domingo, 13 de novembro de 2016

Clínicas de aborto temem falência após derrota de Hillary Clinton, nos EUA

Clínicas de aborto temem falência após derrota de Hillary Clinton, nos EUA

Hillary Clinton já havia expressado publicamente o seu apoio à clínica 'Planned Parenthood', mas sua derrota nas urnas pode significar a queda da maior ON pró-aborto dos EUA.

Hillary Clinton participa de evento a favor da ONG abortista Planned Parenthood. (Foto: commons.wikimedia)
Hillary Clinton participa de evento a favor da ONG abortista Planned Parenthood. (Foto: commons.wikimedia)

A ONG considerada como a maior rede abortista dos EUA, 'Planned Parenthood', enviou na manhã da última quarta-feira (9), um e-mail desesperado, pedindo aos defensores do aborto que a apoiem na sequência da derrota da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton na noite anterior.

Clinton já havia expressado publicamente o seu apoio à rede de clínicas de aborto e até mesmo "celebrou" os 100 anos da 'Planned Parenthood' ao lado do presidente cessante dos Estados Unidos e também democrata, Barack Obama.

A organização abortista foi obrigada a dizer aos seus apoiantes que planeja permanecer aberta e não pretendem fechar, mas que só conseguirão isso se continuarem a receber apoio financeiro (que anteriormente era concedido, em grande parte pelo governo federal).

A CEO da 'Planned Parenthood', Cecile Richards admitiu que a gigante abortista está devastada e irritada, depois da "surpresa desagradável" das eleições na última terça. Ela disse que iria entender se os defensores do aborto quisessem ignorar a realidade de sua derrota maciça.

"Vamos tirar todas essas palavras do caminho: Devastados. Irritados. Corações partidos. Indignados. Chocados. Tristes. Enojados. Envergonhados. Desanimados. Esgotados. Quebrados", disse parte do email. "E agora mais quatro palavras - as mais importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas".

"Sei que você e eu não temos palavras suficientes para descrever nossos sentimentos sobre o que aconteceu nesta eleição e o que está por vir", acrescentou.

A diretora disse que entenderia se as pessoas que apoiam o aborto estivessem desanimadas com a eleição de Trump, mas pediu ajuda das pessoas, expressando o medo de que a rede de clínicas feche suas portas.

"Se você quer ficar na cama ou se esconder do mundo, eu não posso culpá-lo. Mas espero que não. Em vez disso, espero que você se junte a mim para se concentrar nessas quatro palavras importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas", destacou. "Cabe a nós continuar lutando para proteger os centros de saúde da Planned Parenthood, para que eles possam continuar a servir as pessoas que confiam nele".

"Cabe a nós garantir que os centros de saúde da Planned Parenthood estejam lá onde quando forem necessários, não importa o que aconteça", finalizou.

Escândalos
Em julho de 2015, a organização se envolveu em um grande escândalo de comércio ilegal de tecidos de fetos abortados. Diversos vídeos flagrantes foram gravados e divulgados por jornalistas que se disfarçaram de donos de laboratórios de pesquisa para conseguir mais informações sobre esse crime.

Em um dos vídeos, a diretora de uma das clínicas da 'Planned Parenthood' chegou a se oferecer para pedir à equipe abortista que usasse ferramentas diferentes nas mulheres durante os procedimentos de primeiro trimestre, a fim de extrair tecidos e órgãos intactos.

"Eu não me importaria de pedir a Ian, que é o nosso cirurgião e faz os procedimentos, para usar uma IPAS [aspirador a vácuo manual] nessa idade gestacional, com a intenção de aumentar as chances de que ele consiga os tecidos [fetais] intactos", declara Gatter.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LIFENEWS

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