sábado, 30 de abril de 2016

Maioria dos pastores enfrenta, silenciosamente, problemas financeiros pessoais, diz pesquisa

Maioria dos pastores enfrenta, silenciosamente, problemas financeiros pessoais, diz pesquisa
Definitivamente, dedicar-se ao ministério pastoral não é coisa fácil para os ministros que cumprem seu chamado de maneira correta. Uma pesquisa realizada com mais de 4 mil sacerdotes descobriu que a maioria enfrenta, silenciosamente, problemas financeiros.
Liderar uma igreja não é tarefa para fracos: é preciso cuidar de uma comunidade inteira, com atenção a fatores diversos, como a espiritualidade, o planejamento de atividades, a organização financeira da congregação e prestar assistência a pessoas com problemas individuais. Não à toa, muitos pastores sofrem com depressão, desenvolvida ao longo dos anos de ministério.
Agora, um novo levantamento, realizado pelo instituto Grey Matter Research sob encomenda da National Association of Evangelicals (NAE), nos Estados Unidos, descobriu que a ampla maioria dos pastores enfrentam problemas financeiros, alguns graves, e se veem sem possibilidade de alcançar uma estabilidade financeira a longo prazo.
“A grande maioria dos pastores não têm o seu próprio programa de rádio ou TV, ou lidera uma igreja grande”, observou o presidente da NAE, Leith Anderson. “Em vez disso, eles servem fielmente em pequenas igrejas e enfrentam desafios financeiros decorrentes como estudos, os baixos salários e despesas médicas. Infelizmente, muitas vezes eles sentem que não têm a quem recorrer para obter ajuda”, lamentou.
Dentre os 4.249 pesquisados, 80% descreveram as congregações onde servem como pequenas, com menos de 200 membros, enquanto 55% dirigem igrejas com menos de 100 fiéis.
Mais da metade revelaram que suas igrejas trabalham com orçamentos anuais inferiores a US% 125 mil, e 50% dos entrevistados disseram que vivem com menos de US$ 50 mil por ano, o que dá, em média, US$ 4,1 mil por mês.
30% dos pastores disseram que possuem dívidas que, sozinhas, consomem US$ 36 mil por ano, e 25% contou ter despesas médicas superiores a US$ 7,2 mil por ano.
A preocupação com o futuro é quase universal entre os pastores: 60% deles disseram não receber de suas igrejas um plano de aposentadoria ou de saúde, e 29% revelaram não possuir uma poupança para emergências pessoais, enquanto 39% contaram que têm, guardados, menos de US$ 10 mil.
92% dos pastores garantem que sua maior preocupação atual é com a aposentadoria, e 84% têm medo de enfrentar uma dificuldade financeira e não poder cobrir por não ter uma poupança ou por ter uma quantia muito baixa.
Brian Kluth, diretor de projetos da entidade evangélica que encomendou a pesquisa, afirmou que “está empenhado em desenvolver soluções para as pressões financeiras que os pastores enfrentam”, e oferecê-las como um plano de ação às igrejas: “Estamos muito animados em poder ajudar os pastores a mudarem para uma situação de maior estabilidade financeira – liberando-os para liderar suas congregações bem”.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Leitura da Bíblia poderá diminuir pena de detentos no Amazonas

Projeto `Remição da Pena por Estudo através da Leitura´ possibilita a remição de parte da pena por estudo ou trabalho

Fonte: Guia-me | cpadnews
Leitura da Bíblia poderá diminuir pena de detentos no Amazonas
A leitura de alguns livros, incluindo a Bíblia, poderá contribuir com a redução da pena de detentos do sistema prisional do Amazonas.
A iniciativa do governo do estado conta com a parceria da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que irá inserir as Escrituras Sagradas no projeto “Remição da Pena por Estudo através da Leitura”.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e pelaEscola de Administração Penitenciária (ESAP), o projeto viabiliza cumprimento da Lei no 12.433, de 29/06/2011, que possibilita a remição de parte da pena por estudo ou trabalho.
O objetivo do projeto é oportunizar o direito ao conhecimento, à educação, à cultura e ao desenvolvimento da capacidade crítica por meio da leitura e da produção de texto, e, por conseguinte, possibilitar a remição pelo estudo.
“Uma das principais contribuições da leitura da Bíblia Sagrada nesta iniciativa é despertar nestes detentos a esperança de um dia retomar suas vidas, a partir de preceitos preciosos, como a ética e o amor ao próximo”, destaca Erní Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação da SBB.
Seibert ressalta que além de o projeto ser um investimento do governo, a ação também está inserida no projeto “Resgatando o Vínculo Familiar do Preso”, do programa “A Bíblia para Fortalecer a Família”.

Satanistas defendem o aborto como “expressão religiosa”

Satanistas defendem o aborto como “expressão religiosa”

Grupo invadiu protesto de cristãos contra clínica de aborto
Satanistas defendem o aborto como “expressão religiosa”Satanistas defendem o aborto como "expressão religiosa"

Nos Estados Unidos, o satanismo deixou de ser uma forma de adoração secreta, circunspecta a um templo escuro em local secreto. Nos últimos tempos, os adoradores confessos de Satanás têm vindo a público em manifestações que misturam sua fé com questões políticas. Eles vêm pedindo o reconhecimento de suas crenças no mesmo patamar de todas as outras religiões.
Durante o protesto nacional contra a rede de clínicas de aborto Planned Parenthood no último sábado (23), 228 locais de “controle de paternidade” foram alvos de manifestações de grupos “pró-vida”. Cerca de 10.000 participantes, a imensa maioria de cristãos, foi para a rua defender o direito à vida.
Na cidade de Detroit, Michigan, os membros da organização Templo Satânico interromperam a manifestação de forma bizarra. Vestindo máscaras de bebês e com roupas que parecem ter vindo direto de um sex shop, eles fizeram uma performance teatral que chocou os que passavam pelo local.
Dez pessoas ficaram batendo uns nos outros com chicotes, passando talco e tomando mamadeiras, tentando imitar crianças. Ao mesmo tempo, dois homens encapuzados, que seriam os ‘sacerdotes’ imitavam gestos e frases usadas nas missas católicas.
Para os satanistas, os cristãos não têm direito de se opor ao que chamam de “prestação de serviços” a mulheres que são donas de seus próprios corpos. Sua encenação era uma crítica ao que chamaram de “idolatria dos fetos”. Para eles, esse “erotismo e as imagens poderosas” serviam como “ferramentas para comunicar ideias complexas”.
Os manifestantes do grupo pró-vida filmaram parte da performance grotesca e divulgaram na internet. Também estão fazendo pedidos de oração pela vida dos manifestantes satanistas. Na cidade de Ferndale, também no Michigan, outro grupo de satanistas fez o mesmo tipo de contraprotesto, ofendendo os cristãos do local.
Segundo o site LifeNews, um dos mais acirrados combatentes do aborto nos EUA, tudo que os seguidores de Satanás conseguiram foi gerar revolta em quem assistiu seu espetáculo odioso. Relata ainda que a organização cristã ‘Pro Life Society’, cujo manifestado foi “invadido” pelos satanistas enfatizou que a “Planned Parenthood deveria estar muito envergonhada de que estes tipos de pessoas defendam a sua organização”.

Local da estátua de Bafomete

O fato desses protestos terem ocorrido no Estado do Michigan não é totalmente surpresa. No ano passado, foi inaugurada na capital Detroit uma estátua com cerca de 3 metros de altura e pesando quase uma tonelada. A imagem é a representação de um ser parte homem e parte bode. Ele está sentado em um trono marcado pelo pentagrama.
Erguida pelo Templo Satânico, eles afirmaram na ocasião que pretendem inaugurar outras estátuas iguais como forma de “desmistificar” o satanismo, que para eles é uma religião “como outra qualquer” e sempre foi “mal compreendida” pela população em geral.
Fonte: gospelprime.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Agenor Duque volta a amaldiçoar fiel que discordou de sua pregação: “Não vai andar”

Vídeo: Agenor Duque volta a amaldiçoar fiel que discordou de sua pregação: “Não vai andar”
O autointitulado apóstolo Agenor Duque voltou a demonstrar que não tem tolerância para ouvir críticas, e mais uma vez, vociferou maldições contra quem se opõe às suas ideias e doutrinas da Igreja Plenitude do Trono de Deus.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Agenor aos berros com uma pessoa que teria se levantando para questionar alguma mensagem que o líder neopentecostal estava entregando aos fiéis.
Ao homem que o irritou, Duque diz que é preciso respeitá-lo por ser “profeta de Deus”, e o amaldiçoa com paralisia: “Nunca mais vai andar. Até você voltar aqui e respeitar profeta. Se eu sou homem de Deus você está amaldiçoado! Desafio”, diz o líder, aos berros.
Ainda de pé, o homem continua enfrentando Agenor Duque, contestando o que ele estava pregando, e o apóstolo da Plenitude do Trono de Deus, vendo que o homem não havia ficado paralisado, sugere que ele seria um enviado “do diabo” e pede que deixe o templo: “Não quer? Vai embora daqui, rapaz”, diz, irritadíssimo.
Assista:https://youtu.be/MoM6lKIY_1M

Hábito

A postura de amaldiçoar as pessoas que discordam de suas ideias é um hábito para Agenor Duque. Há exatamente um ano, um vídeo se tornou viral nas redes sociais por causa disso.
Embora a gravação tivesse sido feita em 2014, a popularização das maldições de Agenor Duque aconteceu de forma tardia.
No vídeo, em nome de Deus, Duque bate no peito e grita dizendo que está amaldiçoando quem o critica: “Pese o Senhor hoje a minha vida e a sua. Que Deus pese-me entre eu e você. Tem blasfemado contra o ungido de Deus. Eu não sou um cheirador de cocaína, eu não sou um alcoólatra. Eu sou um homem de Deus. Você diz que verá minha queda… Então, se eu sou um profeta de Baal, é três dias: ou Deus me abate e abate a minha casa, ou a ira do Senhor virá contra ti. Se eu sou um falso profeta, você saberá […] Diz o Senhor: ‘você está amaldiçoado agora’”, disse, é à época.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

Se impeachment avançar, Eduardo Cunha chegará à presidência do Brasil até junho; Entenda

Se impeachment avançar, Eduardo Cunha chegará à presidência do Brasil até junho; Entenda
Uma das principais reclamações dos críticos ao processo deimpeachment é o fato de que, caso Dilma Rousseff (PT) perca seu mandato e Michel Temer (PMDB) assuma, o vice-presidente, na prática, passaria a ser o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). E caso o processo avance no Senado, Cunha teria oportunidade de ser presidente do Brasil, de forma interina, por pelo menos quatro vezes até o final do ano.
No próximo mês de junho, em um cenário que o Senado tenha votado pela admissibilidade do processo de impeachment, Dilma estará afastada do cargo, pelo menos temporariamente, se não definitivamente. Então, Temer teria que viajar para a Cúpula do Mercosul, em Assunção, Paraguai, o que obrigaria Cunha a assumir a presidência da República interinamente.
Para muitos, a situação é impensável, dada a quantidade de situações escandalosas a que o nome do deputado federal – integrante da bancada evangélica – está envolvido, mas também é regimental e uma atribuição prevista em lei para o cargo que Cunha atualmente ocupa.
O cenário, porém, é ainda mais amplo, e caso Cunha consiga protelar ainda mais o processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, ele poderia assumir a presidência interina outras três vezes.
“Em setembro, Temer teria outros dois compromissos: a Cúpula do G-20, na China, e a Assembleia Geral da ONU, em Nova York — um evento que dificilmente Temer perderia, já que é o presidente brasileiro que tradicionalmente faz a abertura da reunião. No mês seguinte, Cunha também assumiria, já que Temer teria que viajar para a Cúpula dos BRICS, na Índia. É a escalada de Eduardo Underwood Cunha a todo vapor”, publicou o jornalista Guilherme Amado, de O Globo, comparando o parlamentar com o personagem da série de TV House of Cards, Frank Underwood, que de deputado federal nos Estados Unidos, chegou à presidência do país, moldando situações conforme seu interesse.

TSE

Há outra possibilidade de Cunha assumir a presidência da República, ainda de forma interina, porém por um prazo mais longo: caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o processo movido contra a chapa que elegeu Dilma e Temer em 2014, e considere sua eleição ilegal devido ao uso de recursos oriundos de corrupção na campanha, o atual vice-presidente também perderia o mandato, levando assim o presidente da Câmara à presidência da República interinamente, com a obrigação constitucional de convocar eleições presidenciais num prazo de até 90 dias.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2016

Cristã nova convertida é espancada até a morte pelo marido por se recusar a voltar ao islamismo

Cristã nova convertida é espancada até a morte pelo marido por se recusar a voltar ao islamismo
Uma mulher cristã nova-convertida foi assassinada por seu marido e outros fanáticos muçulmanos por causa de sua escolha de abandonar o islamismo. Porém, sua morte não foi vã, porque seus dois filhos também aceitaram a Jesus ao ver sua fidelidade.
Quando estava agonizando, ela manteve-se firme em sua decisão de seguir a Cristo, o que deixou os dois filhos tocados de forma impactante, e eles resolveram abraçar a fé de sua mãe, e até falaram do Evangelho a um amigo.
Essa é a história de uma mulher etíope chamada Workitu, de acordo com um relatório da Missão Portas Abertas nos Estados Unidos. Ela teria se convertido do islamismo para o cristianismo em agosto do ano passado.
O Christian Today relatou que a decisão e Workitu irritou seu marido de maneira excessiva, e ele, juntamente com anciãos muçulmanos, passou a ameaçá-la de morte se ela não abandonasse Jesus.
Entretanto, ela não se intimidou, recusou voltar ao islamismo e se manteve fiel, relatando as ameaças aos líderes de sua igreja, que a aconselharam a tratar do assunto com as autoridades locais, por escrito.
Seguindo o conselho, ela escreveu uma carta contando as ameaças de morte que tinha recebido e pedindo proteção. O documento foi enviado às autoridades e à Polícia, mas ambos negaram ter recebido a carta.
Em março último, ela foi espancada por seu marido e um vizinho. Testemunhas disseram que, mesmo depois de ter desmaiado, Workitu continuou sendo agredida. Algumas pessoas a socorreram e a levaram a um hospital, onde ela morreu após cinco dias, em decorrência dos ferimentos.
Seus dois filhos, Mustafa, 20 anos, e Kedir, 17, testemunharam o sofrimento de sua mãe e sua devoção inabalável a Jesus Cristo, e isso os levou a reprovarem a postura do pai e seguir a fé em Jesus. “Sua mãe era a única cristã em sua família e os rapazes disseram os líderes cristãos que querem saber mais sobre o Senhor que a mãe adorava”, diz trecho do relatório da Portas Abertas nos EUA.
A Etiópia está classificada como a 18ª pior nação para um cristão viver na lista da Missão Portas Abertas que elenca os lugares onde há maior perseguição. “A Etiópia tem muitas tribos, não necessariamente favoráveis ao cristianismo e, em alguns lugares como Afar e as regiões da Somália, as tribos estão interligadas com o Islã […] O partido no poder no país bloqueou todos os canais para a liberdade de expressão e de reunião, e também tentou controlar todas as instituições religiosas em uma tentativa de conter a dissidência”. Ore pela Igreja Perseguida.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

domingo, 24 de abril de 2016

Ex-ídolo do heavy metal funda ministério cristão

Alice Cooper testemunha: “Sou o exemplo perfeito do filho pródigo”
Ex-ídolo do heavy metal funda ministério cristãoEx-ídolo do heavy metal funda ministério cristão

Vincent Damon Furnier é mais conhecido por seu nome artístico: Alice Cooper. Cantor, compositor e ator, ele tornou-se uma celebridade nos anos 70 e é considerado um dos criadores do estilo heavy metal. Suas letras obscenas, que falavam de rebeldia e do sobrenatural, aliadas a um visual assustador, lhe renderam fama e fortuna. Ao longo de sua carreira, ele lançou 26 álbuns de estúdio e vendeu mais de 50 milhões de cópias.
Contudo, o que poucos sabem é que hoje, Vicent coordena um ministério chamado “Solid Rock”, voltado para suprir as “necessidades físicas, sociais e espirituais de adolescentes”. Segundo seu site oficial a proposta é usar a música, o teatro e os esportes, além da fé, para tirar os jovens das ruas e afastá-los das drogas.
Ele entende bem do assunto. Durante muitos anos viveu no circuito musical e, como a maioria dos artistas, tendo problemas com o uso de álcool e drogas. Mesmo tendo sido criado em um lar cristão (filho e neto de evangelistas), na adolescência Vicent se afastou da igreja.
Trocou o grupo de louvor em que cantava pelos palcos onde derramava sangue falso e simulava a própria morte. Como forma de provocar, afirmava que estava tomado pelo espírito de uma bruxa chamada Alice Cooper.
De fato, existiu uma mulher com esse nome que foi acusada de feitiçaria na vila de Salem Massachusetts, no ano de 1692. Ela e mais 24 outras pessoas foram executadas publicamente no episódio conhecido como “Os julgamentos das bruxas de Salem”.
No início ele achou que encarnar essa espécie de “vilão” do rock no palco era pura diversão e não atingiria sua vida particular. “Eu não imaginava como isso poderia afetar a minha fé. A Bíblia está cheia de vilões”, lembra. Mas Vicent estava errado. Desde o primeiro sucesso, em 1971, o cantor foi se enfiando cada vez mais em problemas.
Em 1972 iniciou uma turnê mundial, onde exibia no palco cenas de tortura, uma guilhotina que cortava a cabeça de bonecos, cantava abraçado a uma jiboia e afirmava estar apenas “se divertindo”. Aos poucos foi percebendo que aquele caminho era de destruição. A maioria dos seus amigos morreram “tentando ser estrelas do rock”. A lista é grande: Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin e Keith Moon.
Depois de sua turnê de 1977, Cooper fez o primeiro tratamento para seu alcoolismo. Seis anos mais tarde, foi hospitalizado por causa de uma cirrose no fígado. Com medo de morrer, recorreu a oração. Foi então que afirma ter se convertido e recebido uma cura divina. “Deus tirou isso de mim. Foi um milagre absoluto. Em 30 anos eu nunca mais tive vontade de beber álcool novamente”, explica.
Nesta época ele estava separado de sua esposa, Sheryl Goddard, que é filha de um pastor batista. Eles reataram o casamento e passaram a frequentar juntos uma igreja em Phoenix.  Após meses indo aos cultos e dizendo odiar cada um deles, “tive que tomar uma decisão, pois eu estava convicto. O Senhor realmente me convenceu”, diz ele. O casal teve três filhos e estão juntos até hoje.
Dizendo ser o “exemplo perfeito do filho pródigo”, dá seu testemunho para os jovens que ajuda. Nos últimos anos tem se dedicado ao trabalho na Evangelical Covenant Church, na cidade de Phoenix, a qual está ligado. Declara que sua esperança é que “consiga causar um impacto na vida deles, que os leve para a eternidade”. Com informações de The Blaze.
Fonte: noticias.gospelprime.com.br

sábado, 23 de abril de 2016

Agenor Duque amaldiçoa fiel: “nunca mais vai andar”

Apóstolo voltou a falar em maldição contra quem o critica
Agenor Duque amaldiçoa fiel: “nunca mais vai andar”Agenor Duque amaldiçoa fiel: "nunca mais vai andar"

Esta semana vem circulando nas redes sociais mais um vídeo com ensinamentos polêmicos do apóstolo Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus. Filmado de uma televisão que transmitia um dos cultos, o material mostra que surgiu um embate na sede do ministério.
Aparentemente, um homem impediu que pessoas viessem até a plataforma do templo. Ele diz algo que irrita profundamente Agenor. Gritando ao microfone ele diz: “Nunca mais vai andar. Até você voltar aqui e respeitar profeta. Se eu sou homem de Deus você está amaldiçoado! Desafio”.
O homem, que não foi identificado, provavelmente questionou algum ensino ou prática do apóstolo, que afirmou que aquela pessoa foi colocada ali “pelo diabo”. Depois, chama uma fiel na plateia para receber oração e volta a criticar o homem. “Não quer? Vai embora daqui, rapaz”.
Acostumado a ser criticado e chamado de “falso profeta”, Duque já postou na capa do site de sua igreja um vídeo onde se defende de tais acusações.
Seu principal argumento é que ocorrem milagres na Plenitude através dele, portanto teria o favor do Senhor Deus.

Maldição repetida

Em 2014, um discurso parecido de Agenor viralizou na internet. Visivelmente nervoso com alguém que havia lhe ofendido, o apóstolo resolveu fazer um desafio: “Você diz que verá minha queda… Então, se eu sou um profeta de Baal, é três dias: ou Deus me abate e abate a minha casa, ou a ira do Senhor virá contra ti”, diz.
O religioso pede para que Deus pese a sua vida com a de seu opositor para saber quem está ou não mentindo e ainda amaldiçoa que tem “blasfemado contra o ungido de Deus”. “Se eu sou um falso profeta, você saberá […] Diz o Senhor: você está amaldiçoado agora”.
Na época, muitos evangélicos resolveram aceitar o “desafio” e afirmaram que Agenor Duque é falso profeta em comentários nas redes sociais para verem se morreriam em três dias ou se continuariam vivos. Não há registro de que ninguém tenha morrido.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Número de muçulmanos que se convertem ao cristianismo aumenta na Áustria

Mais de 80 adultos foram aprovados para batismo agora em 2016, e metade deles é de muçulmanos

Fonte: Guia-me / com informações do Christian Today | 21/04/2016 
Número de muçulmanos que se convertem ao cristianismo aumenta na Áustria
Cerca de metade dos 83 adultos que foram aprovados para um batismo em Viena (Áustria) são muçulmanos, sendo que a maior parte é de países como Iraque, Síria e Afeganistão. As informações foram confirmadas por Friederike Dostal, daConferência Episcopal Austríaca. Estes números indicam um aumento significativo, consideran que esta mesma taxa era de um terço em 2015.
Embora o número de refugiados no país tenham afetado os números deste ano, o tempo de preparação para o batismo é de um ano, por isso os números devem ser ainda maiores em 2017.
A Arquidiocese de Viena está lidando com cerca de cinco a 10 pedidos de batismo, feitos por adultos a cada semana.
A conversão do islamismo para o cristianismo não é uma decisão simples e pode ter implicações sérias.
"Esta poderia ser a minha sentença de morte", disse Christoph, um refugiado idoso do Afeganistão, que vive em Viena desde 2012.
Falando ao site austríaco 'Kurier', ele preferiu não ser identificado e pediu que apenas o seu primeiro nome seja citado, para evitar o reconhecimento - tanto por sua causa, quanto por sua família que ainda permanece no Afeganistão.
Descrevendo sua conversão, ele disse: "Um amigo me trouxe uma Bíblia do Paquistão. Eu li tudo em segredo, sozinho em casa, mas eu eu a leio todos os dias".
"O sigilo é fundamental no Afeganistão", disse ele. "Quem se converte [a outra religião que não seja o islaismo] está condenado à morte".
Christoph ainda foi torturado pelo Taleban antes de fugir de seu país. Agora, em Viena, ele disse que se sente menos seguro devido ao afluxo de refugiados.
"Na Áustria, já me senti seguro como convertido, mas isso tem mudado devido ao forte movimento de migração", disse ele. "Os bairros de refugiados podem ser perigosos, o que dissuade muitos deles".
Apesar dos perigos, ele disse: "O cristianismo nos traz a verdade, não há como voltar atrás para mim".

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Daniel Mastral diz que Malafaia mentiu sobre ele e pastor reage: “Perturbado mental”

Daniel Mastral diz que Malafaia mentiu sobre ele e pastor reage: “Perturbado mental”; Assista
O pastor Silas Malafaia e o escritor Daniel Mastral trocaram farpas, através de vídeos, por causa dos boatos envolvendo o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que supostamente seria satanista.
Dias atrás, Malafaia publicou um vídeo alegando que falta “discernimento” ao povo evangélico por dar ouvidos a boatos que acusavam Temer de ser satanista. Na ocasião, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) afirmou que a origem dos boatos era “um perturbado mental, [que] disse que era filho do Michel Temer, e que não é filho coisa nenhuma”.
“Michel Temer é satanista coisa nenhuma. É só ver toda a ação política dele em São Paulo com pastores, com a igreja evangélica. Isso é conversa fiada, gente. Conversa para boi dormir. Vamos deixar de bobagem, deixar de besteira”, acrescentou Malafaia.
Diante disso, Daniel Mastral reagiu, negando que alguma vez tenha dito que era filho de Temer, e frisou que em seu livro, “Filho do Fogo”, ele falou de um político que era sacerdote satanista, mas que as associações foram feitas pelas pessoas.
Em entrevista ao portal Guia-me, Mastral afirmou que “jamais” declarou-se filho de Temer, seja em seus livros, seja nos vídeos gravados para seu canal no YouTube ou nos cursos e seminários que ministra.
De fato, Mastral nunca fez essas afirmações. As primeiras associações surgiram em 2010, quando o teólogo Mariel Márley Marra, blogueiro, reuniu as teorias que circulavam nas redes sociais à época em um extenso texto analítico, frisando que o próprio Mastral não havia dito que era filho de Temer, embora também não tivesse negado.
Ao final de seu vídeo, Mastral diz que perdoa o pastor Malafaia e que não irá carregar mágoas consigo por conta do episódio. Assista o vídeo: https://youtu.be/m8Oo1loncqQ

“Perturbado mental”
O pastor Malafaia, seguindo seu estilo peculiar, gravou um novo vídeo, em tréplica, dizendo que “a carapuça entrou com força”, embora tenha se abstido de citar o nome do escritor, e afirmou que o “perturbado mental” precisava provar com “DNA” que era filho de Michel Temer. Assista: https://youtu.be/HsCk4gVa6u0?t=33


Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

Procurador evangélico diz que Lava-Jato descobriu apenas a “ponta do iceberg” da corrupção

Procurador evangélico diz que Lava-Jato descobriu apenas a “ponta do iceberg” da corrupção
O procurador da República Deltan Dallagnol afirmou que o trabalho da Operação Lava-Jato é técnico, imparcial e apartidário durante sua palestra na 96ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB).
Dallagnol, que se tornou um dos rostos associados à força-tarefa que investiga os desvios de recursos da Petrobras – ao lado do “japonês da Federal – afirmou que os integrantes da equipe que faz as investigações ficaram estarrecidos com os valores do escândalo.
“Apenas em propina paga, no caso da Petrobras, foram R$ 6,2 bilhões. Isso é apenas a ponta do iceberg. Uma estimativa da ONU aponta que no Brasil, são desviados anualmente cerca de 200 bilhões de reais. Isso é três vezes o orçamento federal em educação, três vezes o orçamento federal em saúde e cinco vezes do que se gasta no Brasil anualmente com segurança pública”, estimou.
Até agora, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncias contra cerca de 180 pessoas por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Dallagnol ressaltou que é de extrema importância que o trabalho da Lava-Jato seja detalhista: “Política é a leitura que alguns investigados tentam fazer do nosso trabalho, como estratégia de defesa”, argumentou.
“O meu único objetivo de estar no Ministério Público desde que eu ingressei, em razão do meu perfil cristão, é estar lá para buscar fazer justiça, buscar amar o próximo distribuindo a justiça e dando o meu melhor para que a justiça seja feita no nosso País”, acrescentou Dallagnol.
Entretanto, segundo o procurador, seu trabalho é árduo e ainda tem um longo caminho pela frente: “Nós somos o paraíso da impunidade para os réus de colarinho branco. O índice de punição da corrupção, segundo estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas, é de 3%. Ou seja, de 100 casos de corrupção, apenas 3 chegam a punição criminal. Se você está achando que desses 3% as pessoas vão presas, você está enganado — elas vão apenas prestar serviços a entidades sociais ou pagar cestas básicas”, lamentou.
Segundo informações do portal Guia-me, Dallagnol pontuou que o combate à corrupção passa por uma mudança de cultura: “Nós temos um cenário onde a pessoa levanta cartazes contra a corrupção, mas quando ela vai ser multada ela é a primeira a oferecer propina para o guarda. É uma perspectiva válida porque o problema de corrupção é individual”.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Deus derruba a presidenta do Brasil

Deputados justificam seus votos em Deus, na moralidade e a família: o motivo real da votação é esquecido
Deputados comemoram o voto a favor do impeachment de Tiririca. foto: UESLEI MARCELINO
Deputados comemoram o voto a favor do impeachment de Tiririca. foto: UESLEI MARCELINO
María Martín, no El País
Grande parte dos 513 deputados que votaram pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff pareceram esquecer os reais motivos que estavam em discussão. Deputados defenderam a destituição de Rousseff pelas razões mais diversas: “pela esposa Paula”, “pela filha que vai nascer e a sobrinha Helena”, “pelo neto Gabriel”, “pela tia que me cuidou quando era criança”, “pela minha família e meu Estado”, “por Deus”, “pelos militares do 64”, “pelos evangélicos”, “pelo aniversário da minha cidade”, “pela defesa do petróleo”, “pelos agricultores” e até “pelos corretores de seguros do Brasil”.
Atrás ficaram as pedaladas fiscais e os créditos suplementares, verdadeiros motivos em julgamento, completamente esquecidos pelos nobres deputados. Exaltados diante o microfone, eles sugaram até o último segundo de glória que, para muitos, o plenário lhes oferecia pela primeira e, quem sabe, última vez. Lembraram os parlamentares aos telespectadores de Xuxa que aproveitavam sua participação ao vivo no programa para cumprimentar eternamente a mãe, o marido, a amante o primo, o enteado, o vizinho, os amigos e o porteiro.
A defesa da família, da propriedade, de Deus e da ordem em mãos dos militares mostraram a verdadeira foto do Congresso mais conservador desde 1985 sugerindo, de passagem, que ninguém leu o relatório com os fundamentos jurídicos que justificariam o crime de responsabilidade para a queda de Dilma – ou, pelo menos, ninguém se esforçou em demostrá-lo. Raro foi ouvir uma dedicatória à qualidade da educação, à saúde, aos desempregados ou às minorias em favor do “sim”. Alguns, como Atila Lins (PSD/AM), tinham anseios mais abstratos e votaram a favor para se “reencontrar com a história” e outros, como Lucas Vergílio (SD/GO) razões bem mais pessoais ao defender o impeachment: “ Voto sim pela minha filha que vai nascer, pela minha sobrinha Helena e por todos os corretores de seguros do Brasil”. Pela sua parte, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), sempre nos limites, dedicou seu voto a favor ao Coronel Ustra, dirigente do Doi-Coi em São Paulo e reconhecido como agente da tortura pela Justiça.
Os votos, pelo visto, também tiveram a intenção de impedir causas maiores. Deputados manifestaram sua defesa do impeachment para evitar que “as crianças aprendam sexo nas escolas”, para “acabar com a Central Única dos Trabalhadores e seus marginais”, “pelo fim da vagabundização remunerada” e, sobre tudo, pelo fim da roubalheira e a corrupção, esquecendo que cerca de 60% dos presentes no plenário, inclusive seu presidente Eduardo Cunha, têm causas pendentes na Justiça.
Deus, onipresente numa votação que nada tinha ver com ensinamentos bíblicos, foi apelado até para tomar o comando uma vez que Dilma cair e as famílias dos parlamentares pareceram ter sido mais motivadoras para derrubar a presidenta do que qualquer negociação a contrarrelógio. Não estranha em um Congresso cheio de fundamentalistas religiosos e que possui o maior percentual de deputados com familiares políticos desde as eleições de 2002. O nepotismo na Câmara revela-se ao ver 49% dos deputados federais com filhos pais, avôs, mães, esposas ou irmãos atuando em política, segundo um estudo da Universidade de Brasília. É o maior índice das quatro últimas eleições.
Após quase cinco horas de votação, Deus e os netos dos deputados derrubaram a presidenta do Brasil.
Fonte: Pavablog

Bancada evangélica se destaca na articulação pela abertura do impeachment de Dilma

Bancada evangélica se destaca na articulação pela abertura do impeachment de Dilma
A derrota do governo do PT no processo deimpeachment de Dilma Rousseff teve como um dos fatores determinantes a atuação da bancada evangélica, aliada à atuação dos deputados ligados ao agronegócio e às empresas fabricantes de armas, que formam o grupo apelidado pejorativamente pela imprensa como “BBB” (“boi, bala e Bíblia”).
Dentre todos os deputados da Câmara, 72% foram favoráveis ao impeachment, cinco por cento a mais do que o exigido pela legislação, que é de 67%, pouco mais de dois terços dos 513 parlamentares.
Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo apontou, no entanto, que se a votação doimpeachment dependesse apenas da bancada evangélica o cenário seria ainda mais desfavorável a Dilma: 84% dos parlamentares votariam a favor.
Ainda segundo a Folha, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, presidida pelo deputado João Campos (PRB-GO), tem 199 deputados, o que forma um dos blocos informais mais fortes da Casa. Alguns dos integrantes são suplentes, como Marcelo Aguiar (DEM-SP), e foram afastados dos cargos antes da votação, para que os titulares – licenciados para exercerem mandatos em secretarias estaduais ou ministérios – assumissem.
Os principais nomes da bancada evangélica, ferrenha opositora de Dilma, são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro da igreja Assembleia de Deus, assim como os pastores Marco Feliciano (PSC-SP), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Eurico da Silva (PHS-PE).

Deus e família

Um levantamento feito através da ferramenta Wordle constatou quais foram as palavras mais usadas pelos parlamentares na votação de domingo, 17 de abril, e as menções a Deus e à família estiveram entre as mais recorrentes.
A palavra “Brasil” foi usada 552 vezes, enquanto “povo”, 247. Já as palavras “família”, 141 vezes, e “Deus”, 59 vezes, receberam maior destaque junto à população, que comentou nas redes sociais o uso desses termos pelos parlamentares.
Por outro lado, de acordo com a jornalista Mariana Alvim, de O Globo, outras palavras apareceram com maior frequência, embora menos notadas por quem assistiu à votação. “Democracia” foi dita 110 vezes; “Constituição”, 74; “Corrupção”, 63; e “homenagem”, 60.
O “tchau, querida”, usado pelo pastor Marco Feliciano, foi repetido outras quatro vezes, e a palavra “golpe”, usada pelos defensores de Dilma, 99.
Por Tiago Chagas / via gospelmais.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Os 110 anos do reavivamento da Rua Azuza

Os 110 anos do reavivamento da Rua Azuza

Que abril, sirva para os pentecostais refletirem sobre sua origem e o futuro que tem sido determinado por suas ações no presente.
por Moisés C. Oliveira
Os 110 anos do reavivamento da Rua Azuza
Nos EUA há grande movimentação das lideranças pentecostais e envolvimento dos membros da diversas denominações, no sentido de promover cultos comemorativos e de gratidão, congressos, workshops, lançamentos de livros etc, para lembrar nesse mês de abril, o aniversário de 110 anos do histórico reavivamento da Rua Azuza em Los Angeles. Aqui, pelo Brasil, essa data emblemática para o pentecostalismo mundial, vai passar silenciosa, ao que tudo indica.
O reavivamento começou no dia 6 de abril de 1906, na casa de Richard e Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae, 244 em Los Angeles – Califórnia – EUA. Ficou conhecido como reavivamento da Rua Azuza, porque tiveram que se mudar da pequena casa onde os primeiros foram batizados no Espírito Santo, para um galpão na Rua Azuza para abrigar a enorme quantidade de pessoas que para lá acorriam, sedentos por receber o Espírito Santo. Ali deu-se o evento que segundo Sidney Ahlstrom, historiador da Universidade de Yale, revelou um dos grandes líderes norte-americanos: William Seymour.
O reavivamento da Rua Azuza foi o grande catalizador dos movimentos Pentecostal e Carismático que posteriormente vieram a expandir-se mundo afora, de forma rápida e contagiante como um fogo abrasador.

Crescimento fenomenal

Com pouco mais de um século, hoje, igrejas/denominações pentecostais marcam o cenário religioso e constituem o mais dinâmico e crescente segmento do Cristianismo.
Nos EUA, em 1980 o Instituto Gallup ressaltou o espantoso crescimento do Pentecostalismo, publicando pesquisa na revista “Christianity Today”. Tal pesquisa apontou que 19% da população total norte-americana – ou aproximadamente 50 milhões de pessoas – identificavam-se como Pentecostais ou Carismáticos.
Logo mais, em 1998 a revista Newsweek, também publicou pesquisa demonstrando que 47% dos entrevistados afirmavam ter tido uma experiência pessoal com o Espírito Santo. Entre os evangélicos esse número saltava para 75%. Esse crescimento fenomenal é que levou o teólogo Harvey Cox a afirmar que o Pentecostalismo está “remodelando a religião no século 21”.

O que Azuza tinha que a igreja precisa

1 – Desejo ardente por Deus
As pessoas que acorriam para a Rua Azuza eram guiadas por um apetite insaciável – não para conhecer a respeito de Deus, mas para conhecer o próprio Deus; não para ouvir a respeito de Deus, mas para ouvir o próprio Deus. Elas queriam conhecer ao Senhor na sua plenitude, daí o termo “Evangelho Pleno”.
Na Missão da Rua Azuza, homens e mulheres podiam experimentar o poder ao receber o batismo no Espírito Santo e a presença marcante de sinais e maravilhas, conforme Atos 2:4.
2 – Amor uns pelos outros
O reavivamento da Rua Azuza testemunhou o desmoronamento de barreiras que normalmente dividiam as pessoas umas das outras. A barreira da cor da pele, da classe social, da condição financeira, da educação, da nacionalidade e até da cultura. Liderada pelo pastor William Seymour, negro e cego de um olho, a Missão da Azuza agregava pessoas das mais diversas classes sociais, numa época de enorme segregação racial nos EUA. Vale lembrar que isso tudo décadas antes de eclodir por lá, o Movimento pelos Direitos Civis.
Esse aspecto multirracial e multicultural do movimento pentecostal fica como lição para as igrejas ainda hoje.
3 – Dedicação para missões
O batismo no Espírito Santo, tal como entendido na Azuza, não era simplesmente uma experiência pessoal como outra qualquer. Tinha o claro propósito de receber poder para servir. É de vital importância esse entendimento, na medida que alguns podem buscar apenas como uma experiência egoísta e não como algo que vai capacitá-lo com ousadia e poder para testemunhar pelo mundo afora.
Missões e o envio de missionários era o motivo central da existência do reavivamento da Rua Azuza, conforme a primeira edição do informativo interno “A Fé Apostólica” (Setembro/1906). A partir de lá surgiu verdadeiro fluxo de missionários, pastores e obreiros comprometidos e motivados em levar o Evangelho onde Deus mandasse.

O desafio da legitimidade histórica

Há críticos do Pentecostalismo que apontam como um movimento ainda incipiente que carece de amadurecimento, e praticamente sem história; se comparado à Igreja como entendemos, com mais de dois mil anos.
Para o desafio da legitimidade histórica, há alguns que defendem o movimento Pentecostal numa abordagem restauracionista. Sua posição é de se assumir como representantes da restauração da pureza e do poder da igreja apostólica do primeiro século.
Fato é, que o movimento Pentecostal tem legitimidade histórica. Sua história se confunde com a de outros movimentos de reavivamento e renovação espiritual que emergem constantemente na vida da Igreja.

O terremoto

Em abril, houve um grande terremoto em São Francisco, Califórnia, que destruiu mais de 80% da cidade e matou mais de três mil pessoas. O Reavivamento da Azuza foi uma espécie diferente de terremoto. Um terremoto espiritual que ainda sacode o mundo.
Aqueles tremores ainda ressoam nas gerações atuais, que tem sido abençoadas desde aquela primeira fagulha. Hoje ultrapassam os setecentos milhões de pessoas ao redor do mundo, cheias do Espírito Santo e capacitadas com ousadia e poder para levar as Boas Novas onde for preciso e o Mestre mandar.
Que abril, sirva para os pentecostais refletirem sobre sua origem e o futuro que tem sido determinado por suas ações no presente.