sexta-feira, 18 de maio de 2018

Virada Cultural de SP terá pela primeira vez palco gospel 24h dedicado para música cristã

A Virada Cultural de São Paulo é um dos maiores eventos populares ao ar livre do Brasil, sendo criado em 2005 pela prefeitura do município de São Paulo por meio da Secretaria Municipal de Cultura, juntamente com o apoio de artistas e instituições.
De lá para cá já ocorreram 13 edições, sendo que a de 2018 contará com uma programação onde terá, pela primeira vez na história do evento, um palco gospel dedicado 24 horas para música cristã, que durante os dois dias receberá diversos representantes da música gospel no país.
O local escolhido para a localização do palco gospel foi o Centro Esportivo Tietê, localizado na Avenida Santos Dumont, 843 – Armênia, zona norte da Capital.
A iniciativa visa oferecer uma alternativa de conteúdo para o público, inserindo a música gospel no cenário cultural do Estado, além de promover os valores cristãos em uma das programações mais aguardadas do ano pelos paulistas.
Para o Vereador Rinaldi Digilio, articulador da proposta, a conquista do espaço é uma oportunidade de celebração ao nome de Jesus Cristo e um marco para os cristãos do Estado:
“Desde o ano passado tenho conversado com o secretario de cultura, André Sturm, para que a música gospel seja aceita como cultura. E após algumas reuniões conseguimos esse conquista para todo o povo de Deus. E com muita alegria vamos celebrar a Jesus durante essas 24 horas. É um marco para nossa cidade e para nós cristãos”, disse ele, segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa do Vereador.
A programação gospel terá início às 18h do dia 19 e contará com a presença de nomes como Soraya Moraes, Daniela Araújo, Coral Kemuel, Paulo Cesar Baruk, Fernandinho, Filipe Lancaster, além de outros. Confira abaixo a programação completa:
Palco gospel na Virada Cultural de São Paulo, 14ª edição:
SÁB – 18h00 – Fernandinho
SÁB – 20h00 – Adhemar de Campos
SÁB – 22h00 – Brás Adoração
SÁB – 23h59 – Paulo César Baruk
DOM – 02h00 – Rick Digílio
DOM – 04h00 – Daniela Araújo
DOM – 09h00 – Alexandre Magnani
DOM – 11h00 – Kemuel
DOM – 13h00 – Filipe Lancaster
DOM – 15h00 – Soraya Moraes
DOM – 17h00 – Rosa de Saron
Fonte: gospelmais.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Pastores que pregam entretenimento e prosperidade “só atrasam” a Igreja

Líder batista faz alerta sobre os tipos de pastores que os crentes não deviam ouvir

Josh Buice
Josh Buice. (Foto; Reprodução / Youtube)
O pastor Josh Buice, líder da Igreja Batista de Pray’s Mill, na Geórgia, vem promovendo anualmente a conferência teológica G3 – Gospel, Grace & Glory. Influente entre os pastores tradicionais dos EUA, ele usou seu site para denunciar os 3 tipos de pastores que são “um obstáculo à santificação e o crescimento da graça da igreja local”. Afirmou ainda que os crentes não deviam ouvir esses tipos de pastores.
Chamando o primeiro tipo de “pastor de entretenimento”, lamentou que esse tipo de líder geralmente é pragmático e visa apenas um resultado imediato. “Hoje em dia, não é incomum ter pastores vestindo fantasias para ilustrar seu sermão em vez de pregar o texto. Essa abordagem muitas vezes tem muito sucesso, mas não é espiritualmente sadia”, acrescentou ele, sem citar nomes.
Para Buice, embora esse tipo de pastor possa deixar as pessoas empolgadas com o sermão, isso não as faz conhecer melhor a Deus.
“Na maioria dos casos, o artista está preocupado em ser valorizado por sua congregação e, infelizmente, coloca mais ênfase em agradar as pessoas do que em agradar a Deus. Paulo advertiu Timóteo que chegaria um momento em que os membros da Igreja se recusariam a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos (2 Timóteo 4:3-4)”, ressaltou.
Conforme o pastor, o segundo tipo de perigo são os “mestres desequilibrados”, que não baseiam seu ministério pelas Escrituras, mas “em um tema”. Citou como exemplo pregadores que falam sempre sobre o mesmo assunto.
“Esse tipo de mestre é frequentemente focado em um tópico específico como a escatologia. Nesses casos, o pregador encontra uma maneira de falar sobre escatologia dos textos mais estranhos da Bíblia. Ou então, nunca sai de Daniel ou Apocalipse, com medo falar sobre outra coisa que não sejam as profecias do fim dos tempos”, explicou.
O terceiro tipo de pastor que Buice denuncia é o “amante deste mundo”, ou seja, pregadores do evangelho da prosperidade.
“O pastor que ama este mundo não está qualificado para liderar uma igreja, nem sabe direito o que Palavra de Deus diz sobre esse assunto. Os pastores devem amar as pessoas do mundo e mostrá-las a esperança e a alegria que temos em Cristo, mas o pregador que ama o mundo demonstra que seu coração é dominado pelo materialismo, e não por Cristo”, avaliou.
“Muitos líderes se encaixam nessa categoria. Eles pregam uma mensagem focada em saúde, bênçãos e prosperidade – exigindo que as pessoas tenham fé suficiente para que Deus lhes proporcione essas coisas. O amante deste mundo está se enganando e condenando a si mesmo”, continuou. Afirmou que eles estão “cegos” e citou 2 Coríntios 4:4 e Hebreus 11:10, que falam sobre a fé naquilo que não vemos. 
Por Jarbas Aragão / via gospelprime.com.br / Com informações Christian Post

sexta-feira, 11 de maio de 2018

O Dia das Mães




“O verdadeiro fim da pregação é endireitar a vida dos homens e não entulhar as suas cabeças com especulação inútil.” Susanna Wesley

Segundo Marcelo Duarte, em sua obra O Guia dos Curiosos, (Companhia das Letras, 1995) a Mitologia Grega é a origem da mais antiga celebração do Dia das Mães. Na Antiga Grécia, a entrada da primavera era festejada em honra a Rhea, esposa de Cronus e mãe de Zeus, considerada a Mãe dos Deuses.

No início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Este dia ficou conhecido como o Mothering Sunday, ou seja, o Domingo das Mães. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães e levavam o mothering cake, um bolo, de presente para elas.

Nos Estados Unidos da América as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada, em 1872, por Júlia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Seria, na concepção dela, um dia dedicado à paz. Mas foi outra americana, Ana Jarvis, da Filadélfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo residente Woodrow Wilson: dia 9 de maio, o segundo domingo de maio.

Em nosso país, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços, entidade ligada á Igreja Batista, em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo, lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso. Hoje o Dia das Mães em importância comercial é a segunda data, só perdendo para o Natal.

Porém não existe uma uniformidade na data. Observe: a Noruega comemora no 2º. Domingo de fevereiro; a África do Sul no 1º. Domingo de Maio; Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica no 2º. Domingo de Maio; México no dia 10 de Maio; Inglaterra no 4º. Domingo da Quaresma; Suécia no último domingo de Maio, Argentina no 2º. Domingo de Outubro; Portugal no 1º. Domingo de Maio e a Iugoslávia duas semanas antes do Natal.

Poderia deixar muitos exemplos de mães que aparecem nas Escrituras Sagradas, a saber, Eva, Sarah, Maria, Eunice, etc. No entanto, como muitos acham que os exemplos bíblicos estão longe de nossa realidade, deixarei como exemplo de mãe cristã Susanna Wesley. Susanna Wesley era a caçula de vinte e cinco filhos e foi mãe de dezenove. Em Epworth seu lar cristão era quase perfeito, e em sua “Igreja Doméstica”, ela dirigia cultos aos domingos à noite, no início na cozinha, depois no celeiro. Poucas mulheres na história possuíram a sensibilidade espiritual, o vigor e a sabedoria de Susanna Wesley.

O treinamento que Susanna Wesley deu a seus filhos foi mencionada na carta que ela escreveu a seu filho mais velho, Samuel, também pastor anglicano:

Considere bem que separação do mundo, pureza, devoção e virtude exemplar são requeridas daqueles que devem guiar outros para a glória. Eu o aconselharia a organizar seus afazeres seguindo um método estabelecido, por meio do qual você aprenderá a otimizar cada momento precioso. Comece e termine o dia com Ele que é o Alga e o Ômega, e se você realmente experimentar o que é amar a Deus, você remirá todo o tempo que puder para o Seu serviço mais imediato. Empenhe-se em agir sobre este principio e não viva como o resto da humanidade, que passa pelo mundo como palhas sobre um rio, que são levados pela correnteza ou dirigidas pelo vento. Receba uma impressão em sua mente, tão profunda quanto possível, da constante presença do Deus Grande e Santo. Ele está ao redor de nossos leitos e de nossas trajetórias e observa todos os nossos caminhos. Sempre que você for tentado a cometer qualquer pecado, ou a se omitir de algum dever, pare e diga a si mesmo o que estou eu por fazer? Deus me vê!

Ela praticava o que pregava. Embora tivesse dado à luz dezenove filhos, entre 1609 e 1690, e fosse uma mulher naturalmente frágil e ocupada com muitos cuidados da família, ela separava duas horas a cada dia para devoção à sós com Deus. Susanna tomou esta decisão quando já tinha nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao badalar do relógio ela se retirava para comunhão espiritual.

As provações que Susanna suportou poderiam tê-la esmagado. Somente nove dos seus dezenove filhos sobreviveram até a vida adulta. Samuel, seu primogênito, não falou até aos cinco anos. Durante aqueles anos ela o chamava “filho das minhas extremas provações”, e orava por ele noite e dia. Outro filho asfixiou-se enquanto dormia, e aquele pequeno corpo foi trazido a ela sem qualquer palavra que a preparasse para o que havia acontecido. Seus gêmeos morreram como sua primeira filha Susanna.

Entre 1697 e 1701 cinco de seus bebês morreram. Uma filha ficou deformada para sempre, devido ao descuido de uma empregada. Alguns de seus filhos tiveram varíola. Dívidas cresciam e o crédito da família se esgotara. Seu esposo não conseguia viver dentro do orçamento, e se não tivesse sido pela gerência de sua mulher, como freqüência não teriam tido alimento. Materialmente falando a história de Susanna foi de uma miséria incomum, privações e fracasso. Espiritualmente foi uma vida de riquezas verdadeiras, glória e vitória, pois ela nunca perdeu seus altos ideais nem a sublime fé.

Em sua escola doméstica, seis horas por dia, durante vinte anos ela ensinou seus filhos de maneira tão abrangente que eles se tornaram notavelmente cultos. Certa vez, quando seu marido lhe perguntou exasperado: “Por que você se assenta aí ensinando esta mesma lição pela vigésima vez a essa criança medíocre?” ela respondeu calmamente: “Se tivesse me satisfeito em mencionar esse assunto somente dezenove vezes, todo o esforço teria sido em vão. Foi a vigésima vez que coroou todo o trabalho.”

Enquanto pregava em Bristol num domingo de Julho de 1742, John Wesley foi avisado que sua mãe estava enferma e retornou às pressas. Mais tarde, enquanto seus filhos estavam ao redor de seu leito, ela disse: “filhos, tão logo eu tenha sido transferida, cantem um salmo de louvor a Deus”.

Alguns dos métodos que ela utilizou como mãe:

- Susanna mantinha um horário rigoroso em seu lar, e era disciplinada e metódica na direção de suas atividades diárias.

- Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade.

- Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca permitia ser manipulada por seus choros.

- Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas.

- Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais.

- Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e a noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite.

- As crianças liam alto as Escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e grande parte da noite era gasta cantando.

| Autor: Pr. Aloísio Tadeu Rodrigues da Silva | Divulgação:estudosgospel.com.br |

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Marina Silva assina carta de compromisso em prol do casamento gay, diz jornalista

O programa de governo de Marina Silva (Rede) tem um compromisso com o ativismo LGBT para o caso de ela ser vencedora das próximas eleições presidenciais. A pré-candidata ao Planalto assinou uma carta de intenções na última terça-feira, 08 de maio.
Essa será a terceira eleição que Marina Silva disputa como candidata à presidência da República. Em 2014, quando substituiu Eduardo Campos (PSB) – morto em um acidente aéreo – Marina Silva se mostrou dividida sobre os compromissos assumidos pela chapa com os ativistas, e depois de uma crítica pública do pastor Silas Malafaia, os tópicos que envolviam as demandas LGBT foram suprimidos do programa.
Agora, Marina Silva – que é evangélica e membro da Assembleia de Deus – adotou um comportamento diferente, de acordo com informações do jornalista Athos Moura, colaborador da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
“Marina Silva assinou hoje, no Rio de Janeiro, uma carta em que se compromete a assegurar direitos para os LGBTIs em seu programa de governo. A carta foi entregue à ela por Eliseu Neto e Jobson Carmargo, integrantes da Aliança Nacional LGBTI, organização que elaborou o documento”, informa Moura. “Entre os pontos abordados estão o casamento de pessoas do mesmo sexo, adoção, herança e previdência”, acrescenta.
A união de pessoas do mesmo sexo vem sendo realizada a partir de um precedente aberto por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. No entanto, a legislação ainda não foi alterada pelo Congresso Nacional, o que é visto pelos ativistas como um “vácuo” jurídico.
O gesto de Marina Silva em assinar um compromisso com a militância LGBT é um sinal claro de seu compromisso com a agenda progressista, já que ela se posicionou pessoalmente contra o aborto, mas afirmou que compreende que as pessoas queiram que “ninguém possa ter uma gravidez indesejada“, deixando espaço para uma mudança na lei.
Outro ponto é sua oposição radical ao conservador Jair Bolsonaro (PSL), a quem descreveu como representante do “lado escuro da força“: “Um candidato de cunho populista, com viés autoritário muito forte, que não respeita Direitos Humanos, as minorias, e não respeita a própria democracia, muito embora usufrua dela para defender suas ideias antidemocráticas”, afirmou.
Agora, com uma posição mais clara sobre suas ideias, será possível perceber se Marina Silva ganhou ou perdeu votos entre os evangélicos e católicos brasileiros.
Fonte: noticiasgospelmais.com.br