quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Igrejas evangélicas sofrem interdições por causa de barulho dos cultos e alegam perseguição religiosa

Igrejas evangélicas sofrem interdições por causa de barulho dos cultos e alegam perseguição religiosa
Igrejas evangélicas vem sofrendo interdições por parte da prefeitura de Araguaína, interior do Tocantins, e reclamam de perseguição religiosa.

O argumento das autoridades locais baseia-se na questão da falta de alvará dos templos e do barulho. Mesmo sem medição dos decibéis dos cultos, duas igrejas foram interditadas pela prefeitura sob alegação de que o som estava acima dos 75 decibéis permitidos por lei.

“Igrejas estão sendo lacradas sem nenhum aviso prévio, casamento está sendo invadido sem nenhum motivo, pregador que prega na rua sendo proibido de pregar. Se isso não for perseguição não existe perseguição”, reclamou o pastor Ildésio Luis Alves, presidente do Conselho de Pastores da cidade.

Outra liderança evangélica local reclama da falta de orientação por parte das autoridades antes da aplicação das multas, mas reconhece que muitas igrejas extrapolam o bom senso no que se refere ao volume do som nos cultos: “Não somos contrários à fiscalização e a cobrança de que a lei seja cumprida, porém cada fiscal que tem o seu entendimento ao seu modo interpreta a lei e nos exige algo que causa essas discrepâncias nas ações. Sou plenamente favorável que estes excessos sejam corrigidos”, afirmou o apóstolo Bueno Júnior em entrevista ao G1.

Falta de Alvará
O pastor Tiago Moreira, líder da igreja Nova Jerusalém, queixou-se do que considerou um abuso: “Fiquei triste, pois a nossa igreja já estava toda construída, com forro, piso, só faltavam as janelas, e o fiscal veio aqui e deu a ordem pra fechar as portas. Nunca ninguém veio aqui na época da construção dizer que faltava isso ou aquilo. Depois de tudo pronto, eles vem e lacram a igreja”, disse Moreira, em entrevista ao Jornal da Missão.

A impressão de perseguição religiosa é compartilhada pelo pastor Luciano Galvão, do Ministério Reinando em Cristo: “Por que essa atitude só com as igrejas evangélicas? Por que não se faz a mesma coisa com bares e festas que tanto incomodam as famílias? Há uma perseguição às igrejas evangélicas de Araguaína. O inimigo está incomodado com a ação da igreja e tenta atrapalhar nosso trabalho sério que recupera vidas para a sociedade. Mas não podemos estranhar atitudes assim, está na Bíblia que isso já aconteceu e que poderia acontecer, mas não vamos nos enfraquecer nem nos intimidar com essas ações”, pontuou Galvão.
O responsável pelo Departamento de Postura e Edificações, Tiago Spacassassi, argumentou que seguiu o que a lei estabelece: “Na época existia uma denúncia, existia uma modificação. O problema continuou e nós fizemos uma interdição temporária para a resolução do problema, ao invés da aplicação da multa”.
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Um comentário:

  1. Caro pastor José Ivan Barbosa,

    Paz amado!

    Creio que existe uma falta de responsabilidade do governo, em somente atuar cada local, após o término de cada construção, neste caso, principalmente, quando se solicita licenças para tal construção ou modificação no imóvel.

    Quando não há esta solicitação, faz-se de tudo aos cuidados do chamado "dEUS DARÁ". Infelizmente é como funciona no Brasil e em muitos países da América do Sul. Isto não é resultado da pobreza, mas, do mútuo interesse.

    As igrejas, bem como, qualquer estabelecimento nos EUA, são fiscalizados com responsabilidade, para com, também, a mesma responsabilidade atuarem dentro de regras estabelecidas comuns a qualquer cidadão.

    Conheço igrejas no Brasil que aumentam desnecessariamente o volume de som, pela a dita preocupação em evangelizar à distância.

    Esquecem estes que o som poderá ser desconfortável pelo excesso de gritaria além do limite que, por vezes, torna-se estridente pela qualidade dos equipamentos ou mal controlados por "experientes profissionais do som" ou pela agressividade ao ouvido humano dos residentes ao lado da igreja, que poderá estar desejoso de assistir a sua programação em sua residência, talvez colada ou próxima à igreja. O senso deve ser aguçado pelos líderes nesta perspectiva racional.

    O respeito deve ser primordial e o som deve ser para quem está dentro da igreja sem incomodar os que não desejam participar diretamente ou indiretamente do culto por simples obrigação.

    As igrejas nos EUA, bem como, qualquer tipo de evento social ou secular, não esbarra nesta falta de respeito à vizinhança.

    Creio que os motivos aproveitados pelos inimigos da fé são alimentados pela falta de senso dos que não avaliam a capacidade dos instrumentos e dos equipamentos de som da igreja.

    O Senhor seja contigo, nobre pastor,

    O menor dos teus irmãos.

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