terça-feira, 28 de julho de 2015

Autoridades criam normas que proíbem pastores de se referirem à homossexualidade como pecado

Autoridades criam normas que proíbem pastores de se referirem à homossexualidade como pecado
A legalização do casamento gay nos Estados Unidos abriu caminho para uma nova limitação à crença e à liberdade de expressão. Em alguns estados, pastores estão sendo proibidos de se referir à homossexualidade como pecado, conforme ensina a doutrina cristã.
Em Kentucky, pastores que trabalham como conselheiros voluntários em unidades prisionais do estado foram proibidos de se referir à prática homossexual como um “pecado”. De acordo com informações do site WND, os líderes religiosos que usarem o termo durante as sessões de aconselhamento com os presos terão suas credenciais cassadas e não poderão mais exercer o trabalho nos presídios.
Em outros estados, como Califórnia, Oregon e Nova Jersey, as autoridades passaram a proibir as sessões de aconselhamento que tentem expor outro ponto de vista sobre a homossexualidade que não seja o da aceitação do comportamento.
O primeiro caso a ganhar as manchetes foi o do pastor David Wells, que foi desligado do quadro de conselheiros de uma instituição voltada a menores infratores. O trabalho de Wells, com apoio da Igreja Batista de Pleasant View, era realizado há dez anos em unidades prisionais de Kentucky. O caso foi parar na Justiça, com assessoria da ONG cristã Liberty Counsel.
Os representantes da ONG argumentam que o conceito de que a homossexualidade é pecado está presente na Bíblia Sagrada, e que “tirar a Bíblia das mãos de um pastor é como remover o bisturi das mãos de um cirurgião”, e acrescentou: “Sem ela, eles não podem trazer a cura”.
A proibição à atuação de Wells aconteceu no último dia 07 de julho, sob a justificativa de que ele estava se recusando a acatar as novas diretrizes, que proíbe a crítica a “estilos alternativos de vida sexual”, por ser “depreciativo”,” tendencioso” e constituir “discurso de ódio”.
O pastor, no entanto, defende-se explicando que nenhum dos menores infratores que estavam internados na unidade visitada por ele era obrigado a participar dos cultos, muito menos a conversar com os voluntários.
Casos semelhantes ocorreram nos estados da. As autoridades estão proibindo sessões de aconselhamento que tentem dissuadir jovens que têm atração por pessoas do mesmo sexo.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário