluindo os Estados Unidos.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com

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