quarta-feira, 19 de outubro de 2016

“Preparem-se para o martírio do final dos tempos”, diz líder africano

“Preparem-se para o martírio do final dos tempos”, diz líder africano

Bispo egípcio Mouneer Anis pede que Igreja esteja pronta para se sacrificar
“Preparem-se para o martírio do final dos tempos”, diz líder africano
"Preparem-se para o martírio do final dos tempos"

Um arcebispo anglicano está pedindo que a Igreja esteja “pronta para sacrificar suas vidas pela causa de Cristo” diante do aumento da perseguição, do terrorismo e da violência praticada em nome da religião. Para ele, esse são sinais inequívocos do final dos tempos e o martírio é algo a ser esperado.
A reunião de líderes da Comunhão Anglicana do Hemisfério Sul (terceira maior denominação cristã do mundo, depois da Católica Romana e da Ortodoxa contou com mais de 100 delegados, vindos de países como Sudão, Nigéria, Uganda, Ruanda, Quênia, Burundi, África do Sul, África Ocidental, Myanmar, Sri Lanka, Bangladesh e de locais do Sudeste Asiático que não foram nominados.
Representando três quartos dos cerca de 62 milhões de fiéis anglicanos do mundo, eles estiveram em um encontro realizado na Al Azhar University no Cairo, capital do Egito. Além de discutir pautas do envolvimento da igreja como o combate à pobreza e a crise dos refugiados, dedicaram a maior parte do tempo para falar sobre o aumento da violência religiosa.
O arcebispo Mouneer Anis, um dos principais líderes anglicanos da África, comemorou o fato de o Vaticano e a Igreja Ortodoxa Copta terem mandado representantes. Logo na sessão de abertura, ele advertiu contra o que chama de “escravidão ideológica”, onde “igrejas e organizações ocidentais usam de sua riqueza e influência para empurrar suas próprias agendas teológicas sobre os demais”.
Anis estava se referindo às mudanças na teologia das igrejas no Reino Unido, que aceitam cada vez mais a homossexualidade, e querem que todos os países reafirmem essa ‘redefinição’ de família.
Em sua fala, o arcebispo Stephen Oo, de Myanmar, foi enfático, ao dizer que a Comunhão Anglicana estava coberta “pela escuridão, por causa do poder satânico exercido através das decisões dos homens.”
Para reafirmar sua posição, os líderes da Igreja Anglicana do Hemisfério Sul emitira uma declaração de 11 pontos, onde reafirmam o ensinamento da Igreja sobre o casamento e rejeitam a homossexualidade, classificando-a como um “erro que será julgado por Deus”.
Bill Musk, que foi bispo na África do Norte, lembrou que os cristãos que viviam na região  foram perseguidos nos primeiros séculos tanto quanto são agora, e disse unidade era vital para resistir a tais desafios. “As invasões árabes acabaram sufocando a igreja [no Norte da África], mas as sementes persistiram”. Ele também lembrou que muitos cristãos locais permaneceram fieis até a morte. 
Por Jarbas Aragão / Com informações de Christian Examiner

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