quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pesquisa mostra que brasileiros consideram as igrejas como as instituições mais confiáveis

Pesquisa mostra que brasileiros consideram as igrejas como as instituições mais confiáveis
Uma nova pesquisa sobre a credibilidade das instituições brasileiras sob a ótica do cidadão revelou que a Igreja, de longe, é a organização que mais goza de prestígio junto à sociedade. As Forças Armadas estão em segundo lugar, porém com um índice bem abaixo.
O levantamento, realizado pela Confederação Nacional de Transporte (CNT) e o Instituto MDA, foi apresentado à imprensa na última terça-feira, 21 de julho.
Para 53,5%, a Igreja é a instituição mais confiável do Brasil, enquanto as Forças Armadas surgem em segundo lugar, com a confiança de 15,5% dos entrevistados. O Poder Judiciário ficou em terceiro, com 10,1%, e a Polícia em quarto, com a confiança de apenas 5%.
Na questão de referência, a Igreja tem a confiança sempre de 43% dos brasileiros. A pesquisa também perguntou em quais instituições os entrevistados não confiariam nunca, e apenas 11,7% apontaram a Igreja.
A instituição mais mal avaliada, entre as primeiras colocadas, é a Justiça, que tem a confiança incondicional de 10,5% da população, e a desconfiança permanente de 24,8%. As Forças Armadas têm um quadro equilibrado nessa comparação: 19,2% confiam sempre, enquanto 17,2% não confiam de jeito nenhum.
Com relação ao ranking de instituições confiáveis, os partidos políticos têm a confiança de apenas 0,1% da população, enquanto o Congresso Nacional tem credibilidade com apenas 0,8% dos brasileiros. A imprensa também é malvista, pois apenas 4,8% confiam no que é veiculado.
Demonstrando coerência, 73,4% dos entrevistados apontaram os partidos como as instituições menos confiáveis, enquanto o Congresso tem a desconfiança completa de 51,6%.
A pesquisa também perguntou a opinião dos brasileiros sobre a redução da maioridade penal, e 70,1% disseram ser favoráveis à responsabilização a partir dos 16 anos, para qualquer tipo de crime. 18% dos entrevistados disseram ser a favor da redução para crimes mais graves, como homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). Apenas 10,2% foram contrários à medida.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com

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