A viúva de Sarepta que supriu o profeta
Elias
Poucas coisas têm causado mais danos à credibilidade dos verdadeiros ministros
de tempo integral quanto este moderno “comércio da fé”, em que pregadores
estipulam seus cachês por mensagem. Talvez, você que esteja lendo esta postagem,
considere tão normal esta atual configuração de “negócios eclesiásticos”, que
possa estar dizendo: “Mas qual o problema em fechar a oferta do
pregador?” Na verdade, não há nenhum problema em se fechar a oferta do
pregador, o problema é no mínimo triplo: (1) O pregador que estipula o valor de
sua oferta; (2) Os valores absurdos cobrados por certos pregadores; (3) O
depósito prévio do valor da oferta para garantir a presença do
pregador.
Observe as palavras do apóstolo Pedro: “e, por avareza, farão de vós negócio
com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a
sentença, e a sua perdição não dormita. Porque, se Deus não perdoou aos anjos
que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da
escuridão, ficando reservados para o Juízo...” (II Pe 2:3-4). Pedro,
com clarividência profética prevê o aparecimento desses pregadores avarentos,
cujas palavras são bonitas e até verdadeiras, porém, sua motivação interior é
vil e hipócrita, persuadindo as pessoas com a mente no cachê ao final de seu
discurso; estes, segundo as palavras divinamente inspiradas de Pedro, serão
duramente sentenciados.
Com raras exceções, muitas igrejas e pastores se tornaram reféns dos pregadores
que cobram para pregar; estas igrejas estabeleceram verdadeiros “fãs clubes” de
pregadores “mega star”. Alguns pastores que não acreditam em sua própria
vocação, se sentem exacerbadamente dependentes destes mercenários para atrair
seu próprio rebanho; é evidente que pastores precisam do apoio ministerial de
evangelistas sérios e comprometidos com o Reino de Deus para conduzirem cruzadas
periódicas e reavivamentos locais, e estes sim são dignos de receberem grandes
ofertas da Igreja, pois não as cobraram; porém, uma igreja não pode viver de
eventos extraordinários, ela precisa do alimento espiritual cotidiano fornecido
pelo anjo da Igreja, o Pastor O ministério do Evangelista para a Igreja
Local, é uma “iguaria fina”, que não existe para ser consumida 365 dias por ano,
mas em ocasiões especiais esporádicas.
A negociação para pregar o evangelho é feita mais ou menos assim: O pastor liga
e diz: “Quanto você COBRA para pregar na minha igreja?” E recebe como resposta:
“Irei pregar por uma oferta, e dinheiro adiantado se não nada feito!” O pastor
responde perguntando: “Quanto pagarei?” O pregador responde dizendo: “Olha
amado, o senhor sabe que para sustentar um “HOMEM DE DEUS” não é tão barato,
portanto, eu cobro (5.000,00) por mensagem; e olha o senhor fecha logo o
contrato porque a minha AGENDA é cheia se o senhor não quiser tem muitas outras
igrejas que querem; aliás, eu não tenho nem muito interesse em ir ai, mas, como
é para o senhor ou vou neste preço; o pastor da uma pensada em trinta segundos e
responde NEGÓCIO fechado.
Tudo isso não soa muito estranho pra você? Mesmo considerando as palavras de Jesus ao comissionar seus primeiros pregadores itinerantes?: “e, indo, pregai, dizendo: “É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os dmônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mt 10:8).
Com embasamento em pesquisa realizada pelo Pr. Joanyr França, podemos cotar os
valores do atual mercado da “PREGAÇÃO GOSPEL”:
A
– 150.000,00 (pregadores importados dos Estados Unidos que pregam sobre a
teologia da prosperidade)
B – 80.000,00 (pregadores vindo da Europa são mais baratos porque segundo eles o cristianismo na Europa esta em baixa)
C – Brasil: Brasil é o celeiro dos PREGADORES GOSPEL onde eles chegam a faturar livre 80.000,00 mensal. Mas os preços não são fixos, existe uma variação; mas o mínimo fixado por eles é 3.000,00 por mensagem; os valores variam porque os PREGADORES GOSPEL estão divididos em TRÊS CATEGORIAS:
1- Pregadores ASTROS: São os de primeira classe, os famosos que exigem ALTOS CACHÊS, só hospedam em hotel CINCO ESTRELAS, não pregam em igrejas pequenas e para grupos pequenos. Cobram de 10.000,00 a 50.000,00 por mensagem.
2- Pregadores ESTRELAS: É uma classe de pregador que não divergem muito dos astros, a divergência é apenas em relação aos valores cobrados que variam de 5.000,00 a 25.000,00 por mensagem.
3- Pregadores ASPIRANTES: São aspirantes ao posto de estrela e astro, estão no mesmo caminho deles, e como ainda não chegou ao degrau superior, têm as mesmas exigências das outras duas classes, porém, cobram mais barato, algo em torno de 3.000,00 a 15.000,00 por mensagem (texto do Pr. Joanyr França).
B – 80.000,00 (pregadores vindo da Europa são mais baratos porque segundo eles o cristianismo na Europa esta em baixa)
C – Brasil: Brasil é o celeiro dos PREGADORES GOSPEL onde eles chegam a faturar livre 80.000,00 mensal. Mas os preços não são fixos, existe uma variação; mas o mínimo fixado por eles é 3.000,00 por mensagem; os valores variam porque os PREGADORES GOSPEL estão divididos em TRÊS CATEGORIAS:
1- Pregadores ASTROS: São os de primeira classe, os famosos que exigem ALTOS CACHÊS, só hospedam em hotel CINCO ESTRELAS, não pregam em igrejas pequenas e para grupos pequenos. Cobram de 10.000,00 a 50.000,00 por mensagem.
2- Pregadores ESTRELAS: É uma classe de pregador que não divergem muito dos astros, a divergência é apenas em relação aos valores cobrados que variam de 5.000,00 a 25.000,00 por mensagem.
3- Pregadores ASPIRANTES: São aspirantes ao posto de estrela e astro, estão no mesmo caminho deles, e como ainda não chegou ao degrau superior, têm as mesmas exigências das outras duas classes, porém, cobram mais barato, algo em torno de 3.000,00 a 15.000,00 por mensagem (texto do Pr. Joanyr França).
A piedade não é causa de ganho (I Tm 6:5-6).
Na verdade, o dano desses pregadores mercenários não seria tão nocivo somente
pelo aspecto financeiro ou por sua motivação impura, pois consolado acerca
desses homens, o apóstolo Paulo escreve: “Verdade é que alguns também pregam
a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente; uns por amor, sabendo que
fui posto para defesa do evangelho; mas outros, na verdade, anunciam a Cristo
por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com
fingimento, ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda.” (Fl
1:15-18). Note que Paulo se conforma com os falsos pregadores enquanto sua
mensagem é verdadeira, mas outro problema tem ocorrido entre esses pregadores
“caros”, a propagação de heresias e formação de uma mentalidade espiritual
popular fraca. Vejamos pelo menos cinco problemas na mensagem para
identificarmos esses pregadores duvidosos:
1. O
excesso de conjecturas mal elaboradas e mal explicadas.
No
afã de tornar o sermão mais atraente e empolgante, esses pregadores se utilizam
de certas conjecturas que são feitas sem nenhum critério doutrinário, ou seja,
narra-se uma história bíblica acrescentando informações inexistentes como se
fossem fatos, assim, a conjectura já não é mais uma saudável ferramenta
hermenêutica e homilética, e sim um elemento herético.
2. Conteúdo
antropocêntrico, marcado pelo desprezo à glória de Deus.
A
mensagem do itinerante não pode ser outra senão Cristo e este crucificado (I
Co 2:2). O ego humano e não a alma perdida parece ser o alvo dessa safra de
pregadores modernos. Não se prega o que é certo para o homem, mas o que dá certo
para ele; fórmulas mágicas de felicidade e crescimento apresentadas num tom
de terapia motivacional. Não fala em arrependimento, renúncia,
santificação, senão em “três passos para ter sucesso”; “sete chaves para ser
influente”; “cinco dicas para crescer” e blá, blá, blá... O homem está no centro
dessa mensagem odiosa e vil, e não o Cristo crucificado e
glorificado.
3. Uma
ênfase triunfalista sem critérios e parâmetros para uma vida de
triunfo.
São
apresentadas maravilhosas promessas de vitória, tudo a custo de nada. As únicas
bençãos que já nos foram providenciadas através da redenção, são as de cunho
espiritual (Ef 1:3), as demais dádivas divinas chegam a nós
condicionalmente (Jo 15:7). E mesmo algumas bênçãos espirituais advindas
da redenção, operam de forma condicional (I Jo 1:7). Não se pode
vociferar o “você vai ter!”; “você vai receber!”; “vai acontecer na sua vida!”,
sem antes expressarmos as condições bíblicas para a aquisição da
vitória.
4. Espírito
grosseiramente insubordinado que cria nas massas uma mentalidade infiel às
lideranças constituídas por Deus.
Alguns
desses pregadores não têm um referencial de liderança, não estão “cobertos”, ou
seja, não estão sob a autoridade espiritual de ninguém; são meros andarilhos,
pregoeiros errantes que não têm compromisso com a Igreja de Cristo, pois se o
tivessem, teriam também com os líderes constituídos da Igreja. Em suas
mensagens, tentam astuciosamente infundir esse espírito insubordinado no povo,
formando gerações de crentes rebeldes. Eles aproveitam eventos isolados em que
há pessoas de diversas igrejas, para maldizer seus respectivos pastores,
colocando dúvidas no coração das pessoas quanto aos seus líderes: “Aquele seu
pastor frio!”; “Esse pastor que não enxerga sua chamada!”, e coisas assim. Isso
é perigoso! Fuja dessas insinuações malévolas!
5. Superficialidade
escriturística e ausência de conteúdo doutrinário.
Esses
pregadores se dedicaram a decorar de maneira espantosa versículos bíblicos,
porém, não há um senso de cadeia temática, eles simplesmente disparam textos
bíblicos de maneira desconexa e jactante, porém, o conhecimento contextual
acerca dos mesmos é superficial, alem de não estarem instruídos na ortodoxia da
doutrina bíblica.
É bem verdade que as pessoas não querem ouvir um sermão meramente homilético e
recheado de textos bem organizados, é preciso ter A PALAVRA DE DEUS, ou seja,
aquilo que Deus tem a dizer às pessoas. Mas esta Palavra não pode estar
desvinculada de um parâmetro doutrinário apostólico.
Precisamos poupar as ofertas do povo de Deus para aplicá-las em causas realmente
justas e pregadores realmente ungidos e comprometidos. O pastor não pode de
maneira generalizada atribuir esse disparate mercantilista a todos os pregadores
itinerantes do evangelho. Na verdade, alguns pastores vetam o ministério de
evangelistas em suas igrejas por não entenderem o perfil completamente singular
desse tipo de ministro de Deus. O ministro e historiador pentecostal de
avivamentos Roberts Liardon, em seu livro Os Generais de
Deus comenta: “De modo geral, os evangelistas avivalistas são rápidos,
extravagantes, dramáticos e têm a energia de um touro. Se o pastor entende o
chamado do evangelista, os dois podem trabalhar muito bem juntos; entretanto, se
o ministro tentar controlar o evangelista, para este se encaixe dentro das
necessidades da igreja local, aí vai haver problemas.” (pag. 350) No mesmo
livro (pag. 347), descrevendo o estilo de um grande evangelista da década de 40,
Liardon narra: “Era um pregador típico da religião ‘à moda antiga’, com os
mesmos costumes de bater o pé, dar gritos, chorar, soltar exclamações de ‘glória
a Deus!’, falar em línguas bem alto e até dançar no púlpito, de modo
extravagante.”
Voltemos à questão tão polêmica. Já que este comércio de pregadores não é
aceitável a Deus e à sua justiça, então como deve ser o SUSTENTO DO
EVANGELISTA?
O
EQUILÍBRIO BÍBLICO PARA O SUSTENTO DO EVANGELISTA
É fato observar que na mentalidade de certos pastores também avarentos, a igreja
local não tem nenhuma responsabilidade para com o evangelista convidado, senão a
gasolina e uma “esmola sagrada”. Além de avareza, esse tipo de atitude revela o
espírito egoísta desse pastor, que, tendo já tirado o que é seu de direito do
altar dos santos (I Co 9:13), não se importa com seu colega de
ministério, e se gaba de ser mais abnegado por estar de contínuo junto ao
altar. Que tremenda estupidez! Como ministro atuante tanto no ministério
fixo (pastor) quanto no itinerante (evangelista), sei muito bem
que ambos os ministérios são marcados por intenso labor e dedicação do obreiro
da ceara.
No mesmo contexto em que Paulo fala acerca do sustento financeiro dos obreiros
fixos, ele também faz menção às palavras do próprio Jesus acerca do abnegado
evangelista itinerante dizendo: “Assim ordenou também o Senhor aos que
anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (I Co
9:14).
Num dos clássicos da literatura pentecostal chamado O Pastor Pentecostal,
um dos autores, o renomado pastor Glen D. Cole, escrevendo sobre A
REMUNERAÇÃO DO EVANGELISTA, enumerou três aspectos concernentes a uma
conferência ou cruzada evangelística com essas palavras:
1- Despesas
de viagem. O
evangelista será grandemente beneficiado se, antes da cruzada, medidas forem
tomadas para pagamento das despesas de viagem. Por exemplo, se o evangelista vai
de avião à cidade da cruzada, a passagem deve ser comprada com bastante
antecedência ao menor preço possível. O evangelista deve se sentir à vontade
para informar esse custo à igreja, a qual deve reembolsá-lo tão logo o saiba.
Despesas com alimentação e com aluguel de carro também são reembolsáveis. Essas
sempre serão responsabilidades de quem convida, e não do convidado. O pastor
abençoa o ministério do evangelista quando esses assuntos são manejados com
previsão e amoroso cuidado.
2- Hospedagem. O
evangelista (inclusive esposa e/ou família) precisa de acomodações tão cômodas
quanto possíveis para realizar um ministério eficaz. É essencial que disponha de
lugar apropriado onde possa ficar a sós com Deus para preparar coração e mente
para pregar. Alimentação adequada é outra consideração ligada à hospedagem.
Necessidades específicas do evangelista devem ser informadas com antecedência
para que tudo lhe seja providenciado. O evangelista faz um investimento de
tempo, família e talento, objetivando ajudar o pastor a alcançar sua comunidade
para Cristo. Que o investimento da igreja local, feito no período em que o
evangelista convidado está na cidade, seja considerado e levado a efeito de
maneira cristã.
3- Honorários. Qual
a política da igreja local no que respeita às ofertas para o evangelista? Tal
procedimento deve ser claramente acertado antes da realização da cruzada. Na
minha opinião, deve ser dada oportunidade para que a congregação afortune o
evangelista com ofertas, da mesma maneira que a igreja é abençoada pelo
ministério do evangelista. A congregação nunca deve ser impedida de,
generosamente, dar ofertas a ministros talentosos que agraciam o púlpito de
nossas igrejas. Esses servos de Deus não podem fazer campanhas nas 52 semanas do
ano. Sua renda deve ser suficiente para cobrir os períodos em que não há
rendimento financeiro. A hora de se ofertar é a hora de se lembrar dessas
palavras: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At
20:35).
Este princípio de abençoar financeiramente aqueles que nos são portadores da
Mensagem Divina é bíblico e doutrinário, moral e ético.
“E
o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o
instrui” (Gl 6:6).
Cristãos que somos nossa cultura é judaico-cristã, e no cerne da cultura judaica
primitiva e hodierna, está esta nobre veneração por homens a quem Deus agraciou
com sua Palavra, Rabinos, Sacerdotes, Profetas.
Além dos honorários legais instituídos por Deus para os levitas, os filhos de
Israel entendiam que não era razoável se apresentar perante um homem de Deus sem
uma dádiva, como vemos na narrativa de Samuel:
“...Eis
que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz sucede
assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura, nos mostrará o caminho que
devemos seguir. Então, Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se lá formos, que
levaremos, então, àquele homem? Porque o pão de nossos alforjes se acabou, e
presente nenhum temos que levar ao homem de Deus; que temos? E o moço tornou a
responder a Saul e disse: Eis que ainda se acha em minha mão um quarto de um
siclo de prata, o qual darei ao homem de Deus, para que nos mostre o
caminho.” (I Sm 9:6-8)
Perceba a importância de se ofertar e honrar a homens de
Deus.
A mulher sunamita não se reservou em construir uma “suite” para o profeta Eliseu
e seu assistente (II Rs 4:8-11). Da mesma sorte, a pobre viúva de Sarepta
não hesitou em dar sua última provisão ao homem de Deus o profeta Elias (I Rs
17:8-16).
Indubitavelmente, Jesus é o nosso exemplar perfeito de pastor e pregador
itinerante em tempo integral, e ao contrário do que muitos possam imaginar, o
ministério de Jesus não era suprido “sobrenaturalmente”, Jesus não multiplicava
pães e peixes o tempo todo, tão pouco multiplicava dinheiro. A estrutura do
ministério de Jesus carecia de recursos especiais, pois seu “staff” era composto
de doze obreiros que também trabalhavam na pregação do evangelho continuamente.
De onde vinha o sustento para Jesus e sua equipe evangelística? A resposta é:
das ofertas voluntárias dos fieis discípulos que eram abençoados pelo
inigualável ministério do Messias revelado. Dentre esses discípulos que foram
tocados pela unção desse ministério, estão as mulheres, isso mesmo.
Vejamos:
“E
aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia,
pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os onze iam com ele, e
também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de
enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana,
mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam
com suas fazendas.” (Lc 8:1-3)
Essa é a antiga máxima do sábio legalismo judaico oriundo da mente de Deus:
“Não atarás a boca ao boi, quando trilha.” (Dt 25:4; I Tm 5:18).
Em outras palavras: Não sonegue ao trabalhador da ceara o direito de comer do
trigo que colhe.
Gostaria de recordar ao leitor que o genuíno e vocacionado pregador do
evangelho, não deixou de trabalhar para pregar, e sim passou a trabalhar na
pregação. Por isso, ele é um trabalhador tão digno de ser remunerado quanto o
trabalhador secular. “...Digno é o operário do seu alimento.” (Mt
10:10; I Co 9:14; I Tm 5:17-18). Deus em Cristo o
ilumine.
Fonte: Blog do Pr. Eneás
Pastor. Seria muito bom dar nomes aos bois. Quem são estes pastores? Preciso descarta-los de minhas leituras imediatamente. Vagner Araujo
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