Vergonha gospel
Você sabia que o deputado Natan Donadon condenado pela justiça e absolvido
pela câmara dos deputados na semana passada é evangélico, e que foi exatamente a
bancada evangélica quem viabilizou sua permanência no cargo, impedindo a sua
cassação?
Pois é, parece que, uma vez declarando-se evangélico, alguns pseudocrístãos
recebem “autoridade” para fazerem o que quiserem porque sabem que serão
“abençoados e absolvidos” pela cúpula de “evangélicos” políticos nesse nosso
Brasil.
É simplesmente ridícula a cultura “evangélica” que cresce em alguns setores
da nação brasileira. É vergonhoso ouvir declarações de deputados “evangélicos”
que levantam bandeiras com o significado de proteção familiar, ordem moral,
etc., mas que no fundo possuem um único objetivo, criar a cultura do medo e da
dependência política religiosa (algo que a Igreja de Cristo Jesus jamais
necessitou, porque o Senhor da Igreja sempre a protegeu e a guiou). E não
adianta vir lançar “praga gospel” para cima de mim (porque a minha vida e
consciência estão protegidas pelo sangue do Cordeiro), dizendo que estou traindo
a cultura evangélica e que pagarei caro por não apoiar o movimento dos pajés
desse conclave que começa no seio da Igreja e respinga na política
brasileira.
Caso, a Igreja de Cristo Jesus no Brasil de fato algum dia for perseguida
politicamente ou socialmente na sua historia, terá sido porque a soberania de
Deus assim permitiu. Maiores provações passaram e ainda passam nossos irmãos em
diversos lugares pelo mundo, e porque nós brasileiros não poderíamos passar por
provações semelhantes? (sinceramente acho que em muitos aspectos seria de grande
valia algumas provações, para que a figueira fosse balançada e assim
evidenciasse quem de fato é do Evangelho de Cristo Jesus ou simplesmente do
“movimento evangélico” com suas idiossincrasias).
Deus nos chamou através de Cristo Jesus para a liberdade, para a consciência
que discerne, para o culto racional, para uma vida moderada e alicerçada na
verdade que liberta. Porém, a sensação atual é de que a proposta de algumas
lideranças é impedir o povo de pensar, criando através de gritos de guerra,
palavras de ordem e persuasão midiático, o surto de manada, onde todos seguem
sem saber o motivo, alguma direção sem saber a razão.
Sou evangélico, mas não sou massa de manobra política religiosa. Sou
evangélico, mas não sou gado vendido por lideranças evangélicas a partidos
políticos em época de eleição. Sou evangélico, mas não é a coletividade quem
determina quem me representa (só porque o individuo canta, prega e faz pose de
manequim gospel em rede nacional). Sou evangélico, mas continuo pensando,
refletindo, questionando, e ninguém, absolutamente ninguém vai tirar este meu
direito concebido pelo evangelho de Cristo Jesus. Sou evangélico do evangelho de
Cristo Jesus, e não desta cultura “evangélica” que cresce no Brasil e que não
possui nada do evangelho de Cristo! Deus nos salve desses “Evangélicos”!!!
Por Samuel Torralbo / Fonte: gospelprime
Como você pode saber e ESCREVER que foi a bancada evangélica que o absorveu? Creio que você não esteja afirmando, e sim, supondo. Sua suposição pode ser certa mas pode ser também totalmente errada. LEMBRE-SE QUE O VOTO DE CADA PARLAMENTAR FOI SECRETO. Precipitado ou não, isto chama-se de julgamento pessoa.
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