sábado, 18 de junho de 2022

ESTADISTAS, OU POLÍTICOS?

 

ESTADISTAS, OU POLÍTICOS?

Ao nos referirmos ao estadista nos referimos ao líder visionário, que sonha com uma vida de qualidade para seu povo. Que sacrifica seu próprio estilo de vida e conforto pessoal, que sofre ao ver a miséria do próximo, enfim é o que planeja e investe tempo pensando no amanhã das próximas gerações. Pensa em como poderá contribuir para uma boa educação, em como as pessoas poderão viver com dignidade e sentirem-se seguras, como fazer para criar empregos para os jovens e seu futuro, como viabilizar saúde e segurança de qualidade para a população.

O estadista pensa na nação como um todo e de que modo pode ser útil. Sua pergunta é sempre: “o que posso fazer pelo meu pais? ”.

Já o político pensa em si e em como poderá levar vantagem em qualquer negociata. Sua pergunta sempre, é: o que o país pode fazer por mim? Que benefício, que vantagem isso me traz?

O estadista possui dignidade, o político é mentiroso por natureza, mente descaradamente, sem o menor pudor ou constrangimento.

"Um político se converte em estadista quando começa a pensar nas gerações futuras e não nas próximas eleições." - (Winston Churchill).

"Um estadista faz aquilo que pensa ser melhor para o seu país; um político faz aquilo que pensa ser melhor para ser reeleito." – (Mikhail Gorbachev).

"Um estadista é um político morto. Precisamos de mais estadistas." – (Oscar Wilde).

“Um estadista é um político que se coloca a serviço da nação. Um político é um estadista que coloca a nação a seu serviço." - (Georges Pompidou).

Um estadista geralmente é incompreendido, pois se preocupa com o médio e longo prazo e toma decisões impopulares a curto prazo, enquanto a maioria dos políticos preocupa-se com resultados imediatos de suas ações.

Um estadista visa o interesse coletivo enquanto que o político visa o individual e para tanto se vale de ações não muito recomendáveis como o assistencialismo, conchavos políticos, artimanhas políticas, escândalos, suborno, corrupção, etc. tendo em vista sempre a próxima eleição.

Um estadista não tem a preocupação de aparecer para a mídia, ou tirar proveito político pessoal diante de tragédias, como aconteceu a algum tempo com as barragens de Mariana em Minas Gerais. A mídia registrou carretas chegando na região para distribuir água e outros donativos para a população. Enormes faixas destacavam o nome do político ou entidade que fazia a doação.

Ora, quem vê a desgraça e carência do próximo socorre sem interesse pessoal e não busca visibilidade, ou reconhecimento, mas faz o bem com prazer e sentimento humanitário.  

 

Quando olhamos para a situação caótica que chegou a política brasileira, quando vemos o estado alarmante da nossa economia, a pobreza crescente da sociedade, o desastre na saúde pública, a falência na educação, o aumento da criminalidade, tudo isso está causando pavor, incerteza numa população cada dia mais sofrida e carente.  

O que está faltando neste país? Faltam estadistas como Abraão, José, Moisés e Neemias, que foram estadistas da mais alta dignidade. Interesses pelo coletivo eram maiores que interesses pessoais, vontade própria e o enriquecimento ilegal, eram atitudes impensáveis. A integridade moral, a honestidade e a luta pelo melhor para o povo constituíam seus alvos.

Paulo apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus descreveu os últimos dias da seguinte forma:

“Saiba que nos últimos dias haverá tempos muito difíceis. Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro. Serão arrogantes e orgulhosas, zombarão de Deus, desobedecerão a seus pais e serão ingratas e profanas. Não terão afeição nem perdoarão; caluniarão outros e não terão autocontrole. Serão cruéis e odiarão o que é bom, trairão os amigos, serão imprudentes e cheias de si e amarão os prazeres em vez de amar a Deus. Serão religiosas apenas na aparência, mas rejeitarão o poder capaz de lhes dar a verdadeira devoção. Fique longe de gente assim! Entre tais pessoas há aqueles que se infiltram na casa alheia e conquistam a confiança de mulheres vulneráveis, carregadas de pecados e controladas por todo tipo de desejo, mulheres que estão sempre em busca de novos ensinos, mas jamais conseguem entender a verdade”, (2Tm 3.1-7).

Parece que Paulo via e descrevia exatamente os dias atuais. Suas palavras parecem que foram tiradas do jornal de hoje, pois é exatamente isso que acontece em nossos dias. “... nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos...”, -- que tremenda realidade. Os políticos de hoje possuem exatamente tais qualificações. Tudo o que fazem visam a si mesmos e aos seus sempre motivados pela ganancia.

Sejamos diferentes, não sejamos conformados. Podemos e devemos mudar essa nação.

 

Em Cristo Jesus, o SENHOR,

 

José Ivan Barbosa


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