terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Trump proíbe a palavra 'transgênero' em documentos de órgão de saúde dos EUA

Trump proíbe a palavra 'transgênero' em documentos de órgão de saúde dos EUA


Norma foi direcionada para os analistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA

Os funcionários de uma agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos não poderão mais usar a palavra “transgênero” em documentos que estão em fase de preparação para o próximo ano. A informação é do jornal Washington Post que divulgou a notícia na última sexta-feira (15).
A nova norma foi colocada pela administração do presidente Donald Trump que proibiu também o uso de outras seis palavras. São elas: Vulnerável, direito, diversidade, feto, baseado em evidência e baseado na ciência.
Foi na última quinta-feira (14) que os analistas dos chamados Centers for Disease Control and Prevention (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução livre) receberam a informação de que teriam restrições sobre a lista de palavras. A informação foi dada em uma reunião com autoridades seniores.
A novidade parece não ter agradado tanto os profissionais. Um dos analistas, que preferiu não divulgar seu nome, disse ao jornal que seus colegas reagiram de forma incrédula. Já o porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, entidade ligada aos Centros de Controle, disse ao jornal que “continuará a usar a melhor evidência científica disponível para melhorar a saúde de todos os americanos”.
Um governo diferente
Em maio deste ano, o presidente dos EUA Donald Trump disse em um discurso de abertura na universidade evangélica Liberty que "nos Estados Unidos não adoramos o governo, adoramos a Deus" e "prometemos proteger sua liberdade religiosa".
Ele também os encorajou a nunca desistir, mas a aceitarem ser agentes de transformação no mundo, mesmo que para isso acabem parecendo "estranhos" na sociedade. "Enquanto eu for seu presidente, ninguém jamais os impedirá de praticar sua fé", disse Trump na escola de confissão evangélica, em Lynchburg, no estado da Virgínia (EUA), diante de uma multidão de cerca de 50 mil pessoas.
Fonte: CPAD News

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