terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Eduardo Cunha, integrante da bancada evangélica, é eleito presidente da Câmara dos Deputados

Eduardo Cunha, integrante da bancada evangélica, é eleito presidente da Câmara dos Deputados
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrante da bancada evangélica, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados no domingo, 01 de fevereiro, com 267 votos, vencendo Arlindo Chinaglia (PT-SP), que recebeu 136 votos; Júlio Delgado (PSB-MG), 100 votos; e Chico Alencar (PSOL-RJ), 8 votos.
Cunha recebeu 10 votos a mais que o mínimo necessário para ser eleito em primeiro turno, e sua vitória para presidir a Câmara dos Deputados é considerada pelos analistas políticos uma derrota do governo petista.
O parlamentar foi líder da bancada de seu partido na Câmara e ficou conhecido por endurecer as negociações com os aliados de Dilma Rousseff (PT) durante o último mandato. Agora, à frente da casa, poderá dar ainda mais trabalho à presidente, já que a bancada governista é menor nessa legislatura, apesar de ainda ser maioria.
Como presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha se torna o segundo na linha de sucessão presidencial. Caso Dilma Rousseff renuncie ou seja destituída, e seu vice, Michel Temer (PMDB) não possa ocupar o cargo ou abra ou abra mão, é Cunha quem assume o posto.
Às vésperas da eleição para presidência, Cunha usou uma referência bíblica para ilustrar seu esforço em manter o grupo que o apoiava unido: “Estamos orando, mas vamos vigiar até o último momento”, afirmou, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
As negociações para a eleição da presidência se arrastaram nos últimos meses, porém Cunha – que transita entre governistas e oposicionistas – sempre foi visto como favorito, pois além de contar com os votos de seu partido (a maior bancada na Câmara), contou com os votos antipetistas dos parlamentares do PSDB, Democratas e outros partidos de oposição.
Ao ser eleito, Cunha deu o tom de seu mandato à frente dos 513 deputados federais: “Em nenhum momento falamos que seríamos oposição e não seremos. O governo sempre terá legitimidade, mas houve uma tentativa de ingerência do Poder Executivo e o Parlamento soube reagir. Não temos que fazer disso uma batalha nem qualquer tipo de sequela”, disse, mostrando que não aceitará ordens da presidente Dilma Rousseff.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

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