ANSIEDADE E SEUS PERIGOS
(Mt 6.25-34; Fp 4.6 e 7).
A
ansiedade é natural e faz parte das emoções de todas as pessoas. Ela atinge
crianças e adultos, homens e mulheres, ricos e pobres. É natural sentir
ansiedade diante de decisões importantes. Não são poucas as pessoas que sofrem
de ansiedade. Segundo a OMS, cerca de 50% das pessoas que passam pelos
hospitais são vítimas da ansiedade. É um estado emocional de inquietude, medo e
perturbação do sistema nervoso central. Significa "estar indevidamente preocupado",
"ter ansiedade" ou "estar em ansiedade desnecessária", é
como ser puxado em “diferentes direções”.
SINTOMAS
DA ANSIEDADE.
São
diversos seus sintomas, Salomão menciona o abatimento como um desses sintomas: "a ansiedade no coração do homem o abate",
(Pv 12.25). Pessoas ansiosas se abatem com facilidade. Sentem-se pressionadas e
ameaçadas por todos os lados. Sofrem por antecipação. A aflição, a angústia, a
perturbação sem causa, a insegurança, a insônia, a sensibilidade (choro sem
motivo), o descontrole emocional, a pessoa pensativa, desligada do mundo, a irritabilidade,
a precipitação no agir, são alguns de seus sintomas.
CAUSAS
DA ANSIEDADE.
Existem
algumas situações que provocam a ansiedade, tais como: A desestabilidade
familiar, o receio do desemprego, ameaça de morte, as enfermidades, a perda do
controle de certas situações, a solidão, os prejuízos financeiros, as dívidas. Uma
das maiores causas da ansiedade é o excesso de preocupação pelas coisas
materiais, pois pessoas assim vivem inquietas e sem paz.
OS
PERIGOS DA ANSIEDADE.
A
pessoa ansiosa perde o equilíbrio, e em consequência, pode ser acometida de diversos
prejuízos, sofrimento desconforto pessoal, social, afetivo, sexual,
profissional, acadêmico, afetando, até mesmo sua qualidade de vida. Tendência a
viver com medo, ao receio da rejeição, ao desequilíbrio emocional.
CONSELHOS
DE PAULO PARA ADMINISTRAR A ANSIEDADE.
Paulo,
o apóstolo proporciona preciosas e indispensáveis lições a todos os que vivem a
beira da ansiedade. Aos Filipenses capitulo 4 encontramos tais recomendações,
vejamos:
1) Oração, “Não
andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos
conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;” (Fp
4.6). O antídoto adequado para a ansiedade é abrir efusivamente o coração de
Deus, e isto podemos fazer através da oração. Se a ansiedade é uma doença, a
oração é o remédio. “O Senhor é a minha
luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de
quem me recearei?” - (Sl 27.1);
2) Pensamentos
sadios,
“Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp 4.8). Por que o pensamento? Porque
nossas guerras e batalhas têm origem na mente e é na mente que a guerra é ganha
ou perdida. Se acumularmos assuntos desonesto, injustos, ilegais e imorais,
logo seremos praticantes de tudo que existe na nossa mente.
3) Prática
do aprendizado, “O que também aprendestes, e recebestes, e
ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco” (Fp
4.9). Interessante aqui, a escala apresentada pelo apóstolo: “... aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e
vistes”. A importância não está somente no pensar, mas em pôr em prática
todo o aprendizado. Portanto o “praticai” dito por Paulo o não atropelar
a consciência, fazer o que é correto, não pular etapas ou seguir atalhos é ser
e viver com integridade.
4) Contentamento,
“Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as
coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em
ter abundância, como em padecer necessidade” (Fp 4.12). Paulo demonstra através de sua própria
experiência de vida o que é superar os problemas e evitar a ansiedade. Ele
ensina a que devemos nos contentar com o conteúdo de cada situação.
5) Segurança
em Deus, “Meu Deus suprirá todas as vossas
necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Fp 4.19).
Finalmente o apóstolo diz de uma forma simples e descomplicada a razão para não
temer os dias difíceis e nem se preocupar com a ansiedade. Aliás, tal segurança
é uma das marcas de Paulo. “Por esta razão
sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho
crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até
aquele dia” (2Tm 1.12). Alguém com tal comportamento jamais se deixará
alcançar pela ansiedade.
CONCLUSÃO.
Vivermos despreocupadamente, naturalmente, não significa
dizer que somos isentos dos problemas, mas sim que todo o peso que esses fardos
representam em nossas vidas é perfeitamente administrável. “Bendito seja o Senhor, que diariamente
leva a nossa carga, o Deus que é a nossa salvação” (Sl 68.19). A Bíblia Viva diz: "Louvado
seja o Senhor! Ele leva nossos problemas e nos dá a sua salvação". Descansemos, pois no SENHOR. “lançando
sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pd 5.7).
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