quarta-feira, 7 de março de 2012

Conselho de Psicologia estaria cometendo crimes de prevaricação, imoralidade pública e falsidade ideológica ao censurar psicóloga evangélica Marisa Lobo

Conselho de Psicologia estaria cometendo crimes de prevaricação, imoralidade pública e falsidade ideológica ao censurar psicóloga evangélica Marisa Lobo

O advogado Klauber Cristofen Pires escreveu um artigo falando sobre o ultimato recebido pela psicóloga evangélica Marisa Lobo para que ela não expressasse mais sua fé na internet. No texto o advogado afirma que o Conselho Federal de Psicologia estaria, nesse caso, cometendo crimes de prevaricação, imoralidade pública e falsidade ideológica.

Pires começa seu texto criticando as organizações profissionais, que, segundo ele, “obtiveram o status de autarquias competentes para legislar sem representatividade popular e à revelia da Constituição”. O advogado acusa ainda essas instituições de “promover o mais jurássico corporativismo e a mais descarada transformação ideológica da sociedade, via filtragem seletiva e/ou legislação administrativa”.

Antes de falar diretamente do caso da psicóloga, Pires comenta sobre a OAB, afirmando que a prova imposta pela entidade aos recém-formados impede a atividade de muitos “bacharéis a quem o Ministério da Educação, isto é, o estado brasileiro, tem fornecido diplomas que atestam sua a conclusão do curso e consequentemente, a capacidade para o exercício de suas atividades”. Como exemplo da atuação das entidades de classe, Pires destaca o caso de Marisa Lobo e a reação que o caso tem causado na bancada evangélica.

Segundo Pires, o Conselho de Psicologia estaria exercendo “protagonismo ideológico” por ter à sua disposição a “prerrogativa de manipulação da consciência humana”.

Criticando uma nota do Conselho Federal de Psicologia sobre “Psicologia e religiosidade no exercício profissional” o advogado falou da laicidade do estado afirmando que “o laicismo se resume ao estado, ficando a sociedade à vontade para fazer uso do direito de associação, de modo que os crentes se unam em torno da construção de instituições segundo a concepção de mundo e de sua fé”. Ele lembrou ainda que tais organizações religiosas são responsáveis por instituições de abrigo e de cuidados de pessoas especiais, de creches, escolas e hospitais, muitas das quais são reconhecidas como as melhores do país.

O advogado falou ainda da liberdade de escolha do paciente em ser tratado ou não por um profissional religioso e concluiu dizendo que o “Conselho Federal de Psicologia usurpa os direitos políticos dos seus associados”.

Pires finalizou se texto rogando a “Deputados e Senadores, especialmente os evangélicos, católicos e da oposição, bem como ao Ministério Público Federal, para que representem contra o Conselho Federal de Psicologia e seus atuais mandatários sob a acusação de prevaricação, falsidade ideológica e abuso de poder”.

Fonte: Gospel+

Um comentário:

  1. Prezados, meu nome é Darlan Lima. Estou Pastor, Teólogo, Cientista Religioso, Psicanalista, Especialista em Psicologia Pastoral e (Psicólogo e Psicopedagogo) em formação - Penso que todo ser humano é religioso porque se RELÊ, se REÚNE e se RELIGA a uma CRENÇA estabelecida em seu interior inconsciente, sendo resultado de uma fé que se origina de uma posição ideológica marcada pela sensação, percepção, reflexão e decisão em querer após análise cognitiva interagida com a memória se decidir por defender uma postura comportamental eliciada por razões ambientais, bem como por uma postura de atitude de caráter inconsciente. DEUS é o retrato do próprio SUPEREGO e CRISTO parece ser uma simbologia do ID no sentido de ser o detentor de toda a realização do prazer humano, pelo que penso que devemos ter no EGO uma postura reflexiva ou fruto do Espírito, no sentido de entendermos que Deus é amor, sendo portanto o elo de transferência e contratransferência no setting ou nas relações envolvendo as interações psicológicas porque sua ausência ou a falta do cuidado origina a psicopatologia psicossomática, principalmente o surto moralista e fundamentalista que estamos vivendo, aonde a liberdade é apenas uma distração que aprisiona na busca de um prazer que faz adoecer e doer as relações sociais. Não precisamos falar de Deus na análise, mas precisamos entender que sem Ele, sem o AMOR, sem a ÉTICA, sem a valorização da PESSOA, nada se constrói... Mas, fora do setting, impedir uma opinião e querer confundir a PESSOA com o PROFISSIONAL é DESIDENTIFICAR sua ESSÊNCIA, rotular e mascarar uma DITADURA COISIFICANTE DO SER... Por outro lado, sem ordem há anarquia e sem lei esmorece a perseverança, portanto, quem for desequilibrado, que atire a primeira pedra contra a consciência e contra a realidade fenomenológica dessa gestalt que se angustia em fechar, detida enquanto o sentido do homem é a própria busca de preencher seu vazio existencial... a quem muitos se enganam pensando que é o dinheiro ou o mercado...

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