HUMILDADE - UMA
VIRTUDE RARA (Tiago 4.1-12) Nos dias em que vivemos hoje, onde predomina a pompa, a
arrogância, a altivez, a vaidade, a ostentação, a palavra humildade é uma raridade.
Consultando o dicionário encontramos sua definição, que significa: pequenez, modéstia,
ou ainda a qualidade de humilde, capacidade de reconhecer os
próprios erros, defeitos ou limitações. O ensinamento bíblico é farto acerca da necessidade de vivemos uma vida de modéstia, de humildade. Os discípulos de Jesus eram pessoas simples. O próprio Jesus deu-nos o maior exemplo de humildade e ainda nos orientou: “...aprendei de mim que sou manso e humilde de coração...”, (Mateus 11.28). No famoso Sermão do Monte Ele ensinou que é feliz “os humildes de espírito, pois deles é o reino dos céus”, (Mateus 5.3). Quando Jesus fez referência a humildade, Ele falava sobre magnanimidade, sobre uma virtude que proporcionaria benefícios próprios de quem a exerce, bem como traria benefícios às pessoas ao redor, pois a humildade é uma virtude contagiante e admirada. Mas o maior prêmio daquele que é humilde é que “...deles é o reino dos céus”, (Mateus 5.3). O salmista Davi declara sua humildade ao confessar: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim” (Salmos 40.17). Humildade é reconhecer seu estado de necessitado e declarar Deus como Todo Poderoso. O filho pródigo também reconheceu sua miséria e humildemente quando disse: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti e já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15.21). Humildade é reconhecer que de nós mesmos nada somos e dependemos inteiramente de Cristo Jesus: “...sem mim nada podeis fazer” (João 15.5). Assim, as vitórias e bênçãos espirituais que tanto necessitamos em nossas vidas acontecerão quando reconhecemos nossa insignificância e depositarmos tudo aos pés daquele que é tudo – Jesus. A humildade reconhece e valoriza o outro, mas também tem a habilidade para
receber louvores sem se exaltar. Ela reconhece seu potencial, mas sabe que
são dons, talentos que lhe foi confiado por Deus. O Senhor Jesus diz: “Mas o
que se humilha, será exaltado” (Lucas 18.14). A verdadeira humildade afasta o
homem da arrogância, enquanto que a ausência de humildade produz no homem a
ilusão do poder. Somente a verdadeira humildade pode livrar os homens da
ilusão a respeito da sua própria condição de vida, não tendo consciência de
suas faltas e fracassos. Tal atitude pode arrastar o ser humano à derrota
moral e espiritual. Segundo Tiago as guerras e pelejas existentes no meio do povo de Deus deve-se
à cobiça e à inveja (Tiago 4.1-2). Conclui que aqueles que assim agem, se
distanciam cada vez mais de Deus (Tiago 4.4). Enquanto que os que exercem a
humildade, alcançam a graça de Deus: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça
aos humildes”. A humildade de espírito fala de um padrão de vida sustentado
pela graça divina, renovável a cada momento. Somente quando nos esvaziamos de
nós próprios é que a graça de Deus vai achando espaço para operar em nós. A pessoa humilde é alguém submisso e obediente a Deus. “Sujeitai-vos,
portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7).
Entendemos, assim, que o diabo é persistente e não descansa na sua luta
contra o cristão, mas o modo de o vencermos é nos submetendo a Deus. Eis a
arma que o Senhor nos deu para fazer correr o inimigo, a submissão. A pessoa humilde desfruta da comunhão e intimidade com o Senhor. “Chegai-vos
a Deus, e ele se chegará a vós”, (Tiago 4.8). Isto é, Deus se deleita em
compartilhar sua companhia, abençoar e proporcionar vitórias aos humildes e
obedientes. Sendo a humildade uma rara virtude de poucos, procure fazer diferença neste mundo, seja o diferencial que marcará e mostrará a todos seu real valor diante de Deus e do mundo. |
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