segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Líderes evangélicos advertem sobre o “colapso dos valores bíblicos” .

A igreja está morrendo e precisamos recuperar nossa voz profética, alertam pastores.

Líderes evangélicos advertem sobre o “colapso dos valores bíblicos” Líderes evangélicos advertem sobre o "colapso dos valores bíblicos".

Este mês duas declarações fortes de líderes influentes foram amplamente divulgadas pela imprensa evangélica. De um lado, o teólogo e pastor batista Russell Moore, da Convenção Batista do Sul, uma das maiores denominações do mundo, com cerca de 16,5 milhões de membros. Do outro, o escritor e pastor Mark Driscoll, fundador da igreja Mars Hill e da Atos 29, ministério de missões e Resurgence, de treinamento para líderes.

Eles representem movimentos evangélicos diferentes, Moore é um batista tradicional e Driscoll um dos mais conhecidos da “nova geração” que surgiu este século. Contudo, a conclusão de ambos é assustadora.

Russell Moore tornou-se duas semanas atrás o presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa dos batistas, espécie de braço de política pública da Convenção Batista do Sul. Em seu discurso de posse, desafiou os cristãos a “recuperarem a voz profética da Igreja, começando com uma transformação interna para não perderem de vista sua missão principal”.

Afirmou que existe um “colapso dos valores bíblicos” em andamento e a responsabilidade é dos líderes evangélicos que pararam de pregar o Evangelho e lutar pelos valores tradicionais. Para Moore, os crentes na Bíblia são cada vez mais obrigados a aceitar as imposições dos líderes da nação. O que alivia a pressão sobre eles, mas os faz esquecer que foram “chamados para ser fiéis testemunhas” e que “pertencem a outro reino”.

Em seu discurso, ressaltou que a chamada “guerra cultural” está sendo perdida pelas igrejas que cada vez mais aceitam os valores do mundo, absorvendo o discurso materialista e ignorando que deveriam ser “uma minoria profética”. Ele foi enfático: “Agora temos a oportunidade de nos livrarmos do velho nominalismo obsoleto… a oportunidade de fugir das teologias de esquerda [da libertação] e de direita [da prosperidade]… e voltarmos a nos preocupar em ser a igreja de Jesus Cristo”.

Cobrou ainda que “o cristianismo nominal, meramente cultural, que juntou Jesus ao discurso capitalista de ‘Você pode ter tudo o que sempre quis e o céu também’ deveria estar prestes a ter fim”. Por fim, lamentou que a Igreja de hoje aceita com permissividades ideia que a um século seriam impensáveis, como sexo antes do casamento, divórcio, prostituição e coabitação. E teme que aborto e homossexualidade em breve sejam também incorporados e aceitos. Fez um apelo que a igreja siga mais de perto a palavra do Senhor Jesus, estando dispostos a dar, se necessário, a vida pela “missão que está ancorada na cruz”.

Dias depois, na conferência de liderança Resurgence 2013, Mark Driscoll afirmou enfaticamente: “A igreja está morrendo”. Em um longo texto postado no site do evento que ocorrerá em novembro, alertou que os cristãos precisam mostrar forte determinação diante dos “dias mais escuros que virão logo em seguida”.

“Cristãos estão sendo rechaçados, o casamento gay está legalizado, o trem da história parou de nos conduzir e começou a nos atropelar. A igreja está morrendo e ninguém está percebendo, pois passamos mais tempo criticando do que evangelizando”, dispara.

Clamou para que o povo cristão não fique de braços cruzados nem abandone seus ideais. “Nossa vontade deve ser cada vez mais forte e nossas convicções, cada vez mais claras… Vocês não acham que viemos aqui para ficar ouvindo música cristã até Jesus voltar, não é?”, indaga ele no documento oficial do evento, amplamente divulgado via internet.

No que poderia ser considerada uma “carta aberta aos cristãos”, fez um pedido: “Sigam firmes ao transmitir a ideia de quem é Jesus. Parem de lamber suas feridas. Levantem-se, sacudam a poeira e comecem a trabalhar”.

Embora os dois pastores tenham se dirigido aos evangélicos americanos, o teor de suas colocações pode muito bem servir para reflexão das igrejas cristãs que vivem uma situação bem parecida em outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Com informações de Charisma News, Christian Post e CBN.

Matéria da revista HardCore sobre a Igreja Bola de Neve causa revolta entre fiéis da denominação; Entenda

Matéria da revista HardCore sobre a Igreja Bola de Neve causa revolta entre fiéis da denominação; Entenda
A igreja Bola de Neve foi tema de uma ampla reportagem sobre suas origens, doutrina, linha teológica e crescimento nos últimos anos.
A revista Hard Core, especializada no público surfista, entrevistou o fundador, apóstolo Rina, membros, ex-membros e questionou: “Até que ponto é justificável uma religião que não representa todos os surfistas, nem suas ideologias, associar sua imagem ao estilo de vida do surf?”.
Escrita pelo jornalista Alexandre Versiani, a matéria diz que a igreja foi fundada para fugir “do estereótipo do ‘crente evangélico’”, e que “em dez anos, saltou de 150 para 60 mil fiéis”. Atualmente, a denominação possui “220 templos espalhados pelo Brasil e por países como Argentina, Peru, Chile, Uruguai, Paraguai, EUA (Los Angeles, Miami e Hawaii), Portugal, Inglaterra, Rússia, Austrália, Haiti, Bósnia e Moçambique”, explica Versiani.
O líder da denominação, apóstolo Rina, diz que esses números não são importantes: “Nunca fiz essa conta de medir, qualificar e quantificar. Não posso cair no erro de olhar para os frequentadores da igreja como um resultado ou um troféu. Isso tem que ser uma consequência natural de um trabalho”, argumenta.
Igreja de surfista?
“Quando a igreja começou, ela era exclusivamente surfista (sic). Não porque a gente resolveu que esse seria o nosso target, mas, como a maioria dos líderes praticava esporte, então nossos amigos e as pessoas que acabavam frequentando eram surfistas. Hoje ainda tem muita gente dessa área de esportes radicais”, explica Rina.
Arrecadações
O jornalista dedicou boa parte da matéria para falar sobre a arrecadação da igreja, entre dízimos e ofertas: “Não se sabe ao certo o quanto a Bola de Neve arrecada. Porém, um ex-presbítero (cargo abaixo do pastor) que trabalhou seis anos na igreja e prefere não se identificar afirma que a unidade no Rio de Janeiro ‘recolhia’ R$ 250 mil por mês e até R$ 1 milhão em São Paulo no ano de 2010”, escreveu Alexandre Versiani.
Segundo a matéria, a falta de transparência na igreja em relação às finanças tem afugentado fiéis. Versiani entrevistou um antigo frequentador da Bola de Neve que se queixou disso.
“Eu me apaixonei pela ‘visão’ da Bola. A proposta de levar o evangelho de uma forma mais descolada, com uma linguagem contextualizada me parecia bem familiar com o estilo do próprio Cristo de divulgar sua mensagem. Lá tinha gente como eu, no estereótipo e na história de vida. A diferença é que Cristo era transparente. Na Bola de Neve as aparências enganam”, reclamou Marcelo Comuna, 33 anos, que frequentou a denominação entre 2007 e 2009.
O autor da reportagem comenta em seu texto que, no momento de contribuição com dízimos e ofertas, “três enormes filas se formam. Ao centro, os fiéis que pagam em dinheiro. Nas laterais, um pouco mais discretamente, há a opção de doar no cartão de crédito ou débito”.
O líder da igreja rebate as críticas: “Meu papel é ensinar o princípio. Como uma igreja sobrevive? Ela não vende produtos, não tem ajuda do governo, de empresas. As obras sociais da igreja sobrevivem de quem faz parte dela. Você não vê na igreja, entre uma música e outra, uma propaganda no telão dizendo beba Coca-Cola ou compre Volkswagen”, justifica-se.
Linha teológica
“Outra crítica de pessoas que deixaram a Bola de Neve é a sua aproximação com o lado mais radical do neopentecostalismo. Durante congressos promovidos pela igreja com líderes de outras denominações, os membros mais próximos eram orientados a passar por exercícios de cura espiritual, parecidos com as sessões de descarrego. O skatista Thiago Marcone, que se formaria no curso de líderes de célula em São Paulo, relata que a cada seis meses era obrigado a repetir por horas frases como ‘eu peço perdão pelos meus pecados’, entre outras similares, com o objetivo de ser libertado de possessões demoníacas e malignas que poderiam estar agindo sobre ele”, afirmou Versiani na matéria.
O jornalista expôs o argumento da liderança da denominação para adotar tais práticas, que tinham “a intenção de oferecer a chance de membros e pastores da igreja conhecerem outras linhas neopentecostais”.
“A gente procura se relacionar, fazer ponte com gente de todas as linhas possíveis para não ficar parecido com uma seita. Mas não são esses caras que determinam o que a gente vive”, defende-se Rina.
A publicação da matéria gerou revolta entre alguns fiéis, que protestaram nas redes sociais contra a revista e o teor da reportagem assinada por Alexandre Versiani.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Reverendo cria festival de cerveja em sua igreja para atrair fiéis e faz sucesso

Reverendo cria festival de cerveja em sua igreja para atrair fiéis e faz sucesso
As estratégias de líderes cristãos para manter fiéis frequentando as igrejas variam bastante, e na Inglaterra, um reverendo resolveu ousar o suficiente para se tornar manchete na mídia cristã internacional.
Líder da Diocese de Richfield, da Igreja da Inglaterra, Chris Rushton resolveu organizar um festival de cerveja, a fim de trazer de volta aos fiéis. No festival, os visitantes degustam as cervejas, trocam ideias e ouvem um sermão disfarçado, em meio às conversas.
A iniciativa fez tanto sucesso que já está no quarto ano, e é patrocinada por uma cervejaria local, segundo informações do Christian Today.
As reuniões, realizadas em salões anexos ao templo da igreja, tem tido público crescente a cada ano, e de quebra, o festival tem gerado lucro, que é revertido para as atividades da Diocese.
No festival de 2013, haverá catorze marcas de cerveja diferentes, e a expectativa é que o número de fiéis que compareçam ao festival, que vai de quarta a sábado, seja recorde.
Assista ao depoimento do reverendo sobre a iniciativa:
*Se necessário, use o serviço de legendas do YouTube

Por Tiago Chagas, para o Gospel


Neto de Billy Graham diz que casos de abusos sexuais entre evangélicos são piores que católicos

Neto de Billy Graham diz que casos de abusos sexuais entre evangélicos são piores que católicos
Os casos de abusos sexuais em igrejas evangélicas são piores do que os registrados na Igreja Católica. Essa é a opinião de Boz Tchividjian, neto do evangelista Billy Graham e professor de direito na Liberty University.
Boz tem desenvolvido uma investigação sobre abusos sexuais juntamente com a universidade onde leciona, e afirmou que, numa comparação direta com os católicos, o quadro é alarmante: “Eu acho que estamos piores”.
Segundo ele, muitos líderes evangélicos “sacrificaram almas” de jovens vítimas de abusos sexuais, em escândalos que seriam ocultados deliberadamente.
“Protestantes podem ser muito arrogante quando apontam para os católicos”, disse na entrevista coletiva.
O neto de Billy Graham tem atuado à frente da Godly Response to Abuse in the Christian Environment (GRACE), entidade que combate a prática e presta assistência às vítimas de abusos sexuais no meio cristão.
Segundo relatório da GRACE, muitos casos de abusos acontecem em agências missionárias, que ocultam os casos trazendo os responsáveis de volta para seus países a fim de silenciar as críticas.
A cultura evangélica de independência em relação às demais denominações, e a ameaça de punição a fiéis por prática de fofoca é o que impede as denúncias contra os abusadores, constatou Boz.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Caio Fábio diz que teve que deixar de ser evangélico para poder pregar o Evangelho: “Pedi a Deus uma forma de sair”; Assista

Caio Fábio diz que teve que deixar de ser evangélico para poder pregar o Evangelho: “Pedi a Deus uma forma de sair”; Assista
O reverendo Caio Fábio afirmou que precisou abandonar a igreja evangélica para contribuir de forma mais efetiva ao corpo de Cristo, e pregar a mensagem de forma que fosse ouvido.
Segundo Caio Fábio, as pessoas estavam acostumadas a ouvir o que ele falava, e mesmo concordando ou não, ouviam para saber o que ele pensava, mas não faziam nada na prática a respeito, e isso gerou nele um desejo de buscar alternativas.
As afirmações foram feitas em seu web programa, Papo de Graça, durante uma conversa sobre bebidas alcoolicas. Caio afirmou que tomaria “uma cervejinha” para comemorar um aniversário, e disse que sua religião não permitia proibições, seguindo as recomendações do apóstolo Paulo na carta aos Colossensses, capítulo 2.
“Só sou discípulo de Jesus. Eu não sou evangélico. Ao contrário: eu tive que deixar de ser evangélico para poder ser do Evangelho de Jesus. Porque não dá pra ser evangélico não querendo nada do evangelho, como é o caso dos irmãos aí. Eles dizem que são evangélicos, mas não querem nada com o Evangelho. Aí, qual foi a decisão que eu tomei? Já foi o tempo na minha vida que eu era o mister evangélico [...] era o papa Francisco, andando pra lá e pra cá, era a cara dos evangélicos nesse país. Tá assustado com isso? Pois é! Durante décadas, quando o país pensava no evangélico, ele pensava em mim”, afirmou Caio Fábio.
O reverendo chegou a mencionar indiretamente o episódio do adultério, que resultou em seu afastamento das funções pastorais, para contar que se esforçou para encontrar formas de deixar o protagonismo que exercia como liderança evangélica.
“Chegou uma hora que eu concluí que pra eu poder de algum modo ser útil à igreja, eu já tinha esgotado tudo que eu tinha, sabia e podia, e não tinha ajudado. Aí eu falei: agora só falta uma coisa. Sair. Só me resta sair. Em 1994 eu ainda era presidente da Associação Evangélica Brasileira, e a minha mente só orava sobre isso: Senhor me mostra como eu faço pra sair, porque pode ser que de fora disso, eu seja mais útil do que dentro disso [...] Em 1996, eu era presidente emérito da Associação Evangélica Brasileira e não tinha saído ainda. ‘Senhor, dá um jeito de eu ser cuspido daqui, de eu sair, porque aqui dentro, eu não tenho como ajudar, eu só vou reforçar o cinismo, falando as mesmas coisas’ [...] Resisti à tentação de ser reincluído em muitas denominações grandes, expressivas, significativas, pesadas, inclusive a minha própria. Os presbiterianos abriram portas em muitas frentes. Deus sabe, e eles também. Mas eu não queria, porque tinha chegado a hora de eu deixar de ser evangélico, pra eu poder pregar o Evangelho”, disse, baseando seu argumento na passagem bíblica de Romanos 9:10,11.
Por fim, Caio Fábio ressaltou que seu atual ministério não é fruto do acaso: “Ninguém fique aí pensando que eu dou soco no ar. Eu nunca dei soco no ar. Tudo que eu faço, meu querido, ou eu tenho convicção em Deus que eu – não digo você -, eu tenho que fazer, ou eu tenho uma profunda convicção humana, conforme a consciência e o bom senso do Evangelho em mim, que é o que eu devo fazer pra ajudar a minha geração”.
Assista:

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pesquisa revela que metade dos evangélicos acredita que oração e estudo bíblico podem curar doenças mentais


Pesquisa revela que metade dos evangélicos acredita que oração e estudo bíblico podem curar doenças mentais
Um terço dos americanos e quase a metade dos evangélicos acreditam que oração e estudo da Bíblia por si só pode superar a doença mental grave. A afirmação é resultado de uma pesquisa recente realizada pela LifeWay Research. A pesquisa também constatou que a maioria dos americanos (68 por cento) se sentiram bem-vindos na igreja se tivessem doenças mentais.
Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research, ressaltou sobre o cuidado que os cristãos têm com as pessoas afetadas por doenças mentais. Segundo Stetzer, igrejas são vistas como um lugar que recepciona bem pessoas com depressão, transtorno bipolar ou esquizofrenia.
Porém, ele se preocupa com o fato de alguns cristãos verem a doença mental como uma falha de caráter, em vez de uma condição médica. Ele afirma que cristãos vão para o médico se quebrar a sua perna, mas que alguns tendem a tentar tratar doenças mentais graves com oração.
- Esquecem que a parte fundamental de uma doença mental é a palavra doença. Em uma típica igreja evangélica, metade das pessoas acredita que a doença mental pode ser resolvida apenas por meio da oração e estudo da Bíblia – alerta, segundo o Charisma News.
A pesquisa foi realizada por telefone no mês de setembro, e ouviu 1001 pessoas, das quais 35% concordaram com a afirmação: “Apenas com o estudo da Bíblia e com oração, as pessoas com doença mental grave, como depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia poderiam, sozinhas, superar a doença mental”.
Esse número sobe entre os cristãos evangélicos e também entre jovens com idades entre 18 e 29 anos. Nesses grupos, cerca de 50% dos entrevistados concordam com a afirmação. O estudo revelou ainda outras conclusões sobre o tema, como o fato de que 54% dos americanos dizem que as igrejas devem fazer mais para prevenir o suicídio, número que salta para 64% entre os evangélicos.
O estudo mostra ainda que pessoas que nunca frequentaram cultos religiosos são os menos propensos a concordar que as igrejas acolhem bem aqueles com doença mental, enquanto os que frequentam a igreja semanalmente veem as igrejas como locais acolhedores.
Tim Clinton, presidente da Associação de Conselheiros Cristãos Americanos na região de Forest, na Virgínia, comentou o tema afirmando que a espiritualidade pode desempenhar um papel crucial no tratamento da doença mental.
De acordo com Clinton, as igrejas precisam falar mais abertamente sobre o tema, e trabalhar em prol dos tratamentos abordando as preocupações espirituais, emocionais e físicas. Isso, segundo ele, deve envolver aconselhamento e medicação, bem como de oração e estudo da Bíblia.


Por Dan Martins, para o Gospel

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rumores sobre terceiro templo fazem palestinos declarar guerra a Israel


Rumores sobre terceiro templo fazem palestinos declarar guerra a Israel Rumores sobre terceiro templo fazem palestinos declarar guerra a Israel.

Centenas de palestinos se reuniram este mês para alertar o mundo árabe: Israel quer destruir a mesquita de al Aqsa para construir seu templo.

Enquanto o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas discursa na Assembleia Geral da ONU, vários grupos palestinos estão se preparando para uma terceira intifada contra Israel. Intifada é o termo que significa “revolta”, anunciado toda a vez que os palestinos desejam um ataque mais forte contra os judeus. A primeira foi em 1987 e a segunda em 2000, quando foi provocada pela visita à caminhada de à caminhada de Ariel Sharon pela Esplanada das Mesquitas. Nos meses seguintes os conflitos deixaram muitos mortos e feridos.

A convocação desta vez foi um sinal de protesto contra a visita de grupos judeus ao Monte do Templo e a divulgação recente de que todos os preparativos já foram feitos para reerguê-lo.

Vários grupos de palestinos saíram às ruas após as orações da sexta, seu dia santo, para expressar sua “solidariedade com a Mesquita Al Aksa em face da agressão israelense”. Na semana passada, milhares de árabes israelenses participaram da manifestação “Al-Aksa está em perigo” no estádio de futebol em Umm al-Fahm. O evento teve cobertura da rede Al Jazeera.

O Sheikh Husam Abu Lil declarou diante das câmeras de TV que o governo de Israel está aproveitando que os olhos do mundo árabe estão voltados para situações no Egito e na Síria para tentar destruir o Domo da Rocha. O sheik Katib questionou o governo israelense “Por que vocês estão iniciando uma guerra santa na qual seu povo será o primeiro a ser exterminado?”

Ontem, (27), o grupo terrorista Hamas, ameaçou retomar os atentados suicidas contra Israel. Seu porta-voz Abu Obaida, disse aos jornalistas “Estamos prontos para ensinar uma lição a eles caso ocorram novos ataques contra a Faixa de Gaza”. Aproveitou para anunciar seu desejo de travar uma nova intifada, contra os esforços de Israel para “judaizar Jerusalém”.

O líder do grupo extremista Jihad Islâmica, Ahmed al-Mudallal, também exortou os palestinos “A nova intifada deve entrar em efeito contra o inimigo sionista. Acreditamos que o nosso povo tem a vontade e a capacidade de libertar a Palestina desde o rio até o mar”.

Acusando Israel de fazer novos esforços para retomar o Monte do Templo, destruindo assim os lugares sagrados para os muçulmanos, o líder da Jihad Islâmica pediu à Autoridade Palestina que encerre as atuais conversações de paz.

Um grupo palestino denominado Coalização Jovem também fez coro à Intifada, pedindo que os palestinos demonstrem sua indignação contra as visitas judaicas ao Monte do Templo. Ele diz que tem o apoio do Fatah, Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular para a Libertação da Palestina e da Iniciativa Nacional Palestina.

Os soldados pertencentes às Brigadas dos Mártires de Aksa, apareceram em imagens divulgadas na internet armados e mascarados, ameaçando lançar ataques contra Israel em breve. “O inimigo logo irá pagar um alto preço por seus crimes em Jerusalém”, disse um porta-voz do grupo.

A mídia israelense questiona a falta de divulgação das ameaças contra a paz em Israel, enquanto grande parte da imprensa divulga declarações do governo iraniano e da Autoridade Palestina. Com informações de Jerusalém Post.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pastor Mark Driscoll alerta: “A igreja está morrendo nestes dias sombrios. Deixamos de conduzir para sermos conduzidos”

Pastor Mark Driscoll alerta: “A igreja está morrendo nestes dias sombrios. Deixamos de conduzir para sermos conduzidos”
O pastor Mark Driscoll fez um alerta aos cristãos em geral sobre os “tempos escuros” pelos quais a Igreja passa, e afirmou que o cristianismo está sendo jogado ao ostracismo.

Numa carta aos cristãos, o líder da megaigreja Mars Hill Church afirmou que a igreja parou no tempo por ficar olhando para si mesma.

“Quatro anos atrás, a revista Newsweek publicou a manchete ‘O Declínio e Queda da America Cristã’. Essas palavras, escritas na capa em forma de uma cruz, se tornaram perturbadoramente verdadeiras hoje”, lamentou.

O texto, publicado no site da Resurgence Conference 2013, observa que “os cristãos estão sendo marginalizados, o casamento gay está legalizado, deixamos de conduzir e passamos a ser conduzidos”.

Segundo Driscoll, “a igreja está morrendo, e ninguém está percebendo, porque estamos perdendo tempo criticando ao invés de evangelizar”.

Com sua sinceridade peculiar e já conhecida, Driscoll alarma: “Os dias estão sombrios, o que significa que a nossa vontade deve ser cada vez mais forte e nossas convicções tem que estar cada vez mais claras. Esta não é a hora para trocar de botas de trabalho para chinelos. Você não acha que nós viemos aqui para matar o tempo ouvindo música cristã até Jesus voltar, não é?”, questiona o pastor.

Segundo o Charisma News, a carta incentiva aos fiéis a resistirem: “Permanecei firmes na graça de Deus. Fiquem firmes na Palavra. Jesus está vivo. Lamba suas feridas, levante-se, sacuda a poeira e comece a trabalhar”.
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Morre pastor Antônio Inácio da Assembleia de Deus em Goiás

O religioso tinha 92 anos de idade e promoveu muitas obras importantes para a igreja brasileira.

por Leiliane Roberta Lopes 

Morre pastor Antônio Inácio da Assembleia de Deus em Goiás Morre pastor Antônio Inácio da Assembleia de Deus em Goiás
A CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) informou através do site da CPAD a morte do pastor Antônio Inácio de Freitas, antigo líder do Ministério Madureira em Goiás.

O falecimento aconteceu no último dia 11 às 8h da manhã, aos 92 anos de idade o pastor Antônio tem uma bela história junto a igreja brasileira passando pela Igreja Presbiteriana, onde se converteu em 1930 até se tornar diácono, presbítero e pastor da AD em Goiás.

O velório e sepultamento aconteceram no dia 12 de setembro nas dependências do cemitério Campo da Esperança, localizado no Plano Piloto, em Brasília, reunindo familiares, amigos e irmãos da igreja.

Em sua história de vida ficou registrada a campanha pioneira para a construção do templo em Brasília e também a criação do Instituto Educacional e Social Evangélico (IESE) inaugurado em 1963 com o objetivo de oferecer cursos profissionalizantes e assistência social aos mais carentes da cidade.


Fonte: Gospelprime

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Noite de trevas: Rock in Rio termina com grito de “o mal permanece para sempre”

O grupo inglês de heavy metal Iron Maiden encerrou o festival Rock in Rio, que teve público total de 600 mil pessoas. Às 0h10 desta segundo, iniciou sua apresentação, que segundo o jornal Estado de São Paulo “parecia anunciar mesmo o Apocalipse”.

Na introdução surgiram imagens nos telões mostrando destruição de forças da natureza. Logo depois, apareceu Jesus Cristo em um crucifixo prestes a incendiar. O vocalista, Bruce Dickinson, instigava o público a cantar junto músicas conhecidas como “The number the beast”, cujo letra anuncia “Ai de vós, ó terra e mar/ Pois o demônio envia a besta com ódio/ Porque ele sabe que o tempo é curto/O ritual começou, o trabalho do satanás está feito/ 666, o número da besta/ Está havendo sacrifício esta noite”.

Durante mais de uma hora, a banda tocou acompanhada pelo seu famoso “mascote” Eddie, um morto-vivo que aparecia soltando fogo pelo crânio nos telões atrás do palco. Perto das duas da manhã, encerrou-se o Rock in Rio 2013 com o Iron Maiden anunciando na última música “O mal permanece para sempre/ O mal que os homens fazem permanece para sempre!/ Círculo de fogo, meu batismo de alegria parece terminar/ A sétima ovelha morta, o livro da vida está aberto diante de mim”.

Mas esse não foi o único momento de trevas no espetáculo. No final da noite de domingo, quem estava no palco era a banda Slayer. Segundo o site Globo.com “O inferno não é mais o mesmo, mas continua cozinhando como sempre. Sem o ídolos Jeff Hanneman (morto este ano), o Slayer aterrorizou os fãs no último dia de Rock in Rio neste domingo com o peso e a velocidade que se esperava”.

Entre as músicas mais conhecidas, estava “Disciple”, onde o vocalista grita “God hates us all” (Deus odeia a nós todos). O final da apresentação que teve o símbolo satanista do pentagrama no telão de fundo quase o tempo todo, foi com “Angel of Death”, que diz “Podre anjo da morte/ Voando livremente/ Monarca do reino dos mortos/ Infame sanguinário/ Anjo da morte”

Na quinta, 19, o Rock in Rio já havia mostrado uma noite de heavy metal, que teve invocação satânica e cruzes invertidas, durante uma “missa negra” do grupo Ghost BC.

Entre os presentes no Rock in Rio esses dias estava um pastor que pode contestar quem acredita que trata-se de algo inocente, apenas diversão musical. Ele sabe das implicações de se dedicar a esse tipo de invocação e o preço que elas trazem, pois quase teve sua vida destruída por elas.

Marcos Motolo, já foi considerado o maior fã do Iron Maiden no mundo, com 172 tatuagens. Ele estava no Rock in Rio para dar testemunho de sua transformação de rockeiro ateu em missionário. Ele traz em seu corpo inclusive o 666, em homenagem a canção “The number the beast”. Mas usa isso para pregar “Eu não acredito que nada que eu tenha venha me prejudicar de alguma forma. A Bíblia fala que nenhuma condenação existe quando a pessoa encontra Cristo. Por isso que você vê muito ex-matador, ex-traficante ou ex-roqueiro que vira pastor”. Conta ainda que 8 tatuagens já desapareceram sem cirurgia. Ele crê que as outras também sumirão. Em um de seus vídeos ele explica “Eu abro a Bíblia e Deus me revela o que aconteceu na vida de qualquer pessoa ali dentro… Desde minha conversão, o Senhor disse que ele ia me levar para os quatro cantos da Terra e, onde eu colocasse meus pés, as pessoas seriam transformadas pelo poder de Deus”.

Ele se converteu em 2005.


Com informações de Estadão e Globo.com

ROCK IN RIO TEVE PROVOCAÇÃO À IGREJA, LETRAS BLASFEMAS E APOLOGIA AO SATANISMO. VEJA AQUI A TRADUÇÃO DE ALGUMAS MÚSICAS.

"Lucifer, nós estamos aqui", entoa em uma das canções Papa Emeritus II, vocalista da banda sueca Ghost B. C., fã de Black Sabbath e (ao menos declaradamente) seguidora do satanismo que virou marca (e marketing) do grupo de Ozzy Osbourne. Do jeito que se apresenta, o Ghost se assemelha a um Slipknot – outra banda de maquiados e/ou mascarados – para adultos. O deboche à Igreja Católica e o satanismo deixam toda a música dos suecos em segundo plano.
Para que a comparação não soe injusta, é bom frisar que o público dos mascarados americanos pulam até o final com a espécie de new-metal que o grupo paz. Já o que foi apresentado pelo Ghost nesta quinta-feira de Rock In Rio foi uma missa-rock com distribuição do tédio transubstanciado em hóstia.

Nem os mais próximos do repertório da banda sueca conseguiram manter o ânimo e a excitação que veio com Infestissumam, logo no início do show. Papa tentou respostas do público, em vão. "Boa noite, Rio", "¿Qué tal?", "How are you doing?", insistiu, em diversas línguas, talvez testando aquela que a plateia daqui fala.
Nenhuma delas foi capaz de reverter o clima fúnebre instalado pela música do Ghost. Se o inferno for tão chato quanto o som dos suecos, evite ficar íntimo do tinhoso.
A música que foi tocada na abertua do "show" é a mesma que esta de fundo num video sobre um cemitério mal assombrado de Londres que postei aqui no blog, vejam esse post aqui, essa música é assustadora, da medo mesmo. Pesquisei a tradução dela, sigam abaixo:
O Mais Hostil
O Pai
O Filho
O Espírito Maligno
Todo celeste
Destruir

Anti-Cristo
O Filho de Satanás
O mais hostil

Vejam a tradução de outra musica
Ano Zero
Belial, Behemoth, Belzebu... Asmodeus, Satanas, Lucifer

Desde o amanhecer de tempo que o destino dos homens é a de piolhos
Igualdade de parasitas e movendo-se sem os olhos
Um dia de ajuste de contas quando Veneza é queimar
Desce juntos agora e dizer as palavras

Hail Satã, Arcangel Senhor
Hail Satã, Ano Zero Bem-vindo

Belial, Behemoth, Belzebu... Asmodeus, Satanas, Lucifer

crista caída reis e rainhas reconfortante em sua fé
Sem o conhecimento deles é a presença do fantasma. Desd
destino dos homens é igual ao destino de piolhos
Como nova aurora nasce você deve reconhecer agora o senhor sobre de todos

Hail Satã, Arcangel Senhor
Hail Satã, Ano Zero Bem-vindo

Ele vai tremer as nações
Kingdoms a cair um a um. Vítim
se apaixonar por tentações
A filha se apaixonar por um filho
A antiga serpente enganador
As massas de pé em reverência
Ele irá ascender aos céus
acima das estrelas de Deus

Hail Satã, Arcangel Senhor
Hail Satan, Ano Zero Bem-vindo

E pra fechar mais uma tradução de uma música, aterrorizante:
Ritual
Esta noite estamos convocados por uma causa divina
Lembrança-não
Mas pelas suas perdas futuras

Essa capela de ritual
Tem cheiro de sacrifícios de humanos mortos
Do altar...

Beduínos e nômades
Carregados através do tempo
Através pestes e fome
Esses papéis antigos de rimas

"Nosso anjo caÍdo atormentado
Foi expulso do céu
Recite agora do texto
Reze para todos morrerem"

Essa capela de ritual
Tem cheiro de sacrifícios de humanos mortos
Da cama do altar
Nessa noite de ritual
Invocando nosso mestre
Para procriar o profano bastardo

"Pai nosso
que estás no inferno
profano seja o vosso nome
amaldiçoado sejam os filhos e filhas
de seus nemesis
quem são culpados
venha ao nosso reino
Amém"

Essa noite estamos convocados pelo seu demônio profano
Agora comemore
O fim

Essa capela de ritual
Tem cheiro de sacrifícios de humanos mortos
Da cama do altar
Nessa noite de ritual
Invocando nosso mestre
Para procriar o profano bastardo

Vejam algumas fotos


Vi no blog do Pr. Guedes
FONTE: BLOG A PEDRA DO PR. ANSELMO

Frases Que Devem Ser Evitadas Nos Púlpitos


Cada dia que passa a falta de conteúdo dos pregadores contemporâneos fica mais evidente. Parece que os pregadores modernos inventaram o "jeitinho brasileiro" de pregar, onde vale a lei do menor esforço. Nessa onda de repetição, os pregadores jovens copiam os clichês dos "mega"-pregadores, os super-stars do evangelho, e nem sequer avaliam se o que eles estão dizendo tem embasamento bíblico. Por causa dessa realidade tão patente, o Panorama Cristão visa alertar o leitor acerca dos famosos chavões, que apesar de possuírem um forte apelo emocional, não são bíblicos.

Nessa postagem, apresentamos 5 chavões muito comuns nos círculos pentecostais e neo-pentecostais:

"TEM SAPATO DE FOGO?"

Pregadores que não se preocupam em expor a Palavra — pois a sua missão é movimentar as massas — se valem de perguntas como esta: "Tem sapato de fogo aí, irmão?" Com muita tristeza assisti a um vídeo em que alguém que já foi considerado, unanimemente, o maior expoente da Assembléia de Deus no Brasil participa de um espetáculo deprimente..

No tal vídeo, o pregador é chamado por um animador de auditório, que, apertando a sua mão, pergunta-lhe: "Pastor fulano, tem sapato de fogo? Tem sapaaato?" E ele balança a cabeça, em sinal de aprovação. Quer saber o que aconteceu? Bastou um sopro — e não um soco — para levá-lo à lona, quer dizer, ao chão...

Fiquei pensando: Meu Deus, um homem que já foi um referencial para muitos jovens pregadores, um defensor das verdades centrais da fé cristã, alguém que admirei, cujos livros e comentários bíblicos para escola dominical eu li, caído ao chão... E ainda acreditando que está certo. Que Deus nos guarde, e que vigiemos, a fim de que jamais apostatemos da fé.

"ESSA É UMA GERAÇÃO DE APAIXONADOS"

Você já notou como os jovens costumam empregar o verbo "adorar" para quase tudo de que gostam, menos em relação a Deus? "Adoro cantar", "Adoro dançar", "Adoro ouvir música", "Adoro chocolate", etc. Mas, quando vão falar do Senhor Jesus, o único de fato digno de adoração, dizem: "Estou apaixonado". Isso ocorre principalmente por influência de cantores-ídolos que "adoram" empregar frases de efeito, como: "Essa é uma geração de apaixonados" ou "Deus não rejeita um coração apaixonado".

Paixão, por definição, é irracional, passageira e não leva em conta princípios. A adoração, ao contrário, é racional (Rm 12.1), verdadeira (Jo 4.23,24) e envolve tudo o que há em nós: espírito, alma e corpo, principalmente o nosso espírito, que é a parte mais profunda de nosso ser (1 Ts 5.23; Lc 1.46,47; Sl 57.7).

Alguém poderá perguntar: "O que vale não é a intenção?" Na verdade, não podemos, ainda que bem intencionados, aceitar todas e quaisquer influências do mundo. E o clichê em análise, conquanto para muitos seja apenas uma simples questão de semântica, tem levado os jovens à concepção distorcida da verdadeira adoração a Deus, acima de todas as coisas, o que é muito mais que estar apaixonado!

Sei que alguém, ao ler esta abordagem, pode não estar muito apaixonado por este livro e seu autor. Mas espero, sinceramente, que reflita sobre a importância de adorar somente ao Senhor Jesus e segui-lo, abandonando a postura de fã (Lc 9.23). Não adianta nada alguém usar uma camiseta com os dizeres "Apaixonado por Jesus" ou viver cantando "Apaixonado, apaixonado, apaixonado...", se não andar como Jesus andou (1 Jo 2.6)!

Abandone, pois, essa canoa furada da geração dos apaixonados! Embarque no navio cujos passageiros são os verdadeiros adoradores, que seguem ao Senhor Jesus, que disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás..." (Mt 4.10).

"OLHE PARA DENTRO DE VOCÊ"

Pregadores berram esse clichê com naturalidade, e crentes o assimilam, reconhecendo que de fato têm valor... Sabia que essa frase é cem por cento humanista e contrária à Palavra de Deus? No entanto, como as pregações, nos grandes congressos, têm sido, em geral, palestras motivacionais ministradas na base do grito, poucos se apercebem do perigo que há na supervalorização do ser humano.

Temos algum valor em nós mesmos, à luz da Bíblia? Que é o homem mortal? Em nossa carne não habita bem algum (Rm 7.18). Somos considerados miseráveis, sujeitos a satisfazer os desejos da carne (Rm 7.19-24). O que faz a diferença em nosso pobre vaso de barro? O precioso tesouro que nele está (2 Co 4.7). Por isso, caro leitor, não acredite nesses animadores de auditório! Quanto a você, pregador, lembre-se de que não foi chamado para massagear egos. Não faça massagem; entregue a mensagem! A sua missão — se é que tem compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra — é falar a verdade (Jo 10.41). Leve o povo a olhar para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2), e não a olhar para dentro de si. Nada temos; nada somos. Humilhemo-nos debaixo da potente mão do Senhor, a fim de que Ele nos exalte (1 Pe 5.6; Tg 4.6).

"LIBERE UMA PALAVRA RHEMA"

Certo escritor, já falecido — cujas iniciais do seu nome são K.H. —, fez muitos discípulos (e alguns fanáticos) no Brasil, apesar de nunca ter demonstrado amor e fidelidade à Palavra de Deus. Alguém pode até duvidar do que Jesus disse, mas, se criticar as falácias do papai H., prepare-se para os ataques dos triunfalistas de plantão!

No Brasil, estão entre os fiéis seguidores de K.H. um famoso telemissionário, cantores-ídolos e outros telepregadores. Ah, os animadores de platéia também têm bebido dessas fontes escuras e turvas. Resultado: todos eles mandam o povo liberar uma palavra rhema, pela qual podem pretensamente trazer à existência o que não existe...

"Isso é uma questão de fé", alguém argumentará. Não obstante, a fé também deve ser controlada pela Palavra de Deus, a nossa regra de fé, de prática e de viver. A origem de uma profecia — profecia mesmo, e não confissão positiva — não é a nossa fé. Afinal, não é a declaração do crente que é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e sim a Palavra de Deus (Hb 4.12), não é mesmo?

"PROFETIZE PARA VOCÊ MESMO".

Há algum tempo, participei de uma escola bíblica no Nordeste do Brasil, e lá estava um conhecido pregador de massa. Suas principais características: brincalhão, contador de piadas, cortejador, oferecido, imodesto e sem compromisso com a Palavra de Deus. Quer saber como foi sua pregação? Um festival de gritos, tal qual uma maritaca. Mas o povo vibrou com os seus gracejos.

O que mais me chamou atenção na performance do tal animador foi a frase: "Profetize para você mesmo". Ora, com quem ele aprendeu tamanho absurdo? Qual foi o profeta, nas páginas sagradas, que profetizou para si mesmo? Nem Jesus fez isso! E a regra bíblica de que devem falar apenas dois ou três profetas — e não todos, ao mesmo tempo —, enquanto os outros julgam? Nada vale o que está escrito em 1 Coríntios 14?

Quem julga uma auto-profecia? E se ela tiver origem no coração humano ou provier do Maligno? A Palavra de Deus não diz que o coração é enganoso (Jr 17.9)? Ela não nos alerta quanto aos espíritos enganadores (1 Tm 4.1)? Como, pois, alguém pode mandar os crentes profetizarem para si mesmos? Só mesmo um irresponsável para fazer uma coisa dessa.

"...Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" - Mateus 22.29

| Autor: Ciro Zibordi 

A FORÇA DAS PASTORAS

As mulheres ganham espaço nos altares evangélicos do Brasil, conquistando cada vez mais fiéis para essas denominações. Em algumas igrejas, quase metade do corpo pastoral é feminino

Rodrigo Cardoso, na IstoÉ

O papa Francisco voltou a surpreender o mundo na quinta-feira 19, quando, durante longa entrevista, de 29 páginas, publicada no jornal jesuíta italiano “La Civiltà Cattolica”, não se furtou a falar sobre assuntos indigestos para a Igreja Católica, como aborto, gays e o papel das mulheres. “É necessário ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. O gênio feminino é necessário nos locais onde se tomam decisões importantes”, afirmou, num discurso que, à primeira vista, pode soar progressista, mas continua tão engessado quanto as colunas da Praça de São Pedro. Em seu comentário, o pontífice enaltece o gênero, mas o coloca como apêndice dos homens na estrutura da Santa Madre Igreja. Ou seja, nada mudou desde sua visita ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, há dois meses, quando, na volta para o Vaticano, foi questionado por um jornalista durante o voo, sobre o direito das religiosas. Francisco, assim como fizeram seus antecessores, deixou claro que as mulheres são semelhantes aos homens – mas não iguais; são importantes para o crescimento do catolicismo – mas jamais irão atingir o status de sacerdotes. “Sobre a ordenação das mulheres, a Igreja falou e disse: não! Esta porta está fechada”, sentenciou. Enquanto a Igreja Católica segue acorrentada a essa tradição milenar, o grupo dos evangélicos, aquele que mais cresce e faz frente aos católicos no País, anda em sintonia com as mudanças em relação ao lugar das mulheres na sociedade. Transformações essas que vêm fazendo com que elas ocupem cada vez mais postos de liderança e atraiam milhares de fiéis para os templos cristãos.
sarah5O mais novo e fulgurante exemplo de liderança feminina religiosa é Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. A jovem acaba de superar a marca de um milhão de cópias vendidas de seu livro “Casamento Blindado” e faz sucesso na tevê à frente do programa “Escola do Amor”, na Record, que apresenta junto com o marido, Renato. “Entendemos que a liderança da mulher é uma necessidade da igreja e vai muito além do título ou cargo que ela exerce”, afirma Cristiane. “Temos pastoras consagradas no Brasil e ao redor do mundo.” Quem abriu caminho para Cristiane e tantas outras foi Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Apesar de Estevam Hernandes, seu marido, ter o título de apóstolo, é atribuído à bispa Sônia o papel de protagonista. É ela quem arrebata multidões na Marcha para Jesus e reúne milhares de evangélicos nas ruas de São Paulo todos os anos. “Sem o viés feminino que Sônia trouxe à igreja, por certo a denominação não teria tido tanto avanço como houve no Brasil, sobretudo em São Paulo”, afirma Rogério Rodrigues da Silva, pesquisador da Universidade de Brasília.
LIDERANÇA Apresentadora da Rede Record, Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, da Universal do Reino de Deus, vendeu mais de um milhão de exemplares de seu último livro
LIDERANÇA
Apresentadora da Rede Record, Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo,
da Universal do Reino de Deus, vendeu mais de um milhão de exemplares de seu último livro.

Para a professora Sandra Duarte de Souza, de ciências sociais e religião da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), em muitas instituições religiosas as mulheres conseguem criar uma empatia muito mais sólida com a comunidade do que os homens. Na Igreja Batista da Lagoinha, fundada em Belo Horizonte (MG), 44,6% do corpo pastoral é do sexo feminino – a cultuada cantora gospel Ana Paula Valadão é uma delas. Entre os metodistas, as mulheres representam aproximadamente 30% dos pastores – a mesma porcentagem é verificada entre os presbíteros da Igreja Anglicana. Até mesmo uma das mais conservadoras denominações pentecostais brasileiras, a Assembleia de Deus, tem aberto caminhos para as fiéis ocuparem altos postos na sua hierarquia. No mês passado, a denominação permitiu pela primeira vez em sua história que mulheres assumissem o cargo de evangelistas. Para essa posição, que permite, por exemplo, que a eleita dirija um templo, duas jovens foram consagradas no ministério do Brás, em São Paulo. “Já não dá mais para negar a importância da mulher dentro das nossas igrejas”, diz Samuel Ferreira, pastor da Assembleia. “Eu não tenho o direito de negar a elas a prerrogativa de exercerem essa liderança.” Especialistas no tema ouvidos por ISTOÉ têm notado um aumento no número de ordenações de mulheres, principalmente daquelas que estudam para atingir um alto posto na instituição. Ainda é bem maior o contingente de religiosas escaladas para tarefas como limpar e ornamentar a igreja, cozinhar e assessorar pastores em visitas externas. Mas vê-las pregando em púlpitos, batizando, realizando casamentos e celebrando a ceia são cenas vistas já com normalidade e frequência em muitos templos.
PROTAGONISTA O carisma, na Renascer em Cristo, está em poder da bispa Sônia Hernandes: referência para as fiéis
PROTAGONISTA
O carisma, na Renascer em Cristo, está em poder
da bispa Sônia Hernandes: referência para as fiéis.

Aos 48 anos, a gaúcha Margarida Ribeiro é reverenda da Igreja Metodista, que possui uma bispa entre as oito pessoas que ocupam esse posto no Brasil. Para tanto, ela encarou seis anos de preparação por meio de estudos teológicos e experiências em comunidades. Hoje, em 27 anos de pastorado, já foi titular em 20 igrejas. Mas o início não foi fácil. Quando pisava em alguma comunidade para pregar a palavra, Margarida ouvia o seguinte questionamento: “Você quem vai fazer o culto? Onde está o seu pai ou marido?” Hoje, no entanto, conta com orgulho que, ao ser convidada a dirigir cultos em igrejas pentecostais que possuem dois púlpitos, é frequentemente instada a pregar no principal, local costumeiramente ocupado por um homem. A reverenda, hoje, cuida da criação da primeira comunidade em Santa Isabel, interior de São Paulo. No Rio Grande do Sul, já esteve à frente de templos em zonas rurais, atuou na pastoral do agricultor, desenvolveu atividades sociais, ecumênicas e com mulheres, além de ter supervisionado trabalhos de outros pastores.

“Uma liderança feminina dá credibilidade à igreja evangélica.
Mulher não é vista como exploradora da fé”

Bispo Hermes C. Fernandes, da Igreja Reina

Para Margarida e outras lideranças femininas de origem protestante histórica, a ascensão dentro da hierarquia está muito atrelada à formação teológica, o que facilita o acesso delas a posições de destaque. É o que aponta a professora Sandra, da Umesp. No universo pentecostal e neopentecostal, no entanto, fazer parte do corpo sacerdotal depende em muitos casos do apadrinhamento de personalidades da instituição. Recentemente, só para citar um exemplo, um ministério da Assembleia de Deus consagrou compulsoriamente todas as mulheres de pastores presidentes no Brasil. “Ordenar ou não mulheres não classifica uma igreja como mais ou menos patriarcal. Ter mais mulheres na hierarquia pode significar apenas um dado”, alerta a professora Sandra.
BELAS DA FÉ Em Vila Velha, no Espírito Santo, três amigas fundaram e administram uma igreja desde 2011: únicas pastoras de um templo
BELAS DA FÉ
Em Vila Velha, no Espírito Santo, três amigas fundaram e administram
uma igreja desde 2011: únicas pastoras de um templo.

Sarah Sheeva é alvo de preconceito até hoje simplesmente por ser uma mulher que constrói sua trajetória no meio evangélico sem ser referendada por alguém do sexo masculino. Filha de Baby Consuelo e ex-membro da Igreja Celular Internacional, ela se tornou pastora aspirante aos 38 anos, depois de 16 dedicados à denominação. Hoje, aos 40, ela acaba de se mudar do Rio de Janeiro para Goiânia. Deixou de ser pastora da igreja local e, em vez de administrar uma igreja, preferiu ser pastora missionária e viajar pelo Brasil para realizar palestras e conferências em diferentes denominações evangélicas. “Pessoas ficam com um pé atrás quando chego. Pensam: ‘Mas é essa jovem que vai trazer a palavra, ministrar um congresso?’”, diz. “Temos de nos esforçar duas vezes mais para ganhar a confiança.” A missionária Sarah, ex-ninfomaníaca assumida e mãe de uma jovem de 21 anos, tem um canal no YouTube que já foi visto por dois milhões de pessoas. Alguns vídeos nos quais comanda o culto das princesas, uma espécie de pregação misturada à autoajuda, somam 150 mil visualizações. O que ela fala tem ressonância também no Twitter, onde é seguida por 120 mil pessoas, e no Facebook – sua página já recebeu 325 mil curtidas. Muitas são as confissões evangélicas que reconhecem o dom espiritual das mulheres, mas lhes negam um título, como o de pastora. “Dizem que não há respaldo na Bíblia”, afirma a pastora Simone Saiter, 40 anos, da Igreja Viva Praia da Costa. Uma passagem do apóstolo Paulo é frequentemente usada por lideranças evangélicas que excluem as mulheres de seus quadros: “As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei” (1Coríntios 14:34).
PREPARO A gaúcha Margarida tornou-se uma referência na Igreja Metodista depois de estudar seis anos antes de ser consagrada
PREPARO
A gaúcha Margarida tornou-se uma referência na Igreja Metodista
depois de estudar seis anos antes de ser consagrada.

O silêncio exigido naquela época, porém, fazia parte de um contexto cultural. Os cristãos se reuniam em sinagogas, onde as mulheres não podiam se manifestar. Para evitar atrito com os judeus, eram orientadas a apresentar seus questionamentos em casa, junto dos maridos. Hoje, a realidade é outra. A pastora Simone e duas amigas, casadas e formadas em teologia, resolveram dar voz à palavra que aprofundavam em núcleos de estudo. Decidiram abrir uma igreja evangélica, a Viva Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo, em 2011. As três são as únicas pastoras da denominação, hoje frequentada por cerca de 100 membros. “Uma liderança feminina dá credibilidade. Mulher não é vista como exploradora da fé, como ocorre com os homens”, diz o bispo Hermes C. Fernandes, da Igreja Reina. Instituição com cerca de 120 templos, a Reina tem 40 mulheres entre seus 160 pastores. Uma delas, a carioca Miriam de Lourdes Silva, realiza uma próspera obra à frente de um templo na comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. Naquela área dominada pelo tráfico de drogas, Miriam, 48 anos, já converteu cerca de 20 pessoas, segundo suas contas, todas ex-traficantes. Detalhe: nenhum de seus antecessores do sexo masculino conseguiu tal feito. “Teve um pastor que gastou R$ 20 mil para blindar a igreja dele. A nossa é blindada pelo Espírito Santo”, diz ela.

CORAGEM Em Acari, uma comunidade dominada por traficantes, a pastora Miriam já ficou no fogo cruzado entre bandidos e a polícia: cerca de 20 ex-traficantes foram convertidos por ela
CORAGEM
Em Acari, uma comunidade dominada por traficantes, a pastora
Miriam já ficou no fogo cruzado entre bandidos e a polícia: cerca de 20 ex-traficantes foram convertidos por ela.

Um dos motivos para o aumento do número de mulheres no corpo pastoral, segundo o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio Grande do Sul, é o crescente sucesso do movimento gospel, onde as estrelas são as cantoras. Aos 37 anos, Ana Paula Valadão é um dos maiores expoentes do gênero no País. “O movimento gospel colocou não somente homens, mas também mulheres em evidência”, diz Ana Paula, que estudou em um seminário para poder ser consagrada. “Algumas cantoras começaram a se destacar nos grupos de louvor e um dos desdobramentos disso foi o reconhecimento da capacidade que a mulher tem para exercer a função de liderança, inclusive em outras frentes.” Não é um diploma que faz uma pastora. Esse título se ganha na prática, com a comprovação da vocação e dos dons espirituais. Mesmo assim, a presença de fiéis do sexo feminino em seminários evangélicos é crescente já há duas décadas. A porta para o exercício do pastorado pode não se abrir para boa parte delas. Mas a busca por conhecimento é a melhor forma de forçar a maçaneta.
PRESENÇA Na Igreja Batista da Lagoinha, onde a cantora Ana Paula Valadão é pastora, 44,6% do corpo pastoral é composto por mulheres
PRESENÇA
Na Igreja Batista da Lagoinha, onde a cantora Ana Paula Valadão
é pastora, 44,6% do corpo pastoral é composto por mulheres
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Fonte: pavablog